ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
• Saúde afirma que índice de focos de Aedes aegypti diminuiu em Goiás
• Pacientes reclamam de superlotação na Central de Regulação, em Goiânia
• Alerta – Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica critica Projeto Orelhinha
• Alerta para quem procura Tamiflu: remédio contra H1N1 só é disponibilizado na rede pública
• Brincadeira que pode custar vidas
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Saúde afirma que índice de focos de Aedes aegypti diminuiu em Goiás
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/saude-afirma-que-indice-de-focos-de-aedes-aegypti-diminuiu-em-goias/4941740/
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Pacientes reclamam de superlotação na Central de Regulação, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/pacientes-reclamam-de-superlotacao-na-central-de-regulacao-em-goiania/4940929/
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JORNAL OPÇÃO
Alerta
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica critica Projeto Orelhinha
Por Bruna Aidar
Iniciativa promete cirurgias corretivas de orelha de abano por preço menor que no mercado. Segundo sociedade, no entanto, procedimento é feito de graça na rede pública
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica-regional Goiás (SBCP-GO) emitiu nota em que critica abertamente o Projeto Orelhinha e alerta a população para a possibilidade de realizar a cirurgia corretiva de orelha de abano sem custo algum. A ideia do projeto é oferecer a cirurgia a custos bem menores que os praticados no mercado.
Segundo a entidade, a chamada otoplastia, cirurgia corretiva das orelhas, é feita gratuitamente por serviços de cirurgia plástica públicos em todo o país. Em Goiás, segundo eles, o procedimento é oferecido no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, na Santa Casa de Misericórdia e no Hospital Geral de Goiânia. Quem não tiver condições pode, então, procurar a rede pública sem ter que gastar nada para realizar a correção.
O presidente da SBCP-GO e conselheiro do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Luiz Humberto Garcia, também afirma que o cirurgião Marcelo Assis, que idealizou o projeto não tem registro no Cremego e que, portanto, não está autorizado a atuar em Goiás. A SBCP-GO já chegou inclusive a ajuizar ações contra o projeto.
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Alerta para quem procura Tamiflu: remédio contra H1N1 só é disponibilizado na rede pública
Por Bruna Aidar
Ausência de medicamento nas farmácias privadas não é causada pela alta procura após casos de Influenza A e sim pela restrição quanto à sua distribuição
A gripe H1N1 se tornou motivo de preocupação para a população goianiense. Desde que foram confirmados os primeiros casos da doença em Goiás, postos de vacinação e clínicas particulares receberam um público bem maior que o normal atrás da vacina contra o Influenza tipo A. Agora, além das vacinas, é complicado encontrar álcool gel e o Tamiflu, medicamento que impede a reprodução do vírus e é indicado no tratamento da enfermidade.
O Jornal Opção entrou em contato com quatro redes de drogarias na cidade e em nenhuma delas há Tamiflu disponível: o medicamento está em falta na Drogasil, na Rosário, na Santa Marta e na Pague Menos. Segundo as atendentes, a demanda aumentou, mas a falta do remédio é anterior aos novos casos de H1N1. Algumas farmácias, como a Rosário, já não trabalham com o medicamento há anos.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, o motivo é que o Tamiflu não é disponibilizado na rede privada de farmácias, o que explica a ausência do medicamento nos estoques de drogarias. “O Fosfato de Oseltamivir (Tamiflu) é um medicamento disponível apenas na rede pública de saúde. O Ministério da Saúde distribui o medicamento para os Estados e estes para os Municípios”, informou a SMS em nota.
A situação na rede pública está normalizada, de acordo com a SMS: “As unidades de saúde da capital estão abastecidas com o fármaco e a utilização deste é feita obedecendo protocolos clínicos”. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) também informou que a distribuição não está prejudicada no Estado: “Na rede pública, para pacientes que necessitam dos tratamentos, não há falta”, garantiu.
Procurada pelo Jornal Opção, a assessoria da Roche Farma Brasil, responsável pelo Tamiflu, informou que o laboratório não esperava tamanha procura nesta época do ano e que trabalha para atender a demanda das farmácias e hospitais. Nas drogarias de Goiânia não há previsão de reposição de estoque.
O Tamiflu precisa de receita para ser obtido e não precisa ser usado especificamente por quem já está doente. Segundo o infectologista Boaventura Braz, o medicamento também pode ser tomado de forma preventiva, principalmente por pessoas que tiveram contato com o vírus.
Em cenário semelhante ao que ocorreu em 2009, em meio a um surto da doença, o álcool em gel também está difícil de encontrar. Na rede de drogarias Santa Marta e nas farmácias Pague Menos, por exemplo, já não é mais possível encontrar o produto. Na época, a demanda, anormalmente alta, causou problemas na distribuição, assim como ocorre atualmente.
H1N1 em Goiás
Em 2016, já foram registrados dez casos da doença em Goiás, dos quais cinco evoluíram para óbito. Goiânia, Rio Verde, Caldas Novas, Planaltina e Ouvidor são as cidades com vítimas fatais, das quais três eram do grupo de risco. Também foram confirmados casos em Cachoeira Alta e Quirinópolis.
Para evitar novos óbitos, a Secretaria Estadual de Saúde pediu ao Ministério da Saúde que a campanha de vacinação, inicialmente marcada para ter início em 30 de abril, fosse antecipada no Estado. Agora, a imunização terá início na próxima terça-feira (12/4) em 61 municípios, incluindo as três maiores cidades do Estado: Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis. A região metropolitana da capital também está incluída na lista.
A partir de 18 de abril a vacinação se estende para as demais cidades. No total, Goiás receberá 1,6 milhões de doses até o final da campanha, em maio. Convém lembrar que quem tomou a vacina em 2015 deve procurar uma unidade mesmo assim, porque a imunização vale por até seis meses.
A meta da SES é vacinar pelo menos 80% da população que integra o grupo de risco: crianças de 6 meses a menores de 5 anos, pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas, população privada de liberdade e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais.
Além da antecipação da vacinação, o secretário de Saúde, Leonardo Vilela, também destacou outras medidas que estão sendo tomadas para frear o aumento nos casos. “Não podemos deixar a doença se alastrar, por isso estamos tomando todas as medidas estratégicas como a antecipação da campanha de vacinação, revisão do Plano Estadual de Contingência da Síndrome Gripal e SRAG (que fala sobre vigilância, diagnóstico e assistência medicamentosa), implantação do Comitê para discutir o assunto e capacitação dos profissionais de Saúde sobre o correto manejo clínico”, afirmou ele.
As secretarias alertam também para a necessidade de adotar alguns cuidados básicos para evitar que a situação se torne uma epidemia. São medidas simples mas que, segundo Vilela, são eficazes na prevenção: higienizar as mãos, evitar aglomerações, tampar o nariz e a boca com um lenço ao tossir ou espirrar e procurar atendimento médico caso sejam identificados os sintomas.
Aos doentes, é recomendado que manter repouso, uma alimentação balanceada e manter a hidratação do corpo, além de evitar espaços fechados e com aglomerações, para evitar o contágio de outras pessoas.
Os principais sintomas, segundo a SMS, são febre de início rápido, tosse, dor de garganta, coriza, dores musculares e cansaço. O quadro pode evoluir para falta de ar e outras complicações respiratórias, mais perigosas para os chamados grupos de risco.
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O POPULAR
Brincadeira que pode custar vidas
Samu, Bombeiros e PRF recebem uma média diária de 107 ligações de falsas ocorrências
Pedro Nunes
Parece brincadeira de criança, mas o pior é que a maioria dos trotes para as autoridades em Goiás nesse ano foi praticada por adolescentes e adultos, o que tem dificultado ainda mais o trabalho dos atendentes em filtrar as verdadeiras ocorrências. Por dia são registradas em média 107 ligações de falsas ocorrências.
Esse quadro, na realidade, é ainda maior já que o número da Polícia Militar (PM) – 190 – recebe cerca de 100 mil ligações por mês, ainda mais do que as outras corporações. No entanto, foi a única que não repassou as informações solicitadas sobre trotes, com a justificativa de que iria incentivar novas brincadeiras.
São várias as consequências para esse tipo de ato. Na pior das hipóteses, pode custar uma vida, como destaca o diretor-geral do Samu, Carlos Henrique Duarte Bahia. “Imagine empenhar uma equipe para um local em que não há nada e em outro uma pessoa realmente precisa. Esse tempo de resposta poderia salvar uma vida. E esse é o pior prejuízo.”
Filtro
Cada órgão tem seu protocolo para tentar se esquivar das brincadeiras. No Corpo de Bombeiros, por exemplo, não é mais um civil que faz o atendimento. “Apenas bombeiros, porque eles têm experiência em ocorrências. Contamos com o apoio de psicólogos para filtrar as ligações”, explica o tenente-coronel Clodoaldo Donadon, comandante da Central de Operações dos Bombeiros.
Atenção nos detalhes
O policial rodoviário federal Wilson Perim aposta nos detalhes para evitar cair em pegadinhas. Ele conta que quando recebe trote, o número é bloqueado para evitar novas distrações. “Geralmente são de orelhões”. As crianças também “são terríveis”, diz. Ontem no horário de almoço, e justamente na saída dos colégios, foram dez trotes em meia hora.
Depois de checar as primeiras informações de local e nome da pessoa, a ligação do Samu é repassada a um médico para analisar a situação e só depois enviar uma viatura. No caso das crianças, o atendente pede para falar com um adulto e em muitos casos os trotes já são desfeitos. “Por conta dessa ação conseguimos diminuir em até 90% os envios desnecessários”, analisa o diretor-geral Carlos Henrique.
O advogado Rander Gomes de Deus destaca que é crime passar trotes para autoridades, previsto no Código Penal, mas por serem casos pequenos “poucos se debruçam sobre eles”. Isso se aplica às pessoas que comunicam um falso crime (artigo 340) ou provocam alarme de um perigo inexistente (artigo 41). Quem pratica o ato pode ficar detido
de quinze dias e seis meses ou pagar multa.
Multa de R$ 1 mil para quem passar trotes no Samu deve diminuir casos
Já há uma ameaça para aqueles que se divertem à custa das autoridades em Goiânia. A Lei municipal 9.755 está em vigor e prevê multa de R$ 1 mil para os proprietários de linhas telefônicas em que forem identificados trotes para o Samu. Para quem for reincidente, o valor dobra.
Ou seja, R$ 2 mil a menos nas finanças dos praticantes.
O número de todas as ocorrências fica registrado. Com esse dado em mãos, o Samu encaminha a solicitação às empresas telefônicas, que informam na sequência o nome do proprietário. Já as ligações originadas de telefones públicos são anotadas em separado para futuro levantamento de incidência geográfica.
O diretor-geral do Samu, Carlos Henrique Duarte Bahia, relata que a frequência já diminuiu muito em função das informações divulgadas na imprensa. “Com a lei, os números devem diminuir ainda mais. Não estamos interessados no dinheiro e sim em direcionar o atendimento corretamente.”
“Estamos discutindo ampliação da multa para trotes”
Diretor-geral do Samu, Carlos Henrique Duarte Bahia explica que pretende ampliar a lei que multa trote para outros setores.
Há um projeto para ampliar essa lei que cobra multa para quem aplicar trote?
Estamos discutindo essa ampliação porque a atual direciona apenas ao Samu, mas temos notado que todas as forças sofrem com trotes. Estamos analisando, junto à Câmara dos Vereadores, esse novo projeto.
Deixou de ser apenas criança que passa trote?
(A pratica do trote) Se tornou algo maior. Quando é de uma criança, a percepção dos profissionais é simples. O nosso problema é voltado para jovens e adultos, porque há um planejamento antes da ligação e ele provoca o envio das ambulâncias. É mais perigoso.
Já teve algum episódio de prejuízo ao rápido atendimento de algum paciente grave?
Infelizmente sim e ocorre com frequência. Por isso o nosso apelo à população para diminuir esse mal, porque o tempo de resposta ao atendimento é prejudicado. Para o paciente grave em que se demora de 2 a 5 minutos para atender, chegamos em até 10 minutos ou mais, mas devido ao empenho de todas as unidades.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação