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Casos de vírus sincicial respiratório pressionam hospitais de MG, PR e SP
Covid-19: Goiás confirma 1,5 mil casos em 24 horas
Técnica em enfermagem que teve bumbum necrosado após lipoescultura não consegue dormir por causa de dores
Pesquisador da UFG ganha prêmio internacional de R$ 60 mil ao desenvolver chip que simula órgãos humanos
USP Ribeirão Preto, SP, busca voluntários para pesquisa sobre saúde cardiovascular pós-Covid
Casos de herpes crescem 35% no Brasil
FOLHA DE S.PAULO
Casos de vírus sincicial respiratório pressionam hospitais de MG, PR e SP
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A alta fora de época de casos de VSR (vírus sincicial respiratório) tem provocado aumento na procura por atendimento e até mesmo a lotação de hospitais pediátricos.
O vírus está associado a até 75% dos casos de bronquiolite, inflamação que dificulta a chegada do oxigênio aos pulmões, e a até 40% dos registros de pneumonia em crianças menores de dois anos, segundo a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria). Os quadros mais graves acontecem principalmente em bebês menores de seis meses e alguns pacientes não resistem e morrem.
Tradicionalmente, o período de maior circulação do VSR coincide com o outono e o inverno. Ele vai de fevereiro a junho na região Norte; março a julho no Nordeste, no Centro-Oeste e no Sudeste; e abril a agosto no Sul. Mas não foi o que ocorreu em 2022 e não é o que se observa em 2023.
De acordo com a Fiocruz, houve aumento da prevalência do VSR entre os dias 25 e 31 de dezembro, com predomínio de casos em crianças de até quatro anos em São Paulo, Distrito Federal e nos três estados da região Sul, além de maior presença do vírus no Espírito Santo, Minas Gerais e Roraima.
“Os vírus não estão respeitando as sazonalidades. Após a pandemia, estamos tendo picos de influenza, adenovírus e VSR fora da época”, afirma Victor Horácio, vice-diretor técnico do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba.
Na unidade, foram registrados dez casos em setembro, 21 em outubro e 38 em novembro. Em dezembro, o número saltou para 53 e, em 2023, já há 11 confirmados.
Em São Paulo, os hospitais Darcy Vargas e Cândido Fontoura, referências estaduais para atendimento pediátrico, registraram aumento de cerca de 20% nos casos de VSR, afirma a Secretaria de Estado da Saúde.
No Hospital Municipal Infantil Menino Jesus, na região central da capital paulista, o número de casos de bronquiolite das últimas quatro semanas de 2022 foi cerca de 30% maior em relação à média histórica. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, em dezembro, foram atendidos 56 pacientes com a inflamação, dos quais 37 acabaram internados. No mesmo período de 2021, foram 102 atendimentos e 61 internações; em 2020, dez e quatro e, em 2019, 58 e 12.
No Hospital Infantil Sabará, também na capital paulista, quem procurava o pronto-socorro na última quinta-feira (5) era orientado a assinar um termo autorizando a transferência de unidade caso houvesse necessidade de internação. “Estamos com 100% de ocupação”, diz Francisco de Oliveira Júnior, gerente médico da unidade.
Os casos de VSR começaram a crescer no Sabará em outubro. Oliveira afirma que, no fim de dezembro e início de janeiro, com a cidade mais vazia, os atendimentos costumam diminuir. Desta vez, porém, o hospital está recebendo casos mais graves, que requerem internação e elevam a ocupação.
O médico explica que não é realizado o painel viral (exame para identificar a presença de diferentes vírus respiratórios) de todos os pacientes, então não é possível estabelecer a quantidade de casos provocados pelo VSR, mas dá pistas: na última semana, aproximadamente metade dos exames realizados indicava a presença do vírus. Nesta, cerca de um terço.
Em Belo Horizonte, o Hospital Mater Dei Contorno decidiu ampliar a quantidade de leitos na UTI pediátrica. Eram 16 em novembro, quando os casos de bronquiolite começaram a subir. Agora são 22 e, como a expectativa é de piora do cenário, a previsão é chegar a 30 até março.
“Na última semana de dezembro, estávamos com metade dos leitos da UTI com pacientes com bronquiolite, algo que só acontece quando chega março, abril”, afirma o coordenador da UTI pediátrica, Luís Fernando Andrade de Carvalho.
O médico diz que é muito comum irmãos que frequentam a escola passarem a doença para os caçulas que estão em casa, por isso a expectativa era de redução de casos com o início das férias. Os números, porém, continuam aumentando.
Cuidados Não há uma vacina para VSR. O que existe é uma forma de prevenção com o anticorpo monoclonal polivizumabe, mas essa opção é restrita a crianças altamente vulneráveis, como bebês prematuros e cardiopatas. Além disso, a aplicação é realizada seguindo a sazonalidade típica da doença.
Entre as medidas de prevenção, além de manter a carteirinha de vacinação atualizada, a SBP destaca a higiene frequente das mãos, uso de máscaras, limpeza das superfícies expostas à secreção e o isolamento de pacientes com diagnóstico confirmado.
Em relação aos sinais e sintomas, os especialistas citam tosse, febre, congestão nasal, dor de ouvido e dor de garganta.
Oliveira menciona também o desconforto respiratório, que pode ser identificado pela maior abertura das narinas ao inspirar, mostrando que a criança está tentando puxar mais ar; aumento na frequência da respiração e retração da musculatura ao lado do pescoço e entre as costelas, indicando esforço para respirar.
O Ministério da Saúde lista ainda dor de cabeça, chiado no peito e lábios e unhas arroxeados como indicativos de alerta.
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás confirma 1,5 mil casos em 24 horas
Caroline Louise
Goiânia – Goiás confirmou 1.502 casos de covid-19 em 24 horas. Nenhuma morte pela doença foi registrada no período. As informações constam no boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) nesta segunda-feira (9/1).
De acordo com a SES-GO, o Estado soma 1.843.749 casos e 27.831 mortes pelo coronavírus desde o início da pandemia. 62 óbitos ainda estão em investigação para saber se há relação com a doença. A taxa de letalidade da covid-19 no Estado é de 1,51%.
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PORTAL G1
Técnica em enfermagem que teve bumbum necrosado após lipoescultura não consegue dormir por causa de dores
Fase de se recuperar da infecção que abriu buracos nas nádegas deve durar 4 meses. Médica que fez a operação teve o CRM interditado, mas o registro foi reativado depois.
Por Rafael Oliveira, g1 Goiás
A técnica em enfermagem que teve parte do bumbum necrosado após uma cirurgia plástica feita em Goiânia contou nesta segunda-feira (9) que não consegue dormir por causa de fortes dores que sente no corpo, principalmente nas pernas e costas.
“Eu não consigo dormir de tanta dor. Acordo a noite inteira chorando porque o corpo dói. Se eu me viro de lado, minhas pernas doem e preciso voltar a ficar de bruços. Tomo antibióticos, antiinflamatórios e analgésicos fortes. Consigo cochilar por alguns minutos, desabafou a técnica.
Joana Montel, de 30 anos, explicou que fez uma lipoescultura no bumbum com a médica Lorena Duarte Rosique, que evoluiu para uma infecção. Ela registrou boletim de ocorrência na polícia pedindo investigação por lesão corporal.
A cirurgiã teve o registro de médica (CRM) interditado pelo Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), em fevereiro do ano passado, após denúncias de pacientes que também tiveram cirurgias malsucedidas, mas o registro foi reativado um mês depois pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e ela voltou a operar (leia íntegra da nota do Cremego ao final da reportagem).
A técnica está sem poder andar até por médias distâncias por causa das dores. Ela fica o dia inteiro deitada de bruços na cama e só levanta para tomar banho. Essa fase faz parte do tratamento para curar a infecção que abriu buracos no bumbum dela e deve perdurar por 4 meses.
“Eu não me imaginava assim. Dói, incomoda. Tenho uma filha de 3 anos, que me pede colo e não posso dar. Destruiu meus sonhos”, desabafou a técnica.
A defesa da médica Lorena Rosique disse em nota que Joana estava sujeita a intercorrências ao fazer o procedimento, como em qualquer caso de intervenção cirúrgica. “Os riscos são devidamente aceitos pela paciente em assinatura de contrato”, diz trecho da nota (leia a íntegra ao final).
No site do Tribunal de Justiça de Goiás há pelo menos 18 processos tramitando contra a médica, a maioria sob sigilo.
Dias antes de o CRM da médica ser interditado, o g1 mostrou a denúncia da vendedora Kelly Cristina Gomes da Costa, de 29 anos. Ela também registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil contra Lorena Rosique após fazer procedimento para levantar os seios, eliminar gordura e aumentar o bumbum, mas teve queimaduras na pele e diversas complicações.
Outras pacientes da médica que operou a mulher relataram ter ficado com deformidades pelo corpo após plásticas.
Cirurgia
A Joana Montel fez uma lipoescultura no dia 13 de dezembro do ano passado. A cirurgiã plástica Lorena Duarte Rosique retirou uma parte da gordura das pernas e colocou no bumbum.
Em seguida ao procedimento, Joana disse que sentiu muitas dores e febre alta. Assim, foi parar no hospital, onde ficou internada entre os dias 25 e 30 de dezembro. Na unidade médica, ela passou por uma drenagem de emergência para retirar o pus que estava no bumbum.
Além da Joana, mais três pacientes submetidas a cirurgias estéticas pela mesma médica relataram intercorrências durante o pós-operatório e que ficaram com deformidades pelo corpo.
As cirurgias plásticas da técnica em enfermagem começaram, no entanto, em 2021. Ela colocou próteses nos seios e fez lipoaspiração na barriga com Lorena Rosique. Na época, ela teve complicações e procurou a médica por diversas vezes para reparar os procedimentos.
As cirurgias reparadoras, chamadas de refinamento, foram feitas, mas não corrigiram as deformidades, segundo Joana. Ela perdeu parte das aréolas dos seios e ficou cicatrizes grandes na barriga.
Vendedora teve para cardíaca
Outra paciente de Lorena Rosique, a vendedora Karita Rabelo de Andrade, de 34 anos, fez lipoaspiração e colocou próteses nos seios em 4 de dezembro de 2021. Um dia depois da cirurgia, ela relata que passou mal e precisou se internar. No hospital, ela descobriu que teve o intestino perfurado. Durante a internação, Karita teve paradas cardíacas, ficou em coma e foi até intubada.
“No início, ela [médica] me disse que era anemia. Minha barriga ficou toda vermelha e ela dizendo que era alergia aos medicamentos. A infecção da barriga desceu para as pernas e eu já não andava mais. Fiz várias cirurgias”, contou Karita.
De 2021 para hoje, a vendedora lamenta ter que viver entre consultas médicas e exames em hospitais.
“Minha vida não voltou ao normal. Busco formas de amenizar o que aconteceu, porque não é só o físico, o emocional também fica abalado”, desabafou.
Nota do Cremego
Em 17 de fevereiro de 2022, Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) interditou cautelarmente a cirurgiã geral e cirurgiã plástica Lorena Duarte Rosique (CRM/GO 15.293), após tomar conhecimento de denúncias de pacientes contra a médica.
A interdição cautelar é um procedimento administrativo adotado pelos Conselhos Regionais de Medicina para restringir o exercício da profissão por médicos cuja ação ou omissão, decorrentes de sua profissão, esteja prejudicando gravemente a população, ou na iminência de fazê-lo.
No mesmo período, o Cremego iniciou os procedimentos para a apuração da conduta profissional da especialista. O processo está em tramitação e, cumprindo o artigo 1º do Código de Processo Ético-Profissional Médico, essa apuração tramita em sigilo.
A interdição cautelar tinha validade de seis meses e poderia ter sido prorrogada por mais seis ou revogada a qualquer momento pelo Cremego. Mas, em 25 de março de 2022, o Conselho Federal de Medicina (CFM) revogou a interdição feita pelo Cremego e a médica pôde voltar a atuar.
Nota da defesa da médica Lorena Rosique
Com relação à paciente Joana Darque Montel, fazemos os seguintes esclarecimentos:
A paciente fez procedimento e está sujeita a intercorrências como em qualquer caso de intervenção cirúrgica. Os riscos são devidamente aceitos pela paciente em assinatura de contrato. A paciente obteve a devida prescrição de antibiótico pela equipe médica e procurou serviço público de emergência no feriado de natal, onde foi atendida. A equipe manteve contato com a paciente, mesmo fora do horário comercial, e, ao ser oferecida transferência para o hospital que a Dra. Lorena é conveniada, não aceitou e quis continuar no HUGO.
A médica possui mensagens da paciente que comprovam a satisfação, agradecimento dela pela cirurgia, além de imediata e integral assistência médica. Serão avaliadas eventuais acusações e divulgações inverídicas para posterior responsabilização.
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Pesquisador da UFG ganha prêmio internacional de R$ 60 mil ao desenvolver chip que simula órgãos humanos
Estudante trouxe tecnologias dos EUA e da Alemanha, mas aproveitou a estrutura da universidade. O trabalho é público e está disponível para empresas do mundo inteiro.
Por Rafael Oliveira e Adriano Reges, g1 Goiás e TV Anhanguera
O pesquisador Artur Christian Garcia, da Universidade Federal de Goiás (UFG), ganhou um prêmio internacional por desenvolver um chip que simula o funcionamento de órgãos do corpo humano. Além de contribuir com tratamentos de doenças, o dispositivo pode substituir o uso de animais em pesquisas. O prêmio é de 10 mil libras, que chega a R$ 60 mil, e foi concedido no fim de dezembro passado.
O goiano, que é de Trindade, desenvolveu o dispositivo que cabe na palma da mão. Os pequenos círculos são chips que podem funcionar como diferentes órgãos do corpo, como coração, pulmão, entre outros.
A partir desses chips, o pesquisador atingiu dois grandes feitos: primeiro, está poupando animais que seriam usados em testes de produtos cosméticos.
“Com este sistema, a gente consegue responder muitas perguntas complexas que muitas vezes não temos a tecnologia adequada e o modelo animal também não é mais adequado. Então, temos um mini-organismo no laboratório que a gente pode testar”, comentou o pesquisador.
Segundo, ao simular o funcionamento de um pulmão humano, o Artur descobriu que trabalhadores de determinadas áreas da indústria podem desenvolver asma alérgica caso não usem a proteção necessária.
“Simular condições do funcionamento do organismo humano, como pressão arterial, batimentos cardíacos. A ideia é usar essa plataforma para poder colocar um mini pulmão e simular os aspectos da asma induzida por substâncias químicas”, explicou Artur Garcia.
Pesquisa
Na pesquisa de doutorado, que começou há 5 anos, o pesquisador trouxe tecnologias dos Estados Unidos e da Alemanha, mas aproveitou toda a estrutura do laboratório da UFG.
Desde 2004, o laboratório foi indicado 5 vezes para receber prêmio de uma fundação europeia que recompensa trabalhos para acabar ou substituir testes em animais. Ao todo, o laboratório ganhou três prêmios.
O trabalho vem sendo colocado em prática. Segundo o Artur, os resultados são positivos. A tecnologia é pública e está disponível para empresas do mundo inteiro e em momento oportuno, no ano passado, o congresso aprovou lei que proíbe o uso de animais em pesquisas e testes.
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USP Ribeirão Preto, SP, busca voluntários para pesquisa sobre saúde cardiovascular pós-Covid
Pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (SP) da USP buscam voluntários para uma pesquisa inédita sobre sequelas da Covid-19 na saúde cardiovascular.
Segundo a coordenadora do projeto, Ana Catarine Veiga, o objetivo do estudo é mostrar se existem consequências tardias da doença no coração de homens saudáveis e hipertensos.
“Nós precisamos entender que quem teve Covid, leve ou moderada, se existem efeitos a longo prazo na saúde cardiovascular que nós precisamos ficar atentos. E pegar logo no início e abordar da melhor maneira possível”, explica a pesquisadora.
Para ser voluntário é preciso ser homem saudável ou hipertenso de 35 a 55 anos, ter se recuperado da Covid entre seis a 24 meses atrás, ser sedentário, não fumar, não ter doenças crônicas, como diabetes ou pressão alta.
“São três dias de avaliação. É uma avaliação bem completa que vai envolver teste de esteira, teste de equilíbrio, teste de força muscular e também exames laboratoriais”, conta Ana Catarine.
Como se inscrever?
Os interessados devem fazer uma pré-inscrição pelos contatos de telefone (16) 3315-0742, de Whatsapp (16) 98139-2868 ou dos e-mails ana.catarine.oliveira@usp.br ou naiara.chinellato@usp.br. Depois, uma avaliação será marcada.
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A TRIBUNA ONLINE
Casos de herpes crescem 35% no Brasil
Infecção viral que atinge principalmente pessoas com alterações emocionais e imunidade baixa, a herpes-zóster vem fazendo novas vítimas no País.
Um estudo realizado pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) apontou um aumento de 35% nos casos da doença durante os dois primeiros anos da pandemia de covid-19. E ainda hoje, após a fase crítica, o número de casos continua chamando atenção tanto na rede pública quanto particular.
Professor e infectologista do Departamento de Clínica Médica da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Paulo Peçanha revela que qualquer doença que altere o equilíbrio do sistema imune pode reativar ou levar às pessoas a desenvolverem herpes-zóster.
“Percebi um aumento de pacientes com herpes-zóster em meu consultório durante a pandemia. O isolamento pelo qual as pessoas passaram durante a pandemia também podem ter interferido no sistema imune e reativado a doença”, ressalta.
Peçanha lembra que todas as pessoas que tiveram catapora na infância são candidatas a ter herpes-zóster no futuro.
A dermatologista Hannah Cade afirma que o principal sintoma da doença é o aparecimento de bolhas vermelhas acompanhadas de ardência no local. “As bolhas estouram formando uma casquinha que lesiona a pele”.
Ao notar os sintomas, o paciente deve comparecer a uma unidade de saúde para fazer o diagnóstico da doença, que é contagiosa.
A dermatologista Karina Mazzini acrescenta que o vírus pode ser transmitido através da secreção que sai das pequenas bolhas. “Em alguns casos raros, ela ocorre através das secreções respiratórias. É importante ter cuidado para não contaminar outras pessoas”.
Porém, a melhor forma de evitar a doença é através da vacina que é aplicada em dose única e só está disponível na rede particular. Ela é indicada para pessoas com mais de 50 anos mesmo que já tenham tido a doença.
A orientação é aguardar um ano após ter tido o quadro agudo. A vacina evita o retorno da doença por até três anos. Pessoas com alergia grave a algum componente da vacina, imunodeprimidas, gestantes, ou com tuberculose não tratada, não devem tomar a vacina.
Maioria tem mais de 50 anos
O que é
Herpes, ou cobreiro, é uma doença causada pelo Vírus Varicela-Zóster (VVZ), o mesmo que causa também a catapora. Esse vírus permanece em latência durante toda a vida da pessoa. A reativação ocorre na idade adulta ou em pessoas com comprometimento imunológico, como os portadores de doenças crônicas (hipertensão, diabetes), câncer, Aids, transplantados e outras.
Sintomas
Na maior parte dos casos, antecedem às lesões cutâneas (na pele) os seguintes sintomas: dores nevrálgicas (nos nervos), parestesias (formigamento, agulhadas, adormecimento, pressão, etc), ardor e coceira locais, febre, dor de cabeça e mal-estar.
Prevenção
As principais medidas de prevenção e controle contra a disseminação do Vírus Varicela-Zóster são:
Vacinação;
Lavar as mãos após tocar nas lesões;
Isolamento: crianças com varicela não complicada só devem retornar à escola após todas as lesões terem evoluído para crostas. Crianças imunodeprimidas ou que apresentam curso clínico prolongado só deverão retornar às atividades após o término da erupção vesicular;
Pacientes internados: isolamento de contato e respiratório até a fase de crosta;
(*) A doença pode atingir pacientes de todas as idades, como aconteceu com o cantor Justin Bieber, mas afeta principalmente quem tem mais de 50 anos.
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Assessoria de Comunicação