Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 09/06/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Anvisa alerta que testes de covid não comprovam eficácia das vacinas

Vacinas da Janssen vêm perto do fim da validade

Brasil registra 2.693 mortes por covid em 24h e passa dos 17 milhões de casos

Queiroga admite falta de comprovação sobre cloroquina e ivermectina

Covid-19: Goiânia avança na vacinação e imunizará a partir de 54 anos

Sequelas da covid-19 vão além do corpo físico: também são psicológicas

Queiroga diz que do ponto de vista epidemiológico, não há motivo para não se realizar a Copa América no Brasil

Aulas presenciais em Goiás retornarão em agosto, diz Caiado

Baixa procura por vacinas contra diversas doenças acende alerta entre médicos

Planos de saúde: atualmente, 47 milhões de brasileiro possuem cobertura

Plano de Saúde: Nova regra da ANS vai permitir troca de operadora se rede credenciada mudar

Goiás registra 653 novos casos e 97 óbitos por covid-19 em 24 horas

AGÊNCIA BRASIL

Anvisa alerta que testes de covid não comprovam eficácia das vacinas

A Anvisa divulgou nesta terça-feira um alerta reforçando que testes de covid -19 não comprovam a proteção da vacina. A Agência lembra que estes testes não devem ser usados para medir o nível de proteção contra o coronavírus após as pessoas se vacinarem.

O alerta da Anvisa informa que os testes de identificação da covid-19 registrados no país, vendidos até em farmácia, não tem a finalidade de indicar se a pessoa está protegida do vírus. Só confirma se a pessoa foi infectada ou não. Segundo a agência, esses testes não verificam o nível de proteção que cada pessoa tem contra a doença.

A Anvisa reforça que nenhum teste que detecta a presença de anticorpo (seja neutralizante, IGM, IGG ou outro) dão a garantia de imunidade e nem atestam qualquer nível de proteção contra a covid.

O professor da Universidade de Brasília, Wender Silva diz que, como estes testes não identificam a presença da proteína do coronavírus que a vacina combate, não conseguem medir a eficácia dos imunizantes. O professor Wender Silva reforça que, uma vez aprovadas, não é necessário se preocupar se as vacinas são eficazes e seguras.

A Anvisa ainda alerta que não existe, até o momento, estudos indicam a quantidade de anticorpos neutralizantes necessária para garantir a proteção contra a covid-19. Esses anticorpos são os que evitam a entrada e multiplicação do coronavírus. E que também é preciso desenvolver outras pesquisas científicas para avaliar qual o grau de proteção é necessário contra a doença.

Para a Agência, ainda é preciso adotar as medidas preventivas contra o coronavírus, com uso de máscaras, higienização das mãos e o distanciamento social, mesmo após a vacinação.

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CORREIO BRAZILIENSE

Vacinas da Janssen vêm perto do fim da validade

Ministério antecipa a chegada de 3 milhões de doses, que devem ser aplicadas até 27 de junho. Ideia anunciada pelo ministro Marcelo Queiroga é fazer um mutirão para esgotá-las em cinco dias e destiná-las apenas para distribuição nas capitais

Maria Eduarda Cardim



Em busca de avançar na imunização dos brasileiros contra a covid-19, o Ministério da Saúde conseguiu antecipar a chegada das primeiras doses da vacina da Janssen para este mês, mas tem pela frente um desafio, pois esses imunizantes estarão disponíveis perto do prazo de validade. Cerca de 3 milhões de doses prestes a desembarcar no país devem ser aplicadas até 27 de junho, o que pode dificultar a logística de distribuição.

“Entendemos que temos que fazer uma estratégia para aplicar essas 3 milhões de doses em um prazo muito rápido para não correr o risco de vencer”, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ao final do depoimento dado na CPI da Covid. Ele acrescentou que a aplicação em ritmo acelerado foi pactuado com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e com o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

Queiroga, no entanto, ainda não soube informar quando, de fato, chegarão essas doses da Janssen, que, segundo ele, ainda dependem da liberação da Food and Drug Administration (FDA), a agência reguladora de medicamentos e alimentos dos Estados Unidos. “Ainda estamos dependendo da FDA. Quando der o posicionamento, aí a vacina pode vir. Se tardar, essas 3 milhões de doses podem não ser mais úteis para nós, por causa da exiguidade de prazo”, salientou.

Mutirão

Por isso, mesmo sem saber quando, de fato, o Brasil vai receber as 3 milhões de doses, o ministério começou a definir a estratégia de vacinação. A proposta da pasta é destiná-la somente às capitais e, por meio de um mutirão, aplicar tudo em até cinco dias. Apesar de já ter definido alguns pontos da ação, a pasta ainda não informou qual será o público-alvo para ser privilegiado.

Apesar da preocupação com o tempo que o país terá para dar as injeções, o secretário-executivo do Conasems, Mauro Junqueira, acredita que o país não poderia recusar a oferta somente porque o prazo de validade estará perto de expirar. “Essa vacina é de dose única. A gente já imunizaria 3 milhões de pessoas. Isso é um grande avanço e nós não podemos perder essa oportunidade”, salientou.

A vacina da Janssen, que se baseia na tecnologia de vetor viral não replicante, teve eficácia comprovada de 66% nos testes clínicos e é a única disponível, até o momento, que prevê apenas uma injeção para fazer efeito pleno. O governo federal comprou 38 milhões de doses do imunizante em março, mas, segundo a previsão inicial do contrato firmado com a farmacêutica, as primeiras unidades só chegariam em julho.

A antecipação do desembarque das primeiras doses foi anunciada pelo ministro da Saúde na entrevista que concedeu ao CB.Poder, programa realizado pelo Correio Braziliense em parceria com a TV Brasília, realizada na última sexta-feira.

4,4 milhões sem 2ª dose

De olho na vacinação contra a covid-19, o Brasil celebra, hoje, o Dia Mundial da Imunização ainda com o desafio de garantir a segunda dose contra o novo coronavírus. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 4,4 milhões de pessoas não completaram o processo de imunização dentro do prazo recomendado. Especialistas reforçam a necessidade da segunda injeção para o ciclo de proteção se completar.

Durante o depoimento na CPI da Covid, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reforçou a necessidade de as pessoas procurarem os postos de saúde para receberem a dose complementar. “Aqueles que não tomaram a segunda dose procurem a sala de vacinação para tomar a segunda dose”, pediu. O intervalo entre as duas injeções da vacina da AstraZeneca é de 84 dias e de 28 dias para a CoronaVac.

Queiroga, aliás, assegurou ao relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), a previsão de imunizar toda a população adulta contra a covid-19 até o fim deste ano. A garantia foi em resposta à suspeita levantada pelo parlamentar de que, no atual ritmo de disponibilização de doses, levaria mais de dois anos, até fevereiro de 2024, para que a vacinação fosse concluída.

Queiroga reforçou que não afasta a hipótese de serem feitas campanhas de vacinação anuais contra a covid-19. Disse, ainda, que o ministério se prepara para uma terceira rodada de imunização da população no próximo ano. O ministro afirmou que “até o momento, não está caracterizada a terceira onda” de contaminações pela covid-19 no país.  (MEC)

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AGÊNCIA ESTADO

Brasil registra 2.693 mortes por covid em 24h e passa dos 17 milhões de casos

País tem tem 477.307 mortos

O Brasil registrou 2.693 novas mortes pela covid-19 nesta terça-feira (08/6), e ultrapassou a marca dos 17 milhões de casos da doença desde o início da pandemia. A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 1.714, um pouco acima dos 1.664 registrados na véspera e estabilizada em patamar considerado “alto” por especialistas. Nesta terça, o número de novas infecções notificadas foi de 52.691.

No total, o Brasil tem 477.307 mortos e 17.038.503 casos da doença, a segunda nação com mais registros, atrás apenas dos Estados Unidos. Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa iniciado há exatamente um ano e formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 15.494.071 pessoas estão recuperadas.

O Estado de São Paulo continua registrando um número alto de mortes pelo coronavírus e, nesta terça-feira, teve 767 novas vítimas fatais da doenças. Outros seis Estados também superaram a barreira de 100 óbitos no dia: Ceará (409), Rio de Janeiro (325), Rio Grande do Sul (216), Paraná (181), Pernambuco (111) e Bahia (110). O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho do ano passado, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal.

A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados. Nesta terça-feira, o Ministério da Saúde informou que foram registrados 52.911 novos casos e mais 2.378 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 17.037.129 pessoas infectadas e 476.792 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.

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Queiroga admite falta de comprovação sobre cloroquina e ivermectina

Brasília – No segundo depoimento à CPI da Covid, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reconheceu não haver evidência científica de que a hidroxicloroquina e a ivermectina funcionem para tratar a covid-19. A declaração foi dada logo na fala inicial do ministro aos senadores, antes do interrogatório do relator, Renan Calheiros (MBD-AL).

Na primeira oitiva, Queiroga irritou os integrantes da CPI ao não dizer o que pensava sobre o uso desses medicamentos em pacientes infectados pelo novo coronavírus. Apesar da declaração, Queiroga citou médicos que estão na “linha de frente” e “relatam casos de sucesso com esses tratamentos”.

O presidente Jair Bolsonaro é entusiasta do uso de medicamentos que não são recomendados para pacientes com covid-19. Segundo Queiroga, a discussão sobre o tratamento precoce contra covid-19 tem gerado “forte divisão na classe médica”. “De um lado, aqueles, como eu, que sou mais vinculado a sociedades científicas. Do outro lado, médicos assistenciais que estão na linha de frente e relatam casos de sucesso com esses tratamentos. Eles discutem de maneira calorosa, e cabe a mim harmonizar esse contexto para termos condição mais pacífica na classe médica”, afirmou Queiroga.

O ministro disse também que essa discussão calorosa em nada contribui para pôr fim à pandemia do novo coronavírus. “O que vai pôr fim é ampliar a campanha de vacinação. Meu foco é exclusivo, ampliar a campanha de vacinação”, declarou Queiroga. O ministro da Saúde ainda afirmou que o debate sobre o tratamento da covid está em instância técnica, com a elaboração de um protocolo pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).

“Dei solução que existe na legislação, é da Conitec a prerrogativa de elaborar protocolos clínicos”, disse ele. “Consulta pública pode trazer consenso sobre tratamento hospitalar. Tratamento não é matéria legislativa, entendo que cabe à Conitec”, afirmou. 

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiânia avança na vacinação e imunizará a partir de 54 anos

Goiânia – Após receber 31.590 doses de vacina contra a covid-19, Goiânia avança na idade da população em geral a ser vacinada. A partir desta quarta-feira (9/6), começam a ser vacinadas as pessoas com 54 anos. Do total de doses recebidas, 30% são destinadas aos grupos prioritários e 70% à população em geral. 

Uma outra novidade, possibilitada também com a chegada de mais vacinas, é a reabertura, também amanhã, do drive do Shopping Passeio das Águas com a presença do secretário de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, às 7h30.  São 10 mil metros quadrados de área coberta, divididos em 12 postos e distribuídos em 12 filas sinalizadas. Parceiro da Prefeitura desde o início da vacinação contra a Covid-19, o Shopping já aplicou aproximadamente 50.000 doses.   

No local será atendida a população em geral, sem agendamento. Para atender as pessoas agendadas pelo aplicativo Prefeitura 24 horas, serão disponibilizados outros 20 pontos de vacinação, sendo 13 unidades de saúde, seis escolas e a Área I da PUC. Lembrando que na hora de se vacinar, todos precisam apresentar documento pessoal com foto, CPF e comprovante de endereço.

Nas unidades de saúde, nas seis escolas municipais e na Área I da PUC, o atendimento segue sendo realizado na modalidade pedestre, das 8h às 17h. Já no drive do Shopping Passeio das Águas, sem agendamento, será das 8h às 15h.

 Confira os Locais de vacinação:

Distrito Leste

– Upa Novo Mundo: Av. New York, 667-569 – Jardim Novo Mundo

– Upa Chácara do Governador: Av Padre Monte, s/n Lotes 12, Rua L-13

– Escola Municipal Bárbara de Souza Morais: Av. Uruguaiana – Jardim Novo Mundo, Goiânia – GO

Distrito Sudoeste

– CSF Residencial Itaipu: Rua RI 9, 08 – Qd 107 – Residencial Itaipu

– Ciams Novo Horizonte: Rua, Av. Eng. José Martins Filho, s/n – Vila Novo Horizonte

– Centro de Saúde da Família (CSF) Santa Rita: Endereço: Rua SR 1, 290 – Parque Santa Rita, Goiânia – GO

– Escola Municipal Francisco Matias: R. Carlos Gomes – Parque Anhanguera, Goiânia – GO

Distrito Noroeste

– CSF Boa Vista: Av. dos Ipês, s/n – Boa Vista

– CSF Novo Planalto: Rua Vm3c Qd 91 Lt 11 Setor Novo Planalto

– Escola Municipal Coronel José Viana: Rua CM7 – St. Cândida de Morais, Goiânia – GO

Distrito Oeste

– CSF São Francisco: Tv. Buenos Aires, Lt 01 – S/n – São Francisco

– CSF Vera Cruz II: Av. Leopoldo de Bulhões, s/n – Conj. Vera Cruz

– Escola Municipal Lions Clube Bandeirante: Praça da Bandeira, 200, Quadra 30, Bairro Goiá, Goiânia-GO

Distrito Norte

– CSF Jd Guanabara I: R. Porto Alegre, 44 – Jardim Guanabara

– Escola Municipal Pedro Costa de Medeiros: Rua Caiapônia, 240 – Jardim Guanabara I, Goiânia

Distrito Sul

– UPA Jd América: Praça C-201, 2-82 – Jardim América

– Escola Municipal Rotary Goiânia Oeste: Rua C-118, n. 389, Qd. 238, Lt.19, Jardim América, Goiânia – GO

Distrito Campinas-Centro

– CSF Leste Universitário: Rua 218 – Setor Leste Universitário

– CS Cidade Jardim: Praça Abel Coimbra, 350 – Cidade Jardim

– Área I da PUC: Rua 235, n.722 – Setor Leste Universitário, Goiânia – GO

 Drive Shopping Passeio das Águas – Avenida Perimetral Norte, nº 8303 – Goiânia  

Segunda dose em atraso

Idosos que, por algum motivo, estejam com a segunda dose da vacina atrasada podem encaminhar-se, sem agendamento, a sete unidades de saúde destinadas a este fim. Para vacinar, é preciso levar documento com foto, CPF e comprovante da primeira dose, ou seja, o cartão de vacinação. O reforço nestes casos será aplicado somente até 11 de junho nas seguintes unidades de saúde:

• Cais Campinas

Rua P-30 esq. com P-26, Setor Dos Funcionários 

• Ciams Urias Magalhães

Rua Guajajara, entre Ruas Caritos Madeiras e Paranaíba s/n, Setor Urias Magalhães 

• Cais Bairro Goiá, Av. Santa Maria c/n Chácara Santa Rita – Bairro Goiá 

• CSF Vila Mutirão

Av. do Povo Qd. D – Vila Mutirão

• Upa Chácara do Governador

Av Padre Monte, s/n Lotes 12, Rua L-13

• UPA Jd América

Praça C-201, 2-82 – Jardim América

• Ciams Novo Horizonte

Rua, Av. Eng. José Martins Filho, s/n – Vila Novo Horizonte

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Sequelas da covid-19 vão além do corpo físico: também são psicológicas

Pesquisadores investigam efeitos da doença 

É possível dizer que existe a humanidade antes da covid-19 e uma após o surto da doença que já matou mais de 3,4 milhões de pessoas em todo mundo. Apenas no Brasil, a pandemia já vitimou quase 500 mil pessoas. São números altíssimos, que mostram o poder de um vírus que segue causando estragos, sobretudo nos países nos quais a vacinação está lenta e as medidas de restrição sanitárias não são respeitadas pelo poder público e por parte da população.
 
Atualmente, pesquisadores estão debruçados nas sequelas da covid-19. Já se sabe que a doença pode afetar gravemente as vias respiratórias, ainda que o enfermo consiga se recuperar totalmente da doença. Há relatos de pessoas que demoraram meses para voltar a sentir o cheiro dos alimentos e fragrâncias, por exemplo. Outras relatam, segundo o Jornal365, que o apetite nunca mais foi o mesmo e que os alimentos perderam o gosto. Há ainda quem tenha percebido um cansaço extremo em tarefas do cotidiano, como carregar as compras ou subir uma escada.
 
Agora, o temor está na maneira como a covid-19 pode afetar também o sistema psicológico. As sequelas emocionais decorrentes do vírus podem ser definidas como um sintoma abstrato, contendo características físicas e com reações adversas e este cenário está cada vez mais presente na rotina de pessoas acometidas pelo vírus. Em um cenário desafiador, essa notícia tem preocupado especialistas de todo mundo.
 
Um estudo feito por especialistas do Hospital San Raffaele, em Milão (Itália), aponta que 55% dos 402 pacientes monitorados após contraírem o vírus desenvolveram ao menos um transtorno psiquiátrico. Os resultados foram obtidos por meio de entrevistas e questionários monitorados pelos pesquisadores. Os resultados mostraram os seguintes transtornos: transtorno de estresse pós-traumático, depressão e ansiedade, além de insônia e sintomas obsessivo-compulsivos.
 
Especialistas acreditam que a pandemia e a pressão causada pelo luto estão afetando o psicológico, isso sem contar os efeitos do próprio vírus no corpo humano. Algumas sensações podem ser transformadas em gatilho gerando o desencadeamento de transtornos psicológicos, como ansiedade, crises de pânico, entre outros, ocasionando desconfortos na rotina de qualquer ser humano.
 
A psicóloga clínica Mariana Jaciele Chaves de Azevedo explica que, embora as sequelas pulmonares em virtude da covid-19 sejam as mais conhecidas e evidenciadas, o estresse pós-traumático, a depressão e a ansiedade também estão inseridas nesse contexto. “A atuação do psicólogo tem sido fundamental neste cenário pós–covid. Quando o indivíduo está numa situação de forte abalo emocional, o organismo reage de maneira drástica, fazendo-o alcançar um elevado grau de ansiedade como necessidade de sobrevivência, se tornando ainda mais vulnerável”, afirmou.
 
Ela complementa: “as manifestações de luto também merecem atenção, visto que se tornaram ainda mais difíceis devido à falta dos rituais de despedida, sendo apenas uma rápida partida após um período de dor.”
 
Segundo a psicóloga, após a recuperação da doença, é preciso estar atento a qualidade do sono, aos pensamentos negativos e a alimentação adequada, praticando atividades físicas, e tendo uma rotina produtiva. Existem ainda alguns sintomas que se apresentam na parte física, como a aceleração cardíaca, a irritabilidade, o medo excessivo, a sudorese, e tremedeiras.
 
“A melhor coisa que uma pessoa pode fazer após passar por um tratamento da covid-19 é se auto avaliar como estava antes e como está agora, depois de ser acometido pela doença. A partir daí, a pessoa passa a observar qual a sua necessidade. O tratamento psicológico também trabalha na prevenção para que a pessoa não chegue numa situação catastrófica. É preciso estar atento”, reforçou.
 
Não é possível afirmar o período exato de um tratamento psicológico, uma vez que isso varia conforme a resposta de cada indivíduo. “A esperança é fundamental e precisa ser reforçada. Para tanto, é necessário buscar práticas de vida saudável que propiciem qualidade de vida”, afirmou a especialista.
 
“Como profissional, desejo que no futuro sejamos uma sociedade mais justa e humana, com responsabilidade social e que os indivíduos tenham condições de se reconstruir e levar sua  vida adiante, assim como ter a capacidade de  ressignificar a dor para que possa alcançar a resiliência”, concluiu a psicóloga.

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JORNAL OPÇÃO

Queiroga diz que do ponto de vista epidemiológico, não há motivo para não se realizar a Copa América no Brasil

Por Isabel Oliveira

Pela segunda vez na CPI da Pandemia, ministro falou sobre a segurança de realizar torneio no Brasil. Segundo ele risco de contrair Covid é o mesmo ‘com o jogo ou sem o jogo’

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga voltou a depor na CPI da Pandemia nesta terça-feira, 8, e ao ser questionado sobre a realização da Copa América no Brasil afirmou que o risco de se contrair a doença é o mesmo “com o jogo ou sem o jogo”. O Brasil se tornou sede da Copa América  na semana passada após anúncio da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).

“Não acontecendo público nos estádios, naturalmente, nós não teremos risco de aglomerações e de uma contaminação maior. De tal maneira que o risco que a pessoa tem de contrair a Covid-19 será o mesmo com o jogo ou sem o jogo. A doença é uma doença pandêmica. Nós corremos riscos, então, a ponderação é essa. Não estou assegurando que não há riscos, estou dizendo que não existe risco adicional”, disse o ministro.

Segundo Queiroga, do ponto de vista epidemiológico, não há justificativa para a Copa América não ser realizada no país. “Eu não vejo do ponto de vista epidemiológico uma justificativa que fundamente a não ocorrência do evento”, afirmou o ministro.

O Governo Federal deu aval para a transferência do torneio, o que gerou uma série de críticas em razão de diversos especialistas estarem alertando para o início de uma terceira onda da pandemia no país.

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Aulas presenciais em Goiás retornarão em agosto, diz Caiado

Por Luiza Lopes

A previsão é que a reserva de 30% das vacinas para professores e pessoas com comorbidades vai proporcionar ao estado imunizar toda a classe docente com a segunda dose até o final de julho

O governador Ronaldo Caiado (DEM), afirmou que os professores estarão aptos a voltar para as salas de aulas em agosto. A previsão do chefe do executivo estadual é que a reserva de 30% das vacinas para professores e pessoas com comorbidades vai proporcionar ao estado imunizar toda a classe docente com a segunda dose até o final de julho.

De acordo com os dados da Secretaria Estadual de Educação, são 38.686 servidores atuantes na rede de ensino do estado, sendo 26.508 professores. Ao todo, o Plano Nacional de Imunização prevê 106 mil pessoas atuando na educação em Goiás.

O governo suspendeu as aulas presenciais nas redes pública e privada em março do ano passado. As escolas particulares foram autorizadas a voltar a funcionar em novembro de 2020.

Goiânia

Na capital 16.150 trabalhadores da Educação já receberam a primeira dose da vacina contra Covid-19 desde que começou a imunização deste grupo, há dez dias. O agendamento para a vacinação deste grupo está disponível pelo aplicativo Prefeitura 24h.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), desde o dia 27 de maio são vacinados professores, merendeiros, administrativos, auxiliares e agentes educacionais que atuam na Educação Infantil, ensino fundamental e médio, tanto da rede pública quanto privada, com 18 anos ou mais.

Conforma a chegada de novas doses, a imunização será ampliada para os demais trabalhadores da Educação do ensino superior, pós-graduação, ensino técnico profissionalizante e Educação de Jovens e Adultos (EJA).

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FOLHA DE S.PAULO

Baixa procura por vacinas contra diversas doenças acende alerta entre médicos

Para assegurar a saúde de todos, imunização deve atingir as metas definidas

As vacinas proporcionaram o controle de epidemias e a erradicação de doença e são consideradas grandes vitórias da medicina e da ciência’. *Foi através de extensos programas de vacinação que erradicamos do planeta a varíola, eliminamos de vários continentes a pólio, controlamos o sarampo, a difteria, a coqueluche e o tétano’, afirma o infectologista Renato Kfouri, presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Celebrado em 9 de junho, o Dia Nacional da Imunização tem por objetivo conscientizar as pessoas sobre a importância das vacinas para o bem de toda a coletividade. E, neste ano, com o avanço da Covid-19 e a queda na cobertura vacinal contra inúmeras doenças, ressaltar a importância da imunização é ainda mais urgente.

Isso porque o próprio sucesso das vacinas, afirma Kfouri, pode levar a perda da percepção do quanto elas são necessárias em termos de saúde individual e coletiva. ‘A lista de doenças controladas ou erradicadas é enorme. Não vemos mais essas doenças acontecendo, e esse é o pano de fundo atrás do medo de se vacinar e das ‘fake news’. Esse é um desafio que a vacinação enfrenta: continuar vacinando mesmo sem casos das doenças’, diz.

Considerada a mais séria de todas as doenças infecciosas?, a varíola matava de 25% a 30% das pessoas infectadas e, para combatê-la, foi desenvolvida a primeira vacina da história, em 1796). No entanto, na década de 1960, a varíola ainda era responsável por 3 milhões de mortes anuais no mundo. No Brasil, a imunização começou em 1804, mas a doença só foi erradicada em 1971, após uma campanha massiva realizada a partir de 1960.

Os dois séculos entre a invenção da vacina e a erradicação da varíola têm relação direta com o aumento da cobertura vacinal. Segundo Kfouri, quanto mais indivíduos vacinados, mais difícil fica para um vírus ou uma bactéria continuar circulando. É isso que faz com que as doenças acabem sendo controladas e até mesmo erradicadas.

Não é de hoje que a cobertura vacinal no país desenha uma preocupante curva descendente, ‘Obviamente a população não compreendeu que a vacinação é um serviço essencial e não é para ser deixada de lado’, alerta Kfouri.

Dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações da base DataSus*, do Ministério da Saúde, apontam queda acentuada na vacinação indicada para combater a Hepatite B, Outro dado que chama a atenção é a taxa de abandono, quando a pessoa não toma todas as doses necessárias previstas no calendário nacional de vacinação”.

‘Há queda de procura por vacina nos postos de saúde e nas clínicas privadas. Da mesma forma que, quando se imuniza bastante gente, a doença desaparece, porque já não tem mais quem a transmita, quando você tem muita gente desprotegida, o cenário é inverso. Quanto mais pessoas suscetíveis, maior a chance de disseminação’, diz Kfouri.

Marco Aurélio Sáfadi, diretor do Departamento de Pediatria da Santa Casa de São Paulo, concorda: *Temos que ter nossa população com a proteção lá em cima. No caso da pólio, por exemplo, como é um vírus

que não foi totalmente erradicado, ou seja, ainda há casos no mundo, se a nossa cobertura cai, corremos o risco de alguém ingressar no país com o vírus, ele novamente passar a circular e acometer nossa população’.

Sáfadi alerta ainda para a reabertura das escolas ocorrendo em meio à baixa adesão ao calendário de vacinação. ‘Difteria, coqueluche, sarampo, meningite e paralisia infantil são doenças muito dramáticas para as nossas crianças. ‘

Os especialistas reforçam que é preciso manter o calendário de vacinação atualizado mesmo durante a pandemia de Covid-19. Com o uso de máscaras, distanciamento social e cuidados com a higiene, a vacinação é segura e essencial para a saúde de todos’.

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O GLOBO

Planos de saúde: atualmente, 47 milhões de brasileiro possuem cobertura

Diante do cenário imposto pela pandemia do novo Coronavírus, a importância do cuidado com a saúde foi ressignificada – e, muitas vezes, vista como prioritária. Dessa forma, brasileiros concordam em investir parte de seu rendimento em um plano de saúde. Ao menos é o que indicam os dados disponibilizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar.

De acordo com o órgão, 24,25% da população brasileira possui cobertura de um convênio. São mais de 47 milhões de cidadãos. O país, que conta com 750 operadoras de plano de assistência médica, e mais de 17 mil opções de planos, segue com número de aquisições estável desde o ano de 2019.

Ainda assim, o interesse pela saúde também é refletido no mundo corporativo. Embora não existam leis que obriguem corporações a oferecerem plano de saúde dentro dos benefícios de pagamento, muitas empresas entendem a importância do serviço e o incorporam em seu quadro. De acordo com levantamento da Ticket, 63% dos trabalhadores com carteira assinada possuem acesso a um plano de saúde por fornecimento da empresa.

Papel do plano de saúde

Por muito tempo, os convênios foram apenas intermediários entre corporações e colaboradores, mas, para muitos, o cenário mudou: hoje, os planos de saúde são vistos como uma oportunidade de uso de serviços de forma consciente, além de oferecerem melhores condições para aquisição em grupos.

Dessa forma, o papel das Corretoras de Planos de Saúde Empresariais assume o formato de parceria, uma vez que conhece as necessidades da empresa contratante ao mesmo tempo em que disponibiliza especialistas que atuem de acordo com a ANS, Agência Nacional de Saúde em seguradoras com registro na SUSEP, Superintendência de Seguros Privados.

Vendo o Brasil como uma oportunidade de crescimento, o Plano de Saúde Rio Health Brokers, com sede em Copacabana, Rio de Janeiro, oferecerá a partir de junho de 2021 o serviço de Consultoria e Gestão de benefícios empresariais.

Com o intuito de reduzir custos para empresas ao mesmo tempo em que oferece uma cobertura eficiente para todos os funcionários que a compõem, a Rio Health Brokers busca implementar uma Gestão Estratégica de Benefícios, que se adequa de acordo com a necessidade individual de cada colaborador assegurado.

Atualmente a Planos de Saúde Rio Health Brokers trabalha em conjunto com seguradoras já reconhecidas no mercado – e espera aumentar o portfólio para atender as necessidades dos 16 milhões de habitantes da cidade do Rio de Janeiro.

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Plano de Saúde: Nova regra da ANS vai permitir troca de operadora se rede credenciada mudar

Regulamentação será debatida em audiência pública hoje. Defesa do consumidor vê com ressalva possibilidade de substituir hospital por unidade em outra cidadde

RIO – A mudança na rede assistencial hospitalar pelas operadoras dará ao consumidor o direito de realizar a portailidade, ou seja, a troca de plano de saúde carregando as carências já cumpridas.

Essa é uma das novidades da nova norma que estabelece critérios para alteração da rede que será debatida, nesta quarta-feira, em audiência pública promovida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e deverá entrar em vigor ainda este ano.

Guia de Planos de saúde: tudo o que você precisa saber para escolher, entender reajustes e cobertura na pandemia

– Entendemos que é um reconhecimento da ANS de que a mudança da rede descaracteriza o contrato. A rede é, sem dúvida, um dos critérios decisivos para escolha de um plano, nada mais justo que, se houver mudança, o consumidor tem direito a trocar – diz Ana Carolina Navarrete, coordenadora do programa de Saúde do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

As entidades de defesa do consumidor se preocupam, no entanto, com a possibilidade aberta pela proposta da nova regra de que um hospital possa ser substituído por uma unidade em muncípio limítrofe ou a região de saúde, caso não haja outro de perfil equivalente naquela cidade.

– Nos preocupamos que isso possa implicar em grandes deslocamentos para o consumidor, o que pode ser fatal em casos de emergência. Vamos propor que se leve em consideração o conceito de mercado relevante usado pelo Cade prevendo que intervalo de tempo de deslocamento entre o hospital e a unidade pela qual está sendo substituído seja de até 10 minutos – antecipa Ana Carolina.

A questão geográfica da troca também é alvo de crítica da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp).

– Entendemos que essa regra passa por cima da vontade e da necessidade do paciente. É como se você fosse ao mercado e comprasse um produto com a embalagem A e ao chegar em casa o produto dentro fosse o B. Além disso, falta à regra da ANS uma definição que permite comparar qualidade entre hospitais. Acreditamos que isso vai acabar aumentando a judicialização – avalia Antônio Britto, diretor-executivo da Anahp.

Maior poder de negociação com hospitais

Vera Valente, diretora executiva da FenaSaúde, que reúne as maiores empresas do setor, concorda com Britto que falta estabelecer critérios de qualidade que permitem a comparação entre os hospitais para além da “grife”.

Diferentemente do que avalia o executivo da Anahp, Vera acredita que a flexibilização das regras para troca de hospitais por unidades em municípios limitrofes e por uma multiplicidade de prestadores que garantam a soma dos serviços prestados será benéfica para o consumidor.

– Essas mudanças nos permitirão ter maior poder de negociação com os prestadores. Hoje quando se fala de um hospital que é considerado uma grife, não há como negociar, o preço está dado. Com mais flexibilidade, as operadoras ganham maior capacidade de negociar e isso na ponta reflete em preços menores para os consumidores.

Vera ainda destaca que é preciso avaliar se preocupar com a qualidade prestada pelo hospital e não apenas com a reputação:

– Apenas 8% dos prestadores são acreditados, o que é um indicador de qualidade. É preciso que se estabeleça critérios que permitam ao consumidor verificar se aquele hospital tem a qualidade que a reputação lhe confere, assim como se outra unidade sem tanto renome pode oferecer qualidade semelhante.

Serviços especializados

Na avaliação de Marcos Novais, superientendente executivo da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), a questão geográfica não será um problema, pensando que boa parte dos usuários da saúde suplementar está concentrado nas capitais.

A Abramge, de fato, gostaria de regras ainda mais flexíveis, apesar de admitir que há um avanço com a proposta.

Novais diz ainda que a oferta segmentada dos serviços oferecidos na substituição de um hospital geral é uma tendência que vem sendo estudada e que pode ser positiva:

– Ao desmembrar os serviços por hospitais ou serviços hospitalizados, além de reduzir riscos como de infecções, no caso de maternidade, ainda se pode prestar um serviço de ainda maior qualidade. Não vejo razão para os consumidores se preocuparem com isso.

Nathália Pompeu, superintendente jurídica da Abramge, chama atenção ainda para o fato que não havia um regramento específico sobre mudanças de rede, apenas um artigo da lei de planos de saúde, a 9.656, e nota técnicas da ANS. Ela pondera, no entanto, que deve haver uma regra diferenciada para os casos em que o prestador é quem quer romper o contrato:

– Não é justo estabelecer o mesmo critério quando o rompimento não parte da operadora, vamos ponderar isso na audiência.

ANS diz que objetivo é dar mais clareza e segurança

Em nota, a ANS afirma entender que a rede hospitalar de prestadores é um fator muito importante na contratação de um plano de saúde. Desta forma, o que está se propondo agora é que as regras sejam aprimoradas e reunidas em normativo específico, para dar mais segurança e clareza ao setor, permitindo que o beneficiário entenda seus direitos e saiba o que cobrar da operadora do seu plano de saúde.

Sobre as críticas à proposta, a agência ressalta “que o setor é composto por atores com interesses antagônicos e que a contribuição de todas é de grande relevância”. Por essa razão, destaca, realiza mais uma etapa de participação social, nesta quarta-feira, quando novas contribuições serão coletadas.

Confira aqui a minuta da Resolução Normativa, que será finalizada após as contribuições recebidas na Audiência Pública – o texto também passou por consulta pública – e aprovação pela Diretoria Colegiada da agência.

Confira os principais pontos

Substituição de prestadores hospitalares: propõe critérios de utilização dos serviços hospitalares e do atendimento de urgência e emergência, além do critério relacionado à qualificação do prestador na regra de análise de equivalência na substituição.

Redimensionamento de rede hospitalar por redução: aborda o impacto da massa assistida quando o redimensionamento envolver entidades hospitalares responsáveis por até 80% das internações no plano.

Portabilidade: inclui o direito do beneficiário à portabilidade de carências quando do descredenciamento de um hospital.

Comunicação aos beneficiários: inclui regras para a comunicação das alterações de rede em espaço reservado no portal da operadora e a comunicação individualizada nos descredenciamentos realizados no município de residência do beneficiário.

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O HOJE

Goiás registra 653 novos casos e 97 óbitos por covid-19 em 24 horas

Estado já aplicou 1.522.813 primeiras doses de vacinas contra a Covid-19 |

Segundo o Boletim Epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Estado e Saúde de Goiás (SES-GO), na tarde desta terça-feira (08/06), Goiás registrou 653 novos casos e 97 óbitos em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas. Devido instabilidade no sistema de notificações, houve represamento nos dados.

De acordo com a pasta, Goiás possui 623.443 casos confirmados do novo coronavírus. Destes, há o registro de 594.454 pessoas recuperadas e 17.616 óbitos confirmados. No Estado, há 470.614 casos suspeitos em investigação. Já foram descartados 280.904 casos.

Desde o início da pandemia, já são 17.616 óbitos confirmados de Covid-19 em Goiás, o que significa uma taxa de letalidade de 2,83%. Há 349 óbitos suspeitos que estão em investigação.

Vacinação

Segundo Levantamento realizado pela SES-GO, já foram aplicadas 1.566.167 primeiras doses de vacinas contra a Covid-19 em todo o Estado. Em relação à segunda dose, foram vacinadas 661.618 pessoas.

Goiás já recebeu 3.076.980 doses de imunizantes, sendo 1.351.530 da CoronaVac, 1.608.450 da AstraZeneca e 117.000 da Pfizer.

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Assessoria de Comunicação