CLIPPING SINDHOESG 09/06/17

9 de junho de 2017

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Câmara derruba veto para lei que determina prazo de atendimento na rede pública de saúde
Médico obtém patente de medicamento
Período seco e queimadas prejudicam pessoas com problemas respiratórios
Médica recusa atendimento e criança morre
Junho Vermelho incentiva a doação de sangue
Grávidas são privadas de direitos em presídios
Venda de planos de saúde de 14 operadoras está suspensa a partir de hoje

TV ANHANGUERA/ GOIÁS

Câmara derruba veto para lei que determina prazo de atendimento na rede pública de saúde
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/camara-derruba-veto-para-lei-que-determina-prazo-de-atendimento-na-rede-publica-de-saude/5925931/

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O HOJE

Médico obtém patente de medicamento

Zacharias Calil consegue patente para tratamentos de tumores vasculares benignos
MARCUS VINÍCIUS BECK

Referência na medicina, o cirurgião plástico Zacharias Calil consegue direito de patente para tratamento de tumores vasculares benignos que são formados por crescimento de vasos sanguíneos.
A doença é acarretada por malformações congênitas.
Calil ganhou fama no mundo há cerca de 15 anos pelas cirurgias de gêmeos siameses. Ele atende no Hospital Materno Infantil (HMI) – unidade da rede estadual de saúde. Em parte, Calil atribui mérito da conquista sobre direito de propriedade intelectual sobre remédio.
Durante audiência com o governador Marconi Perillo, em 2002, o médico comentou sobre pesquisa científica para desenvolvimento do composto.
"Ele me incentivou com esse projeto. O Governo de Goiás comprou os medicamentos e o laser", lembra.
Mas o equipamento usado para redução do tumor custou aproximadamente R$ 360 mil à época. Calil, considerado referência mundial no tratamento linfohemangiomas, que são más formações vaculares, e integra relação de profissionais reconhecidos pela fundação norte-americana Birthmark.
Segundo o cirurgião pediátrico, os tumores aparecem com mais recorrência na cabeça e pescoço, causando dificuldade na respiração. O medicamento, todavia, é autorizado pela Anvisa e é composto por corticoide e nitrato de prata, além de ser injetável, elimina o nódulo.
Somando-se ao fato de ter conseguido êxito com cirurgias que separaram siameses, Calil comemora por nunca ter contado com apoio de nenhum grande laboratório.
INPI Burocrático, o caminho de Zacharias Calil foi longo até o dia 23 de maio, quando teve o pedido de Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI) protocolado anteriormente. O órgão, porém, acatou recurso e reformou decisão. A fórmula pode ser usada tanto por recém-nascido quanto adultos e têm baixos efeitos colaterais, observa.
A fórmula já beneficiou aproximadamente 3,5 mil pacientes do Materno Infantil.
O tumor leva em média de seis a oito meses para ser completamente erradicado. A partir de agora, a novidade poderá despertar interesse das grandes industriais farmacêuticas para comercialização do medicamento.
"É um avanço muito grande. Agora sou considerado um cientista. Esse medicamento, certamente, vai beneficiar milhares de pessoas", destaca Calil.
Cirurgia No ano passado, Zacharias Calil passou por cirurgia para retirar tumor na próstata. Referência, o médico foi diagnosticado com Hipertrofia Prostática Beningna (HPB), que é quando o órgão está maior que o normal.
O cirurgião, porém, disse que ficou apenas um dia internado no hospital, pois o procedimento era simples.
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AGÊNCIA ESTADO

Médica recusa atendimento e criança morre

Breno Rodrigues Duarte da Silva, de 1 ano e 6 meses, morreu na manhã de ontem, uma hora e meia depois que uma médica se recusou a atendê-lo. A criança, que sofria de doença neurológica, aguardava por socorro nos braços da mãe, Rhuana Lopes Rodrigues, de 28 anos, que mora no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio.
A família acusa a médica de negligência e omissão de socorro.
A Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso e informou que a profissional pode responder por homicídio culposo (quando não há intenção de matar).
O corpo de Breno foi enterrado na tarde de ontem.
Ele sofria doença neurológica grave, que provocava crises de epilepsia de difícil controle.
Por causa disso, estava em atendimento domiciliar, com acompanhamento de auxiliar de enfermagem.
Na manhã de anteontem, o quadro de gastroenterite se agravou e a pediatra orientou a família a chamar uma ambulância para transferir o menino para o hospital.
O porteiro avisou que a ambulância tinha chegado. Depois, ligou novamente e disse que a médica tinha ido embora.
O porteiro afirmou que ela estava muito nervosa, gritando que já tinha acabado o expediente e não era pediatra. Aí ela rasgou os papéis e foi embora", contou Rhuanda. "Meu filho poderia estar vivo se não fosse por esse descaso." A polícia analisou as imagens do circuito interno de segurança e confirmou o relato. A médica, que não teve o nome divulgado, foi demitida pela Cuidar Emergências Médicas, empresa responsável pelo serviço de ambulância. Em nota, a Cuidar informou que repudia "a atitude".
Já Unimed-Rio informou que vai descredenciar a Cuidar "pela postura inadmissível". O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) abriu sindicância para investigar o caso.
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DIÁRIO DE APARECIDA

Junho Vermelho incentiva a doação de sangue
Iniciativa tem o objetivo de Levar o doador aos Locais de coleta antes das férias do meio de ano

Com o objetivo de incentivar os doadores de sangue a fazer suas doações antes do período de férias, foi criada a campanha Junho Vermelho. De acordo com o diretor administrativo do Hemocentro Goiás, Arione de Paula, as doações nesta época do ano, mais precisamente entre os meses de julho e agosto, têm uma queda de 30%, o que afeta os estoques de bolsas de sangue na unidade que atende toda a rede SUS do Estado.
"São muitos os motivos que fazem com que os doadores goianos sumam, como as férias escolares, a temporada no Araguaia, o inverno, os surtos de gripe. Tudo isso ajuda na queda das doações.
O Junho Vermelho, que é uma ação coordenada por entidades não governamentais, vem para ajudar a esclarecer as pessoas de que não podem deixar de doar, de conscientizar a todos sobre a importância de manter os estoques na média", disse Arione.
Segundo o diretor, o estoque do Hemocentro Goiás possui hoje pouco mais de 200 bolsas de sangue, mas sua capacidade é para 1,8 mil. "Por isso que ressaltamos que, antes de sair de férias, os doadores passem em um dos pontos de coleta, como o Hemocentro, o Hospital das Clínicas e o Hugol. Só assim poderemos atender, de forma rápida e precisa, os pacientes que necessitarem de sangue", explica.
Arione ressalta ainda que apenas uma bolsa de sangue, de 400 ml, pode salvar quatro vidas. "Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, para se ter um número suficiente nos estoques das unidades, era preciso que 3% a 5% da população doasse sangue, mas no Brasil, um país com mais de 200 milhões de habitantes, apenas 1,9% é doadora, o que provoca um déficit de 2%, por isso que campanhas de incentivo são necessárias."
O jornalista Eurico Rocha mora em Goiânia e é doador regular de sangue. Para ele, doar é um ato de amor. "Por conta da correria, ainda não tinha doado este ano. Mas vou aproveitar que estou de férias de um dos trabalhos e vou praticar este ato de amor e carinho ao próximo, pois o meu sangue irá salvar uma vida ou mais vidas e isso é muito gratificante", sublinhou ele.
Junho Vermelho
A iniciativa nacional para a campanha é do Movimento Eu Dou Sangue. A ideia surgiu em 2011, quando as irmãs Debi Aronis e Diana Berezin realizaram a primeira edição em São Paulo, motivadas por um episódio familiar. "Somente quem vive a dificuldade de conseguir sangue sabe a importância das doações", explica Debi. E no dia 14 de junho é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Grávidas são privadas de direitos em presídios

Pesquisa revela que 83% das presas têm pelo menos um filho; 31 % delas são chefes de família. Dados fazem parte de estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) sobre o perfil da população feminina encarcerada
Uma em cada três mulheres grávidas em presídios do país foi obrigada a usar algemas na internação para o parto, e mais da metade teve menos consultas de pré-natal do que o recomendado. Os dados fazem parte de um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) sobre o perfil da população feminina encarcerada que vive com os filhos em unidades prisionais femininas no país.
O acesso à assistência pré-natal foi inadequado para 36% das mães. Durante o período de hospitalização, 15% afirmaram ter sofrido algum tipo de violência, seja verbal, psicológica ou física. Ainda segundo a pesquisa, 32% das grávidas presas não fizeram teste de sífilis e 4,6% das crianças nasceram com a forma congênita da doença.
De acordo com uma das coordenadoras da pesquisa e integrante da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, Maria do Carmo Leal, as condições da atenção à gestação e ao parto para a mães encarceradas no Sistema Único de Saúde são piores que as dadas às mães que não estão presas. "O estudo mostrou também que havia diferença na avaliação da atenção recebida durante a internação para o parto segundo a condição social delas. Foi menor a satisfação para as pobres e as de cor de pele preta ou parda."
A pesquisa deu origem ao documentário Nascer nas Prisões, dirigido por Bia Fioretti, que ainda será lançado pela Fiocruz. No filme, mães encarceradas contam que seu maior medo é que os bebês sejam mandados para um abrigo, já que na maioria dos presídio,s a criança só pode permanecer até completar 1 ano.
Na maioria dos estados brasileiros, a mulher grávida é transferida, no terceiro trimestre de gestação, da prisão de origem para unidades prisionais que abriguem mães com filhos, geralmente localizadas nas capitais e regiões metropolitanas. O parto é feito em hospital público, e elas voltam para a unidade prisional com o recém-nascido. Após o sexto mês, geralmente as crianças são entregues aos familiares. Na ausência destes, vão para abrigos, e a mãe retorna à prisão de origem.
Foram ouvidas 241 mães, sendo que 45% delas têm menos de 25 anos, 57% são de cor parda e 53% têm menos de oito anos de estudo.
Mães encarceradas
A pesquisa revela que 83% das presas têm pelo menos um filho e 31% delas são chefes de família. A população carcerária feminina cresceu 118% entre 2005 e 2014 no Brasil, segundo dados do Ministério da Justiça.
No Brasil, os principais motivos que levam as mulheres à prisão são crimes relacionados ao tráfico de drogas (68%) e contra o patrimônio (9%), como estelionato e roubo. Somente 7% das presas haviam cometido homicídio ou latrocínio.
Impactos sociais
A advogada Luciana Dimas avalia que os impactos do afastamento dos filhos em relação à mãe encarcerada são nocivos não apenas para as crianças, mas também para a sociedade como um todo. "É extremamente injusta essa consequência produzida para os filhos dessas mulheres, não apenas os que estão na prisão, como também os que estão fora da prisão, que são excluídos, estão em processo de extrema vulnerabilidade social."
Uma das soluções para resolver esse problema seria soltar as presas provisórias com filhos, já que a maior parte delas cometeu crimes considerados de baixa periculosidade. É o que defende a assistente social Marilene da Silva João, que trabalha com esse público. "A maioria delas são presas provisórias e muitas vezes acabam indo embora. Então, por que não soltá-las? O Estado sai ganhando, a sociedade sai ganhando", afirmou.
Ainda que não sejam soltas, é necessário que a sociedade repense o que fazer com as mães presas, de modo a humanizar as relações, ressalta a dentista Aline Cabral, que integra o Núcleo de Saúde da Secretaria da Justiça e Cidadania do Ceará. "A população, em geral, prefere que o preso morra, fique apodrecendo na cadeia, mas esquece que o preso só está passando um tempo ali. Daqui a pouco, vai estar em liberdade, e resta a nós escolher se queremos que ele volte melhor ou pior", afirmou Aline.
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AGÊNCIA BRASIL

Venda de planos de saúde de 14 operadoras está suspensa a partir de hoje

A partir desta sexta-feira (09), está suspensa a comercialização de 38 planos de saúde de 14 operadoras, por causa de reclamações, recebidas no primeiro trimestre deste ano, relativas à cobertura assistencial e à demora no atendimento. A medida é resultado do monitoramento feito pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), por meio do Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento.
De acordo com a diretora de Normas e Habilitação dos Produtos, Karla Santa Cruz Coelho, 739 mil consumidores estão sendo protegidos com a medida. Para ela, o monitoramento e a proibição da venda dos planos incentivam as operadoras a melhorar o atendimento. “Ao proibir a venda dos planos que estão sendo alvo de reclamações recorrentes sobre cobertura, a ANS obriga as operadoras a qualificar o serviço para atender com eficácia aos usuários. Somente mediante a adequação do atendimento, essas operadoras poderão receber novos clientes”, disse.
No primeiro trimestre, a agência registrou 14.537 reclamações de natureza assistencial, no período de 1º de janeiro a 31de março. “Desse total, 12.360 queixas foram consideradas para análise pelo programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento. Foram excluídas as reclamações de operadoras que estão em portabilidade de carências, liquidação extrajudicial ou em processo de alienação de carteira, cujos planos não podem ser comercializados em razão do processo de saída ordenada da empresa do mercado”, diz a ANS.
Segundo a agência, os clientes dos planos suspensos estão protegidos. Eles continuam a ter assistência normal até que as operadoras solucionem os problemas assistenciais para que possam receber novos beneficiários. Das 14 operadoras que figuram na lista, quatro já tinham planos suspensos no período anterior (quarto trimestre de 2016) e dez não constavam na última lista de suspensões.
Paralelamente, seis operadoras poderão voltar a comercializar 30 produtos que estavam impedidos de ser vendidos. Isso acontece quando há comprovada melhoria no atendimento aos beneficiários. Das seis operadoras, três foram liberadas para voltar a comercializar todos os produtos que estavam suspensos e três tiveram reativação parcial.
A medida é preventiva e vigora até a divulgação do próximo ciclo (segundo trimestre). Além de ter a comercialização suspensa, as operadoras que negaram indevidamente cobertura podem receber multa que varia de R$ 80 mil a R$ 250 mil.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação