Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 09/04/14

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


PORTAL G1/GOIÁS

Contratados apontam irregularidades no programa Mais Médicos em Goiás
Médicos de Aparecida de Goiânia denunciam falta de pagamento de auxílios.
Prefeitura diz que está dentro do prazo para pagar os benefícios.

Profissionais contratados pelo programa Mais Médicos para atuar em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, denunciam que a prefeitura da cidade não está cumprindo os termos do acordo trabalhista estabelecido com o governo federal. Segundo eles, a administração municipal não efetua o pagamento de benefícios como os auxílios para moradia, transporte e alimentação e distribui a carga horária de maneira irregular entre os brasileiros e estrangeiros.
No total, 42  médicos começaram a atuar na cidade em outubro do ano passado, sendo 31 brasileiros e 11 cubanos. Desses, 14 profissionais nativos solicitaram o pagamento dos auxílios, que variam entre R$ 500 e R$ 2.500 mensalmente, de acordo com dados do Ministério da Saúde. No entanto, segundo os médicos, esses valores nunca foram pagos.
“Tudo que o governo federal prometeu foi cumprido. Em contrapartida, o município ficaria responsável por arcar com a alimentação, moradia e transporte, mas nada disso foi feito até agora. A alimentação até chegou a ser paga, mas não da forma combinada”, disse o médico Wolmar Silva Dias.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia informou que ainda está dentro do prazo estipulado pelo Ministério da Saúde para o pagamento dos auxílios para moradia, transporte e alimentação. Além disso, alega que alguns médicos ainda não entregaram a documentação solicitada para que os benefícios sejam viabilizados.
Além da falta de pagamento de benefícios, os médicos brasileiros afirmam que a carga horária deles é maior do que a dos cubanos, sendo que os profissionais nativos atendem, em média, dois pacientes a mais do que os estrangeiros.
Condições de trabalho
Os profissionais ainda reclamam das más condições para trabalho. Um vídeo gravado por um deles, que atua em uma unidade de saúde do Setor Alto Paraíso, mostra um vazamento depois que a caixa d’água tombou (veja vídeo acima). Nas imagens, é possível ver que a água escorre até pelos dutos da rede elétrica. Outra reclamação é sobre a falta de materiais básicos para atendimentos, como gazes e anti-inflamatórios.
Wolmar explica que já foram feitas queixas formais sobre os problemas. “O município cobra que todas as reclamações sejam feitas por escrito e já fizemos. Mas até agora nada foi resolvido”, disse.
A Secretaria de Saúde ressaltou, ainda, que as más condições nos locais de trabalho denunciadas pelos médicos serão levantadas por uma equipe para solução dos problemas.
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O HOJE

Justiça determina à Unimed custear cirurgia no período de carência

Unimed deve arcar com cirurgia bariátrica mesmo no prazo de carência. A decisão é do desembargador Jeová Sardinha de Moraes, da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Goiás, ao analisar recurso de paciente contra a decisão de primeira instância que indeferiu o pedido. Ela tem obesidade mórbida e sofre as consequências do excesso severo de peso, como problemas cardíacos, locomotores, além de colesterol e ácido úrico em níveis elevados no sangue, que podem causar enfarto e doença renal, respectivamente. Ela também expôs que, no ato da contratação da assistência médica, não omitiu informações sobre seu estado de saúde e que a empresa não realizou perícia para identificar eventual indicação cirúrgica. O desembargador acatou pedido da paciente e determinou que a Unimed “autorize de imediato a cobertura de todas as despesas realizadas com a agravante para o tratamento da obesidade mórbida, inclusive, a cirurgia de gastroplastia por videolaparoscopia”.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Hugo 2 será entregue em junho
Novo Hospital de Urgências da região noroeste, em Goiânia, cuja construção está em fase final, será o maior e mais moderno do Centro-Oeste

Da Redação
O governador Marconi Perillo (PSDB) vai inaugurar em junho deste ano o Hospital de Urgências da região noroeste de Goiânia, o Hugo 2, que atenderá à região noroeste da Capital e a região oeste do Estado. A nova unidade vai desafogar os atendimentos realizados em hospitais públicos, como o do Hugo 1, no Setor Pedro Ludovico. “O Hugo 2 é a nossa principal obra na prestação de serviços na área da saúde”, afirma o tucano.
Para o governador, o Hugo 2 será essencial para moderar o ritmo frenético de atendimento nas outras unidades de Saúde do Estado. “Com o funcionamento do Hugo 2, a partir de junho, novos leitos e médicos estarão disponíveis. Com essa obra, vamos dar um pouco mais de tranquilidade ao trabalho que se realiza no Hugo 1, no Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia e Trindade, Hospital Materno-Infantil (HMI), Hospital Geral de Goiânia (HGG) e no Crer”, diz ele. Marconi afirma que o hospital será a “maior obra do governo do Estado de todos os tempos”.
Com a inauguração do Hugo 2 estará consolidada a chamada Rede Hugo. Criada para integrar o atendimento de urgência e emergência em Goiás, a rede é composta por unidades que terão abrangência macrorregional e ajudarão a otimizar o fluxo de pacientes no Estado, de acordo com o perfil de cada unidade e com a localidade dos municípios de origem dos pacientes.
A Secretaria Estadual de Saúde fará a regulação dos pacientes e receberá recursos federais de custeio e investimento destinados às unidades da Rede, salvo nos municípios que estiverem com protocolo de cooperação entre entes públicos formalizado com a Secretaria. O objetivo da Rede Hugo é ampliar a oferta de atendimento de alta complexidade, fortalecer o atendimento no interior do Estado, integrar a rede hospitalar de urgências e emergências e facilitar o acesso, tornando a regulação mais ágil. Com a Rede Hugo, haverá fortalecimento da porta de entrada para casos graves como acidentes de trânsito, violência urbana e doenças do aparelho circulatório (infarto, AVC), bem como oferta de retaguarda para aos demais pontos de atenção com menor complexidade.
Obras do Hugo
A nova unidade de Saúde está sendo construída no Km 5 da GO-070, saída para Inhumas, no Setor Santos Dumont, em Goiânia. A área total do terreno é de 137 mil m², sendo 28 mil m² de área construída. “O hospital já é uma realidade. Quem passa pela GO-070 pode enxergá-lo em sua integralidade. Nós podemos dizer que ele está pronto e que entrou na fase de acabamento”, explica o secretário da Saúde, Halim Antônio Girade.
O Hugo 2 prestará os mesmos serviços do Hugo 1, além do acréscimo do atendimento às vítimas de queimaduras. O número de leitos do Hugo 2 é quase 50% superior ao do Hugo 1”, lembra Girade. O Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo 1), foi construído durante a gestão do governador Henrique Santillo (1987-1990). Ele se manteve como única unidade do gênero até os governos de Marconi, quando o tucano empreendeu a construção de unidades em Anápolis (Huana), Santa Helena (Hurso), Aparecida de Goiânia (Huapa), Trindade (Hutrin) e Uruaçu, abrindo caminho para a Rede Hugo.
Estrutura
Segundo informações da Secretaria da Saúde (SES), o hospital contará com o que há de mais moderno no atendimento de urgências, traumas, emergências e tratamento de queimados. No primeiro andar vão funcionar as unidades de pronto atendimento, ambulatórios, consultórios médicos, salas divididas por especialidades e enfermaria clínica.
No segundo pavimento ficará o Centro Cirúrgico, com sete salas para atendimentos ininterruptos, durante 24 horas. Haverá também uma sala específica com equipe de recuperação pós-anestesia e enfermarias clínicas. Esta mesma estrutura será implantada nos demais andares.
A unidade, que terá 360 leitos, cinco pavimentos de enfermarias para internação, dez leitos de observação e 40 de UTIs neonatal e pediátrica, além de 13 leitos pra vítimas de queimaduras, atenderá a serviços médicos de urgência e emergência.
“O Hugo 2 prestará os mesmos serviços do Hugo 1, além do acréscimo do atendimento às vítimas de queimaduras. O número de leitos do Hugo 2 é quase 50% superior ao do Hugo 1”, afirma o secretário da Saúde do governo Marconi.
Cerca de 500 mil habitantes serão diretamente beneficiados com a construção do hospital, que terá Banco de Sangue, salas de mamografia, broncoscopia e de teste de esforço. As especialidades atendidas incluem Cirurgia Geral, Ortopedia, Neurocirurgia, Cirurgia Pediátrica e Queimaduras. Faz parte do projeto a construção de um heliponto, mil vagas de estacionamento e auditório para 150 lugares.
Os projetos arquitetônico, hidráulico e elétrico do hospital seguem padrões de construção de unidades hospitalares modernas e funcionais. A obra está orçada em R$ 57,3 milhões do Tesouro Estadual.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação