Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 09/05/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Governo e especialistas apoiam futura lei sobre o prontuário eletrônico único

Atlântica Hospitais e Rede D’Or anunciam a criação de uma nova rede hospitalar

Gestão da cadeia de suprimentos farmacêutica: tecnologia e sustentabilidade

MEDICINA S/A

Governo e especialistas apoiam futura lei sobre o prontuário eletrônico único

Representantes do governo federal, de estados e municípios e especialistas em saúde manifestaram apoio e apresentaram, na Câmara dos Deputados, sugestões pontuais à ideia de consolidar em lei federal as regras do prontuário eletrônico único, reunindo informações detalhadas de saúde dos usuários dos sistemas público e privado do País.

A medida está prevista no Projeto de Lei 5875/13, do Senado, e em outros 29 apensados. As propostas estão sendo analisadas pela Comissão de Saúde e têm como relatora a deputada Adriana Ventura (Novo-SP), que propôs o debate no colegiado.

Na prática, as propostas inserem em lei regras específicas para o funcionamento de estruturas já existentes: a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), a Plataforma SUS Digital e o Cadastro Nacional de Pessoas para a Saúde (CadSUS).

“A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) já fez um relatório [sobre as propostas] que foi aprovado pela Comissão de Ciência e Tecnologia. O objetivo aqui não é colocar um relatório para guerrear com o outro, mas fazer um debate muito franco e realmente tirar o que for melhor para o País. Não há pressa em aprovar esse relatório, o importante é que todos sejam ouvidos”, ponderou Adriana Ventura.

SUS Digital
Secretária de informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad lembrou que o processo de implementação do SUS Digital está em andamento no governo federal, com metade do total de R$ 460 milhões já repassados para estados e municípios fazerem o diagnóstico de suas redes de atenção e, em seguida, avaliarem seu nível de preparo para avançar para a saúde digital.

Paula Xavier dos Santos, coordenadora de Informações e Saúde Digital da pasta, avaliou que a rede é o caminho para centralizar e universalizar os dados de saúde. “Essa rede é um sistema que consegue integrar todos os níveis de atenção, desde a atenção primária, passando pela média e alta complexidade e todos os atores de saúde, sejam farmácias, gestores, os diferentes equipamentos de saúde, as UBS, os hospitais, tudo numa só rede, e com isso a gente consegue ter o histórico clínico do paciente”, pontuou.

LGPD
Com detalhamentos mais técnicos sobre o assunto, o presidente da Associação Brasileira de Telessaúde e Telemedicina, Chao Lung Wen, e os representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Felipe Ferré, e do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), Michael Luiz, chamaram atenção para pontos do projeto envolvendo a inserção, o armazenamento e o compartilhamento dos dados, sobretudo para que o texto respeite as normas da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

Chao Lung Wen defendeu ainda que o prontuário eletrônico não seja apenas de dados médicos e sim reúna também registros de saúde, fichas com os dados clínicos mais importantes e permita ainda o compartilhamento de informações para viabilizar análises preventivas por inteligência artificial.

“É preciso orientar realmente em lei que há necessidade de se criar perfis de armazenamento de dados diferentes. Uma coisa é o prontuário hospitalar, outra é o registro de dados, que é mais importante para tomada de decisão”, destacou.

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Atlântica Hospitais e Rede D’Or anunciam a criação de uma nova rede hospitalar


A Atlântica Hospitais e Participações, empresa controlada da Bradseg Participações e parte do Grupo Bradesco Seguros, juntamente com o Grupo D’Or, anunciaram uma nova parceria com foco no crescimento e aprimoramento do setor privado de saúde no País.

A parceria societária se constitui em um Acordo de Investimento entre os grupos, visando a criação e atuação conjunta em uma nova rede hospitalar. Inicialmente serão três hospitais gerais, que já estão em construção pelo Grupo D’Or, com previsão de conclusão até o final de 2024: São Luiz Guarulhos (SP), São Luiz Alphaville (SP) e Macaé D’Or (RJ), os quais receberão investimentos de Atlântica e serão integrados à nova rede hospitalar fruto da parceria entre os grupos, sendo também analisado o potencial desenvolvimento conjunto de futuros novos hospitais em outras praças, em particular em Taubaté e Ribeirão Preto, ambos no Estado de São Paulo.

A nova rede de hospitais terá a sua operação totalmente independente das instituições investidoras. A Atlântica Participações será investidora com 49,99% de participação e Rede D’Or, a qual será a gestora operacional e responsável pelo corpo técnico de profissionais de saúde, terá indiretamente 50,01%. A Parceria está alinhada com a estratégia da Atlântica de investir na cadeia de valor do setor de saúde por meio de parcerias com players estabelecidos na operação de hospitais. Carlos Marinelli, diretor geral da Atlântica Hospitais e Participações, ressalta a importância e os objetivos da parceria: “Com contribuições diferentes, cada qual dentro da sua expertise, essa parceria com a Rede D’Or visa constituir novas soluções que sejam de grande valor para o setor da saúde”.

Já Ivan Gontijo, presidente da Bradseg, afirma: “Essa nova rede de hospitais reforça nosso compromisso, através da Atlântica Hospitais e Participações, em estimular a capilaridade de ativos médicos privados e independentes, proporcionando o acesso a serviços de referência em saúde para uma parcela cada vez maior da sociedade”.

Luiz Trabuco Cappi, presidente do Conselho de Administração do Bradesco, ressalta que: “Esta é uma parceria que tem como principal motivação e crença o crescimento e desenvolvimento da saúde suplementar no Brasil. A criação de uma nova rede de hospitais entre grupos tão relevantes amplia a possibilidade de acesso a serviços de qualidade, reforçando a evolução do Grupo Bradesco Seguros com o crescimento e sustentabilidade do setor de saúde”.

“É um momento marcante para o setor de saúde brasileiro, visto que duas empresas com longa tradição na área estão unindo forças para suprir uma demanda crescente por hospitais modernos, tecnológicos e eficientes”, afirma Paulo Moll, presidente da Rede D’Or.

Dr. Jorge Moll, presidente do Conselho de Administração do Grupo Rede D’Or, destaca que: “A Atlântica D’Or é o resultado da combinação estratégica entre a solidez do Grupo Bradesco Seguros e a experiência em gestão hospitalar da Rede D’Or, trazendo uma nova empresa ao cenário da saúde suplementar no país. Essa colaboração histórica amplia a oferta de serviços de alta qualidade assistencial para mais cidades e reforça o nosso compromisso inabalável com a excelência em saúde para a população brasileira.”

A consumação da transação está sujeita ao cumprimento de certas condições usuais em operações desta natureza, incluindo a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE.

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SAÚDE BUSINESS

Gestão da cadeia de suprimentos farmacêutica: tecnologia e sustentabilidade

Apoiada por avanços tecnológicos e análise de dados, a gestão eficiente no setor farmacêutico garante entrega segura e oportuna de medicamentos, reduz custos e minimiza desperdícios.

Eduardo Zanetti*

A gestão eficaz da cadeia de suprimentos no setor farmacêutico é essencial para garantir a entrega de medicamentos de forma segura e pontual à população e, consequentemente, a qualidade da saúde oferecida às pessoas. Da produção até a dispensação ao paciente, cada etapa deve ser coordenada para garantir o padrão, a integridade e a disponibilidade desses produtos. Com o avanço das tecnologias e a análise de dados, essa jornada pode tornar-se mais ágil e sustentável. Além disso, as inovações podem contribuir para a redução de custos, permitindo uma gestão mais eficiente e econômica.

Tais tecnologias permitem, por exemplo, um controle rigoroso sobre a movimentação dos medicamentos, assegurando, não só a chegada sem atrasos ao destino, mas a sua integridade durante todo o processo. Já a análise de dados aplicada em grande escala pode prever tendências de consumo e ajustar os níveis de estoque das empresas de forma proativa, evitando tanto a escassez quanto o excesso de produtos guardados.

Projetos nessa direção podem levar a uma diminuição de até 25% do tempo médio em que os produtos ficam no estoque, reduzindo custos associados ao armazenamento excessivo ou à obsolescência. Além disso, é possível obter a redução de mais de 50% da ruptura de produtos, ou seja, do número de vezes em que um medicamento está indisponível quando demandado por clientes.

Outro ganho atingido no trabalho envolvendo gestão e tecnologia foi a queda de descartes de produtos, em até 46%. Isso significa uma diminuição de quase metade dos custos associados a medicamentos que foram para o lixo devido a prazos de validade expirados, redução da vida útil ou danos, por exemplo.

Mas alcançar tais números não é tarefa simples. Entender todo o processo é essencial. Durante toda essa cadeia logística, diversos indicadores precisam ser considerados pelas organizações, como o nível de serviço ao cliente, o índice de rotatividade de estoque, a taxa de pedidos atendidos dentro do prazo, os custos logísticos e a taxa de devolução de produtos. Por conta da complexidade dos fatores, barreiras podem ser encontradas.

Dentro desse cenário, as empresas enfrentam diversos desafios com a cadeia logística de suprimentos: regulamentações rigorosas, controle de qualidade, gerenciamento de custos sem perder os padrões de qualidade e segurança, capacidade de rastrear os medicamentos desde a fabricação até a entrega final ao paciente, gestão da demanda de forma precisa para evitar excesso ou falta de estoque, preparo para lidar com emergências e crises, além da integração de inovações tecnológicas.

Avanços tecnológicos e gestão eficaz trazem diversos benefícios

A tecnologia, aliás, desempenha um papel fundamental na gestão eficiente da cadeia de suprimentos, oferecendo diversas aplicações. Isso inclui o uso de sistemas avançados de gestão de estoque e rastreamento, como códigos de barras, IoT (Internet das Coisas) e identificação por radiofrequência (RFID), para um acompanhamento do inventário em tempo real. Tal ferramenta já faz parte da rotina de quase metade (42%) das empresas, de acordo com uma pesquisa realizada em 2022 pelo Instituto de Logística (Ilos).

Por sua vez, a análise de dados e algoritmos de previsão ajudam na antecipação da demanda por medicamentos, melhorando o planejamento da produção e a distribuição. A automação dos processos de coleta de itens em centros de distribuição e embalagem aumenta a eficiência e reduz erros. A tecnologia blockchain pode ser aplicada para garantir rastreabilidade e autenticidade dos medicamentos, combatendo a falsificação e reforçando a segurança na correta dispensação dos produtos.

Tais estratégias, quando bem aplicadas, garantem que os medicamentos certos estejam disponíveis no momento e local adequados, melhorando o acesso dos pacientes aos tratamentos necessários. Além disso, podem ajudar a reduzir os custos associados ao transporte, armazenamento, manuseio de estoque e desperdício, bem como os tempos de ciclo, melhorando a precisão do inventário e aumentando a produtividade.

Uma gestão adequada da cadeia de suprimentos pode ainda garantir a integridade dos medicamentos, desde a fabricação até a entrega final ao paciente, reduzindo os riscos de adulteração, contaminação, uso inadequado ou danos durante o transporte e o armazenamento. Dessa forma, a governança soberana de todo esse processo é fundamental para o cumprimento do propósito de melhorar a saúde da população.

*Eduardo Zanetti, diretor sênior da Falconi para Indústria Farmacêutica

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