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DESTAQUES
Ministério estuda mudar distribuição do Mais Médicos entre municípios
Suicídio entre jovens aumenta e autoridades dizem que é preciso tocar no assunto
Emprego e Mais Médicos: prioridades de Kátia Maria
Liminar da Justiça suspende interdição do Cais Campinas pelo Cremego
JORNAL OPÇÃO
Suicídio entre jovens aumenta e autoridades dizem que é preciso tocar no assunto
Campanha foca em advertir e prevenir suicídio, que tem aumentado exponencialmente entre adolescentes e jovens adultos nos últimos anos
Pouco noticiado pela imprensa, os casos de suicídio tendem a causar um grande impacto nas pessoas e, por essa razão, são quase sempre vetados. Isso acontece também devido a uma convenção profissional, uma espécie de acordo, que determina que o tema não deva ser veiculado a não ser em casos específicos que envolva, por exemplo, uma personalidade pública.
Apesar disso, o aumento nos casos de suicídio não tem cessado, pelo contrário, tem crescido exponencialmente. No Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 2000 e 2016, os registros foram de 6.780 para 11.736 por ano, uma alta de 73% nesse período. As vítimas são majoritariamente jovens de 15 a 29 anos, a quarta causa de morte nessa faixa etária, ficando atrás de violência e acidente de trânsito, de acordo com os dados do Ministério da Saúde.
Por isso, especialistas alertam que o assunto precisa sim ser tocado e noticiado, mas sendo abordado da forma correta. É pensando nisso que a campanha "Setembro Amarelo" discute e promove a prevenção ao suicídio.
O médico psiquiatra e membro do Conselho Federal de Medicina (CFM) de Goiás Salomão Rodrigues Filho explica que grande parte desse aumento de suicídios entre jovens é derivada de causas familiares e do fácil acesso a informações na internet sobre como praticar o ato.
"Crianças e jovens tem tido muita responsabilidade acumulada, junto ao fato de não terem acompanhamento familiar adequado. Enquanto os filhos estão sempre conectados a tudo via internet, muitos pais ficam fora de casa ou não acompanham o dia a dia dos filhos orientando e impondo regras", disse o médico.
Salomão reforçou, ainda, como psiquiatra, que aconselha a busca pela convivência familiar e o acompanhamento constante dos pais sobre os filhos, agindo preventivamente ou mesmo em casos em que o jovem já cogita tirar a própria vida.
"O estilo de vida também conta muito, principalmente no caso dos jovens adultos. Ter hábitos alimentares saudáveis, praticar exercícios físicos e manter contato com outras pessoas são formas de prevenir condições como a depressão. Além disso, há sempre a possibilidade de buscar ajuda médica ou psicológica em casos onde a depressão e ansiedade já são constantes", lembra o psiquiatra.
Outra autoridade que falou ao Jornal Opção sobre o tema foi a delegada Sabrina Leles, da Delegacia Estadual de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DERCC). Responsável por investigar a atuação de grupos na internet que incentivavam o suicídio entre jovens no Estado, a titular falou à reportagem sobre um novo projeto criado por ela, batizado de Internet Segura.
"O Internet Segura é um programa com uma série de palestras que acontecerão em escolas e outros lugares para pais. O objetivo é ensinar sobre a importância da prevenção do suicídio entre jovens e orientações como, por exemplo, o modo correto de acompanhar o filho no ambiente digital", explicou a delegada.
As palestras começaram na última quarta-feira (5/9) e irão acontecer periodicamente durante as próximas semanas. Em entrevista, Sabrina também destacou a importância do olhar atento dos pais. "Mesmo os pais que não tenham oportunidade de participar destas palestras, que busquem fiscalizar o que os filhos falam na internet, o que ele tem pesquisado e buscado na rede, além claro, de manter um diálogo aberto e saudável como deve ser um ambiente familiar", finaliza.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Ministério estuda mudar distribuição do Mais Médicos entre municípios
Órgão recebeu a manifestação de 913 municípios interessados em aderir ao Mais Médicos; programa tem 18,2 mil vagas, distribuídas em 3,9 mil cidades
O Ministério da Saúde estuda alterar as regras de distribuição entre os municípios dos profissionais que atuam no programa Mais Médicos. As mudanças ainda estão em discussão com representantes das secretarias municipais e estaduais de saúde antes de serem publicadas em portaria.
Por meio de nota, o ministério explicou à Agência Brasil que está reavaliando os critérios de distribuição dos profissionais desde agosto, quando lançou edital para municípios ainda não contemplados pelo programa. O ministério recebeu a manifestação de 913 municípios interessados em aderir ao Mais Médicos.
O objetivo na mudança de parâmetros, segundo a pasta, é estabelecer "uma pontuação para distinguir a ordem de prioridade dos municípios a serem atendidos". Os novos critérios devem considerar o número de habitantes das cidades, de médicos locais, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e indicadores de saúde, como taxas de mortalidade e cobertura vacinal.
O programa tem 18,2 mil vagas, distribuídas em 3,9 mil cidades e 34 distritos indígenas. Segundo o Ministério da Saúde, estão em atividade 16.707 médicos e 1.533 vagas serão repostas nos próximos editais. No entanto, ainda não há data prevista para as novas seleções.
Para o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), a atualização das regras de adesão ao programa é positiva, desde que seja feita depois da reposição dos médicos nas cidades que já integram o programa e estão sem profissionais há muitos meses.
"É uma ideia boa, não é ruim, não vejo problema em aplicar, mas a divergência é na reposição. Enquanto não repor onde não tem [médico], não se pactua expansão. O Conasems não abre mão de discutir primeiro a reposição dos médicos dos municípios que já estão no programa. Não justifica expandir [o número de municípios no programa] sendo que tem várias equipes sem profissional médico", afirmou à Agência Brasil Mauro Junqueira, presidente do Conasems.
Junqueira disse ainda que na última semana a Comissão Intergestores Tripartite aprovou que os municípios do Mais Médicospossam receber os recursos enquanto aguardam a reposição, pois há a necessidade de manter os outros profissionais que compõem a equipe do programa.
"O município perde duas vezes quando ele fica sem o médico, porque não repôs rapidamente e ainda perde o recurso de transferência voluntária", acrescentou.
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), em âmbito estadual, também cobrou do ministério um novo edital para repor as vagas abertas, pois o déficit tem gerado desassistência médica. "O último edital [de seleção de médicos] que saiu foi no final de 2017 e isso tem levado a muita reclamação por parte dos prefeitos e secretários porque tem aproximadamente 1,5 vaga precisando de médicos", disse Jurandi Frutuoso, secretário executivo do Conass.
Os gestores locais explicam que há muita mobilidade e rotatividade dos médicos no programa, seja por desistência dos profissionais, mudanças de cidade, término do prazo, entre outros fatores. Eles temem ainda que os novos critérios permitam a realocação de médicos de uma cidade para outra e não a ampliação do número de profissionais.
"Nós só vamos discutir qualquer tipo de assunto relacionado ao Mais Médicos após o preenchimento dessas vagas. A urgência desse momento é preencher as vagas abertas, porque está prejudicando a comunidade, que está desassistida", completou Jurandi.
O programa Mais Médicos foi criado em 2013 para ampliar a oferta de médicos, incluindo estrangeiros, em locais mais vulneráveis e carentes onde há dificuldade para fixar os profissionais. Além de médicos, o programa conta com enfermeiros, técnicos de enfermagem e outros profissionais de saúde que atuam na Estratégia Saúde da Família. O atendimento da equipe é feito principalmente nos domicílios.
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Emprego e Mais Médicos: prioridades de Kátia Maria
Segundo a candidata, o seu go¬verno irá implantar um modelo de gestão integrada
Kátia Maria quando eleita irá nos primeiros meses arrumar a casa, re¬tomar as obras paradas do estado e criar o programa Emprego Já. O seu governo fornecerá linhas de crédito para que as micros e pequenas em-presas possam se fortalecer e assim gerar mais trabalho e renda
"Hoje 60% do PIB de Goiás está concentrado em apenas 10 cida¬des, só 40% para estão nos de¬mais municípios. Nós queremos um desenvolvimento mais har¬mônico para que todos cresçam, porque queremos levar este de-senvolvimento para o interior do estado", ressalta a candidata do Partido dos Trabalhadores ao go¬verno de Goiás.
Segundo a candidata, o seu go¬verno irá implantar um modelo de gestão integrada, com participação popular e descentralização dos ser¬viços e oportunidades. Sua gestão irá integrar desenvolvimento eco¬nômico, social e sustentabilidade ambiental. "Vou mostrar que é pos¬sível arrumar a casa, organizar as finanças, fazer mais com menos e priorizar as pessoas que mais pre¬cisam", afirmou Kátia Maria
A distribuição de renda é um dos grandes objetivos da candi¬data do PT, e para isso a geração de trabalho e renda é urgente, se¬gundo Kátia Maria. "Com o Pro¬grama Emprego Já, vamos reto¬mar as obras paradas do estado e aquecer a construção civil. Vou fazer o Programa Economia Sus¬tentável para fomentar os arranjos produtivos do turismo, agricultu¬ra familiar e cultura. Formas lim¬pas e rápidas de promover desen¬volvimento", pontuou.
SAÚDE PARA TODOS
A saúde pública com qualida¬de é outro objetivo da petista. Seu plano de governo tem como obje¬tivo descentralizar os serviços com a construção de 10 hospitais regio¬nais que serão articulados com 18 Centros Regionais de Especialida¬des Médicas. "É inadmissível que uma pessoa lá de Caiapônia precisa ir para Goiânia, andar mais de 300 km, para ser atendido na rede públi-ca de saúde", analisou Kátia Maria.
A candidata propõe ainda a criação do Mais Médico em Goiás para levar a saúde preventiva para todos os municípios. "Na época do PT o Mais Médicos atendeu 166 municípios no estado com mais de 700 médicos. Hoje, onde eu chego e as pessoas reclamam.
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CREMEGO
Liminar da Justiça suspende interdição do Cais Campinas pelo Cremego
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) aprovou a interdição ética do exercício da medicina no Cais Campinas por 60 dias, prazo que poderia ser prorrogado caso não fossem sanadas as deficiências apontadas pela fiscalização do Conselho. A medida, que proíbe o trabalho de médicos na unidade, que, de acordo com a fiscalização do Cremego não possui condições mínimas para a segurança do ato médico, entraria em vigor nesta segunda-feira, 10, mas foi suspensa por uma liminar da Justiça. Com isso, o Cais Campinas segue funcionando.
A interdição total do exercício médico no Cais sob pena de infração ao Código de Ética Médica foi adotada pelo Cremego após um longo processo de fiscalização iniciado em 2012 a partir de várias denúncias de ausência de condições adequadas para a prática da medicina no local, após a constatação de irregularidades não sanadas nos prazos acordados entre o Conselho e os gestores e depois da recente verificação de que as condições de funcionamento do Cais vêm piorando cada vez mais, o que coloca em risco a vida e a saúde de inúmeras pessoas que dependem desse serviço público de saúde.
O Cremego constatou ser a morosidade na correção/solução das irregularidades encontradas no Cais Campinas irrefutável e injustificável, indicando a ausência de interesse dos gestores responsáveis em solucionar os problemas encontrados. O Conselho alerta que a saúde dos trabalhadores do Cais Campinas e dos pacientes que procuram essa unidade de saúde está sendo totalmente negligenciada pelos gestores públicos. O funcionamento da referida instituição de saúde, nas condições nas quais se encontra, implica em elevado risco para o desempenho ético da medicina e para a vida e a dignidade da pessoa humana.
Confira as principais etapas da fiscalização no Cais Campinas
Abril/2012: Após denúncia encaminhada à Ouvidoria do Cremego, a fiscalização do Conselho constata várias irregularidades que estavam comprometendo a qualidade da assistência médica na unidade, incluindo a ausência de monitor cardíaco e de desfibrilador, o que teria contribuído para que dois pacientes entrassem em parada cardiorrespiratória. Em resposta às notificações do Cremego, o diretor geral do Cais Campinas informou que algumas irregularidades tinham sido corrigidas, mas que, por ausência dos equipamentos necessários, os leitos da sala de observação de pacientes críticos tinham sido desativados.
Abril/2013: Nova fiscalização do Cremego constatou inúmeras irregularidades, como a ausência de vários medicamentos e insumos, déficit de médico plantonista em alguns dias da semana, quantidade insuficiente de enfermeiros e técnicos de enfermagem, ausência de Comissão de Ética Médica e de Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), equipamentos com defeito ou funcionamento irregular e falta de segurança para os funcionários da unidade. Em resposta, a Secretaria Municipal de Goiânia alegou que as irregularidades estavam sendo corrigidas. O Cremego encaminhou os documentos ao Ministério Público do Estado de Goiás solicitando providências, tendo em vista que as exigências de correção das deficiências no Cais Campinas não tinham sido cumpridas.
Março/2014: O Cremego realizou nova fiscalização no Cais Campinas, sendo constatado que a situação da unidade de saúde continuava a mesma da última vistoria, ou seja, persistiam várias deficiências graves que comprometiam a adequada assistência médica. Diante da gravidade dos fatos e das deficiências, foi realizada uma reunião entre a diretoria do Cremego e o então secretário Municipal de Saúde de Goiânia, Fernando Machado de Araújo, que informou que as irregularidades estavam sendo corrigidas.
Abril/2015: O Cremego constatou que algumas irregularidades haviam sido sanadas, mas muitas deficiências ainda persistiam e encaminhou notificações a diversas autoridades solicitando providências.
Novembro/2016: O Conselho voltou a fiscalizar o Cais para a verificação das pendências relativas à solicitação de correção das deficiências e percebeu que várias delas persistiam, como a ausência de diretor técnico, falta de registro da unidade no Cremego, falta Alvará Sanitário e de Certificado de Conformidade do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás e falta de materiais, medicamentos e equipamentos. Após a notificação de diversas autoridades, inclusive do Ministério Público, com solicitação de correção das deficiências no Cais Campinas, foi realizada uma reunião no dia 10/08/2017 entre o diretor de Fiscalização do Cremego e o representante da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, na qual, após a discussão acerca da grande quantidade de processos em andamento envolvendo as unidades de saúde deste Município, com problemas antigos e não solucionados, houve o compromisso da Secretaria Municipal de Saúde em dar prioridade à resolução de tais questões.
Agosto/2017: O Cremego recebeu denúncia em sua Ouvidoria de que o Núcleo de Queimados do Cais Campinas havia sido deslocado para uma sala insalubre para os médicos e pacientes e sem condições adequadas para o atendimento médico. Foi feita uma nova fiscalização na unidade, que constatou a veracidade desta denúncia e outras irregularidades gravíssimas, como a falta de materiais básicos (pinças de retirada de corpos estranhos de nariz, ouvido e garganta, compressas esterilizadas, aparelho de RX portátil, etc), tempo de permanência de pacientes no setor de emergência maior que 24 horas, enfermaria masculina e enfermaria de isolamento sem banheiro, não fornecimento de refeições a todos os pacientes internados (somente 10 marmitex/período). Mais uma vez, foram encaminhadas notificações a diversas autoridades solicitando providências.
Fevereiro/2018: Nova denúncia à Ouvidoria do Cremego informa a falta de medicamentos e insumos. A fiscalização constata a ausência de inúmeros medicamentos e a persistência de deficiências antigas que comprometiam o exercício da medicina. A Secretária Municipal de Saúde de Goiânia foi devidamente notificada para que, no prazo de 30 dias, providenciasse a regularização e correção das gravíssimas deficiências apontadas pelo Cremego sob pena de interdição ética do exercício profissional no Cais Campinas. Ainda dentro do prazo concedido à Secretária Municipal de Saúde de Goiânia, o Cremego recebeu denúncia acerca de descarte irregular de lixo hospitalar no Cais. O prazo concedido à Secretária Municipal de Saúde de Goiânia transcorreu sem qualquer manifestação do município de Goiânia ou da referida unidade.
Maio/2018: Nova fiscalização constatou que as providências não foram tomadas, restando inúmeras irregularidades que comprometiam o exercício ético da medicina no local. Dentre elas, a falta de produtos, como água destilada, soro fisiológico, glicose, losartana (para tratamento de hipertensão arterial) e equipo de bomba de infusão. O tempo médio de internação na sala de estabilização mostrou-se variável de acordo com a patologia clínica. Pacientes sequelados de AVC permaneciam internados por até 15 dias e pacientes renais crônicos por 15 a 30 dias. Também foi verificado o déficit de médicos nas escalas de atendimento e problemas na estrutura física.
Julho/2018: Foi realizada nova vistoria, tendo sido encontrada uma situação ainda pior que as anteriores. As inúmeras deficiências antigas persistem de forma estarrecedora, demonstrando total descaso e desrespeito com a população, com os profissionais que ali trabalham e com os órgãos de fiscalização dos serviços de saúde. A instituição está praticamente deixando de prestar atendimento médico pela falta de insumos, medicamentos e materiais, com muitos pacientes sendo dispensados sem avaliação médica. O Setor de Urgência da Pediatria não está funcionando por irregularidades verificadas pela Vigilância Sanitária, o Setor de Estabilização (“UTI”) está desativado e vários exames laboratoriais não estão sendo realizados.
Agosto/2018: Parecer da diretoria de fiscalização do Cremego, aprovado pelo plenário do Conselho, determina a interdição ética total do exercício profissional na unidade, o que significa que os médicos estão proibidos de atuar no local, sob pena de infração ao Código de Ética Médica, pelo período de 60 dias, que pode ser prorrogado, caso não sejam sanadas as deficiências apontadas pela fiscalização.
Setembro/2018: A unidade é notificada de interdição a partir de 10 de setembro, mas uma liminar da Justiça suspende a medida.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação