ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
• IDSS da ANS x Pesquisa Datafolha
• Mamografias para o Outubro Rosa
• Exame mais moderno pelo SUS
• Mais idade, mais peso: 40% dos goianos estão com sobrepeso
SAÚDE BUSINESS
IDSS da ANS x Pesquisa Datafolha
Nas últimas duas semanas pudemos verificar a diferença da avaliação da saúde suplementar, segundo a visão da ANS, em relação ao que sente a população segundo pesquisa Datafolha divulgada no dia 1/10/2015.
A ANS divulgou o Relatório do Programa de Qualificação das Operadoras que formaliza o cálculo e evolução do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS). Segundo este relatório 77,67 % das operadoras estão avaliadas nas duas maiores faixas da escala de avaliação, e que houve aumento geral na avaliação nos últimos anos, chegando a um aumento de quase 100 % nas operadoras da faixa melhor avaliada entre 2011 e 2014.
Já a pesquisa Datafolha, que não é baseada em cálculos tecnocratas, mas sim na opinião dos usuários de planos de saúde, revela que 84% das pessoas que utilizaram os serviços dos planos de saúde no estado de São Paulo nos últimos dois anos relataram ter enfrentado algum tipo de problema.
A pesquisa revela também que 20% dos usuários da rede privada recorreram ao SUS devido à falta de opções de atendimento dos planos. Conhecemos bem a diferença de padrão de atendimento SUS em relação à Saúde Suplementar. Um beneficiário de plano de saúde recorre à rede do SUS somente em casos de extrema desassistência.
Naturalmente tendo a acreditar na pesquisa que mede a satisfação das pessoas que pagam pelos serviços das operadoras e não recebem o que esperam, até porque como beneficiário de plano de saúde, pessoalmente testemunho piora significativa a cada ano, especialmente nos últimos anos – um preço absurdo por um serviço cada vez pior.
Defendo que a ANS deve abandonar o IDSS – tenho diversos motivos para isso:
• O antagonismo entre a evolução positiva apontada pelo IDSS e a evolução negativa dos planos de saúde segundo a opinião do cliente – o principal interessado e razão da existência da saúde suplementar. Só isso já é suficiente para que o IDSS seja abandonado para não ser rotulado como algo tendencioso;
• Estes cálculos demandam recursos – não é barato fazer estes estudos, principalmente em empresas públicas pautadas pela formalidade que o funcionalismo público exige. Se o resultado não pode ser utilizado como referência real, é uma boa atitude deixar de gastar dinheiro público para produzi-la;
• O IDSS não tem consistência:
1. Na lista de operadoras no relatório, micro operadoras regionais são melhoras avaliadas do que operadoras gigantes, de âmbito nacional – evidentemente não se pode aplicar o mesmo critério para ambas;
2. A lista agrupa operadoras por número de vidas, mas a saúde suplementar não é tão simples assim. Uma auto-gestão não corre atrás de vidas para formar sua carteira: uma seguradora e uma medicina de grupo ‘vende a alma’ para conseguir as suas. Em nenhuma instância pode-se utilizar esta classificação sem considerar primeiro o tipo de operadora, a abrangência geográfica e o perfil do cliente preferencial;
3. No próprio relatório a ANS declara que o IDSS “estimula a disseminação das informações e a concorrência do setor”, mas não faz o menor sentido incluir no mesmo ranking, por exemplo, TELOS, Unimed Chapecó, Associação dos Agentes Fiscais de Renda do Estado de São Paulo e Porto Seguro. Estas operadoras nunca serão concorrentes – estão no mercado por razões completamente diferentes, e jamais para concorrer pelo mesmo espaço;
4. É claro que sei, porque conheço algumas dezenas deles, que os gestores de operadoras de planos de saúde não qualificam o IDSS como instrumento de gestão – apenas são obrigados a se manifestar sobre ele porque é algo feito pela agencia reguladora. Mesmo assim o IDSS incomoda muito os gestores que atuam em operadoras reconhecidamente mais organizadas e mais conceituadas pela população e tem seu IDSS menor do que o de operadoras que reconhecidamente ‘judiam’ da população.
Note-se que a lista de 2014 não apresenta o cálculo do IDSS para a Unimed Paulistana – não faz sentido retirar esta operadora uma vez que ela ainda existe. Se o IDSS fosse consistente não haveria problema nenhum em justificar o eventual valor maior do IDSS desta operadora em relação as operadoras que não faliram.
Já faz algum tempo que critico o foco da ANS. O que ela faz, segundo o foco que auto atribuiu, faz bem feito – mas não é isso que o mercado necessita. Tanto é verdade que se o IDSS fosse um índice realmente prático, a ANS deveria estar tomando providencias em relação às operadoras mal avaliadas por este critério para impedir que seus beneficiários não passem pelo que os beneficiários da Unimed Paulistana estão passando neste momento !
Enio Salu
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DIÁRIO DA MANHÃ
Exame mais moderno pelo SUS
Os pacientes de hepatite C poderão ter um exame menos invasivo para a avaliação do comprometimento do fígado. O Ministério da Saúdeincorporou a Elastografia Hepátiaca Ultrassônica ao protocolo da doença. "Esse exame é importantíssimo para fechar o diagnostico da hepatite, porque ele acusa o grau de comprometimento da fibrose, substituindo a biopsia", explica Jeová Fragoso, presidente do Grupo Esperança, voltado para portadores de hepatite C.
Fragoso ressalta que muitos pacientes deixam de fazer a biópsia porque não têm condições clínicas para passar pelo procedimento, que exige anestesia e internação. Enquanto isso, a elastografia, feita por um aparelho chamado Fibroscan, detecta o grau de fibrose no fígado em um exame simples e não invasivo que se assemelha a uma ultrassonografia.
Segundo o Ministério da Saúde, o novo exame deve estar disponível pelo Sistema Único de Saúde em até 180 dias, mas em alguns municípios, como Brasília e São Paulo, o exame já está disponível na rede pública.
No Brasil, a cada ano, 10 mil pessoas são diagnosticadas com hepatite C e são registrados cerca de 3 mil mortes. Este ano, o Ministério da Saúde incorporou ao tratamento contra a doença três medicamentos que juntos curam 90% dos casos, enquanto os medicamentos usados atualmente chegam, no máximo, a 47% de chance de cura. A expectativa do governo é tratar 30 mil pessoas em um ano.
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Mamografias para o Outubro Rosa
Secretaria de Saúde disponibilizou 500 exames para a Campanha
Oníria Guimarães
O Movimento Outubro Rosa foi criado para conscientizar o público em geral, e principalmente as mulheres, dos fatores de risco, dos fatores de proteção e das medidas de detecção precoce relacionadas ao câncer de mama. No Brasil, o Outubro Rosa começou a ser celebrado em 2008, por iniciativa da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama).
Em Rio Verde, a Secretaria de Saúde está promovendo desde agosto, por meio do Hospital do Câncer, exames de mamografia para mulheres acima de 40 anos e também para mulheres que possuem familiares de primeiro grau que desenvolveram o câncer de mama. Para essas mulheres conseguirem realizar os exames é necessário ir até o posto de saúde mais próximo de suas casas e pegar a guia de marcação deste exame e marcar para realiza-lo no Hospital do Câncer de Rio Verde.
A secretaria de saúde disponibilizou 500 mamografias para o Outubro Rosa. De acordo com a enfermeira coordenadora do Hospital do Câncer, Rosana Machado, o Outubro Rosa irá terminar no dia 23 de outubro, mas, como o sistema de marcação usado nos postos de saúde, o SISREG, sempre marca com uma semana de antecedência, as marcações irão até o dia 16 deste mês.
Para a entrega dos resultados será promovido no dia 14 de novembro o Dia "D" contra o câncer de mama onde as mulheres assistidas pelo projeto irão receber o resultado de seus exames. Além disso, haverá um maravilhoso café da manhã após uma palestra sobre a importância do exame preventivo que pode detectar o câncer de mama precocemente, o que trará maiores chances da mulher vencer essa doença.
E no dia 15 de novembro acontecerá a Caminhada de Conscientização sobre o Câncer de Mama onde haverá o encerramento do Outubro Rosa em Rio Verde. Segundo o Ministério da Saúde, o câncer de mama é o tipo mais comum de câncer entre as mulheres brasileiras, se desconsiderarmos os tumores de pele. Em 2013, estima-se que o Brasil tenha registrado mais de 52 mil novos casos da doença.
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O HOJE
Mais idade, mais peso: 40% dos goianos estão com sobrepeso
Adultos e idosos lideram ranking da obesidade em Goiás. Campanha contra a prevenção da doença será realizada a partir de hoje
Karla Araujo
Com a celebração ao Dia Nacional de Prevenção da Obesidade neste fim de semana, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) em parceria com Batalhão Rodoviário da Polícia Militar, realiza hoje, das 8h às 12h, a Blitz da Saúde para os motoristas que passarem pela GO-060, saída para Trindade.
O objetivo da ação é reduzir os acidentes de trânsito e também conscientizar os condutores em relação ao enfrentamento de doenças como obesidade, diabetes e hipertensão junto aos motoristas do transporte de carga nas rodovias estaduais goianas. Durante a blitz, os motoristas ainda serão orientados sobre a prevenção de doenças e promoção da saúde, recebendo atendimentos gratuitos na área da saúde, como aferição da pressão arterial, cálculo de IMC, além de teste de acuidade visual.
Dados coletados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em parceria com a SES e confirmados pelo Ministério da Saúde apontam que pelo menos 40% dos goianos estão com sobrepeso. A condição atinge mais as pessoas idosas, 38,9%. Entre os adultos, o número chega a 28,6%. Mais de 15% dos cidadãos dessa faixa etária estão obesos.
As informações também mostram que 14,13% dos adolescentes goianos estão com sobrepeso e a obesidade está presente em apenas 4% da população dessa faixa etária em Goiás. Entre as crianças, o índice é de 13,7%.
A obesidade atinge mais crianças do que adolescentes, com pouco mais de 6%. Os dados são referentes ao ano de 2013 e foram coletados de acordo com os atendimentos realizados nas unidades básicas de saúde em todos os municípios goianos.
Brasil
A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), solicitada pelo Ministério da Saúde ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que uma em cada quatro mulheres de 18 anos ou mais de idade (24,4%) era obesa em 2013, enquanto, entre os homens, o índice era de 16,8%. O levantamento também aponta que mais da metade da população apresentou excesso de peso (56,9 %), ou seja, cerca de 82 milhões.
A crescente na quantidade de pessoas com sobrepeso de acordo com o aumento da faixa etária pode ser verificada em Goiás e também no estudo realizado em todo o País. De acordo com o IBGE, nas mulheres da faixa etária de 35 a 44 anos a prevalência do excesso de peso (63,6%) ultrapassa a dos homens (62,3%), chegando a mais de 70,0% na faixa de 55 a 64 anos.
Cirurgia
Em Goiás, o Hospital Alberto Rassi (HGG) é uma das referencias entre os hospitais públicos que realizam a Cirurgia Bariátrica, conhecida popularmente como “cirurgia de redução de estômago”. O Programa de Prevenção e Controle da Obesidade (PCCO) promovido pelo hospital já realizou 182 procedimentos desde 2012. A quantidade de cirurgias só aumentou desde aquele ano em que foram realizados 15 cirurgias. Até setembro deste ano, já foram 70 procedimentos.
De acordo com diretor técnico do HGG, Rafael Nacamura, mais de 500 pessoas estão no programa e passam por uma bateria de exames e realizam consultas com diversos especialistas – como psicólogos, endocrinologistas e cardiologistas – antes de serem liberados para a cirurgia bariátrica.
“Cirurgia não é para todo mundo”
O mais importante do tratamento contra a obesidade e no processo que a pessoa para ate a cirurgia é fazer com que o paciente entenda que a cirurgia não é a solução do problema, orienta o diretor técnico do HGG, Rafael Nacamura. “É preciso que isso pare de ser disseminado na sociedade. A cirurgia não é para todos. Na verdade, ela é a última opção. Por isso uma série de exames é realizada antes para detectar se a pessoa está apta a passar pelo procedimento”, afirmou o diretor.
De acordo com Nacamura, o paciente é considerado pronto para ser operado quando consegue emagrecer, de forma saudável, a quantidade de quilos estipulada pela equipe médica. Após o procedimento cirúrgico, a pessoa não se desliga do hospital e é orientada a participar dos encontros mensais.
Ainda segundo o diretor, cada caso é analisado de forma particular, pois alguns pacientes podem ter doenças, como diabetes, e necessitam de tratamento diferenciado. “O paciente precisa entender que a alimentação também muda depois da cirurgia. A mente precisa ser trabalhada antes. É um procedimento que pode trazer complicações e é preciso reduzir a possibilidade de complicação”, completou.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação