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AGÊNCIA BRASIL
Doença silenciosa, o câncer de ovário deve atingir 5,6 mil mulheres em 2014
São Paulo – No Dia Mundial de Combate ao Câncer de Ovário, lembrado em 8 de abril, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica faz um alerta: a doença é silenciosa e pode atingir mulheres de todas as idades – inclusive as mais novas. A estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca) é que o país registre 5.680 novos casos apenas em 2014.
Em entrevista à Agência Brasil, o presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Evânius Wiermann, explicou que não existe uma causa específica para o câncer de ovário. “Basta ser mulher”, acrescentou. Os sintomas da doença incluem aumento do volume abdominal com inchaço contínuo; dificuldade de comer ou sensação de estar cheia; dor abdominal ou pélvica; e necessidade urgente e frequente de urinar.
O Inca classifica a doença como o tumor ginecológico mais difícil de ser diagnosticado e de menor chance de cura, já que cerca de 75% dos casos se apresentam em estágio avançado no momento do diagnóstico. “O problema é que se trata de uma doença interna – diferentemente do câncer de mama, que faz um nódulo, e do câncer de pele, que faz uma pinta”, explicou Wiermann.
A recomendação do instituto é que as mulheres fiquem atentas aos fatores de risco e consultem o médico regularmente, principalmente as que têm mais de 50 anos. O histórico familiar é o fator de risco isolado mais importante. Cerca de 10% dos casos apresentam componente genético ou familiar, e 90% são esporádicos, isto é, sem fator de risco conhecido. Fatores hormonais, ambientais e genéticos também estão relacionados com o aparecimento do câncer de ovário.
Além disso, segundo ele, existem vários subtipos do câncer de ovário. A maioria dos tumores são carcinomas epiteliais (câncer que se inicia nas células da superfície do órgão), mas há também tumores malignos de células germinativas (que dão origem aos espermatozoides e aos ovócitos). (Agência Brasil)
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SAÚDE WEB
Ministério da Saúde anuncia novos secretários
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, anunciou na quarta-feira (7) o novo secretário de atenção à saúde (SAS), Fausto Pereira dos Santos, e Ana Paula Menezes Sóter para a secretaria executiva (SE). Após três meses na SE, Fausto substitui Helvécio Miranda Magalhães Júnior, que esteve no comando da SAS desde 2011, e deixa a secretaria a pedido.
Médico sanitarista pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e doutor em Saúde Coletiva pela Unicamp, Fausto foi presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) por dois mandatos, e secretário municipal adjunto de saúde de Belo Horizonte (MG), além de diretor do Departamento de Regulação, Avaliação e Controle, do Ministério da Saúde.
A primeira experiência de Ana Paula Sóter no Ministério da Saúde foi em 2003, como assessora especial do então ministro Humberto Costa. A médica sanitarista já esteve à frente da secretaria de saúde municipal de Olinda, foi diretora de planejamento da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES/PE).
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Caem reajustes de planos coletivos de risco
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou na quarta-feira (7) que, desde maio de 2013, quando começou a monitorar agrupamentos de contratos coletivos de risco com até 30 consumidores (chamados de “pool”), houve queda no número de beneficiários com reajustes acima de 20%. A lista com o reajuste aplicado por cada operadora até abril de 2014 pode ser conferida no Espaço do Consumidor no portal da agência.
Neste tipo de exigência, as operadoras são obrigadas a reunir em grupo único os contratos coletivos para aplicar o mesmo percentual anual de reajuste. Segundo a ANS, n comparativo entre o reajuste do pool de risco e o reajuste aplicado a esses mesmos contratos no período anterior demonstra que 144 mil consumidores foram diretamente protegidos pela medida e já não tiveram aumento acima de 20%, como haviam tido antes.
A proporção de beneficiários deste tipo de contrato com reajuste entre 20% e 50% em 2014 foi de 5,3%, enquanto em 2013 o percentual atingia quase o triplo (14,1%). Para André Longo, diretor-presidente da ANS, houve melhora para os consumidores de planos, mas as regras do pool de risco ainda serão aprimoradas.
As regras para o cálculo de reajustes nos planos coletivos com até 30 pessoas mudaram a partir da publicação da Resolução Normativa nº 309/2012 da ANS, válida para planos coletivos empresariais e coletivos por adesão. Na prática, a medida tenta equilibrar o cálculo do reajuste aplicado a partir de maio do ano passado pelas operadoras de planos de saúde, reduzindo a assimetria de informação e dando mais poder de decisão ao consumidor.
Concentração
Os planos coletivos com até 30 consumidores representam 88% dos contratos coletivos de planos de saúde no País e totalizam cerca de 3,3 milhões de beneficiários. Neste primeiro monitoramento do pool de risco, referente ao período de 01/05/2013 a 30/04/2014, os percentuais aplicados pelas operadoras nesses contratos coletivos ficaram mais concentrados entre 7% e 10%.
Segundo a ANS, é importante que o consumidor atente para o fato de que, ao contratar um plano coletivo, mesmo com poucos consumidores, normalmente os preços são inferiores aos dos planos individuais, uma vez que há diluição dos custos por um número maior de beneficiários.
A ANS não define os percentuais de reajuste destes planos, apenas as regras para o cálculo desses percentuais. A agência reguladora determina que a metodologia de cálculo do percentual de reajuste para os contratos coletivos por adesão ou empresariais com até 30 beneficiários deve ser clara e definida em contrato.
Situações de divergência e reajustes considerados muito altos flagrados pelo monitoramento são investigadas pela ANS e podem resultar em punições às operadoras. Caso o percentual aplicado ao contrato coletivo com até 30 consumidores seja diferente do divulgado pela operadora, ou se a pessoa jurídica contratante não recebeu a oferta de aditivo para adesão ao reajuste pelo agrupamento de contratos, ou se o percentual de reajuste não estiver disponível no site da operadora, o consumidor deve entrar em contato pelo Disque ANS (0800 701 9656).
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação