ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
• Diretora do departamento de epidemiologia da SMS responde a dúvidas sobre zika vírus
• Médico fala sobre cuidados necessários para uma gestação de gêmeos
• Adiamento da campanha contra a raiva animal põe gatos e cães em risco, em Goiás
• Grávidas se preocupam com surto de microcefalia, em Goiás
• Artigo – Projeto de lei míope
• “A medicina tradicional é arrogante”
• Novas normas para planos de saúde
TV ANHANGUERA/GOIÁS (clique no link para acessar a matéria)
Diretora do departamento de epidemiologia da SMS responde a dúvidas sobre zika vírus
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/diretora-do-departamento-de-epidemiologia-da-sms-responde-a-duvidas-sobre-zika-virus/4659763/
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Médico fala sobre cuidados necessários para uma gestação de gêmeos
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/medico-fala-sobre-cuidados-necessarios-para-uma-gestacao-de-gemeos/4660646/
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Adiamento da campanha contra a raiva animal põe gatos e cães em risco, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/adiamento-da-campanha-contra-a-raiva-animal-poe-gatos-e-caes-em-risco-em-goias/4660384/
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Grávidas se preocupam com surto de microcefalia, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/gravidas-se-preocupam-com-surto-de-microcefalia-em-goias/4660370/
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O POPULAR
Artigo – Projeto de lei míope
Há no Brasil uma onda de parlamentares preocupados em atribuir o peso de lei àquilo que a lei não deveria se impor – quase sempre em função de ações míopes, não pensadas e sequer planejadas. Legislar em nome do coletivo em cima de matérias que não contribuem para o crescimento da pátria, sobretudo quando estão relacionadas a saúde das pessoas, não é nem de longe cumprir com os objetivos do cargo. Exemplos não faltam.
Em 1997, preocupado com os baixos índices de natalidade, o então prefeito de Bocaíuva do Sul (RS) propôs uma lei quee proibiu a venda de camisinhas e anticoncepcionais. Em 1995, Barra do Garças (MT) agiu com hospitalidade e reservou 5 hectares para pouso exclusivo de OVNIs. Obviamente o "discoporto" não saiu do papel. Em Pouso Alegre (MG) uma lei resolveu punir com o rigor pesado da multa donos de outdoors com erros de ortografia, regência e concordância. Um ano depois o governo federal decidiu aumentar a pena para crimes ambientais cometidos aos domingos e feriados. O "jeitinho brasileiro" queria desestimular crimes em dias de folga dos fiscais.
Deve ser votado na Câmara de Goiânia o projeto de lei que autoriza a Prefeitura a contratar profissionais não médicos para exercerem oftalmologia na rede pública de saúde. A matéria recebeu parecer desfavorável da Procuradoria-Geral da Câmara e, mesmo nessa assim, seguiu para a Comissão Constituição e Justiça (CCJ) onde foi aprovada. Argumento do relator: parlamentares não são obrigados a vincular suas decisões às opiniões da Procuradoria. Para que ela existe então?
A atuação de parlamentares na elaboração de matérias que andam na contramão dos interesses coletivos acende um sinal de alerta: evidencia descuido e falta de antevisão das consequências nefastas que viriam no curto prazo sobre o coletivo. A Sociedade Goiana de Oftalmologia (SGO) e a Cooperativa Estadual de Serviços em Oftalmologia de Goiás (Cooeso-GO) veem com preocupação um projeto que pode colocar em risco a saúde dos cidadãos.
Doenças como catarata, glaucoma, distúrbios vasculares relacionados a hipertensão e diabetes, degeneração de mácula, entre outras precisam ser descobertas precocemente e apenas um médico pode fazer esse diagnóstico. Num cenário mais desastroso – de aprovação da lei – poderemos presenciar em breve um surto dessas doenças com eminente aumento da cegueira.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que 80% dos casos de cegueira poderiam ser evitados através de cuidados básicos como testes complementares. Esses exames são prerrogativas dos médicos oftalmologistas. Muitas patologias são assintomáticas e outras, quando se manifestam, estão em estágio avançado. Consultar regularmente o médico especialista é a única forma de descobrir precocemente.
É urgente que as entidades médicas estejam atentas às ações de bastidores dos órgãos legislativos dos brasileiros que podem fragilizar asaúde dos cidadãos.
Leonardo Mariano Reis, oftalmologista, é presidente da Cooperativa Estadual de Serviços em Oftalmologia de Goiás.
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DIÁRIO DA MANHÃ
“A medicina tradicional é arrogante”
Augusto Vinholis, que teve a licença médica cancelada por irregularidades na atuação profissional
POR ARIANA LOBO
Diário da Manhã entrevista o polêmico médico Luis Augusto Barreto Vinholis, chamado por alguns de “médico raizeiro” em decorrência dos métodos não convencionais que aplica em seus pacientes. Em 2012 ele teve a licença médica cassada por infringir os artigos 124, 132 e 133 do Código de Ética Médica.
O Artigo 124 diz respeito ao uso experimental de qualquer tipo de terapêutica ainda não liberada para uso no País, sem a devida autorização dos órgãos competentes e sem consentimento do paciente ou de seu responsável legal, devidamente informados da situação e das possíveis consequências. O 132 fala da divulgação de informação sobre assunto médico de forma sensacionalista, promocional, ou de conteúdo inverídico. Já o 133, diz respeito à divulgação, fora do meio científico, processo de tratamento ou descoberta cujo valor ainda não esteja expressamente reconhecido por órgão competente.
Atualmente, Vinholis, que também é cientista na área médica e tem estudos reconhecidos mundialmente, atende com terapias como a iridologia. Essa semana ele esteve em Goiânia, Inhumas e Alto Paraíso realizando palestras e atendimentos de suas técnicas, que englobam do estudo da íris à alimentação.
Na entrevista exclusiva, Vinholis, que se intitula “missionário da saúde”, fala de assuntos variados, como depressão e uso de plantas medicinais, além de explicar a polêmica da cassação e afirmar: “A medicina tradicional é arrogante”.
DM: A medicina está refém da indústria química?
Vinholis: Com certeza. É uma pena. E eu fico muito triste, porque quando eu escolhi a profissão de médico eu pensei que fosse um sacerdócio, mas acabei vendo que não era. Estamos hoje reféns do que eu chamo de “indústria da doença”. Eu espero que essa situação se reverta e a medicina realmente se volte à cura de todas as doenças do ser humano.
DM: Você acha que existe cura para todas as doenças, mas que a indústria as mantém para vender remédios e lucrar?
Vinholis: Lógico que existe. Existe a cura em relação à recuperação da saúde. Quando uma pessoa recupera a saúde, todas as doenças vão embora. Eu trabalho com naturopatia. E digo que existe a grande possibilidade de haver a recuperação das pessoas em todos os aspectos, inclusive nos quatro patamares: neurológico, mental, físico e emocional. Quando você recupera a saúde de uma pessoa, ela deixa e ficar doente, ela fica saudável.
DM: Qual a relação entre ciência e misticismo? Esses não são termos opostos?
Vinholis: A relação entre eles se chama ignorância. Quer dizer, a pessoa acha que uma coisa é mística porque ela ignora a verdadeira razão científica pra aquele fenômeno ter acontecido.
DM: Como o senhor vê a medicina dos raizeiros?
Vinholis: Maravilhosa. É uma pena que a medicina tradicional, a alopatia, seja tão arrogante que não aceita publicamente que a medicina natural que está relacionara à medicina dos raizeiros. Por que eu digo publicamente? Porque muitos medicamentos da medicina alopática são feitos de ervas medicinais e os médicos oficiais ignoram isso. Só que a naturologia vem oficializar a medicina dos raizeiros. Eu também já fui chamado de raizeiro: “O médico raizeiro”. Eu agradeci esse título. Eu quero ser conhecido como o maior médico raizeiro do país.
DM: E então nós voltamos para a primeira pergunta, a medicina está refém da indústria farmacêutica?
Vinholis: Exatamente. Existe uma guerra muito grande no Brasil entre o Ministério da Saúde que aceita as ervas medicinais, classificaram mais de 70 ervas medicinais, e o Conselho de Medicina que não aceita as ervas medicinais, classificando-as como tóxicas. Então os profissionais, como eu, que aderem ao Ministério da saúde são bombardeados pelo Conselho de Medicina. A medicina alopática só acredita em medicamentos, mal sabendo ela que existem remédios feitos à base de plantas medicinais.
DM: O senhor acha que a depressão tem cura? O que causa a depressão?
Vinholis: A depressão está ligada principalmente à parte emocional. O lado emocional está ligado às emoções que a pessoa não conseguiu elaborar durante a sua vida. As emoções não resolvidas vão sendo guardadas no inconsciente e se refletem na íris do olho. No lado direito da íris estão gravadas as emoções de raiva e na íris do lado esquerdo são gravadas as emoções de mágoas. Quando fazemos a iridologia científica, podemos detectar as mágoas que a pessoa não conseguiu elaborar. Ter mágoas e raiva é normal durante a vida, por meio das relações interpessoais conflitantes. Essa relação conflitante pode resultar em uma mágoa ou uma raiva. Ter mais de duas mágoas, e isso é comprovado por um estudo da psicossomática, já leva a pessoa a ter sintomas. Quais são os sintomas da mágoa? A angústia. A angústia, conforme vai aumentando, pode se tornar uma depressão. Já se sabe, por meio da naturologia, que uma das grandes causas da depressão são as angústias, originárias de mágoas. A mágoa é uma relação interpessoal de tristeza que não deu certo, uma relação interpessoal conflitante. Isso pode ser revisto, como tudo na mente humana. 90% das vezes a depressão é causada por isso. E ela pode ser tratada com terapias naturais.
DM: E os remédios antidepressivos que os médicos costumam receitar, não curam?
Vinholis: Esses tampam buraco. A pessoa vai precisar cada vez de mais medicamentos. Existe uma causa que a medicina tradicional normalmente esquece, que é a produção de um neurotransmissor chamado serotonina. A pineal é uma glândula que nós temos bem no meio do cérebro que produz dois neurotransmissores: serotonina e melatonina. A serotonina é um neurotransmissor para o dia, e a melatonina para a noite. A serotonina deixa a pessoa mais animada, disposta, enquanto a melatonina a deixa mais introspectiva, melancólica. Por isso, quando produção desses neurotransmissores está desregulada, as pessoas tendem a ficar bastante tristes e com dificuldade para dormir. Esse é um sintoma de que existe um problema na pineal. Como resolver? Diagnosticando pelo sangue e dosando os neurotransmissores. Existem tratamentos para a depressão na Shiro Dara (que estimula a pineal), na Programação Neuro Linguística (por meio de auto sugestão, repetição de frases). Então, quem diz que a depressão não tem cura é porque não conhece essas terapias naturais. A naturopatia tem um arsenal de recursos muitíssimo maior do que a alopatia para o tratamento da depressão. Resolve a causa, lá, onde nasce o problema.
DM: Mas e quando é criança? A criança não tem como ter acumulado tantas mágoas para gerar uma doença tão grave como a depressão.
Vinholis: Você que pensa. Minha especialização na medicina foi pediatria. Eu faço iridologia em crianças. É um absurdo a quantidade de anéis nervosos nas íris das crianças. Em um adulto de 70 ou 80 anos você vê cerca de dois anéis de cada lado. Em uma criança você vê 15 ou 20 de cada lado. Mas como? Hoje as crianças veem os jornais e têm acesso à informações de guerra, de mortes, diferente das crianças de antigamente que não tinham acesso à informações..
DM: Então é o acesso à informação que causa mágoas, angústias e depressão nas crianças?
Vinholis: Exatamente. Fora a falta de atenção que os pais estão dando para as crianças atualmente. Hoje as crianças são colocadas em escolinhas a partir de um ano, pois os pais tem que trabalhar. Essa criança não têm a atenção devida que teriam se estivessem em casa com a mãe do lado. Não quero aqui impedir a evolução da mulher. Mas eu estou analisando, como cientista na área médica, que essa transformação do mundo em que a mulher sair de casa para trabalhar e deixa as crianças nas mãos de pessoas insuficientemente adequadas faz com que a criança se sinta desamparada. É muito stress que essas crianças precisam enfrentar diariamente e cada stress cria um anel nervoso que é detectado na iridologia. E eu tenho visto que as crianças, nesses últimos 20 anos, estão sendo muito expostas à situações de stress, tanto de raiva, quanto de mágoa. É muito fácil explicar a depressão em crianças hoje em dia, eu consigo explicar facilmente. A vida humana no ocidente mudou muito. A sociedade mudou totalmente por causa da criança que não recebeu a devida atenção na devida idade. As crianças estão largadas. Assim produzimos jovens carentes de atenção que viram adultos problemáticos, sendo um dos problema a depressão.
DM: Por que há tantas doenças no mundo?
Vinholis: As doenças físicas são falta de energia vital. As pessoas hoje não comem energia vital. Você pode produzir energia vital dentro da sua casa, por exemplo, ao produzir brotos. Existem técnicas pra isso, é só procurar na internet. A energia vital transmuta os elementos químicos dentro do corpo. A energia vital é tudo é tudo o que existe nas cosias vivas.
DM: Energia vital é a mesma coisa que prana?
Vinholis: Não. É diferente. O prana está no ar. A Energia Vital está em vegetais, vem para o corpo da pessoa por só meio da alimentação. Não por meio do ar. As pessoas podem ingerir energia vital por meio de brotos, podem plantar hortaliças em casa. O importante é comer o alimento logo após a colheita dele. Eu costumo dizer que a gente come defuntos de vegetais, porque após a colheita o alimento morre. Todo mundo come defunto.
DM: Quer dizer que os alimentos que compramos na feira são defuntos? Só os que colhemos no pé é que possuem energia vital?
Vinholis: Depende. Na feira normalmente se colhe o alimento no mesmo dia em que é vendido, então há chance dos alimentos terem energia vital. Mas no supermercado tudo é defunto.
DM: O ideal então é as pessoas terem hortas em casa e colher apenas o que for comer na hora?
Vinholis: Lógico. A partir da colheita o alimento começa o processo da morte.
DM: O senhor fala da importância de colher o alimento no momento do consumo. Mas e os transgênicos? Se eu for em uma plantação de tomate transgênico, colher um e comer na hora, eu vou ingerir energia vital?
Vinholis: Ela existe, mas é bem menos. O orgânico tem bem mais.
DM: Qual é a missão do senhor?
Vinholis: Eu sou um missionário da saúde.
DM: E o que isso significa ser um missionário da saúde?
Vinholis: É não ter hora para trabalhar, estar disponível 24 horas por dia e nunca aposentar. Missionário não tem aposentadoria, não tem salário, não tem nada. É ir levando a vida e fazendo o bem dentro da área da saúde. Eu sou um missionário da saúde.
DM: O senhor teve o registro de médico cassado, então está usando a de biomédico?
Vinholis: Eu sou e quero ser respeitado como cientista biomédico. Sou cientista biomédico registrado e exijo respeito da minha profissão. O Conselho de Medicina me desrespeitou, me chamando de raizeiro. Eu tenho diploma da USP de cientista. Isso aconteceu há 4 anos, em um processo que já vinha correndo há 5 anos antes. Em 2006 um jornal de Belo Horizonte publicou uma matéria elogiando aos montes o meu trabalho, porque ele é elogiável mesmo. Meu trabalho é sério, tem resultado, reverte doenças, e por isso o jornal ficou muito entusiasmado. O conselho de Medicina me chamou atenção por isso, pois eu não poderia ter publicado aquilo, pois aquilo era excesso de propaganda. Mas eu não publiquei, eu fui convidado, o jornal me convidou. Isso deu início ao processo. Além disso, se você procurar no Google sobre tratamento de doenças degenerativas vai ver que dos 155 mil estudos existentes, os cinco melhores, de acordo com o Google, são meus. O Google é uma empresa americana, eu não tenho nada com isso, nunca procurei ou fui procurado pelo Google. Criou-se um ciúmes enorme dentro do Conselho de Medicina dizendo que eu havia feito excesso de propaganda no Google e que eu pagava a empresa para aparecer nos cinco primeiros lugares. Eu tive a oportunidade nesse momento de apresentar a possibilidade de recuperação da saúde de todas as doenças degenerativas existentes no Brasil, como fibromialgia, parkinson, alzheimer, artrite, artrose, etc. Pensei que eu seria elogiado por isso, mas aquilo resultou na cassação do meu diploma. Disseram que eu nunca fui médico, que eu sou raizeiro, que eu não uso medicamentos químicos, já que eu afirmava que todas essas doenças degenerativas foram revertidas com naturopatia, com diagnóstico pela íris, pela língua e pela unha. Eu acompanho a portaria 971 do Ministério da Saúde, de 4 de maio de 2006, e o Conselho de Medicina afirmava que não tinham nada a ver com o Ministério da Saúde. Eu pensei que o Conselho de Medicina fosse harmonizado com o Ministério da Saúde. E eu fui bombardeado por fazer terapias que o Ministério da Saúde aprova, mas o Conselho da Medicina não, além do excesso de propaganda. Disseram que eu faltei com a ética. E me cassaram. Considero que fui vítima da primeira pergunta dessa entrevista: Fui vítima da indústria da doença nesse país. Existe sim uma indústria da doença nesse país e o Conselho Federal de Medicina participa dela, porque ele não deixa aparecer as possibilidades de cura das doenças degenerativas.
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O HOJE
Novas normas para planos de saúde
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou ontem (7) normas para reajustes dos contratos entre operadoras de planos de saúde e hospitais. O reajuste será feito com base na inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para se chegar ao percentual, será aplicado, sobre o IPCA, um Fator de Qualidade, estabelecido pela ANS.
A regra vale apenas quando houver falha na negociação entre as operadoras e os hospitais, e quando não houver um índice previsto no contrato.
O fator de qualidade será aplicado, a partir do ano que vem, ao reajuste dos contratos da seguinte forma: 105% do IPCA para os estabelecimentos com certificação de qualidade, 100% para aqueles que não têm certificação mas cumprem critérios estabelecidos nos projetos da ANS e 85% para unidades que não atenderem nenhum desses critérios.
A ideia é que o fator de qualidade também sirva de parâmetro, a partir de 2017, para o reajuste de contratos entre operadoras e profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e psicólogos. Os critérios, no entanto, ainda estão em discussão.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação