CLIPPING SINDHOESG 07 A 09/10/17

9 de outubro de 2017

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

UTI: Hospitais privados podem reduzir leitos
Hospitais particulares reduzem número de leitos de UTI para pacientes do SUS em Goiás
Família diz que idosa morreu após erro na aplicação de remédio em hospital; Saúde rebate
Emergência do Ciams Novo Horizonte é reaberta após 4 anos, mas já tem problemas
Cadê a UTI que estava aqui?
Prevenção e luta contra o câncer
Moderno sistema da Prefeitura de Goiânia prevê fim das filas para emissão de exames pelo SUS
Em visita, gestora municipal destaca importância de hospital para o SUS
Enfermeiros vão à Justiça para retomar atribuições
Saúde sem solução na capital
Campanha de cirurgias plásticas reparadoras com redução de custos fará triagem em Goiás


TV RECORD

UTI: Hospitais privados podem reduzir leitos
https://www.youtube.com/watch?v=4Q3GtVG2AsI

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TV ANHANGUERA/GOIÁS

Hospitais particulares reduzem número de leitos de UTI para pacientes do SUS em Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/v/hospitais-particulares-reduzem-numero-de-leitos-de-uti-para-pacientes-do-sus-em-goias/6200769/

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Hospitais particulares anunciam redução no número de leitos de UTIs para o SUS em Goiânia

http://linearclipping.com.br/cfm/site/m012/noticia.asp?cd_noticia=42354616

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Família diz que idosa morreu após erro na aplicação de remédio em hospital; Saúde rebate
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-2-edicao/v/familia-diz-que-idosa-morreu-apos-erro-na-aplicacao-de-remedio-em-hospital-saude-rebate/6203376/

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Emergência do Ciams Novo Horizonte é reaberta após 4 anos, mas já tem problemas
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-1-edicao/v/emergencia-do-ciams-novo-horizonte-e-reaberta-apos-4-anos-mas-ja-tem-problemas/6201585/

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O POPULAR

Cadê a UTI que estava aqui?

DESORGANIZAÇÃO Mais da metade da capacidade de vagas para o Sistema Único de Saúde de Goiânia não é utilizada. Tem leito interditado, inexistente e até com paciente de plano privado

O número de macas de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na capital não é o mesmo que o divulgado. Isso porque nem todos os leitos cadastrados como sendo do Sistema Único de Saúde (SUS) são ocupados por pacientes da rede pública. No ano passado, apenas 36,40% da capacidade dos leitos de UTI de Goiânia foi usada. Há vagas que não existem mais e ainda estão registradas no Ministério da Saúde (MS), outras que não são usadas por estarem interditadas e até casos em que o lugar é ocupado por pacientes de planos de saúde privado.
Segundo os números oficiais, a maior parte das vagas de UTI para a rede pública do Estado de Goiás está em Goiânia (64%). Sendo que 51,4% são públicas estaduais, 44,1% privadas e 4,5% filantrópicas. A Prefeitura que é responsável pela administração desses leitos através da Superintendência de Regulação e Políticas de Saúde.
Para poder disponibilizar uma maca de UTI para o SUS, é preciso habilitá-la no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES). Segundo as regras desse cadastro, esse leito deve ser ocupado por pacientes do Sistema Único em 90% do tempo, no mínimo. Os outros 10% seriam os intervalos entre uma internação e outra. Essa norma, no entanto, não anda sendo cumprida por hospitais privados.
É o caso do Hospital Santa Rosa, no Setor Campinas, onde os seis leitos de UTI adulta cadastrados no CNES não são exclusivos para pacientes do SUS. O diretor clínico da unidade, Roberto Helou Rassi, diz que faz isso por questão de sobrevivência das finanças.
O diretor lamenta que além das diárias de Terapia Intensiva do SUS serem abaixo do valor de mercado, parte delas não estariam sendo quitadas. O governo federal paga um valor de cerca de R$ 480 por uma diária de UTI e o Estado complementa o valor até chegar até R$ 1,1 mil.
Ambos os valores são repassados para a Prefeitura, que fica responsável pelo pagamento final aos prestadores.
Hospitais privados e filantrópicos conveniados ao SUS vêm relatando que há atrasos no pagamento do complemento desde o ano passado. O Estado garante que tem feito os repasses à maioria dos municípios, incluindo Goiânia. Enquanto a parcela federal é paga mediante documento que comprova a internação, a estadual demanda uma auditoria mais completa. Os valores dos planos privados chegam a ser mais que o dobro dos do SUS.
Helou Rassi afirma que esse atraso está comprometendo o hospital, que está endividado. Contudo, ele garante que, mesmo com esses problemas, jamais nega vagas para pacientes do Sistema Único. "É por ordem de chegada. Não posso recusar um paciente. Corre risco de vida", diz. Na última quarta-feira haviam dois pacientes do SUS na unidade e na terça, cinco, segundo o diretor.
O presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou, reconheceu o problema do cadastro duplo e disse que vai orientar as unidades associadas a pedir à Secretaria Municipal de Saúde(SMS) o deseadastramento dos leitos que são usados para planos de saúde privado. Ele defende que, na verdade, há uma mudança do perfil dos hospitais que possuem UTIs, que estão deixando de atender o Sistema Único porque não compensa financeiramente. Essa migração não estaria sendo formalizada noCNES.
Helou diz acreditar que há uma grande diminuição de leitos de UTIs, que vem acontecendo gradativamente, não só na capital, mas em todo o Estado, e que não está sendo registrada.
Na última sexta-feira, em coletiva de imprensa, ele anunciou que os hospitais associados à Ahpaceg poderiam deixar de prestar serviço ao Sistema Único. Eles representam 54 leitos de UTI, sendo que 24 pediátricos. Somadas, as dívidas de diárias chegariam a RS 5 milhões.
O presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) Leonardo Mariano Reis, disse que não tem conhecimento sobre vagas que são cadastradas no SUS e em planos privados ao mesmo tempo.


4 perguntas para Salomão Rodrigues Filho

Presidente do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Goiás diz ser comum que hospitais cadastrem o mesmo leito como público e privado
1-0 dono de um hospital disse à reportagem que cadastra o mesmo leito para o SUS e planos particulares por questão de sobrevivência. Por que isso acontece?
E exatamente isso. E uma questão de sobrevivência da UTI. Ela precisa ter uma ocupação máxima para poder diluiros seus custos. A diferença da diária suplementar e pelo SUS é muito grande. Isso é um fator que induz à utilização do leito para o setor suplementar. O paciente que custa muito caro tem mais dificuldade para conseguir a vaga. Isso não é culpado hospital. Os valores de remuneração tem que variar de acordo com o custo que aquele paciente gerou. Os gastos com antibióticos de última geração, por exemplo, nem todos os pacientes vão necessitar da prescrição desses antibióticos, não se pode pagar um valor fixo para todos os pacientes.
2 – Mas pelas normativas o leito cadastrado no SUS não deveria ser exclusivo da rede pública?
Isso é… Vou achar uma palavra melhor para definir para você: A realidade é diferente. A UTI, ela está destinada a todos os pacientes. Seja para o paciente do SUS ou da suplementar. Por exemplo, essa vaga é do SUS e chega um paciente da Unimed que precisa de UTI, e não vai internar? Vai internar! Da mesma forma, se não tem vaga para leitos do SUS e chega o paciente SUS, ele vai internar também. O critério não é o convênio SUS ou outro, o critério é o paciente.
3 – Uma auditoria da Saúde estadual apontou que hospitais estão liberando vagas para UTIs após avaliarem o quadro do paciente. Isso não é contra orientações do Ministério da Saúde?
Isso é um equívoco do Ministério. Na verdade existem UTIs mais vocacionadas para determinadas áreas. Existem UTIs mais preparadas para pacientes pós traumas, ou complicações cardiológicas. O papel do médico regulador é realmente esse, encaminhar o paciente para o local que pode ser melhor atendido.
4 – Isso não provoca o risco do hospital optar por não atender o paciente mais caro?
Não. Isso não ocorre. O hospital sempre recebe, ele não tem como não receber. Mais caro ou mais barato. O mais caro é o custo que ele tem. E medicamento que vai ser usado. Isso deveria ser melhor analisado pela secretaria. O hospital não quer ter um lucro exorbitante, ele quer ter garantia do seu funcionamento.

Vaga de UTI é liberada após reportagem procurar SMS

Enquanto prestadores de serviço e gestores públicos não encontram uma solução para o fornecimento de vagas de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) continua esperando em longas filas para conseguir um leito. Caso da aposentada Rita Pereira da Silva Coutinho,de 81 anos.
A reportagem conheceu sua família na tarde da última sexta-feira, quando ela estava há 4 dias aguardando uma UTI na sala de estabilização do Cais de Campinas por conta de um grave problema cardíaco. A reportagem enviou os dados da paciente às 18h20 para a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para confirmar o diagnóstico da aposentada. Por volta das 21h30, ela foi contemplada com uma vaga.
Rita é um perfil de paciente que demora mais a conseguir vagas de UTI, segundo uma médica do Cais Campinas ouvida pela reportagem, que preferiu não se identificar. Ela conta que pacientes com diagnóstico mais complicado costumam demorar mais na fila. Na madrugada do último sábado haviam 78 pessoas aguardando por um leito de Terapia Intensivo de Goiânia.
O presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Leonardo Mariano Reis, reconheceu que existem hospitais que se negam a receber pacientes com casos mais complexos. Ele foi diretor de Regulação antes de assumir a presidência do Conselho. Segundo Mariano Reis, em caso de denúncia e após apuração, o médico responsável pela negativa pode responder por negligência.
Já o Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Goiás (Sindhoesg) afirma que esse tipo de prática não acontece. Questionada, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) não respondeu se tem conhecimento de casos semelhantes até o fechamento desta edição.

Baixa ocupação pelo SUS atinge outros municípios e gestões

A taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTl) abaixo de 90%, que é o estipulado pelo Ministério da Saúde (MS) para vagas do Sistema Único de Saúde (SUS), não é uma particularidade de Goiânia, nem da atual gestão da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da capital. Um levantamento do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde (Sindhoesg) entre setembro de 2015 a agosto de 2016, revelou uma média de uso de apenas 64% da capacidade de vagas de UTI sem Goiás.
Em julho deste ano, o MS se recusou a cadastrar novas vagas de UTl alegando a existência de muitas e a baixa ocupação delas. O ministério chegou a advertir que o não cumprimento da taxa mínima poderia acarretar no cancelamento de incentivo financeiro. Quanto mais UTIs cadastradas, maior o repasse federal para procedimentos de média e alta complexidade.
A negativa levou a Secretaria Estadual de Saúde (SES) a realizar uma auditoria nas Terapias Intensivas da Região Metropolitana e Anápolis (Veja quadro). Durante a fiscalização foram encontrados 179 leitos cadastrados como do SUS que estavam vagos ou sendo utilizados por pacientes de planos de saúde privados. Segundo o relatório dessa auditoria, apenas 69,7% dos leitos de UTl SUS visitados estavam ocupados por pacientes do Sistema Único.
A Prefeitura de Anápolis, que no relatório apresentou maior disparidade entre as vagas cadastradas e existentes, informou que os leitos estão parados por falta de repasses do Estado. A SES reconhece o atraso, que vem desde março, mas defende que como o município possui uma taxa baixa de ocupação de UTl, ele "possivelmente" teria sobra de recursos de repasses anteriores.


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Prevenção e luta contra o câncer

ATITUDE ROSA Evento realizado ontem na Praça Cívica contou com dicas sobre como fazer o exame para constatar a doença, a importância do aspecto psicológico e os direitos conquistados
As mulheres que passaram pela Praça Cívica ontem receberam dicas de prevenção do câncer da mama, incluindo alimentação balanceada; de beleza, como forma de melhorar a autoestima; e psicológicas, além de orientação jurídica, durante o evento Atitude Rosa, promovido pelo Grupo Jaime Câmara e Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional Goiás (SBM-GO). Milhares de mulheres buscara informações sobre como prevenir, tratar, vencer a doença e tiveram acesso aos últimos avanços no combate à doença.
Os vários espaços do Atitude Rosa abrigavam estudantes, especialistas e estudiosos de todos os temas relacionados ao câncer de mama, onde as mulheres puderam tirar todas as dúvidas sobre o assunto. Cerca de 20 ligas acadêmicas de universidades com cursos ligados à área de saúde, como Medicina, Nutrição e Psicologia, fizeram atendimentos personalizados. As orientações para realização do autoexame da mama e outras atitudes importantes na prevenção da doença foi um dos temas mais tratados no evento, em comemoração ao Outubro Rosa.
Embora o foco fosse o câncer de mama, outras doenças como diabetes e hipertensão também foram trabalhadas pelos profissionais que atendiam os visitantes, incluindo crianças, que aprenderam sobre a importância da alimentação saudável e como evitar a obesidade.
A diretora-secretária do Conselho de Técnicos em Radiologia em Goiás e no Tocantins, Elizabete da Mata, disse que, infelizmente, muitas mulheres deixam de fazer ou nem chegam a busca a mamografia por medo do resultado. "Elas têm medo da realidade que pode vir e até da reação do companheiro em caso de diagnóstico positivo. A mama carrega muitos valores da mulher". Ela lembrou que a doença não é exclusividade feminina, embora seja o gênero predominante.
De cada 100 casos diagnosticados, entre 1 e 2 acontecem em homens.
DIREITOS GARANTIDOS
Em relação à questão legal, foram distribuídas cartilhas informativas elaboradas pela Ordem dos Advogados do Brasil -Seção Goiás (OAB-GO), Escola Superior de Advocacia (ESA), Casag e pela Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ-GO). A intenção era orientar as mulheres sobre os direitos que os pacientes de câncer têm. Presidente da Comissão de Direito Previdenciário e Securitário da OAB-GO, a advogada Delzira Santos Menezes, pontua que o maior problema ainda é a falta de informação, o que gera o desrespeito aos direitos.
QUESTÕES PSICOLÓGICAS
Outro ponto de bastante destaque foi o tratamento tendo em vista a questão psicológica, considerada tão importante quando a física. Não à toa, a rede do Sistema Único de Saúde (SUS) oferece todo suporte de profissionais da área. * Algumas vezes, até a equipe de saúde precisa de acompanhamento", alertam as psicólogas Juliane Colombro Leticia Rodrigues e Tathiana Alves, presentes no evento. Segundo elas, há pacientes que chegam a apresentar mais efeitos colaterais por conta da parte emocionai, do que física. (Com informações de Lúcia Monteiro)
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Em visita, gestora municipal destaca importância de hospital para o SUS
A secretária municipal de Saúde, Fátima Mrue, visitou ontem a Santa Casa de Misericórdia de Goiânia e a nova superintendente-geral, dra. Irani Ribeiro. Elas foram acompanhadas pela vice-reitora da PUC Goiás, profa. Olga Ronchi, e o chefe de Gabinete da instituição, professor Lorenzo I.ago.
A secretária. Fátima Mrue, reafirmou a parceria com a Santa Casa e o objetivo de transformar a unidade em referência para o município com o encaminhamento prioritário de pacientes para exames e procedimentos na unidade, incluindo a hemodiálise hospitalar, que deve receber novas máquinas. "Dessa forma queremos cumprir as normativas do SUS de priorizar instituições públicas e filantrópicas voltadas para o ensino e o atendimento de qualidade", explicou a secretária, que irá estabelecer agenda semanal no hospital. Em momento de crise financeira, a unidade passa por mudanças na gestão e nas parcerias para voltar ao pleno atendimento ao público, que é em sua maioria do Sistema Único de Saúde (SUS). Com 273 leitos, a unidade estava, na segunda-feira, com apenas 54 ocupados. No fim da semana, 81 pacientes já estavam internados no hospital, que também está intensificando 0 ritmo de realização de cirurgias e procedimentos de alta complexidade.
Segundo a nova superintendente, a prioridade é a ocupação do hospital em sua total capacidade, com foco na alta complexidade e no atendimento às demandas prioritárias do SUS em Goiânia. "Essa casa só funciona com parceria e é isso que iremos fazer", afirmou Irani, durante da visita da gestora municipal.
Durante a semana, a unidade recebeu recursos de convênios com a Secretaria Municipal de Saúde, que permitiram o pagamento de fornecedores, residentes e prestadores de serviço, garantindo as condições necessárias para a intensificação do atendimento à população.

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Enfermeiros vão à Justiça para retomar atribuições

O Conselho Federal de Enfermagem apresentou ontem, à Justiça, um pedido para que os profissionais possam voltar a requisitar consultas e exames na atenção básica e a revalidar receitas médicas nos serviços públicos de saúde. A atividade foi proibida na semana passada pelo juiz da 20ª Vara da Justiça Federal de Brasília em ação promovida pelo Conselho Federal de Medina e já começa a provocar impacto no atendimento no SUS. "Essas atividades são desempenhadas por enfermeiros há 20 anos. Não há dúvida de que a ação tem como pano de fundo apenas a busca por uma reserva de mercado, em detrimento do interesse da população", afirmou o presidente do Cofen, Manoel Neri.
Dentro da classe médica, o assunto é controverso. A Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) divulgou uma nota em que se diz preocupada com o risco que as limitações poderão provocar para a Estratégia da Saúde da Família. Diante da proibição, o Cofen recomendou que seus associados interrompam atividades como a solicitação de exames e renovação de receitas até que a situação seja revertida na Justiça. "São tarefas essenciais. Em vários programas a atuação do enfermeiro é crucial", disse Neri. No SUS, enfermeiros têm uma atuação importante no programa de controle de hipertensão, diabetes e no acompanhamento do pré-natal.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Moderno sistema da Prefeitura de Goiânia prevê fim das filas para emissão de exames pelo SUS

Medida vai economizar cerca de R$ 4,6 milhões no primeiro ano e R$ 7,8 milhões a partir do segundo ano de vigência

Medida emergencial adotada pela PREFEITURA DE GOIÂNIA, por meto da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), solucionar questões de instabilidade no sistema da Central de Regulação de Vagas. Também irá promover  o recadastramento dos usuários, favorecer a gestão da demanda e colocar fim às filas para emissão de exames, o "chequinho'. forma como é popurlamente conhecida a autorização para realização de procedimentos de saúde custeados pelo poder púbico.
Desde julho. constantes fatias operacionais prejudicam a gestão da estrutura que agenda e regulamenta procedimentos para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Para resolver o problema, que aumenta o tempo de espera por atendimento na rede municipal e dificulta o acesso da população às costas, exames e procedimentos de alto custo, a Prefeitura de Goiânia investe na modernização da estrutura tecnológica que suporta os serviços prestados peta unidade.
OCUPAÇÃO DAS UTIS
No ano passado, por exemplo, das 467 vagas de Unidade de Terapia Intensiva (UTl) existentes em Goiânia, apenas 184 foram usadas pelos pacientes. O que é considerado um valor de ocupação muito baixo, já que o recomendado pelo Ministério de Saúde é uma taxa de 90% para UTl. Com a medida da gestão da Central de Regulação de Vagas, a SMS poderá avaliar de forma precisa o grau de ocupação dos leitos disponíveis nos hospitais, medir o perfil de utilização. enxergar o intervalo de substituição e a média de permanência em cada um deles. Com uma gestão racional dos leitos, vai aumentar a oferta de vagas no sistema de saúde. Em 2016. a SMS efetuou 91.193 internações em UTI.
EXAMES AGENDADOS NA CONSULTA
O novo sistema da Central de Regulação de Vagas vai permitir que exames e outros procedimentos sejam agendados já na consulta, pelo próprio médico, sem necessidade de intermediação de outros funcionários. O paciente também saberá o tempo de espera e indicadores de posição na fila para atendimento. O esperado é reduzir a peregrinação entre as unidades de saúde. Os pacientes serão recadastrados e terão sua origem identificada Atualmente, caso o paciente, após a consulta, precise de algum procedimento de média ou alta complexidade, como endoscopia ou temografia precisa se deslocar até a Central de Regulação de Vagas para autorizar o pedido e emitir o "chequinho" com o local onde será realizado o atendimento. O usuário ainda precisa se dirigir à unidade que vai realizar o exame para agendar data e horário do atendimento. Com a implantação do novo sistema, o processo passa a ser automático e. durante a consulta o médico solicitará o procedimento. Com a existência de vaga já reformará ao paciente onde e quando será realizado o exame, isso representa conforto para o cidadão e evita deslocamento entre as unidades. O novo sistema irá garantir mais transparência no atendimento de saúde em Goiânia.
ECONOMIA
Além dos benefícios diretos para o usuário e da eficientização da gestão, a substituição do sistema trará economia aos cofres púbicos Já no primeiro ano de implantação, a mudança vai reduzir em pelo menos R$ 4.6 milhões os custos de operacionalização dos procedimentos realizados pelo SUS. A partir do segundo ano de vigência essa economia deve alcançar cerca de 7.8 milhões por ano. Frente ao gasto atual, os R$ 4,2 miiões investidos no sistema serão compensados em apenas cinco meses. A parir do sexto mês, a adoção de nova plataforma resultará em economia para a prefeitura.
Também haverá ganhos financeiros para a Capital, resultantes da otimização da Programação Pactuada Integrada (PPI) entre os municípios do interior e Goiânia, já que a Secretaria Municipal de Saúde terá maior controle dos pactos firmados. Atualmente, embora tenha uma quantidade pré-estabelecida. a Prefeitura tem assumido os custos e atendido imterruptamente, sem limites de cotas, as cidades do interior, por meio da nova tecnologia, sistemas de alerta avisarão a quantidade pactuada por mês entre as cidades e sinalizarão quais serviços são mais ou menos utilizados, isso vou permitir ajustar a oferta de vagas à realidade da demanda de cada localidade e deve interferir nos contratos que são pactuados a cada três meses entre os gestores municipais.
Com o novo sistema a Prefeitura vai saber de onde vem os pacientes, ainda será possivel obter retomo financeiro do serviço prestado a cidadãos de outras cidades. Atualmente. quando pacientes do interior do Estado se declaram moradores de Goiânia, a Prefeitura não tem como cobrar o custo do atendimento efetivado. A despesa que deveria ser assumida pelo poder público municipal de onde ele se originou, é paga por Goiânia o que gera prejuízos aos cofres públicos da cidade. Apesar do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estimar a existência de 1,4 milhâo de moradores em Goiânia a SMS tem registro no sistema de quatro mihões de pessoas que se declaram residentes na Capital.
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JORNAL OPÇÃO

Saúde sem solução na capital

Por Yago Sales

Reina o caos na regulação de Goiânia enquanto software milionário contratado pela prefeitura sem licitação não atende

Mesmo a contratação com dispensa de procedimento licitatório da empresa Vivver Siste¬ma Ltda., que concede uso de um sof¬tware para gestão da saúde de Goiâ¬nia, não arrefeceu o caos no atendimento para agendamento de exames e consultas. A situação se complica mais em caso de internação, sobretudo em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) esperam meses, até anos para serem atendidos.
O serviço informatizado ma¬peia a capacidade de atendimento online, das vagas para consultas especializadas de forma interligada com hospitais. Se a rede não contempla o serviço, usuários não serão atendidos e filas “virtuais” inacabáveis diminuirão chances de diagnósticos e tratamentos.
Panes e, por conseguinte, reclamações de filas foram as justificativas para que a Secretaria Mu¬nicipal de Saúde, primeiro, rescindisse o con¬trato com o Instituto de De¬sen¬vol¬vi¬mento Tecnológico e Humano (Idtech). Poste-riormente, a Pasta contratou, com dispensa de licitação, a Vivver Sistema Ltda., empresa mi¬nei¬ra no mercado há 18 anos, com desembolso previsto de R$ 4,2 milhões.
Questionada, a gestão Iris Rezende (PMDB) tentou emplacar uma promessa ainda inconclusa: novo sistema acabaria com as panes do sistema desenvolvido pela prefeitura e administrado pelo Idtech. Até agora, contudo, uma espera terrível desgasta ainda mais a saúde de quem procura por diagnóstico e tratamento na Central de Regulação da capital.
Quando rescindiu o contrato em 31 de agosto de 2017, a prefeitura não pagava o Idtech havia nove me¬ses, num montante de R$ 6.852.609,33. Os funcionários não conseguiam nem mesmo trabalhar, com salários atrasados, como dois de¬les afirmaram à reportagem. Agora, muitos dos funcionários do Idtech estão sendo chamados para trabalhar na prefeitura, por meio da empresa CAST Informática SA., mas com re¬cursos da Secretaria Municipal de De¬senvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia (Sedetec).
O presidente do Conselho Municipal de Saúde, Edvaldo Bernardo de Lima, aguarda os documentos prometidos pela Pasta para entender tanto a contratação sem licitação quanto a ineficiência do serviço. “Temos dúvidas em relação à intempestividade, a rapidez da contratação dessa empresa”, destaca.
“Eles nem mesmo comunicaram ao Conselho o projeto de mudança. Esperamos auxílio jurídico para saber se está errado ou não. Nos posicionaremos depois de um parecer jurídico. Não posso ser conclusivo, o fato é que estamos avaliando”, explica. Segundo ele, o Conselho vai analisar as inconformidades, “como a instabilidade do sistema, possível superfaturamento, com vários problemas”.
O vereador Elias Vaz (PSB) informou ao Jornal Opção que solicitou documentos. “Eu vou aguardar os documentos. Chamou atenção porque meses antes o sistema funcionava com o software, não tinha este problema todo. Precisariam discutir. Vamos investigar para evitar qualquer tipo de prejuízo ao erário.”
“Está na normalidade”, diz nota da Pasta
De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde de Goiânia, o atendimento da Central de Re¬gu¬lação de Vagas segue dentro da normalidade. A Pasta destaca ainda que o antigo sistema ain¬da está sendo utilizado. Se¬gundo nota enviada ao Jornal Opção, neste mês de outubro foram emitidos 182.574 vales em toda a rede municipal. “O novo Sistema Integrado de Ges¬tão da Saúde Pública de Goiâ¬nia está em fase de implantação”.
A Pasta ressaltou que “o novo sistema vai possibilitar avanços como o fim das filas para acesso ao ‘chequinho’, forma como é popularmente conhecida a autorização para realização de procedimentos de saúde custeados pelo poder público.”
Ainda segundo a nota: “Com o atual sistema, caso o paciente, após a consulta, precise realizar algum procedimento de média ou alta complexidade, como endoscopia ou tomografia, é preciso se deslocar até a Central de Regula¬ção de Vagas para autorizar o pedido e emitir o ‘chequinho’ com o local onde será realizado o atendimento. Além disso, é necessário que o usuário se dirija à unidade que irá realizar o exame para agendamento da data e horário do atendimento. A partir da implantação do novo sistema, esse processo será automático e durante a consulta o médico solicitará o procedimento. Diante da existência da vaga, já informará ao paciente onde e quando ele deve realizar o exame.”
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Campanha de cirurgias plásticas reparadoras com redução de custos fará triagem em Goiás

Por Matheus Monteiro

Ação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Goiás (SBCP-GO) leva cirurgias a pessoas que não tem recursos

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Goiás (SBCP-GO) vai realizar a segunda edição da campanha “Cirurgia Plástica, Anestesiologia e Hospitais Solidários”. O objetivo da ação é levar cirurgia plástica a pessoas que carecem de procedimentos reparadores e não têm recursos para arcar com os custos totais das operações.
De acordo com a associação, será realizada triagem socioeconômica e clínica dos pacientes que se já se inscreveram e foram selecionados. Os pacientes aprovados na triagem serão operados ainda neste mês e vão pagar apenas os custos hospitalares e com valores reduzidos. Mais de 7 mil pessoas fizeram inscrição e 300 foram selecionadas para a triagem que será feita por médicos e assistentes sociais.
Lançada em abril do ano passado, a primeira edição somou quase 1,7 milhão de reais em honorários médicos e custos hospitalares economizados pelas pessoas operadas, com cerca de 2 mil pessoas de todas as idades inscritas. No total, cem pacientes foram selecionados e foram operados em junho de 2016. A ação é uma parceria entre cirurgiões, anestesiologistas e hospitais.
De acordo com o presidente da SBCP-GO, Luiz Humberto Garcia de Souza, a campanha faz parte das ações sociais desenvolvidas pela Sociedade com o objetivo de levar atendimento a pessoas de baixa renda. “Campanhas como essa mostram a grande importância social e comunitária da cirurgia plástica, seu compromisso com a população e sensibilidade para com o sofrimento dos mais carentes”, diz.
Ele enfatiza que a campanha é voltada para o atendimento de pacientes que necessitam de cirurgias plásticas reparadoras e que não serão realizados procedimentos exclusivamente estéticos e embelezadores, como cirurgias na face, lipoaspiração, implante de silicone, mamoplastia e abdominoplastia.
De acordo com a Sociedade, as principais cirurgias são: correção de cicatriz, de sequelas de queimaduras, tumores de pele, otoplastia (orelha de abano), casos de pacientes que passaram por cirurgias bariátricas e necessitam de plástica reparadora, reconstrução mamária (pós-câncer), cirurgias de pálpebra e ginecomastia (correção de mama desenvolvida em homens).
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação