Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 08 a 10/08/20

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Pai do secretário de Saúde do Tocantins morre com Covid-19 em hospital de Goiânia
Curva está achatada e hidroxicloroquina não é solução para o Brasil, diz OMS
Covid-19: Brasil tem 2,96 milhões de casos e 99,5 mil mortes
Bolsonaro é o principal, mas não o único responsável pelas 100 mil mortes
Conselho de Medicina não pode restringir validade de título de pós-graduação
Em cenário intermediário apontado por estudo, Goiás pode ter seis mil mortos pela Covid-19 até final de setembro
Goiás ultrapassa a marca de 85 mil casos da covid-19
Estreia do Goiás no Brasileirão é adiada após 10 jogadores testarem positivo

PORTAL G1

Pai do secretário de Saúde do Tocantins morre com Covid-19 em hospital de Goiânia

Ele tinha 85 anos, era diabético, hipertenso e ficou uma semana internado. Família guardará a memória de uma pessoa sempre brincalhona.
Por Vitor Santana, G1 GO
O aposentado José Tolini, de 85 anos, pai do secretário de Saúde do Tocantins, Luís Edgar Tolini, morreu com coronavírus, no domingo (9), em um hospital particular de Goiânia. Ele ficou uma semana internado. Para a família, ele será lembrado como alguém brincalhão e que adorava reunir toda família.
José começou a apresentar os primeiros sintomas no dia 23 de julho e foi internado no dia 2 de agosto. Ele tinha insuficiência renal, era diabético e hipertenso. Faleceu no Dia dos Pais, deixando esposa e quatro filhos.
“Eu me solidarizo com todos os pais que perderam os filhos e todos os filhos que perderam os pais para essa doença. E, agora, me solidarizo também tendo a dor da perda”, disse o secretário.
O aposentado trabalhou até os 75 anos como representante comercial. “E se aposentou contrariado”, contou o filho.
A família acredita José contraiu a Covid-19 em uma de suas idas à feira, mercado ou farmácia. Mesmo sendo alertado pelos filhos de que deveria se manter em casa, acabava saindo algumas vezes para fazer as compras necessárias.
O secretário de Saúde reforçou que o pai é mais um exemplo, infelizmente triste, da necessidade de se manter o isolamento social, evitando sair de casa durante esse período de pandemia.
“Ele vai ser lembrado como uma pessoa alegre, que pregava peça em todo mundo. Um bom descendente de italiano que gostava de tomar seu vinho, comer um queijo, reunir a família”, completou Tolini.
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AGÊNCIA ESTADO

Curva está achatada e hidroxicloroquina não é solução para o Brasil, diz OMS
Mundo deve chegar a 20 mi de casos essa semana |

O diretor-executivo da Organização Mundial de Saúde (OMS), Michael Ryan, disse nesta segunda-feira (10/8) que a curva de mortes por coronavírus no Brasil "está achatada, mas não diminuindo" e ressaltou que a hidroxicloroquina, defendida pelo presidente Jair Bolsonaro para o tratamento da doença, não é a solução para o País.

Em resposta a uma pergunta sobre a postura de Bolsonaro, Ryan reafirmou que não há comprovação da eficácia da substância no combate ao novo coronavírus, durante coletiva de imprensa da entidade. No fim de semana, o Brasil ultrapassou o marco de 100 mil mortes por covid-19. Antes de Ryan, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse no início da coletiva que o mundo chegará a 20 milhões de casos de covid-19 nesta semana.

Tedros também comentou que possíveis vacinas contra a doença exigirão o investimento de mais de US$ 100 bilhões. "Parece ser muito dinheiro e é de fato", disse. "Mas é (um valor) pequeno se comparado aos US$ 10 trilhões que já foram investidos por países do G20 em estímulos fiscais para lidar com as consequências da pandemia até o momento", acrescentou. Ele afirmou ainda que é preciso eliminar a covid-19 de forma eficaz para que "possamos reabrir as sociedades de forma segura".
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AGÊNCIA BRASIL

Covid-19: Brasil tem 2,96 milhões de casos e 99,5 mil mortes
Até o momento, 2,06 milhões de brasileiros se recuperaram da doença

O Brasil chegou a 99.572 mortes desde o início da pandemia do novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, foram registrados 1.079 óbitos, segundo o balanço diário do Ministério da Saúde divulgado hoje (7). O resultado significa avanço de 1% sobre os dados de ontem, quando o painel marcava 98.493 falecimentos.

O número acumulado de casos atingiu 2.962.442. Desde ontem, foram 50.230 novos casos informados pelas secretarias de saúde. A soma é 1,7% maior do que a registrada ontem pela atualização diária do Ministério da Saúde, quando o painel trazia 2.912.212 pessoas infectadas desde o início da pandemia.

O número de pessoas em acompanhamento é de 794.476. Já a quantidade de recuperados totalizou 2.068.394.

A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 3,4%. A mortalidade (quantidade de óbitos por 100 mil habitantes) atingiu 47,4. A incidência dos casos de covid-19 por 100 mil habitantes é de 1409,7.

Covid-19 nos estados

Os estados com mais mortes em função da covid-19 são São Paulo (24.735), Rio de Janeiro (14.028), Ceará (7.921), Pernambuco (6.867) e Pará (5.854). As Unidades da Federação com menos óbitos foram Tocantins (437), Mato Grosso do Sul (481), Roraima (544), Acre (556), Amapá (599).
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FOLHA DE S.PAULO


Bolsonaro é o principal, mas não o único responsável pelas 100 mil mortes
Responsabilidade também é de governadores e prefeitos, muitos dos quais envolvidos em escândalos de corrupção

A primeira das quase vinte colunas que escrevi sobre a pandemia nesse espaço, publicada em 16 de março, tinha o título 'Crimes de responsabilidade de Bolsonaro não podem ficar sem resposta'. Ficaram!
No dia anterior, o presidente, recém retornado dos EUA acompanhado por duas dezenas de auxiliares contaminados, tinha participado de uma manifestação em Brasília, por ele convocada, onde gerou aglomeração, apertou mãos, abraçou e tirou selfies com apoiadores. No dia seguinte, ocorreu em São Paulo a primeira das 100 mil mortes por Covid-19.
Nesses quase cinco turbulentos meses, ele foi o principal propagandista de fake news que desinformaram a sociedade e afetaram a eficácia da quarentena, levando a esse triste marco. Parte da população acreditou que o novo coronavírus era uma 'fantasia' e que as medidas recomendadas eram inúteis. O bolsonavirus foi reincidente, gerando várias ondas, como uma epidemia. Com a autoridade de um presidente, contrariou as recomendações sanitárias, negou a ciência, menosprezou a gravidade da doença, recomendou remédios inúteis, estimulou movimentos contra o isolamento.
O Ministério da Saúde continua sem ministro efetivo desde 14/5, período em que 87 mil brasileiros perderam a vida. O país ficou sem coordenação nacional na saúde para enfrentar a maior crise sanitária dos últimos cem anos.
A boiada passou, levando a pandemia para as áreas indígenas, invadidas por garimpeiros e madeireiros ilegais. A fiscalização ambiental foi desorganizada, levando a um aumento de 72% no desmatamento, de julho de 2018 a junho de 2020. As barbaridades cometidas não cabem nesse espaço, mas são conhecidas.
Apesar desses crimes, que muitos consideram um genocídio, Bolsonaro continua firme. Nada foi feito para removê-lo. O STF e o Congresso, ao invés de agirem para extrair o vírus que se instalou no governo federal, medida de saneamento indispensável para enfrentar a pandemia, involuntariamente o auxiliaram, impondo decisões corretas, mas que se tornaram úteis ao presidente.
Para evitar o negacionismo e a loucura que nos levaria não a cem mil mas a um milhão de mortos, o STF decidiu que estados e municípios tinham autonomia para decidir as regras da quarentena. Com isso, os governos subnacionais se tornaram responsáveis pelos acertos e erros da estratégia adotada, dando ao presidente o argumento de que ele estava de mãos atadas.
O Congresso elevou a renda emergencial de R$ 200 para R$ 600, evitando uma convulsão social e dando fôlego para o comércio e serviços. Defendida pela oposição de esquerda, a renda virou um instrumento do presidente para ampliar o apoio nos setores populares. Transformada na Renda Brasil virará um poderoso ativo eleitoral.
Até mesmo a ofensiva judicial contra seus aliados mais fanáticos o beneficiou. Acuado, decidiu se afastar (temporariamente?) dos mais radicais e buscar o apoio do centrão. A máquina federal é suficientemente forte para garantir sustentação no Congresso e no jogo do toma lá dá cá com os prefeitos.
A pandemia está longe do fim. A questionável reabertura da economia, promovida pelos estados e municípios enquanto o número de casos e de óbitos continua acelerado na maioria das unidades da federação, exige uma estratégia e coordenação governamental, a nível nacional, muito bem formulada e executada para enfrentar as crises sanitária, econômica e social. Ninguém acredita que a gestão Bolsonaro será capaz de formular e levar isso adiante.
Tal situação aumenta a responsabilidade dos governantes subnacionais. Especificamente no caso de São Paulo, acertos e erros vêm sendo cometidos. Cem mil mortes no país são chocantes, mas 25 mil óbitos no estado e 10 mil na capital (16 mil, se incluídos os óbitos suspeitos) são proporcionalmente muito maiores que a média nacional. Para comparar, a Argentina, com população próxima ao estado de São Paulo, registrou apenas 4,1 mil mortes desde o início da pandemia.
Isso mostra que se Bolsonaro é o grande responsável pelo desastre nacional, o governador Doria e o prefeito Bruno Covas têm também sua dose de responsabilidade, pois são os principais condutores da estratégia no estado que, é bom lembrar, tem a maior e melhor rede hospitalar e o segundo maior orçamento do país.
Enquanto a média nacional é de 46 óbitos por 100 mil habitantes, o estado de São Paulo tem 60 e a capital alcança 87, considerando apenas os óbitos confirmados. Se incluídos os suspeitos, o município de São Paulo chega a 135 óbitos por 100 mil, três vezes maior que a média nacional.
Erros foram cometidos desde o início da pandemia. O governador não adotou o lockdown, preferindo uma quarentena relaxada, que manteve um isolamento muito parcial, que garantiu os leitos de UTI, mas não a queda dos casos. A Argentina, mesmo com índices muitíssimos mais baixos que os de São Paulo, manteve um isolamento muito mais radical. No Chile, as pessoas apenas podem sair na rua seis horas por semana, com agenda prévia pela internet.
Não foram realizados testes em massa, o que permitiria isolar os contaminados assintomáticos em hotéis de quarentena para evitar a contaminação de familiares e colegas de trabalho. Famílias inteiras foram infectadas.
A redução do transporte coletivo, especialmente a frota de ônibus, manteve a superlotação dos veículos, que se tornaram vetores de transmissão. Pesquisa realizada pela Unifesp, mostrou que os distritos onde há maior utilização da frota de ônibus apresentaram os mais altos números absolutos de óbitos por Covid-19.
Nada foi feito para melhorar as condições dos que habitam em moradias precárias, de modo que pudessem seguir a recomendação de 'ficar em casa'. Os distritos centrais, com maior concentração de cortiços, apresentaram os mais altos índices relativos de óbitos. Nada foi feito para remanejar esses moradores e desadensar suas moradias. Nenhuma ação significativa foi implementada para os moradores em situação de rua, cujo número claramente se elevou devido aos despejo de inquilinos de cortiços, que ficaram sem renda para o aluguel. A prefeitura não suspendeu ações de reintegração de posse em terrenos municipais.
Não se implementou um programa de inclusão digital para garantir acesso livre à internet para a população de baixa renda, em particular os estudantes da rede pública que ficaram prejudicados.
A decisão de flexibilização do isolamento não foi acompanhada de uma forte campanha de prevenção. É só circular pela cidade para verificar a grande quantidade de pessoas sem máscaras, aglomeradas sem necessidade e compartilhando objetos sem nenhum cuidado. Quase todo o comércio e serviços voltaram às atividades e se debate a retorno das escolas malgrado os altos números de casos e mortes.
A situação de São Paulo não difere da maioria dos demais estados. Nesse contexto, as perspectivas de redução significativa no número de casos e mortes são remotas. Tudo indica que caminharemos para os 200 mil óbitos antes do final do ano.
Se Bolsonaro é o principal responsável, não podemos isentar governadores e prefeitos, muitos dos quais envolvidos em escândalos de corrupção na compra de equipamentos da saúde, como o Witzel no Rio de Janeiro, da responsabilidade pelos 100 mil mortos.
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CONSULTOR JURÍDICO

Conselho de Medicina não pode restringir validade de título de pós-graduação

Cabe ao Ministério da Educação, e não ao Conselho Federal ou Regional de Medicina, estabelecer critérios para a validade dos cursos de pós-graduação lato sensu. O órgão do governo federal deverá aferir se foram cumpridas estritamente as grades curriculares mínimas previamente estabelecidas, para o fim de aferir a capacidade técnica do pretendente ao exercício da profissão de médico.
Com esse entendimento, a juíza Adverci Rates Mendes de Abreu, da 20ª Vara Federal Cível do Distrito Federal, confirmou tutela de urgência já deferida para permitir que médicos publicizem e anunciem legalmente a pós-graduação cursada, segundo o conteúdo, a abrangência, a forma e os limites do próprio título emitido oficialmente pelo MEC.
A ação civil pública foi interposta pela Associação Brasileira de Médicos com Expertise de Pós-Graduação porque o Conselho Federal de Medicina impedia a divulgação da pós, a não ser que fosse na ocorrência de residência médica ou aprovação na prova de título de especialista realizada exclusivamente por sociedade médica afiliada à Associação Médica Brasileira.
Ao decidir, a magistrada esclareceu que o caso não trata de equiparar a pós-graduação à residência, pois elas têm suas especificidades. E que é certa a possibilidade de criação de restrições ao exercício profissional, mas é de competência apenas da União, na ausência de lei complementar disciplinando sobre eventual delegação aos Estados.
"Restringir aos profissionais médicos o direito de dar publicidade às titulações de pós-graduação lato sensu obtidas em instituições reconhecidas e registradas pelo Ministério da Educação e Cultura, através de resolução, ato normativo infralegal, não encontra amparo no ordenamento jurídico", afirmou a magistrada.
"Assim, o Conselho Federal de Medicina está a malferir tanto o princípio constitucional da legalidade como também das liberdades individuais, previstos no artigo 5º, incisos II e XIII, ultrapassando os limites de seu poder regulamentar", complementou.
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JORNAL OPÇÃO

Em cenário intermediário apontado por estudo, Goiás pode ter seis mil mortos pela Covid-19 até final de setembro

Por Fernanda Santos

Thiago Rangel, pesquisador do grupo que estuda Covid-19 no Estado, afirma que estamos em cenário intermediário apontado por estudo e que com atrasos de informações, é difícil saber se realmente chegamos ao platô
De acordo com o pesquisador da Universidade Federal de Goiás (UFG), Thiago Rangel, as projeções publicadas na nota técnica nº 7 pelo grupo de modelagem da expansão espaço-temporal da Covid-19 permanecem corretas. Nessa avaliação, foi medido que, dentro do pior cenário possível, cerca de 18 mil pessoas se tornariam vítimas fatais da infecção causada pelo coronavírus no Estado.
Mas ele esclarece que o pior cenário não é a atual realidade que vivemos. “Ele não está se concretizando, não estamos naquela trajetória. Estamos em uma trajetória intermediária. Fica em torno de quatro a seis mil óbitos no final de setembro”, informou. Essa medição também estava prevista no estudo, que expôs diversos tipos de cenários.
“A mídia raivosa e politizada tem escrito matérias em pseudojornais online que as projeções estão muito erradas. As projeções permanecem. Aquele cenário que prevê 18 mil mortes no final de setembro era o caso extremo”, disse.
Chegamos mesmo ao platô?
Ele também explicou que, ao contrário das afirmações de que Goiás já estaria em seu platô, segundo declarações públicas do governo estadual e municipal, o atraso de dados das secretarias municipais impedem saber em qual ponto da pandemia estamos. “Atraso de dados impede saber se estamos no pico”, falou. “O dado da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) é como olhar no retrovisor. É dirigir olhando para trás”.
O pesquisador do mesmo grupo da UFG, José Alexandre Felizola Diniz Filho também acredita ser difícil avaliar em “tempo real” o momento em que estamos. “Terminamos olhando sempre para o passado. Por exemplo, hoje no portal da SES-GO temos 1924 óbitos confirmados, mas de fato certamente temos um número maior. A dificuldade é saber “quantos” a mais e isso é que vai dizer se estamos aproximando ou não do pico (ou ‘platô’)”, afirmou.
Um exemplo dado pelo professor é de que no dia 16 de julho, o boletim da SES-GO apontava 986 óbitos pela Covid-19. “Só que se olharmos hoje para trás e vermos quantas pessoas realmente morreram até essa data, são 1306”, contou.
Um outro problema do platô avaliado por José Alexandre é a falsa sensação que ele traz de ser o fim das contaminações. “Eu fico com a impressão que as pessoas acham que chegar no pico significa que acabou. Isso não é verdade. Na verdade o pico é o “meio” do caminho, na melhor das hipóteses”, apontou.
“A pandemia não vai acelerar mais, mas ela vai continuar crescendo (por exemplo, o total de mortes). Vai se chegar a um numero máximo de mortes por dia e ai o número por dia vai começar a diminuir”, explica.
“Além disso, se as pessoas relaxarem, a pandemia começa a crescer de novo. É o que está acontecendo em vários lugares do mundo. No Brasil não está muito claro exatamente porquê está alto ainda”, disse.
Subnotificação
O professor ainda deixa claro que atraso de informações não é o mesmo que subnotificação. “É uma coisa um pouquinho diferente. É quando se “perde” mesmo a informação”, falou.
“Por exemplo, ‘porque não foi possível confirmar’, ‘os testes foram inconclusivos’ etc. Nesse caso que estou falando [de saber se estamos no pico ou platô] é atraso (normal) de confirmação, que pode demorar mais ou menos. Aqui varia muito inclusive entre as cidades”, reforça.
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A REDAÇÃO

Goiás ultrapassa a marca de 85 mil casos da covid-19

Adriana Marinelli

Goiânia – Com 367 novas confirmações da covid-19 e 12 mortes pela doença nas últimas 24 horas, Goiás bateu a marca de 85.079 casos confirmados e 2.020 óbitos pelo novo coronavírus. É o que aponta boletim da Secretaria Estadual de Saúde divulgado na tarde deste domingo (9/8).

De acordo com os dados, há o registro de 76.306 pessoas recuperadas. No Estado, há 145.791 casos suspeitos em investigação. Outros 67.475 já foram descartados.

Além dos 2.020 óbitos confirmados da covid-19 até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,37%, há 55 óbitos suspeitos que estão em investigação. Já foram descartadas 945 mortes suspeitas nos municípios goianos.

"Os números são dinâmicos e passíveis de mudanças após investigação mais detalhada de cada situação. Os boletins são elaborados a partir dos dados inseridos nos sistemas e-SUS VE e SIVEP Gripe, do Ministério da Saúde, pelas diversas instituições de saúde cadastradas no Estado, conforme endereço de residência informado pelos usuários", informou a SES-GO.

"Os dados podem ser alterados para mais ou para menos conforme investigação das Vigilâncias Epidemiológicas Municipais e atualização das fichas de notificações pelos municípios nos sistemas oficiais. Diante de eventuais inconsistências nos números, estes serão atualizados a partir das correções feitas pelas cidades nos sistemas de notificação", completou a pasta.
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Estreia do Goiás no Brasileirão é adiada após 10 jogadores testarem positivo
Adriana Marinelli

Goiânia – A estreia do Goiás no Brasileirão foi adiada. O time enfrentaria o São Paulo na Serrinha, em Goiânia, neste domingo (9/8), mas o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidiu suspender a partida depois que dez jogadores do Goiás, sendo oito da equipe titular, testaram positivo para covid-19.

Os resultados dos testes saíram horas antes do confronto. O pedido de adiamento partiu do time goiano, que se manifestou por meio de nota.

O STJD acatou o pedido do Goiás apenas minutos antes do início do duelo. Os jogadores do São Paulo, inclusive, já estavam em campo. O Goiás já até havia divulgado a escalação para o confronto.

Pelas redes sociais, a CBF confirmou a suspensão do jogo. "CBF suspende partida entre Goiás e São Paulo válida pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro da Série A", disse o perfil da Diretoria de Comunicação da entidade, nas redes sociais.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação