CLIPPING SINDHOESG 07 E 08/02/17

8 de fevereiro de 2017

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Ministério Público pede interdição do IML de Luziânia, em Goiás
População reclama da falta de médicos em Cais de Goiânia
Família espera há uma semana por vaga de UTI para idosa, em Goiânia
Cremego divulga nota técnica sobre Resolução CFM 2.144/2016
Encontro
Estelionatários faturam até R$ 10 mil por paciente com golpes da UTI em hospitais de Goiás
Presidente da Ahpaceg, Haikal Helou presidirá Câmara do Setor Saúde da Acieg
Vereadores da base reclamam que não conseguem audiência com secretária de Saúde
Polícia Civil alerta para o “golpe da UTI”
Emergência pediátrica em Goiânia tem poucos hospitais
Governo federal quer afrouxar regra para uso de verba destinada ao SUS
Anvisa proíbe uso e venda de produtos com Noz da Índia e Chapéu de Napoleão


TV ANHANGUERA / GOIÁS

Ministério Público pede interdição do IML de Luziânia, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/ministerio-publico-pede-interdicao-do-iml-de-luziania-em-goias/5636036/

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População reclama da falta de médicos em Cais de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/populacao-reclama-da-falta-de-medicos-em-cais-de-goiania/5635488/

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Família espera há uma semana por vaga de UTI para idosa, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-2-edicao/v/familia-espera-ha-uma-semana-por-vaga-de-uti-para-idosa-em-goiania/5635479/

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GAZETA DO ESTADO

Cremego divulga nota técnica sobre Resolução CFM 2.144/2016

Nota técnica divulgada pelo Cremego a respeito da resolução do Conselho Federal de Medicina que trata do direito da gestante de optar pela cesariana
Para orientar a classe médica e a população sobre a Resolução CFM 2.144/2016, já em vigor e que estabelece ser ético o médico atender à vontade da gestante de realizar a cesariana, garantida a autonomia do médico, da paciente e a segurança do binômio materno fetal, o Cremego divulgou uma nota técnica, na qual enfatiza que o médico deve obedecer o critério mínimo das 39 semanas completas com consentimento livre e esclarecido, de fácil entendimento e assinado pela gestante e seu cônjuge, dando ênfase a todas as possíveis complicações desta decisão.
Na nota, o Cremego também observa que não existe obrigação de o obstetra fazer a cesariana caso não se sinta seguro quanto à maturidade fetal. Desde a publicação da resolução, em 22 de junho de 2016, o Cremego vem ressaltando a necessidade de esclarecer que a indicação para a realização de cesariana a pedido da gestante deve ser a partir de 39ª semana completa, período comprovado por ultrassonografia, para proporcionar maior segurança ao feto e à mãe e para que não haja risco de interrupção da gravidez antes deste tempo.
Em várias entrevistas concedidas à imprensa logo após a publicação da resolução, o então presidente do Cremego e atual vice-presidente, Aldair Novato Silva, observava que quando não for possível a realização de exame, é necessário deixar que a mulher entre em trabalho de parto.
Confira a nota completa:

Nota Técnica do Cremego – Resolução CFM 2.144/2016

A Resolução CFM 2.144/2016 tem por finalidade precípua estabelecer critérios mínimos para a interrupção eletiva da gestação por cesariana por solicitação da paciente. Não existe obrigação do obstetra fazer a cesariana caso não se sinta seguro quanto à maturidade fetal, e assim aguardar o início do trabalho de parto para então fazer a interrupção com mais segurança. Como já se afirmou, o médico deve obedecer este critério mínimo das 39 semanas completas com consentimento livre e esclarecido de fácil entendimento assinado pela gestante e seu cônjuge, dando ênfase a todas as possíveis complicações desta decisão. A idade gestacional deverá ser confirmada por ultrassonografia do primeiro trimestre e, em caso de dúvida, aguardar o início do trabalho de parto ou comprovação da maturidade fetal.
Para os serviços públicos, onde há carência de vagas e a prioridade é o atendimento dos casos de urgência-emergência, não existe a obrigação de fazer os casos eletivos, podendo cada unidade estabelecer os critérios mais convenientes para o seu funcionamento. Nestes estabelecimentos, caso se opte pela não realização da cesariana eletiva por alguma razão, a conduta mais adequada é o encaminhamento dos casos para a regulação, que  disponibilizará o atendimento à paciente , sempre respeitando a autonomia do profissional que irá atendê-la.
O grande objetivo dessa resolução é a redução do  número de cesarianas e da ocorrência de síndrome do desconforto respiratório do recém-nascido , quando o parto por cesariana é realizado antes de 39 semanas completas, situações essas minimizadas quando a interrupção é feita na paciente com gestação a termo e pelo menos em pródromos de trabalho de parto , feto encaixado e início das contrações uterinas , resguardando a autonomia do médico em tomar condutas cientificamente embasadas e que não firam os princípios éticos do exercício profissional .
Mais uma vez, enfatizamos que esses critérios estabelecidos pela Resolução 2.144/2016, são mínimos, e não obrigam o profissional a fazê-lo caso as suas convicções sejam para que o parto seja realizado por cesariana apenas com a paciente em início de trabalho de parto, ou nos casos de indicação médica.
Cremego
Acesse a resolução: http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=138&data=22/06/2016
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DIÁRIO DA MANHÃ

Encontro – Recém-empossado na presidência do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), o oftalmologista Leonardo Mariano Reis participa hoje, em Brasília, da reunião dos presidentes de Conselhos Regionais de Medicina de todo o Brasil.
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PORTAL 730

Estelionatários faturam até R$ 10 mil por paciente com golpes da UTI em hospitais de Goiás

Hospitais particulares Estado de Goiás registraram diversas queixas de familiares que foram surpreendidos com o chamado Golpe da UTI. O crime ocorre quando a quadrilha liga para algum parente da vítima, se identifica como funcionário do hospital, informa que o paciente precisa de algum medicamento, ou até mesmo, realizar exames. Então, pede que seja depositado um determinado valor em uma conta bancária para custear as despesas.
Segundo o presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) , Haikal Helou são registrados cerca de seis casos por semana. Algumas pessoas já caíram no golpe, e chegaram a depositar de R$ 3 mil a R$ 10 mil na conta indicada pelos estelionatários.
Confira na reportagem de Juliana Gomes : http://portal730.com.br/saude-e-ciencias/estelionatarios-faturam-ate-r-10-mil-por-paciente-com-golpes-da-uti-em-hospitais-de-goias
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JORNAL OPÇÃO

Presidente da Ahpaceg, Haikal Helou presidirá Câmara do Setor Saúde da Acieg

Por Amanda Damasceno

Segundo presidente da Acieg, presença de Haikal Helou ampliará ações das duas entidades em prol do setor de saúde goiano

Presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, participou, no dia 19 de janeiro, de reunião com diretoria da Acieg | Foto: Reprodução / Ahpaceg
O presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou, presidirá, a partir do dia 16 de fevereiro, a Câmara do Setor Saúde da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg). A câmara foi criada recentemente e busca, entre outros objetivos, debater assuntos da área da saúde com outros segmentos do setor produtivo goiano.
Helou explicou que as empresas que contratam serviços médico-hospitalares para seus colaboradores — diretamente ou por meio de operadoras de planos de saúde — precisam conhecer bem essas atividades: saber como funcionam, entender as diferenças e qual a segurança e qualidade do atendimento oferecido aos clientes.
No último dia 19 de janeiro, Haikal Helou participou da reunião de apresentação dos novos membros da diretoria da Acieg e do direcionamento do planejamento estratégico da associação. Essa é a primeira vez que a Ahpaceg participa da diretoria da associação do comércio.
De acordo com o presidente da Acieg, Euclides Barbo Siqueira, a criação da Câmara da Saúde vem fortalecer o trabalho da associação no setor de serviços. Ele lembrou que, nos últimos anos, a associação ampliou a atuação nessa área, oferecendo um maior suporte político, educacional, organizacional ao segmento e trabalhando em conjunto com as entidades representativas do setor.
Siqueira reforçou que a parceria com a Ahpaceg funcionará para ampliar as ações das duas entidades em prol do setor de saúde goiano, “uma referência regional e tem um grande potencial de crescimento”.
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Vereadores da base reclamam que não conseguem audiência com secretária de Saúde

Por Larissa Quixabeira

Parlamentares afirmam que desde janeiro solicitam encontro com Fátima Mrue, mas não conseguem ser atendidos

Dois vereadores da base do prefeito Iris Rezende (PMDB) utilizaram questão de ordem durante sessão da Câmara Municipal de Goiânia na manhã desta terça-feira (7/2) para reclamar sobre a falta de disponibilidade da secretária de Saúde do município, Fátima Mrue, em recebê-los.
Vinícius Cirqueira (Pros) e Sabrina Garcêz (PMB) disseram que, apesar de tentarem encontro com a secretária desde que assumiu a pasta, ainda não conseguiram ser atendidos. Fátima Mrue fez parte do primeiro grupo de nomeados do primeiro escalão de Iris e está à frente da Saúde desde o dia 2 janeiro.
O vereador do Pros chegou a brincar dizendo que é “mais fácil ganhar na loteria” do que conseguir falar com a secretária de Saúde.
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DIÁRIO DE GOIÁS

Polícia Civil alerta para o “golpe da UTI”

O delegado geral da Polícia Civil de Goiás, Álvaro Cássio, divulgou um vídeo de alerta à população goiana sobre o “Golpe da UTI”. O crime se dá quando estelionatários telefonam para parentes de pessoas internadas em hospitais, principalmente em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), e solicitam que sejam feitos depósitos bancários para custear supostas despesas urgentes com medicamentos ou exames, que não seriam pagos pelos planos de saúde.
O golpe já havia sido alertado pela Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg). Segundo o presidente da entidade, Haikal Helou, o golpe já foi denunciado à polícia e ele pediu empenho da Secretaria Estadual de Segurança Pública e Administração (SSPAP-GO) na apuração dos casos registrados no Estado.
Ainda de acordo com a Ahpaceg, caso os pacientes que buscam hospitais recebam ligações duvidosas, que eles entrem em contato imediato com a unidade hospitalar, não façam nenhum pagamento e denunciem o caso à polícia.
“Aja com muita cautela, cuidado e evite cair em golpes de criminosos que se aproveitam das dificuldades alheias para obter vantagens”, diz o delegado no vídeo, que orienta as vítimas desta tentativa de golpe a procurar uma delegacia de polícia e registrar a ocorrência.
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Emergência pediátrica em Goiânia tem poucos hospitais

Você está em casa se preparando para dormir e durante a noite seu filho ou filha começa a se sentir mal e ter febre ou um acidente doméstico ocasiona uma ferida que não pode ser cuidada apenas em casa e você precisa levá-lo a um pronto socorro pediátrico. E agora? Não são todas as unidades de saúde em Goiânia que realizam o atendimento de urgência e emergência pediátrica.
No entanto, você finalmente consegue chegar a um hospital que faça o atendimento, mas sua criança não poderá ser socorrida porque não atendem o plano de saúde que vocês têm. Neste momento, com os filhos chorando de dor, o desespero chega aos corações dos pais que já estão aflitos.
Para ajudar os pais e responsáveis, o Diário de Goiás selecionou algumas unidades de saúde que fazem o atendimento de urgência e emergência, além de informar quais planos de saúde são aceitos.
O Hospital da Criança, localizado na Rua 86 do setor Sul, em Goiânia, não atende Ipasgo, Sistema Único de Saúde (SUS) e o Fundo de Saúde do Exército. Em contrapartida, a unidade atende os convênios Unimed, Promed, Cassi, América, entre vários outros.
A Maternidade Jardim América, que é a antiga Maternidade Fêmina, situada na Alameda Coronel Joaquim Bastos, no setor Marista, também atende emergência pediátrica 24 horas. No entanto, o atendimento é feito apenas para crianças que têm os convênio do Ipasgo, América e Promed.
O Hospital Infantil de Campinas é uma das unidades existentes em Goiânia que atende pela maior variedade de planos de saúde. Entre os convênios estão Unimed, Promed, Amil, Bradesco Saúde, América, SulAmérica e Ipasgo. Já o Pronto Socorro Infantil, situado na Avenida Tocantins, no setor Aeroporto, atende apenas Unimed e Amil.
Aos usuários da Unimed também existe um pronto socorro disponível 24 horas. O Pronto Atendimento da Unimed está localizado na Rua 9-B, no setor Oeste.
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FOLHA DE S. PAULO
Governo federal quer afrouxar regra para uso de verba destinada ao SUS
Natália Cancian
Uma proposta defendida pelo ministro Ricardo Barros (Saúde) para alterar o modelo de repasse de verbas federais para o SUS tem ganhado apoio de Estados e municípios, ao mesmo tempo em que gera apreensão entre especialistas do setor.
A ideia é permitir que estes recursos, hoje carimbados para uso específico em determinadas atividades, possam ser usados em outras áreas da saúde, conforme decisão do gestor municipal ou estadual.
De um lado, representantes das três esferas de governo dizem que a mudança é necessária para "desburocratizar" o orçamento do SUS.
De outro, especialistas em saúde pública temem que a proposta tire recursos de áreas tidas como menos "visíveis", como a vigilância, área que prevê ações como o controle de vetores de doenças, para aplicação em outras mais "visíveis", como oferta de serviços hospitalares.
A discussão começa no formato hoje adotado para distribuição dos recursos federais que, somados aos valores empregados pelos Estados e municípios, respondem pelo financiamento do SUS –em 2016, foram repassados R$ 75 bilhões em verbas federais a Estados e municípios, segundo o ministério.
Hoje, essa transferência ocorre através de seis blocos de financiamento. São eles: 1) atenção básica, que envolve programas como o Saúde da Família; 2) assistência farmacêutica, para medicamentos; 3) assistência de média e alta complexidade, que abrange ações como exames, cirurgias e transplantes, por exemplo; 4) vigilância em saúde; 5) investimento, eixo que prevê novas obras e 6) gestão.
Dentro desses blocos, há outras divisões, espécie de caixinhas que separam recursos para programas ou ações específicas: um número, que, segundo o ministério, já chega a 882.
O novo modelo, no entanto, exclui essas caixinhas e cria apenas dois blocos: 1) investimento e 2) custeio, espécie de "caixa único" para financiar os serviços de saúde.
Gestores, assim, ganhariam liberdade para definir como aplicar os recursos que recebem do governo federal.
"O SUS tem hoje várias caixinhas de repasse. Imagina como fica o secretário de Saúde, que chega a ter até 250 contas abertas", afirma Mauro Junqueira, do Conasems (conselho de secretários municipais de saúde).
Para ele, o atual modelo é "engessado". "Temos verbas paradas e a saúde, ao mesmo tempo, sem dinheiro. O que fizemos foi tirar esse carimbo [que impede que a verba seja usada em outra área]", diz.
A Folha obteve a minuta da portaria que prevê o novo modelo, aprovada na última semana em reunião entre o ministério e secretários estaduais e municipais de saúde.
A justificativa é que o formato de um "caixa único" já estava previsto em lei de 2012 sobre o financiamento das ações de saúde, mas nunca entrou em prática. Agora, será formado um grupo de trabalho que, em 60 dias, deve estabelecer regras para a transição.
Para o médico sanitarista Heider Pinto, que foi secretário do Ministério da Saúde na gestão Dilma, a proposta pode trazer riscos ao SUS se não houver critérios mínimos de investimento em áreas com histórico de menor volume de recursos, como vigilância.
"Foi do 8 para o 80: saiu de uma lógica ruim e fragmentada para uma lógica de caixa único cujo efeito imediato será reduzir os recursos em duas áreas essenciais à saúde brasileira: atenção básica e vigilância em saúde. Isso significa deixar de prevenir problemas de saúde importantes logo no início e desorganizar a área de vigilância, o que é perigosíssimo com a febre amarela e dengue."
Secretário-executivo do Conass (conselho que reúne secretários estaduais de saúde), entidade que defende a proposta, Jurandi Frutuoso nega esse risco. "Quem vai responder pelas epidemias? É o gestor. Será que ele seria tão maluco de tirar as verbas se tem que responder à população?". Ele admite, no entanto, que é preciso "prudência" na elaboração dos critérios para transição.
Em nota, o ministério diz que o modelo atual de transferência provoca paralisação de recursos, daí a necessidade de mudanças –em 2016, esse valor "parado" chegou a cerca de R$ 5,7 bilhões. A pasta nega impacto na assistência e vigilância.
Já o Conselho Nacional de Saúde, órgão encarregado de discutir e fiscalizar políticas do setor, defende que a mudança passe por novas análises antes de entrar em vigor.
DESAFIO
Ao mesmo tempo em que é apontada como "alívio" para gestores, a medida que prevê novo modelo de repasse de recursos federais ao SUS pode trazer impactos negativos ao sistema e a pacientes, dizem especialistas.
Para a economista especialista em saúde Eli Iola Gurgel, professora de medicina da UFMG, ao colocar para os gestores municipais a decisão sobre aplicar os recursos, a nova proposta pode levar a um modelo de atendimento centrado no município, em detrimento da organização regional do SUS.
Segundo ela, antes da criação do SUS, os pagamentos eram centralizados, o que estimulava o superfaturamento por prestadores de serviços. Já o modelo atual garante que os recursos sejam aplicados em certas ações, diz.
Outro risco, para a economista, é que haja mudança no modelo de atenção à saúde e maior pressão do mercado nos gestores locais -hoje, parte do atendimento do SUS em média e alta complexidade é feito no setor privado.
"Mal começamos a estruturar a atenção básica [que prevê ações de prevenção e cuidado contínuo]. Minha aflição é que esse esforço seja desfeito."
Questionado, o Ministério da Saúde nega que a proposta possa trazer interferência do setor privado ou redução de recursos para as ações de atenção básica. "O gestor terá liberdade de fazer o que precisa ser feito de acordo com a realidade de saúde local. O que ele não pode é alterar o modelo de atenção do SUS e dizer que não vai fazer atenção básica em saúde, por exemplo. Não é facultado não fazer essas ações", afirma Marcos Franco, técnico da secretaria executiva da pasta.
Segundo ele, a ideia com o novo modelo é adequar os recursos às necessidades de cada região e dar agilidade na oferta de serviços.
"A realidade é muito heterogênea no país, mas os programas [de saúde] são uniformes. Isso dificulta a realização das ações e deixa programas hipertrofiados em uma região e superdimensionados em outras."
O novo modelo, diz, deve ser acompanhado de uma ampliação do monitoramento da aplicação dos recursos e ações realizadas. "Nosso objetivo de eliminar caixinhas é, na verdade, fortalecer esse processo de planejamento [das ações]."
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AGÊNCIA BRASIL
Anvisa proíbe uso e venda de produtos com Noz da Índia e Chapéu de Napoleão

Heloisa Cristaldo – Repórter da Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou resolução na qual proíbe, em todo território nacional, a fabricação, comercialização, distribuição e importação de Noz da Índia (Aleurites moluccanus) e do Chapéu de Napoleão (Thevetia peruviana) em medicamentos, alimentos ou qualquer forma de apresentação ao consumidor. As duas sementes, usadas para emagrecimento, tem propriedades laxativas.
O consumo de tais sementes está associado a mortes ocorridas em Campo Grande e São Luís, e um terceiro caso ainda está em apuração em Santos (SP). A decisão foi tomada após evidências de toxicidade do produto. Além da proibição, a agência reguladora determinou o recolhimento de todo o estoque existente no mercado brasileiro. A medida sanitária proíbe também a divulgação, em todos os meios de comunicação, de medicamentos e alimentos que apresentem esses insumos.
O produto também é conhecido por Nogueira de Iguape, Nogueira, Nogueira da Índia, Castanha Purgativa, Nogueira-de-Bancul, Cróton das Moluscas, Nogueira Americana, Nogueira Brasileira, Nogueira da Praia, Nogueira do Litoral, Noz Candeia, Noz das Moluscas e Pinhão das Moluscas.
A decisão da Anvisa foi baseada em nota técnica emitida pelo Centro Integrado de Vigilância Toxicológica do Estado de Mato Grosso do Sul, após casos de intoxicação pelo uso da Noz da Índia.
A resolução inclui a proibição da distribuição e o uso da planta Chapéu de Napoleão ou jorro-jorro. Essas sementes, quando ingeridas, também são tóxicas e seu uso é proibido em diversos países.
Até o momento, a Anvisa não registrou contestações à proibição.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação