ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES DE HOJE
• Bancada médica
• Saúde – ANS autoriza reajuste de até 11,75% para 4 planos
• Medicamentos – Ministério muda regras para parcerias
• África- Ebola mata 932 pessoas e causa crise regional
• Disponibilidade de leitos no Brasil fica abaixo da recomendada
• Novos rumos para a Saúde
• Governador rebate prefeito sobre saúde
O POPULAR
Bancada médica
As quatro entidades médicas em Goiás definiram seus candidatos. Caiado para senador; três nomes para deputado federal e 10 para estadual, todos médicos. Já pedem votos aos colegas.
Querem desforra
As entidades também pedem para os médicos goianos não votarem, de jeito algum, na presidente Dilma. Principalmente por conta do Programa Mais Médicos, que importou estrangeiros.
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Saúde
ANS autoriza reajuste de até 11,75% para 4 planos
Medida atingirá mais de 353 mil usuários em todo o País. Cobrança pode ser retroativa a dois meses
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou os índices máximos de reajuste a serem aplicados aos planos de saúde individuais contratados antes da entrada em vigor da lei 9.656/98 (que definiu as regras para o funcionamento do setor de saúde suplementar) e oferecidos pelas empresas Amil, Bradesco Saúde, Itauseg e SulAmérica.
A Amil pode reajustar seus contratos em até 9,65%, válido para o período de julho de 2014 a maio de 2015. As seguradoras especializadas em saúde Sul América, Bradesco e Itauseg poderão aplicar índice de até 10,79%, no período entre julho de 2014 e junho de 2015. A Amil havia solicitado à ANS reajuste de 11,75% e as demais, de 13,57%. O reajuste é válido apenas para essas quatro empresas e atinge 353.999 beneficiários, o que corresponde a menos de 1% do total de clientes de planos de saúde no País.
Será permitida cobrança retroativa de até dois meses, caso haja defasagem entre a autorização do reajuste e o mês de aniversário do contrato. Assim, se o aniversário do contrato é em julho de 2014 e o reajuste for aplicado em setembro de 2014, será permitida a cobrança do valor que não foi aplicado nos meses de julho e agosto, dividido pelos meses de setembro e outubro.
Para a Amil, o aumento de 9,65% é o maior desde 2006, quando chegou a 11,46%. Para as outras empresas, o reajuste de 10,79% é o maior desde 2010, quando foi de 10,91%. A inflação acumulada nos últimos 12 meses, encerrados em junho de 2014, foi de 6,52%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Já a inflação específica de serviços de saúde, acumulada nesse mesmo período e calculada pelo IBGE (incluindo serviços médicos e dentários, fisioterapeuta, psicólogo, serviços laboratoriais e hospitalares, exames de imagem e plano de saúde), foi de 9,03%.
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Medicamentos
Ministério muda regras para parcerias
Cinco meses depois do caso Labogen, o Ministério da Saúde anuncia mudança nas regras para as parcerias de desenvolvimento produtivo (PDP) de medicamentos e produtos de saúde. As linhas gerais da nova portaria, que vai para consulta pública na próxima semana, foram apresentadas na manhã de ontem, no Conselho Nacional de Saúde.
O texto procura incorporar recomendações feitas pela Controladoria Geral da União (AGU), Tribunal de Contas da União (TCU) e pela sindicância aberta pela pasta para apurar o caso. Ao apresentar a proposta, no entanto, o governo admitiu que o novo formato não afasta definitivamente o risco de fraudes em novos projetos. “Isso que está sendo feito agora pode não evitar coisa como a que ocorreu com a Labogen”, disse o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Barbano. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, procurou contemporizar: “Estamos aprimorando muito, a chance de acontecer de novo é bem menor.”
O caso Labogen veio à tona no início do ano em investigação da Polícia Federal. Escutas telefônicas e mensagens eletrônicas indicavam favorecimento da Labogen numa disputa para PDP voltada para a produção de um medicamento contra hipertensão pulmonar. As investigações sugeriam que o deputado federal André Vargas teria intermediado o contato da empresa – que não apresentava condições para produzir o medicamento, mesmo em parceria – com o MS.
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África
Ebola mata 932 pessoas e causa crise regional
Epidemia de febre hemorrágica sobrecarrega os rudimentares sistemas de saúde pública na região Oeste do continente
Os funcionários da saúde no Oeste da África fizeram ontem um apelo por ajuda urgente para controlar o pior surto de Ebola da história. O saldo de mortos chegou a 932 e a Libéria fechou um hospital onde vários agentes foram infectados, incluindo um padre espanhol.
A epidemia de febre hemorrágica sobrecarregou os rudimentares sistemas de saúde pública e levou ao destacamento de tropas para impor quarentenas nas áreas mais atingidas, na região remota das fronteiras entre Guiné, Libéria e Serra Leoa.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) relatou 45 novas mortes nos três dias desde 4 de agosto. Seus especialistas iniciaram ontem uma reunião de emergência em Genebra para discutir se a epidemia constitui uma Emergência de Saúde Pública de Gravidade Internacional e avaliar novas medidas para detê-la, incluindo o possível uso de tratamentos com drogas experimentais.
“Este surto é inédito e está fora de controle”, disse Walter Lorenzi, chefe da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) em Serra Leoa. “Precisamos desesperadamente de novos participantes no local – não em escritórios ou reuniões – mas com luvas, fazendo trabalho de campo”.
O alarme global com a propagação da doença aumentou quando o norte-americano Patrick Sawyer morreu na Nigéria no mês passado depois de passar pela Libéria.
O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira que uma enfermeira nigeriana que cuidou de Sawyer morreu de Ebola e que cinco outras pessoas estão sendo tratadas em uma ala de isolamento em Lagos, a maior cidade do continente africano.
A Libéria, onde o saldo de mortos cresce mais rápido, está com dificuldades para lidar com o problema.
OMS reluta sobre drogas experimentais
Três dos maiores especialistas mundiais em Ebola exortaram a OMS a também oferecer drogas experimentais às pessoas no oeste africano, mas a agência afirmou que “não irá recomendar qualquer droga que não passou pelo processo normal de licenciamento e testes clínicos”.
Muitos hospitais e clínicas foram forçados a fechar na Libéria, porque os próprios funcionários temem contrair o vírus ou por causa de episódios de violência de locais que acreditam que a doença é uma conspiração governamental. O país mobilizou o Exército para implementar controles e isolar as comunidades atingidas com maior gravidade.
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SAÚDE BUSINESS 365
Disponibilidade de leitos no Brasil fica abaixo da recomendada
Segundo OMS, ideal é ter de 3 a 5 leitos para cada mil habitantes. No Brasil, índice médio é de 2,4
O número de leitos disponíveis por mil habitantes no Brasil está aquém da orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os últimos levantamentos, datados de 2009, mostram que a oferta corresponde a uma média de 2,4 leitos por mil habitantes – ou 2,1 para 1000 no SUS e 2,6 para mil entre os beneficiários de planos de saúde. O índice faz parte do Painel Saúde em Números, relatório semestral elaborada pela Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp).
O índice preconizado pela OMS é de 3 a 5 leitos para cada mil habitantes. Japão e Alemanha, por exemplo, tem média de 13,7 e 8,2 leitos para 1000 habitantes, respectivamente. Nos Estados Unidos a média é de 3 leitos para mil habitantes.
O levantamento mostra que o Brasil também se mantém abaixo em termos de número médio de leitos por hospitais, com 71 leitos por hospital – ante 161 nos Estados Unidos e 119 no Japão.
O Painel Saúde em Números, da Anahp, consolida em um único documento dados de diversas fontes, tais como Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ministério da Saúde, Organização Mundial de Saúde (OMS) e Sistema Integrado de Indicadores Hospitalares Anahp (SINHA).
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DIÁRIO DA MANHÃ
Novos rumos para a Saúde
Prefeito Paulo Garcia anunciou, durante inauguração de Ciams, que o município inicia imediatamente revitalização das unidades do Bairro Goiá e do Jardim América
HÉLMITON PRATEADO
O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, anunciou durante a inauguração do novo ambulatório do Ciams Novo Horizonte, que esse modelo servirá para balizar outras da Capital. Paulo adiantou que a Prefeitura inicia em breve a revitalização de outras duas unidades: Jardim América e Bairro Goiá.
Ao todo, foram gastos R$ 844 mil, numa área construída de 3.021 metros quadrados e que terá 14 consultórios médicos, nove consultórios odontológicos e 100 profissionais vão atender os pacientes. Serão atendidas mais de 300 pessoas por dia, das 7h às 19 horas, podendo chegar a 10 mil por mês. Em 60 dias, o atendimento será estendido até às 22 horas, com especialistas.
Novas unidades
Desde que as unidades de Saúde de Goiânia foram transferidas para o município, em 1998, nenhuma delas havia sido reformada e remodelada como o Ciams do Novo Horizonte, de forma estrutural e humanitária. “Este vai ser o modelo das novas unidades. Essa reforma é ampla e a obra é duradoura. A unidade está nova! Agora, nós vamos programar o fechamento para reforma, dentro do mesmo padrão que será adotado pela cidade de Goiânia, a partir de agora, do Ciams do Jardim América e do Cais do Bairro Goiá”, anunciou o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia. “Agora, que já estamos preparados e mais acostumados à tramitação, o tempo de reforma será menor. As unidades que serão fechadas vão ter o mesmo padrão”, informou o prefeito.
atendimento
Mesmo convivendo com gravíssimos índices de violência, o item número um dos anseios da população goiana é a Saúde. “Goiânia tem feito muito por isso”, disse o prefeito, que também lembrou que existem outros problemas. Paula Garcia relatou que todo o atendimento da área da Saúde no Estado de Goiás é centralizado na Capital. “Não há uma política de regionalização e as pessoas de quase todos os municípios vêm a Goiânia para procurar atendimento”, disse. De acordo com o prefeito, as unidades de saúde de Goiânia atendem pacientes de todos os Estados brasileiros. “Isso é cadastro, é registro, é número real”, frisou. São esses atendimentos que fazem com que as unidades de saúde da Capital fiquem sobrecarregadas.
Médicos
convocados
Conforme o prefeito, hoje há menos de 10% de falta de médicos nos plantões das 18 unidades que funcionam 24 horas. 91% dos plantões estão preenchidos. “Mas, principalmente, os plantões de finais de semana e de períodos noturnos têm dificuldade de serem preenchidos porque os profissionais não têm escolhido esses horários para trabalhar”, esclareceu Paulo Garcia. O município de Goiânia tem procurado, mas não há profissionais que queiram preencher essas vagas. Nesta segunda-feira (4), foi publicado edital para chamamento de mais 454 médicos. “Em 2014, zeramos o chamamento de clínicos e pediatras. Em 2013, foram chamados 860 profissionais médicos. Esperamos com isso que possamos completar esses 9% de plantões, ainda ociosos na cidade de Goiânia”, disse.
Paulo Garcia também fez um balanço do setor de recursos humanos da área da Saúde. De janeiro de 2010 a julho de 2014, foram admitidos 4.508 concursados, 6.479 credenciados e 982 por contrato por tempo determinado. “Mais de 10 mil profissionais foram contratados neste período, de abril de 2010 a julho de 2014. Imagino que não há, na história dessa cidade, um chamamento tão volumoso”, informou o prefeito.
Mais obras
na Saúde
Neste mesmo período, foram também entregues as obras novas da Upa Itaipu, Caps Noroeste, Caps Novo Mundo, Caps Negrão de Lima, Centro de Saúde Samambaia (UFG), Centro de Saúde da Família Antônio Pires (Orlando de Morais), Centro de Saúde Ville de France, Centro de Saúde Boa Vista, Farmácia Popular Centro e a Farmácia Popular UFG, isso sem falar no Hospital e Maternidade Dona Iris, contemplando todas as regiões da cidade. E ainda, para ser entregue em breve, o Centro de Saúde da Família Real Conquista –em novembro -, a Reforma Ciams Urias Magalhães, a Reforma do Centro de Saúde Vila Redenção e a UPA Noroeste, no Jardim Curitiba.
Além disso, a Prefeitura de Goiânia tem mais 40 obras da área da Saúde lançadas pela atual gestão (Programa Mais Trabalho Mais Saúde) e a serem executadas nesta administração, como a Maternidade Oeste, no Conjunto Vera Cruz, e que está em processo de licitação, e o Hospital Municipal de Urgências, onde hoje funciona o Cais Campinas, já em execução. O prefeito disse que o esforço é grande para acelerar as obras. “São muitas e queremos entregar todas”, disse. Para isso, a Prefeitura de Goiânia deve adotar o RDC (Regime Diferenciado de Contratações), instituído pela Lei 12.462 e aplicável nas obras do Sistema Único de Saúde (SUS), para agilizar a contratação de empresas e a compra de novos aparelhos.
Goiânia tem UTI
Paulo Garcia também esclareceu os números que vêm sendo divulgados sobre a disponibilidade de leitos de UTI na rede municipal de Saúde, em Goiânia. “Não faltam vagas de UTI em Goiânia. Faltam leitos em Goiás. Temos três vezes mais vagas suficientes para atender a Capital”, esclareceu o prefeito.
O prefeito disse ainda que Goiânia fez dois milhões e 300 mil consultas médicas em 2013 e vai superar esse número em 2014, e lembrou: “Temos 18 unidades 24 horas e 86 de saúde básica. Goiânia faz 1,5 milhão de atendimentos mensais em suas unidades de saúde e interna pacientes de 610 municípios, dos 27 Estados brasileiros”, esclareceu.
Cirurgias eletivas
A Prefeitura de Goiânia realizou 145 mil internações hospitalares em 2013 e fez 65 mil internações cirúrgicas. Proporcionalmente, Goiânia é campeã brasileira em cirurgias eletivas, com mais de 27 mil cirurgias, só dentro da Política Nacional de Cirurgias Eletivas. “Em números absolutos, a Capital só perde para São Paulo e Belo Horizonte. Os números estão registrados no Sistema de Informação Ambulatorial (SIA) e Sistema de Informação Hospitalar (SIH). Em outras políticas de cirurgia do Ministério da Saúde, Goiânia faz mais quatro mil cirurgias por mês”, pontuou Paulo Garcia.
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O HOJE
Governador rebate prefeito sobre saúde
Em agenda do governo, Marconi Perillo (PSDB) disse que “a parte que cabe ao Estado está sendo muito bem-feita”, em resposta a Paulo Garcia (PT)
Augusto Diniz
Depois de o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), disparar contra o governo estadual na terça-feira (5) por “sobrecarregar” o atendimento da rede de saúde municipal da capital, o governador Marconi Perillo (PSDB) disse ontem que “as pessoas confundem” o que é de responsabilidade do Estado e as unidades do município.
Como não pode fazer campanha eleitoral entre as 8 horas de segunda-feira e 18 horas de sexta-feira, horário que cumpre expediente de governador, Marconi aproveitou para visitar as obras de construção do Hospital de Urgências de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugo 2), na região noroeste da capital. Ao percorrer as alas da unidade em obras, o tucano disse que a “parte que cabe ao Estado (na saúde) está sendo muito bem-feita”.
De acordo com o governador, a população não costuma distinguir na hora de reclamar do atendimento em uma unidade de saúde. “Não, nós somos responsáveis pelos grandes hospitais e ajudamos as entidades filantrópicas e várias prefeituras, mas a nossa responsabilidade é cuidar e cuidar bem dos grandes hospitais”, declarou Marconi.
Na terça-feira, durante a inauguração do ambulatório do Centro Integrado de Assistência Médico Sanitária (Ciams) do setor Novo Horizonte, Paulo Garcia afirmou que Goiânia fica sobrecarregada porque a falta de uma política estadual de saúde deixa o morador das cidades do interior goiano sem atendimento. “Quem quiser conhecer uma saúde que funciona pra valer é só vir a uma unidade do governo do Estado e ver o quanto a gente trata com respeito, carinho, dedicação e amor o nosso próximo”, respondeu Marconi.
O governador afirmou que a entrega do Hugo 2 completará “toda a rede de hospitais de urgência de Goiânia, especialmente da região metropolitana”. Marconi disse que a rede estadual de saúde funciona com qualidade de “primeiro mundo”.
A rede estadual é composta pelo Hospital Geral de Goiânia Alberto Rassi (HGG), Hospital Materno Infantil (HMI), Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), Hospital de Urgências de Anápolis (Huana) e Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa). O Estado disse estimar que cerca de 500 mil moradores da região noroeste de Goiânia serão atendidos pelo Hugo 2, que está previsto para ser entregue até o final deste ano. A unidade deve ser administrada por uma Organização Social (OS). “Isso significa que não teremos pessoas em macas, nos corredores, esperando um tratamento digno”, concluiu Marconi.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação