ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Aprovado projeto que permite Estado assumir regulação de leitos de hospitais
Hospitais denunciam aumento de até 4.000% nos preços das máscaras em Goiás
Casos confirmados de Covid-19 sobem para 159; mortes podem chegar a oito
Planos devem atender urgências
ANS libera R$ 15 bi de reservas de planos de saúde
Covid-19 já matou em 1 mês e meio mais do que dengue, H1N1 e sarampo em todo 2019
Mandetta diz que não se deve politizar cloroquina, e Bolsonaro defende a droga
Caiado estuda protocolos de saída gradual da quarentena
JORNAL OPÇÃO
Aprovado projeto que permite Estado assumir regulação de leitos de hospitais
Por Marcos Aurélio
Em sessão virtual deputados aprovaram PL que tira dos municípios a gestão das vagas em unidades hospitalares do Estado
Os deputados aprovaram Projeto de Lei que permite ao Estado assumir a regulação dos leitos em hospitais goianos. A matéria de autoria do deputado Helio de Sousa (PSDB) foi aprovada em sessão virtual. O projeto altera regras do SUS em Goiás, permitindo ao estado a gestão e regulação de todas as unidades de saúde pública do Estado de Goiás.
A matéria diminui a autonomia de secretarias municipais de saúde e aumenta o poder da Secretaria Estadual de Saúde, facilitando a realocação de pacientes de uma cidade para a outra. Atualmente a regulação fica por conta de cidades polos, assim, são municípios que fazem a gestão dos leitos, determinando para qual unidade os pacientes devem ou não ser encaminhados.
A regulação de Goiânia já foi alvo de diversas denúncias de fraudes e supostas irregularidades, inclusive o escândalo envolvendo a operação SOS Samu, deflagrada pelo Ministério Público do Estado de Goiás em 2016.
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MAIS GOIÁS
Hospitais denunciam aumento de até 4.000% nos preços das máscaras em Goiás
Antes da crise, uma caixa com 50 máscaras era vendida, em média, por R$ 4,50. Hoje cada unidade está custando R$ 4,30.
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A demanda por máscaras, que tem aumentado desde o início da pandemia do coronavírus, fez com que o valor do produto aumentasse em até 4.000%. A informação é da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg).
De acordo com a entidade, os 21 hospitais integrantes se uniram para comprar as máscaras em grande quantidade, mas mesmo assim o preço não abaixou. Antes da crise, uma caixa com 50 máscaras era vendida, em média, por R$ 4,50. Hoje cada unidade está custando R$ 4,30.
Outro tipo de máscara, a N 95, custava R$1,95 a unidade antes da pandemia. Hoje ela chega a valera R$ 60 no mercado.
A diretora de qualidade da Ahpaceg, Jacqueline Rodovalho, afirmou que, além do preço, as condições também estão desfavoráveis. “O preço continua bem maior do que era antes da crise. O desconto é mínimo e a forma de pagamento está irredutível, cobrando tudo à vista”, ressaltou.
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Casos confirmados de Covid-19 sobem para 159; mortes podem chegar a oito
Mortes acontecerma em Goiânia, Luziânia, Goiandira e Pires do Rio, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde
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O número de casos confirmados de Covid-19 subiu para 159 em Goiás, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES). O novo boletim diz que sete mortes foram causadas pela doença provocada pelo novo coronavírus, das quais quatro em Goiânia. Entretanto, a Secretaria de Saúde da Capital diz que não são quatro, mas cinco a quantidade de mortes provocadas por Covid-19 na cidade.
Se o dado da Secretaria de Saúde de Goiânia estiver correto, o número de óbitos em todo o Estado chegará a oito, em vez de sete.
Pela planilha da Secretaria Estadual, há em Goiás 3.121 casos em investigação e outros 1.340 já foram descartados. Os casos confirmados estão nas cidades de Águas Lindas de Goiás (1), Anápolis (12), Aparecida de Goiânia (1), Bela Vista de Goiás (1), Bom Jesus de Goiás (1), Campestre (1), Catalão (1), Cidade Ocidental (2), Goiandira (1)*, Goianésia (7), Goiânia (85)*, Goiatuba (1), Guapó (1), Itumbiara (3), Jataí (4), Luziânia (6)*, Montividiu (1), Nova Glória (1), Nova Veneza (1), Paranaiguara (1), Pires do Rio (1)*, Rio Verde (9), São Luís dos Montes Belos (2), Senador Canedo (1), Silvânia (1), Trindade (2), Valparaíso de Goiás (6) e Vianópolis (1). Outros quatro aguardam a confirmação da cidade.
Dos casos confirmados, dez estão com pacientes internados em rede privada. Ainda há 68 casos suspeitos de Covid-19 de pessoas que estão internadas. Destas, 42 estão em rede pública e 26 em hospitais particulares.
Mortes
Sete mortes foram confirmadas em Goiás pela SES. Destas, foram (1) em Goiandira, (4) em Goiânia, (1) em Luziânia e (1) em Pires do Rio. Entre as vítimas fatais, estão Arnaldo Barbosa Lima, de 62 anos. Ele era cunhado do ex-senador Demóstenes Torres. Outra morte registrada é de Adelita Ribeiro da Silva, de 38 anos. Ela era técnica em enfermagem e morreu no Hospital do Coração. Ela trabalhava no Hemolabor e no Cais Novo Mundo.
Os demais mortos são um idoso de 87 anos, morador da capital, e da idosa de 66 anos, moradora de Luziânia. Também é registrado como vítima fatal um idoso, de 73 anos, em Goiandira e um outra morte em Pires do Rio. Esta última estava sendo acompanhada pela Secretaria Municipal de Saúde da cidade, mas não teve sem sexo ou idade divulgada. Apesar disso, o número pode chegar a oito, pois, somente em Goiânia, cinco óbitos foram confirmados pela SMS.
Outras seis mortes estão suspeitos em investigação, sendo (1) em Araçu, (1) em Bonfinópolis, (1) Edealina, (1) em Hidrolândia, (1) em Itapaci e (1) em São Francisco de Goiás.
Outros 16 mortes foram descartadas sendo (1) em Águas Lindas de Goiás, (1) em Bela Vista de Goiás, (1) em Caldas Novas, (6) em Goiânia, (1) em Inhumas, (1) em Iporá, (1) em Luziânia, (1) em Mineiros, (1) em São Luís dos Montes Belos, (1) em Senador Canedo e (1) em Valparaíso de Goiás.
Em todo o Brasil, já foram registrados 800 mortes e quase 16 mil casos, de acordo com o Ministério da Saúde (MS).
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O TEMPO
Planos devem atender urgências
Justiça garante assistência de emergência durante surto do coronavírus
BRASÍLIA – A Justiça de Brasília determinou que os planos de saúde prestem atendimento de urgência independentemente de prazo de carência de clientes, especialmente para aqueles com suspeita ou confirmação de coronavírus.
Ontem, o Ministério Público Federal (MPF) deu prazo de dez dias para que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) explique quais medidas está tomando para evitar que clientes de planos migrem para o sistema público.
A decisão ocorreu após uma ação civil pública movida pela Defensoria Pública do Distrito Federal contra Amil, Bradesco Saúde, Unimed, Geap e Saúde SIM. No pedido, a Defensoria afirma que as empresas estão negando atendimento sob argumento de que os beneficiários estariam em período de carência contratual.
O documento também questiona a ANS sobre a disponibilização e o credenciamento de leitos de tratamento para atender à quantidade de casos de infecção projetada pelo Ministério da Saúde e pelas Secretarias Estaduais de Saúde. Isso porque somente 44% dos leitos de UTl do País estão no Sistema Único de Saúde (SUS), rede que é responsável pela assistência médica de três quartos da população.
O risco, diz a ação civil, é de exponencial crescimento da propagação da Covid19, o que poderá sobrecarregar o sistema público de saúde.
Conforme foi destacado pela autora e pelo Ministério Público, há entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal no sentido de que qualquer prazo de carência deveria ser afastado, em casos de urgência ou emergência, no tratamento de alguma doença grave, tendo em vista a "prevalência do direito à saúde sobre os demais", disse o juiz.
Assim, o magistrado determinou, em liminar, que os convênios prestem atendimento de urgência aos beneficiários de seus planos de saúde, "sem exigência de prazo de carência, exceto o prazo de 24 horas, previsto em lei, em especial para aqueles com suspeita de contágio ou com resultados positivos para 0 novo coronavírus".
O MPF solicitou também que os planos devem informar os clientes sobre todos os serviços de teleconsulta disponíveis e garantir o pleno acesso a eles. A telemedicina foi regulamentada em março e pode funcionar enquanto durar a pandemia. O atendimento deve garantir a privacidade do paciente, e os médicos estão autorizados a emitir atestados ou receitas desde que assinados eletronicamente e acompanhados de informações sobre o profissional.
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O GLOBO
ANS libera R$ 15 bi de reservas de planos de saúde
Operadoras terão que assinar compromisso de renegociar dívidas de usuários e dar prioridade ao pagamento dos fornecedores
LUCIANA CASEMIRO
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou ontem o desbloqueio de cerca de R$ 15 bilhões de reservas técnicas das operadoras para serem usados no combate à pandemia de coronavírus, anunciado pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em 19 de março.
Apenas operadoras que estejam regulares com a ANS do ponto de vista econômico-financeiro poderão movimentar esses recursos. Essas empresas terão ainda que assinar um termo de compromisso. O texto foi enviado para a Procuradoria Federal Junto à ANS para análise.
Entre os termos do acordo está o compromisso com a renegociação de dívidas com usuários de planos de saúde inadimplentes, como forma de garantir a assistência em tempos de pandemia.
Outro ponto é o pagamento dos prestadores de serviços, como hospitais, clínicas e laboratórios. A agência recomenda que esse pagamento seja feito em até 30 dias, no caso das grandes operadoras e, em no máximo 60 dias, para as empresas de menor porte.
O fundo garantidor ou reserva técnica é composto de recursos das próprias operadoras que ficam bloqueados pela AN S, principalmente, para garantir o pagamento de atendimentos futuros a prestadores e a manutenção da assistência aos usuários de planos de saúde, caso a operadora enfrente algum problema financeiro.
Na reunião, um técnico da agência afirmou que a liberação não põe em risco o sistema e que o monitoramento financeiro das operadoras continuará a ser feito durante a crise. Também foi aberta a possibilidade de novas medidas, inclusive de liberação de recursos, de acordo com os desdobramentos da crise.
Na reunião, no entanto, não foi discutido um dos temas em análise: o de que os recursos desbloqueados sejam carimbados para o atendimento assistência! Outro tema que não foi debatido é o compromisso de que, se houver sobra de parte do montante liberado, ao fim da pandemia, ela não possa ser usada para o pagamento de dividendos ou qualquer outra remuneração a acionistas ou sócios.
Como o termo de compromisso não foi divulgado, é preciso aguardar para saber se haverá cláusula nesse sentido.
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Covid-19 já matou em 1 mês e meio mais do que dengue, H1N1 e sarampo em todo 2019
A Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, já fez mais vítimas em 43 dias do que dengue, H1N1 e sarampo mataram ao longo de todo o ano passado. Segundo o último boletim do Ministério de Saúde, divulgado nesta quarta-feira, 800 pessoas no país já morreram desde 26 de fevereiro em decorrência da Covid-19.
Ao longo de 2019, a dengue, que é endêmica no Brasil, provocou 782 mortes. O H1N1, vírus que causa um dos tipos de gripe, vitimou 796 pessoas, e o sarampo, 15.
Números da dengue preocupam
De acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, neste ano (até o dia 28 de março),148 pessoas morreram em decorrência da dengue, 64 delas no Paraná (a secretaria de saúde paranaense, no entanto, registrou mais cinco mortes, subindo para 69 óbitos).
O total de casos de dengue no país, no mesmo período, é de 484.249, número 15% superior ao mesmo intervalo de 2019, quando foram 420.911 notificações.
O índice de aumento, ainda que relativamente baixo, é muito preocupante quando se leva em conta que, desde o ano passado, a curva de crescimento da doença vem aumentando. Ao longo de 2019, foram 1.544.987 casos de dengue no país (e 782 mortes), um aumento de 488% em relação ao ano anterior.
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Os dados acenderam o alerta em especialistas e autoridades sanitárias, que já enfrentam a luta contra a Covid-19 e seu acelerado aumento do número de casos, além do fantasma de um colapso no sistema de saúde.
No RJ, casos de sarampo têm aumento de 24.950%
Já a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro preparou, no fim do ano passado, um plano de contingência para uma epidemia de dengue tipo 2 no estado. As medidas, anteriores ao novo coronavírus, previam aumento da estrutura de atendimento, compra de veículos, equipamentos e insumos para as vigilâncias municipais, campanha de conscientização sobre os riscos da doença, além de capacitação de profissionais de saúde. Todas as medidas, no entanto, estão sendo adaptadas depois da Covid-19.
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FOLHA DE S.PAULO
Mandetta diz que não se deve politizar cloroquina, e Bolsonaro defende a droga
Ministro da Saúde critica João Doria e David Uip e afirma que medicamento não tem paternidade
Paulo Saldaña, Renato Machado e Talita Fernandes
Brasília
Após o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), dizer na manhã desta quarta-feira (8) que o médico David Uip havia orientado o Ministério da Saúde sobre a distribuição de cloroquina na rede pública, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, alfinetou os dois e disse que a recomendação para prescrição em casos graves e críticos já fora tomada por consenso em reunião com vários especialistas, incluindo Uip.
"Hoje esse medicamento não tem paternidade, governador não precisa politizar esse assunto, esse assunto já está devidamente colocado. Precisamos que todos tenham maturidade, tenham visão, foco e disciplina para que a gente possa atravessar esse momento", afirmou Mandetta, em entrevista nesta quarta-feira.
Uip é coordenador do comitê de controle do coronavírus em São Paulo e tem sofrido ataques em redes sociais, inclusive do próprio presidente Jair Bolsonaro, por não ter dito se foi ou não tratado com cloroquina ou hidroxicloroquina para ser curado do coronavírus.
Doria abriu a entrevista dele em São Paulo defendendo o médico e falou sobre a recomendação de Uip a Mandetta.
A cloroquina está no centro de discussões porque o presidente Jair Bolsonaro defende um uso amplo da substância para casos de coronavírus. Mandetta, que tem apoio das sociedades médicas, diz que que ainda não há embasamento científico para um uso profilático da substância.
O medicamento é usado no tratamento da malária e há relatos preliminares de que ele possa combater a Covid-19, embora ainda não haja estudos científicos mais robustos sobre sua eficácia e segurança
O protocolo do Ministério da Saúde já prevê o uso para casos considerados graves e críticos. O ministro ressaltou que não faz sentido prescrever cloroquina a partir dos primeiros sintomas da doença uma vez que, no Brasil, há outros vírus circulando, como H1N1, e disse que não é inteligente receitar medicação para quem que não precisa dela.
Em outra alfinetada a Uip, Mandetta afirmou que não virá da cabeça dele uma recomendação de uso da substância. "Não vai ser da cabeça do doutor Uip, não vai ser da minha cabeça. Não existe ninguém dono da verdade. Não existe nenhum estado melhor do que outro, somos todos iguais", disse.
Após quase ser demitido, Mandetta negou que tenha sido enquadrado pelo presidente para flexibilizar o uso do mediamento.
"O presidente da República em nenhum momento fez qualquer colocação para mim diretamente de imposição", disse. "Ele defende, como todos nós, que, se há chance melhor pra esse ou outro paciente, que se possa garantir o medicamento, mas também entende quando a gente coloca situações que podem ser complexas, ele também entende que os conselhos analisem."
Na terça-feira, Mandetta ainda ressaltou que cabe aos médicos a decisão e a responsabilidade de prescrever o remédio caso julgue necessário.
Bolsonaro (sem partido) voltou a defender nesta quarta-feira (8) que a hidroxicloroquina seja aplicada em pacientes com a Covid-19 ainda em fase inicial, divergindo do Ministério da Saúde.
A afirmação do presidente foi feita durante entrevista para o programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, e também durante pronunciamento em rede nacional na noite de quarta.
"Agora tem uma outra coisa esse tratamento começou aqui no Brasil que tem que ser feito, com quem a gente tem conversado, até o quarto ou dia útil [sie] dos sintomas. Passando disso, como a evolução é muito rápida e ele ataca basicamente o pulmão, quando entrar no estado grave ou no estado gravíssimo, a possibilidade de você se curar é mínima, é quase zero", afirmou ao Brasil Urgente, sem citar pesquisas científicas que comprovem sua afirmação.
Em pronunciamento, parabenizou o cardiologista Roberto Kalil Filho por ter dito que tomou a cloroquina para se tratar da Covid-19 e disse ue fez um acordo com a ínia para receber matéria-prima para continuar produzindo o medicamento.
Procurado, Kalil se disse surpreso pela menção no pronunciamento, mas não quis discutir seu caso. "É portaria do Ministério da Saúde. Os médicos estão autorizados a prescrever. Claro que não se sabe o resultado final disso, mas essa doença mata." O cardiologista não quis comentar o protocolo da pasta quanto ao medicamento. "Eu não sou infectologista. Tem que discutir com os infectologistas."
O Ministério da Saúde informou nesta quarta que já foram realizados 62.985 testes do novo coronavírus, sendo que 13.717 (22%) tiveram resultado positivo. Os dados contemplam testes até a última terça, segundo a pasta.
Conforme a Folha mostrou na terça, o Ministério da Saúde informara que não havia levantamento sobre quantos testes já foram feitos no Brasil.
A pasta apenas afirmou à reportagem que distribuiu 54 mil testes de biologia molecular (conhecidos como PCR), que levam mais tempo para ter um resultado mais preciso, e 500 mil testes rápidos, que dão resposta em até 20 minutos, mas têm limitações.
A pasta informou que os testes para coronavírus começaram a ser realizados a partir de 16 de fevereiro em laboratórios públicos e privados.
Ao menos 800 pessoas morreram pelo novo coronavírus no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Foram registradas 133 novas mortes nas últimas 24 horas, alta de 20%.
O país soma 15.927 casos confirmados da doença. No dia anterior, eram 13.717.
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A REDAÇÃO
Caiado estuda protocolos de saída gradual da quarentena
Goiânia – O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, disse nesta quarta-feira (8/4) que já prepara a saída da quarentena, em função da pandemia da Covid-19, a partir do dia 19 de abril. “Determinei ao Comitê Extraordinário, formado por vários secretários, a discussão de uma pauta para verificar os setores que estão subordinados a eles, para irem formatando um protocolo de como poderemos fazer essa abertura, de acordo com o nível de risco. O protocolo de cada um vai passar pelo comitê que fará as observações para verificarmos a saída gradual a partir do dia 19”, informou durante live para os veículos de comunicação da Agência Brasil Central (ABC).
Caiado fez um balanço dos casos de pessoas infectadas com o novo coronavírus em Goiás, confirmando que até o momento são 159 casos, com sete mortes contabilizadas, e há mais seis que ainda não foram confirmadas como positivos. Ele voltou a mostrar preocupação com as regiões de Goiânia e do Entorno do Distrito Federal, com 85 e 12 casos respectivamente.
Caiado disse que a abertura da quarentena em Goiás será feita de forma ponderada e que ocorrerá com muita regra e dentro de um protocolo rígido. “As pessoas cumprindo o protocolo, com toda a assepsia exigida e o distanciamento também, não haverá problema”, assinalou.
Segundo Caiado, os feirantes, que já foram liberados, estavam negligenciando em algumas regras, mas que houve uma reunião nesta quarta-feira, com o secretário da área, e eles se comprometeram a seguir regiamente as regras estabelecidas pelo protocolo. “Com a abertura das feiras livres, a cadeia de produção de hortifrutigranjeiros volta a funcionar e é menos um problema econômico e social que temos que enfrentar”, disse o governador.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação