Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 07/10/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Presidente do Conselho Federal de Medicina passa a ser investigado por CPI

Diretor da ANS explica providências a respeito de denúncias envolvendo a Prevent Senior

Cremego interdita ginecologista suspeito de crimes sexuais e o proíbe temporariamente de atender em todo o país

Goiânia inicia aplicação da 3ª dose em profissionais da saúde nesta quinta

Covid-19: Goiás registra 2.172 novos casos e 46 mortes em 24 horas

Cremego interdita médico suspeito de cometer abusos sexuais em Anápolis

Cremego interdita ginecologista acusado de abusar de pacientes

Entenda por que Anápolis poderá ficar sem médicos no próximo dia 15

PORTAL UOL

Presidente do Conselho Federal de Medicina passa a ser investigado por CPI

Luciana Amaral

O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), passou hoje o presidente do CFM (Conselho Federal de Medicina), Mauro Luiz de Brito Ribeiro, à condição de investigado pela comissão.

“Em função dos fatos verificados na investigação, eu queria elevar, e comunico a vossa excelência, à condição de investigado desta Comissão Parlamentar de Inquérito o senhor Mauro Luiz de Brito Ribeiro, que é presidente do Conselho Federal de Medicina. Pelo apoio ao negacionismo, pela maneira como deu suporte à prescrição de remédios ineficazes -e os defendeu publicamente- e pela omissão diante de fatos evidentemente criminosos”, declarou Renan.

O senador governista Marcos Rogério (DEM-RO) criticou a decisão e disse que passar o presidente do CFM à condição de investigado equivale a “enquadrar todos os médicos brasileiros que atuam dentro da sua liberdade”. “Há aqueles que defendem um protocolo e aqueles que defendem outro protocolo dentro desse campo de liberdade”, completou.

Segundo Marcos Rogério, o que Brito Ribeiro vem defendendo é somente a autonomia médica.

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AGÊNCIA BRASIL

Diretor da ANS explica providências a respeito de denúncias envolvendo a Prevent Senior

O diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Paulo Roberto Rebello Filho, disse que investigações sobre as ações da Prevent Senior apontam “pontos sensíveis e indícios de falhas operacionais” na operadora de saúde, que será “notificada” pela agência. Rebello Filho presta depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia do Senado nesta quarta-feira (06/10).

Cobrado pelo relator do colegiado, senador Renan Calheiros (MDB-AL), sobre providências tomadas pela ANS a respeito de denúncias envolvendo a operadora de saúde, o diretor ressaltou que, assim que teve conhecimento, em setembro, a agência realizou diligência na empresa, lavrou autos de infração, convocou o presidente, pediu informações e passou a investigar formalmente a empresa. Entre os fatos investigados estão denúncias de cerceamento da atividade médica, práticas irregulares e nocivas à saúde pública, falhas operacionais e omissão na comunicação a beneficiários. Segundo ele, se comprovadas, as ações da operadora podem resultar em punição e em ações de caráter regulatório.

Regime especial

Rebello Filho disse aos senadores que será instaurado “regime especial de direção técnica” na Prevent Senior. Na prática, segundo o depoente, esse é o “primeiro passo” para repreender a operadora. O diretor técnico não terá poder de gestão, mas acompanhará as atividades da Prevent e poderá pedir informações. “Foi aberto processo para que servidores da ANS possam acompanhar diariamente o atendimento nas unidades da Prevent Senior e mandar informações à agência caso percebam fatores que ameacem a qualidade do serviço prestado”, detalhou.

A adoção do regime especial, no entanto, não será imediata, por depender da finalização de processo interno na ANS, o que deve ocorrer nos próximos 15 dias. Sobre a demora na apuração de denúncias feitas ainda no ano passado contra a Prevent pelo então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, Rebello Filho destacou que os relatos contra a operadora nunca foram levados diretamente à agência. “Os fatos trazidos nessa CPI são de extrema gravidade”,avaliou.

Outra informação trazida pelo diretor-presidente da ANS é a de que há quatro processos contra a Prevent Senior; dois deles já com autos lavrados contra a operadora. Além de reunir informações sobre médicos que trabalham na empresa e beneficiários do plano, a ANS entrou em contato com os 42 médicos demitidos durante a pandemia.

CID

Aos senadores, Rebello Filho negou informações dadas à comissão pelo diretor executivo da Prevent Senior, Pedro Pedro Benedito Batista Júnior, de que havia uma decisão da agência autorizando alteração do CID de atestados de pacientes acometidos pelo novo coronavírus. Segundo o diretor-presidente, a ANS soube, por meio da CPI, que a Prevent Senior adotou essa prática e ressaltou que o fato é grave e está sendo apurado.

“Não me convence que só tenha tomado conhecimento depois da CPI, porque blogs e jornais já denunciavam a Prevent Senior desde março”, observou o senador Otto Alencar (PSD-BA). Rebello Filho explicou, então, que o processo contra a operadora foi aberto em abril, mas foi arquivado porque a Prevent Senior enviou informações consideradas satisfatórias. Ressalvou que nada impede a abertura de outro processo, em caso de novas denúncias, e que no dia 17 de outubro foi feita uma vistoria na operadora.

Outro ponto contestado pelo diretor-presidente da ANS foi sobre uma suposta posição contrária da agência ao uso público de leitos hospitalares. Segundo Rebello Filho, a ANS nunca “se pronunciou oficialmente” nesse sentido. “Trabalhamos numa diretoria colegiada, e um único diretor havia feito esse encaminhamento. Mas o poder público pode requisitar, sim, os leitos da iniciativa privada. A orientação majoritária foi no sentido de que houvesse uma pactuação entre as partes, porque aí você ia desorganizar a saúde suplementar. Julgar de uma forma abstrata fica bem complicado”, justificou.

Reclamações

Sobre o tempo de resposta da ANS aos consumidores que reclamam dos planos de saúde, Rebello Filho explicou que, uma vez aberta a queixa pelo 0800 701 9656 ou formulário, ela é enviada automaticamente às operadoras, que, no caso de questões assistenciais, têm cinco dias para responder. Para outros tipos de demandas, o prazo é de dez dias. “O sistema é automático, sem intervenção humana. ”Ele disse ainda que a ANS toma todas as medidas necessárias para a resolução dos conflitos, olhando o setor como um todo, com equilíbrio entre empresas e beneficiários.

Indagado sobre o que poderia ter sido feito para evitar o caso da Prevent Senior, o diretor-presidente afirmou que a ANS trabalha sob demanda, atuando apenas nas reclamações que recebe. “Nesses fatos que a CPI narra, nós não tivemos conhecimento. Não há nenhuma denúncia de nenhum prestador perante a agência. Não tínhamos como fazer qualquer atitude regulatória para que a gente pudesse analisar”, justificou.

Já em relação a possíveis denúncias envolvendo o uso dos medicamentos sem eficácia contra a covid-19, Rebello Filho disse que “não cabe qualquer interferência da ANS em relação à receita ou prescrição de medicamentos”.

A responsabilidade por fiscalizar esse tipo de conduta, disse, é do Conselho Federal da Medicina (CRF) e dos conselhos regionais de Medicina (CRMs). No entanto, “uma vez havendo por parte da operadora qualquer pressão [para o uso de medicamentos], cabe atuação da agência”, complementou.

Sem dar detalhes, Rebello Filho afirmou que a ANS recebeu cerca de 14 mil reclamações acerca de procedimentos relativos à covid-19 ao longo da pandemia, e que 38 tratavam sobre o “kit covid”.

Beneficiários

No caso da Prevent, o presidente da ANS garantiu que está atuando de forma rigorosa para que os 540 mil beneficiários da Prevent não fiquem desamparados e continuem sendo atendidos.

O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), também fez questão de tranquilizar os beneficiários da operadora. Disse que a intenção da comissão não é levar a empresa à falência, mas punir os responsáveis por eventuais crimes e outras irregularidades. Segundo Aziz, os consumidores não precisam ficar aflitos, pois a CPI sabe que mais de 540 mil pessoas dependem dos planos da operadora e não podem ficar de uma hora para outra desassistidas, principalmente no pós-covid.

Em relação a beneficiários que tiverem interesse em se desligar da Prevent Senior, Rebello Filho esclareceu que isso pode ser feito a qualquer momento. “Já é garantido pela agência, está regulamentado. Já tem uma resolução específica, que é exatamente a portabilidade”, afirmou.

Questionado pelo relator sobre as consequências e punições possíveis para a Prevent Senior, o diretor-presidente apontou que a operadora pode ser “liquidada” e ter o seu registro na ANS cancelado caso não resolva os problemas identificados pela agência reguladora. Mas reforçou que “a operadora nem de longe está nessa situação” no momento.

Investigados

Na reta final dos trabalhos da comissão, que está na sua última semana de depoimentos, o relator anunciou que vai incluir novos nomes na lista de investigados da comissão, que, agora, passa a ter 36 pessoas. Na lista de nomes incluídos hoje estão Otávio Fakhoury, empresário suspeito de financiar a disseminação de notícias falsas durante a pandemia. Também consta Marcos Tolentino, que, segundo a CPI, é sócio da FIB Bank, empresa que concedeu garantia financeira à Precisa Medicamentos no contrato com o Ministério da Saúde para compra da vacina indiana Covaxin, que foi suspenso. Há ainda Danilo Trento, diretor-institucional da Precisa, e Allan dos Santos, dono do portal Terça Livre, investigado em inquéritos do Supremo que apuram a disseminação de fake news.

A previsão é que o relatório final seja apresentado aos senadores na próxima semana e votado no dia 20. Na avaliação de Renan, constar no documento como investigado “é um bom indício para que essas pessoas sejam responsabilizadas”.

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PORTAL G1

Cremego interdita ginecologista suspeito de crimes sexuais e o proíbe temporariamente de atender em todo o país

Nicodemos Júnior, de 41 anos, é investigado por importunação, violação sexual mediante fraude e estupro. Com interdição, ele fica temporariamente proibido de exercer a medicina no país.

Por Danielle Oliveira, g1 GO

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) interditou o ginecologista Nicodemos Júnior Estanislau Morais, de 41 anos, investigado por crimes sexuais. Com isso, ele fica temporariamente proibido de exercer a medicina no Brasil. Morador de Anápolis, a 55 km de Goiânia, o médico é investigado por importunação sexual, violação sexual mediante fraude e estupro de vulnerável.

g1 entrou em contato com o advogado do médico, por mensagem e ligação às 20h25, para saber um posicionamento após a suspensão do registro, e aguarda retorno.

Veja o que se sabe sobre a investigação

A decisão ocorreu na terça-feira (5) após uma reunião do conselho e foi comunicada a Nicodemos na noite desta quarta-feira (6). Com a interdição, Nicodemos fica impedido de atuar como médico até a conclusão do processo ético-profissional. Segundo o Cremego, a interdição é válida por seis meses e pode ser prorrogada.

De acordo com o Cremego, a interdição cautelar é um procedimento adotado pelos Conselhos Regionais de Medicina para “restringir o exercício da profissão por médicos cuja ação ou omissão esteja prejudicando gravemente a população, ou na iminência de fazê-lo”.

Em nota, o conselho informou ainda que tomou conhecimento do caso após a prisão do profissional e que logo iniciou os procedimentos para a apuração da conduta do ginecologista e obstetra no exercício profissional. Além disso, o Cremego disse que a apuração tramita em sigilo.

Solto após decisão judicial

Nicodemos Júnior foi preso no dia 29 de setembro após a denúncia de três vítimas. No dia 4 de outubro, o médico ganhou liberdade provisória. Ele está usando tornozeleira eletrônica, não pode entrar em contato com as vítimas nem fazer consultas.

O Ministério Público de Goiás recorreu da decisão de soltura do médico. No documento, a promotora de Justiça Camila Fernandes Mendonça apontou que, se for mantida a prisão preventiva do médico, isso poderá possibilitar novas denúncias.

g1 entrou em contato com o Ministério Público e com o Tribunal de Justiça na noite desta quarta-feira (6), mas não conseguiu saber se o pedido foi analisado.

No recurso apresentado pelo MP, o principal motivo argumento usado pelo juiz para soltar o médico é que numa eventual condenação, ele cumpriria pena em regima aberto ou semiaberto. Mas para a promotora, os crimes pelos quais é investigado são suficientes para mantê-lo preso em regime fechado.

“O Ministério Público entende que a decisão que concedeu liberdade provisória ao recorrido, com aplicação de medidas cautelares, está equivocada porque ignorou os relatos de mais de 50 vítimas, bem como porque continuam presentes os motivos que ensejaram a decretação da prisão preventiva”, disse a promotora.

Relatos de pacientes

As pacientes relatam diversos tipos de comportamentos e comentários com conotações sexuais por parte do ginecologista. Uma das vítimas disse que, durante uma consulta no ano passado, o médico elogiou seus olhos e também o órgão sexual. Em seguida, perguntou sobre sua relação sexual com o marido.

“Eu fiquei congelada e ele fazendo manipulações, isso tudo com os dois dedos introduzidos na minha vagina. Eu não consegui nem respirar no momento. É uma situação que a gente nunca espera que vai acontecer”, contou.

Outra paciente relata que foi abusada pelo ginecologista durante o atendimento. Ela decidiu falar sobre o caso após a prisão do suspeito.

“Ele teve conversas inadequadas, me mostrou sites obscenos, brinquedos eróticos e tocou em mim não da forma que um ginecologista deveria tocar. Quando ele colocou minha mão na parte íntima dele, sabe?”, disse a paciente, que não quis se identificar.

Entre as denúncias, também está a da aromaterapeuta Kethlen Carneiro, de 20 anos, que procurou a Polícia Civil para relatar que foi abusada por ele quando ainda tinha 12 anos. Durante o atendimento, segunda ela, o médico sugeriu a leitura de material pornográfico.

“Ele veio me falar que eu podia começar a me masturbar. Me mostrou histórias em quadrinho pornô e vídeos. Me mandando os links e quais eu podia assistir. Depois levantou, pegou minha mão e colocou nele, na parte íntima dele”, disse.

Em conversa por uma rede social, outra paciente pede informações ao ginecologista sobre o uso do anel vaginal, um método contraceptivo. Em um momento, ela pergunta se ele não atrapalha a relação sexual e se o parceiro não o sentiria. O médico, então, responde:

“Bom, minha namorada já usou e eu não percebi diferença alguma. Posso testar kkk. Brincadeira”.

‘Bincadeira’

Pacientes revelaram à polícia conversas que tiveram com o médico em redes sociais e no consultório onde atendia. Segundo elas, muitas tinham cunho sexual, como “transar fortalece amizade” ou “faz o bronzeamento e me mostra”.

Nicodemos Júnior nega que as assediou. Ele disse que comentários em aplicativos de mensagens eram “brincadeira” e admitiu que isso foi um erro.

“É muito complexo. Eu brinco com algumas coisas. Às vezes, nisso, eu pequei, realmente. (…) Mas, nunca, em nenhum momento, eu toquei em uma paciente com objetivo de ter prazer sexual ou de fazer ela ter um prazer sexual, porque o objetivo ali é o exame físico”, disse.

“Muitas vezes, elas falam, ‘olha, doutor, eu fiz alguma coisa assim, será que vai acontecer alguma coisa?’. Um erro meu, concordo, brinco no WhatsApp, comento alguma coisa de uma forma inadequada. Concordo que eu fiz isso, nisso eu estou errado”, admitiu.

Limite entre médico e paciente

Os termos usados nas mensagens não condizem com a conduta ética da categoria, segundo o diretor da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Goiás (SGB-GO), Rodrigo Teixeira Zaiden. Ele afirma que os profissionais não devem entrar na intimidade dos pacientes com palavras de baixo nível.

“Você não deve entrar na intimidade da paciente com palavras desse nível. Nesse momento, o médico tem que ter muito cuidado com as palavras que vai usar. A gente orienta que se faça da maneira mais cientifica possível, deixando claro os limites entre o médico profissional e aquela paciente”, explica Zaiden.

Para ele, a conduta adequada é tratar as pessoas da forma que o profissional gostaria que amigos ou parentes fossem tratados por outros médicos. “Como você gostaria que a sua mãe, irmã ou a sua esposa fossem examinadas?”, pondera.

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A REDAÇÃO

Goiânia inicia aplicação da 3ª dose em profissionais da saúde nesta quinta

Goiânia – A Prefeitura de Goiânia começa a vacinar os profissionais de saúde com a terceira dose nesta quinta-feira (7/10). A vacinação seguirá o cronograma de aplicação na primeira dose, iniciando por dois hospitais: Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara e Hospital de Doenças Tropicais (HDT).  

Os profissionais de Saúde também vão ter a opção de procurar o drive-thru do shopping Passeio das Águas, com distribuição total de 2 mil senhas. Para se vacinar, eles precisam comprovar que tomaram a segunda dose até o dia 31 de março, apresentar o comprovante da vacina e outro que identifique a profissão. 

Adolescentes de 12 a 17 anos seguem sendo atendidos, por agendamento, em nove locais. Novas agendas serão abertas a partir de sexta-feira (8/10).  

Os idosos acima de 65 anos que tomaram a segunda dose há mais de seis meses, ou seja, até o dia 7 de abril, e as pessoas imunossuprimidas que estejam com mais de 28 dias da segunda aplicação do imunizante podem procurar um dos 24 postos de atendimento, além do drive-thru do shopping Passeio das Águas. Todos por demanda espontânea. 

A aplicação da segunda dose da vacina CoronaVac em pessoas com data marcada para o dia 7 de outubro e em atraso continua em 50 salas de vacinação do município. Nesses mesmos locais também continuam sendo vacinadas pessoas a partir de 18 anos de idade que ainda não tomaram a primeira dose. 

A segunda dose da CoronaVac também continua sendo fornecida em 16 pontos, juntamente com as vacinas AstraZeneca e Pfizer, para quem está aprazado para o dia 7 de outubro ou em atraso. Não há necessidade de agendamento. 

O Centro Municipal de Vacinação (CMV) se mantém como referência no atendimento de gestantes e puérperas (mulheres com até 45 dias após o parto), sem a necessidade de agendamento. 

Para conferir os postos de vacinação e mais informações, o site da Prefeitura de Goiânia fornece a plataforma Imuniza Gyn, atualizada todos os dias após às 17h.

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Covid-19: Goiás registra 2.172 novos casos e 46 mortes em 24 horas

Goiás registrou 2.172 novos casos de covid-19 e 46 mortes provocadas pela doença nas últimas 24 horas. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) na tarde desta quarta-feira (6/10). Com as atualizações, o Estado soma 873.603 infecções pelo novo coronavírus e 23.495 óbitos. A taxa de letalidade do vírus é de 2,72%.

 Conforme o boletim estadual, no território goiano há o registro de 840.474 pessoas recuperadas da doença. A secretaria investiga outros 629.495 casos para saber se há ligação com a covid-19. Além disso, 507 mortes estão sendo apuradas pela pasta.

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Cremego interdita médico suspeito de cometer abusos sexuais em Anápolis

O médico ginecologista e obstetra Nicodemos Júnior Estanislau Morais foi interditado cautelarmente pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego). Com a interdição, aprovada em reunião do Cremego, realizada na terça-feira (5/10) e comunicada ao médico no início da noite de hoje (6/10), ele fica temporariamente proibido de exercer a medicina em todo o País.
 
A interdição cautelar é um procedimento administrativo adotado pelos Conselhos para restringir o exercício da profissão por médicos cuja ação ou omissão, decorrentes de sua profissão, esteja prejudicando gravemente a população, ou na iminência de fazê-lo.
 
O interditado fica impedido de exercer as atividades de médico até a conclusão final do processo ético-profissional. A interdição é válida por seis meses, podendo ser prorrogada por mais seis ou revogada a qualquer momento.
 
Nicodemos foi preso no dia 29 de setembros suspeito de abusar sexualmente de quatro pacientes no seu consultório, em Anápolis. Desde então, a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) da cidade recebeu mais de 50 denúncias contra o médico. A defesa nega que o ginecologista tenha cometido qualquer um dos crimes.
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JORNAL OPÇÃO

Cremego interdita ginecologista acusado de abusar de pacientes

O médico está proibido de exercer a profissão em todo o país; já foram registradas cerca de 50 denúncias contra Nicodemos Júnior Estanislau Morais

Foi comunicado nesta noite de quarta-feira, 06, que o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) proibiu temporariamente o médico ginecologista e obstetra Nicodemos Júnior Estanislau Morais (CRM/GO 12.053) de exercer a medicina em todo o País. A medida vale até que os casos de denúncias de abuso sexual contra o profissional cheguem a uma conclusão.

Cerca de 50 vítimas relataram terem sido abusadas pelo ginecologista, em Goiás, no Pará, Paraná e Distrito Federal. O médico está provisoriamente preso. O Cremego tomou conhecimento das denúncias contra Nicodemos Júnior Estanislau Morais no dia 29 de setembro e então iniciou os procedimentos para a apuração da conduta do ginecologista e obstetra no exercício profissional.

O procedimento de proibir que o profissional exerça sua profissão é chamado de “interdição cautelar”. Esse é um procedimento administrativo adotado pelos Conselhos Regionais de Medicina para restringir o exercício da profissão por médicos cuja ação ou omissão, decorrentes de sua profissão, esteja prejudicando gravemente a população, ou na iminência de fazê-lo.

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O HOJE

Entenda por que Anápolis poderá ficar sem médicos no próximo dia 15

Cerca de 250 médicos dos hospitais públicos de Anápolis devem entrar em paralisação no próximo dia 15. De acordo com o comunicado divulgado pelo Sindicato dos Médicos de Anápolis (Simea), a greve inclui concursados, credenciados e médicos do Estado que atuam na cidade.

O Sindicato alega que, apesar de inúmeras tentativas de abrir um canal de comunicação com o prefeito Roberto Naves e com o secretário de Saúde, a categoria médica não obteve sucesso. “A última tentativa aconteceu no dia 16/09, quando foi entregue em mãos um ofício com reinvindicações para secretário de Saúde Julio César Espindola, além do encaminhamento ao prefeito de igual correspondência. O secretário se comprometeu a responder antes do dia 27/09, porém não o fez”, diz. 

Foram destacadas 21 reivindicações não atendidas. As principais irregularidades promovidas pelo Executivo Municipal, que induziram o movimento paredista pela categoria são a não convocação dos médicos aprovados em concurso, dando prioridade para contratação via credenciamento; salários defasados – o salário do médico concursado atual é praticamente a metade do valor pago para um médico credenciado. 

Além disso, o Simea destaca a retirada da gratificação concedida em 2017 para amenizar o problema do salário na época, com redução da remuneração em média de R$ 2 mil; e a perseguição dos concursados, proibindo o atendimento do profissional na unidade que trabalha, não disponibilização de plantões extras para os concursados, sendo aberto somente para os credenciados e suspensão dos deferimentos de pedidos de férias e licenças de saúde, prêmio e por interesse particular. 

Condições precárias 

No documento, assinado pelo Simea, a pasta alega falta de condições de trabalhos, destacando que praticamente todas as unidades de saúde do município não possuem Alvará da Vigilância Sanitária, não atendem o disposto na NR 17 (ergonomia), NR 32 (Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde). 

“Tem consultórios sem pia para lavar as mãos entre os procedimentos, consultório ginecológico sem banheiro (com situação constrangedora para a paciente), consultórios sem porta com a privacidade comprometida e falta de segurança, expondo o profissional a riscos desnecessários, falta de aparelhos de ar-condicionado, entre outras irregularidades”, diz a nota. 

Também alerta para a falta de fornecimento de EPI aos profissionais. “Devido aos baixos salários e péssimas condições de trabalho, várias escalas de plantões estão incompletas, levando a sobrecarga de serviço no local e em outros estabelecimentos de saúde. Falta de manutenção preventiva nas unidades, tais como lâmpadas queimadas por meses, vazamentos de água nos banheiros por semanas que leva aumento significativo do gasto de água, falta de dedetização, etc”. 

Diálogo 

Por meio de nota, a SMS de Anápolis afirma que a cidade se destacou nacionalmente com as ações de combate à Covid-19 e que os efeitos da pós-pandemia começaram a ser enfrentados. “Respeitamos as manifestações dos médicos, mas cabe destacar que uma possível greve soa distante da ideia de união e bom senso para este momento”, afirma. “Neste momento, em que estamos vencendo este desafio e começamos a enfrentar os efeitos da pós-pandemia, esta união de todos pelo bem da nossa cidade passa a ser ainda mais importante”.

De acordo com a pasta, Anápolis foi uma das poucas cidades no Brasil a municipalizar o atendimento de alta complexidade. “Reconhecemos a necessidade de promover melhorias e já estamos em fase de execução de um extenso plano para atender este objetivo. Acreditamos que o diálogo irá sempre prevalecer sobre quaisquer outros interesses”, informa a nota assinada pelo secretário de Saúde, Júlio César Espindola. 

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Assessoria de Comunicação