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DESTAQUES
Sertanejos se unem para subsidiar Hospital do Câncer de Goiás
Levantamento do Conselho Federal de Medicina aponta falta de equipamentos básicos em unidades
Anvisa suspende venda de lotes de descongestionante nasal
Aborto aguarda julgamento último dia de debates no STF
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Sertanejos se unem para subsidiar Hospital do Câncer de Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-2-edicao/v/sertanejos-se-unem-para-subsidiar-hospital-do-cancer-de-goias/6926434/
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RÁDIO CBN/GOIÂNIA
Levantamento do Conselho Federal de Medicina aponta falta de equipamentos básicos em unidades
O Conselho Federal de Medicina divulgou balanço da fiscalização em unidades básicas de saúde no país. De acordo com o levantamento, os estabelecimentos da rede pública apresentam problemas de infraestrutura, condições de higiene precárias e falta de equipamentos básicos.
Sobre o assunto, Luiz Geraldo e Mariani Ribeiro conversaram com o Presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás – Leonardo Mariano Reis. Acompanhe!
https://www.cbngoiania.com.br/programas/cbn-goiania/cbn-goi%C3%A2nia-1.213644/levantamento-do-conselho-federal-de-medicina-aponta-falta-de-equipamentos-b%C3%A1sicos-em-unidades-1.1589956
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DIÁRIO DA MANHÃ
Anvisa suspende venda de lotes de descongestionante nasal
Órgão determinou que o recolhimento dos estoques existentes no mercado seja realizado
Uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada nesta segunda-feira (06/08) no Diário Oficial da União determinou a suspensão da distribuição e venda de lotes dos descongestionantes nasais em spray Salsep (cloreto de sódio 0,9%) e Salsep 360 (cloreto de sódio 0,9%), da farmacêutica Libbs.
O laboratório informou que os lotes suspensos “não afetam os demais ou outros produtos da Família Respira”. “O recolhimento preventivo e voluntário reforça o compromisso com a segurança e com a qualidade dos produtos e foi motivado pela identificação, em algumas amostras, de resultados diferentes da especificação”, afirmou a Libbs.
Ainda segundo a farmacêutica, “as alterações observadas oferecem baixas possibilidades de consequências à saúde dos consumidores, de acordo com as classificações legais de risco”. A Anvisa determinou que o recolhimento dos estoques existentes no mercado seja realizado imediatamente.
Confira os lotes afetados:
Salsep: 17A0379 (validade até 01/2019), 17J0329 (validade até 10/2019), 17K0646 (validade até 11/2019), 17K0649 (validade até 11/2019), 17K0650 (validade até 11/2019), 17K0729 (validade até 11/2019), 18C0384 (validade até 03/2020), 18C0388 (validade até 03/2020), 18C0393 (validade até 03/2020), 18C0394 (validade até 03/2020), 18C0396 (validade até 03/2020) e 18C0400 (validade até 03/2020).
Salsep 360: 16K0493 (validade até 11/2018), 17I0158 (validade até 09/2019), 17K0654 (validade até 11/2019), 17K0656 (validade até 11/2019) e 17K0727 (validade até 11/2019).
Os representantes da Libbs informaram ainda que qualquer pessoa que tiver os medicamentos das séries mencionadas deve entrar em contato com a farmacêutica para uma substituição do produto. O Serviço de Atendimento ao Cliente funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 20h, e aos sábados, das 8h às 18h, pelo telefone 0800-013-5044 ou pelo e-mail libbs@libbs.com.br.
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O GLOBO
Aborto aguarda julgamento último dia de debates no STF
ANDRÉ DE SOUZA E EDUARDO BRESCIANI
O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu ontem a audiência pública, iniciada na sexta-feira, sobre a descriminalização do aborto até a 2- semana de gestação. A parte da manhã foi dedicada à exposição de grupos religiosos – em sua maioria, contrários à liberação. À tarde, participaram profissionais do Direito, que trataram dos aspectos legais em torno do tema.
Após os debates, convocados para auxiliar os ministros no julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, ajuizada pelo Psol e pelo Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero, o tema será submetido a votação no STF, ainda sem data definida. Abaixo, alguns dos principais argumentos de ontem.
'Inconstitucional'
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) abriu o bloco de exposições com o padre José Eduardo de Oliveira e Silva, que classificou como inconstitucional e desbalanceada a audiência.
– (A Corte) Está fingindo ouvir as partes, mas o que está fazendo é legitimar o que virá em seguida. A prova disso é que os que defendem o reconhecimento do aborto como direito tiveram mais do que o dobro do tempo do que os que tiveram a posição contrária. Isso não respeita o princípio do contraditório que está expresso na Constituição. Esta audiência é parcial. A maneira como está sendo conduzida viola a Constituição.
Outro ponto questionado por representantes de grupos religiosos foi a competência do Judiciário para tratar do tema. O bispo Ricardo Hoepers, também da CNBB, defendeu que a questão do aborto seja tratada no Parlamento.
A relatora do processo, ministra Rosa Weber, defendeu o papel do Supremo. Ela destacou que o caso chegou à Corte por meio de uma ADPF, cabendo ao órgão analisar o mérito.
'Cultura cia morte'
Douglas Roberto de Almeida Baptista, da Convenção Geral das Assembleias de Deus, disse que os defensores do aborto representam a "cultura da morte".
– A Convenção Interamericana de Direitos Humanos assevera que toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o momento da concepção. Ninguém pode ser privado da vida arbitrariamente – afirmou, acrescentando que o aborto é contra os Dez Mandamentos. – Viola o decálogp bíblico, que diz: não cometeras assassinato.
Bíblia não proíbe
Por sua vez, a representante do Instituto de Estudos da Religião, a pastora luterana Lusmarina Campos Garcia, defendeu que não há nada na Bíblia que proíba o aborto. Citou duas passagens do Velho Testamento que fazem referência à questão. Uma delas diz que, no caso de uma mulher que seja ferida e venha a abortai , o agressor deve pagar uma indenização ao marido. Se o feto fosse considerado já um ser vivo, a punição teria sido a morte. A outra passagem diz que, se o marido ficasse com ciúme da sua esposa, poderia praticar o ritual de ordália. Ela viria a tomar "águas amargas" e, se houvesse aborto, estava provado que ela tinha sido infiel, e o marido até poderia matá-la por apedrejamento. O problema nesse caso, diz Lusmarina, era a infidelidade, e não o aborto.
– A conclusão a que se chega é que o aborto não é considerado crime pela Bíblia.
Violação do direito à saúde
A defensora pública federal Charlene da Silva Borges, em nome da Defensoria Pública da União, foi favorável à descriminalização. Segundo ela, a proibição constitui uma violação do direito à saúde da mulher. Ela afirmou que a criminalização têm caráter androcêntrico, ou seja, o Direito Penal foi feito na sua maior parte por homens, sem pensar nas mulheres. E disseque a proibição não inibe a tomada de decisão de realizar o aborto. Ou seja, mesmo com a criminalização, as mulheres continuarão interrompendo a gravidez.
Mais responsabilizadas
Ana Rita de Souza Prata, da Defensoria Pública do Estado de SP, destacou uma pesquisa feita pelo órgão em 30 processos contra mulheres que realizaram aborto. Ela ressaltou que somente cinco vezes os homens que se relacionaram com essas mulheres também foram processados, "apesar de citados em 21 processos, sendo diretamente relacionados ao fornecimento dos métodos utilizados em nove casos".
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação