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DESTAQUES
Planos podem ter que ressarcir diretamente estados e municípios
Promotor diz que um idoso morre por semana em Aparecida de Goiânia por falta de UTI na capital: Colapso
Pequenos acidentes causam grandes prejuízos
População sofre com falta de médicos e remédios em Centros de Saúde na capital
Deputados pedem vista de veto do Executivo à proposição que permitia entrada de animais de estimação em hospitais
GAZETA DO ESTADO
Planos podem ter que ressarcir diretamente estados e municípios
O senador Ronaldo Caiado (DEM- -GO) conseguiu, nesta terça-feira, aprovar seu relatório na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) sobre projeto que altera a forma de repasse dos planos de saúde ao SUS. O PLS 308/2015 propõe que Estados e Municípios sejam diretamente ressarcidos quando o atendimento se der em estabelecimentos a eles vinculados. “Na prática, estamos simplificando. Dinheiro recolhido ao SUS vai mais rápido para as unidades que prestam o serviço. Sem burocracia. Não é justo que todo o ressarcimento seja depositado em uma agência federal, quando o atendimento ocorre em unidades estaduais ou municipais”, argumentou O projeto inicial previa a destinação de 50% ao Fundo Nacional de Saúde e 50% ao fundo do ente da Federação ao qual é vinculado o estabelecimento onde se deu o atendimento. Durante o debate, Caiado acolheu emenda aumentando ainda mais o repasse ao ente federativo para 80%. “Algo que é importante apontar é que o sistema atual tem-se mostrado ineficiente. O próprio Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) mostrou que apenas 37% dos valores cobrados das operadoras foram efetivamente pagos. Entendemos que a descentralização da cobrança deve torná-la mais eficiente”, defendeu. O projeto foi aprovado e segue agora para a Comissão de Assuntos Sociais antes de ser encaminhado ao plenário da Casa.
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PORTAL G1/GOIÁS
Promotor diz que um idoso morre por semana em Aparecida de Goiânia por falta de UTI na capital: Colapso
Segundo MP-GO, há 450 leitos cadastrados em Goiânia, mas pouco mais de 300 estão sendo disponibilizados.
O promotor de Justiça Érico de Pina Cabral afirmou, nesta terça-feira (8), que um idoso morre por semana por falta de vaga em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. De acordo com ele, há 450 leitos cadastrados na capital, mas pouco mais de 300 estão sendo disponibilizados.
"Há um colapso na oferta de vagas de UTI em Goiânia. Os leitos de perfil clínico para idosos não estão sendo disponibilizados. Estes hospitais estão retendo estes leitos, ou seja, os idosos não estão sendo encaminhados para a UTI. Aí, nós temos a situação: toda semana aqui em Aparecida de Goiânia morre um idoso esperando há 10, 15 dias, uma vaga de UTI de Goiânia que não chega nunca", desabafou o promotor.
De acordo com o gerente de regulação das vagas de UTI em Goiânia, Gleidson Gerônimo, 60 % dos leitos da capital são ocupados por pacientes do interior do estado. Ele afirma que acompanha de forma permanente a oferta de vagas, e que a demora para conseguir um leito, muitas vezes se deve à complexidade do caso do paciente.
"Mais da metade dos leitos são ocupados por pacientes do interior. Nós fazemos buscas constantemente. O que acontece é que alguns perfis de doentes, eles têm uma relatividade em relação à sua especificidade pela sua doença. Isso faz com que eu possa buscar apenas um ou outro hospital, e isso torna mais difícil a busca desta vaga", afirmou.
O superintendente da regulação da Secretaria Estadual de Saúde, Cleudes Bernardes da Costa, afirma que encaminhou uma demanda ao Ministério da Saúde, que, segundo ele, negou a disponibilização de novos leitos.
"O que nós observamos é que Goiás está acima da média nacional em termo de ofertas de leitos de UTI. Inclusive, em recente demanda que fizemos para o Ministério da Saúde para a habilitação de novos leitos, houve-se uma negativa justamente porque Goiás está acima da média nacional", afirmou.
A Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida informou à TV Anhanguera que até o final do ano vai abrir um hospital com 20 leitos de UTI.
Hospitais
De acordo com o promotor, o Ministério Público está apurando se os hospitais é que estão fazendo a gestão dos leitos, e se esta administração está sendo voltada ao interesse de cada local. Érico de Pina reconhece que, em muitos casos, as unidades não estão recebendo recursos para a manutenção das UTIs.
"Não estão sendo auditados de forma permanente. Os hospitais não estão recebendo os recursos do Ministério da Saúde, com isso está havendo uma contenção, e sobrecarga dos hospitais públicos", afirmou.
O presidente do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), Leonardo Reis, afirma que se as denúncias de que os hospitais estão retendo leitos forem comprovadas, os médicos podem sofrer punições.
"O hospital não pode negar uma vaga em função do custo que este paciente vai dar para o hospital. O hospital, se incorrer neste tipo de omissão de socorro, e o paciente for a óbito, certamente o responsável técnico, o diretor, ele responderá eticamente por esta omissão de socorro", disse.
Em nota à TV Anhanguera, o Hospital Geral de Goiânia (HGG) informou que, este ano, quase metade das internações em UTI foi para pacientes idosos.
Já a Santa Casa de Misericórdia de Goiânia disse que a quantidade de leitos de UTI é definida em contrato, e que, sempre que há vagas, informa para a regulação.
Espera
A família do pedreiro Lindomar Alves dos Santos, de 36 anos, denuncia que ele morreu em virtude da demora de socorro e, depois, para conseguir uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na rede pública, em Goiânia.
"Meu filho morreu à míngua. Os amigos dele fizeram mais que o povo da ambulância. Não desejo isso a ninguém", disse a mãe de Lindomar, Hilda dos Santos.
De acordo com a família, os médicos da unidade disseram que Lindomar precisava de um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Irmã do pedreiro, a funcionária pública Ivani Alves dos Santos, de 46 anos, disse que a vaga só saiu por volta das 14h30 do dia 2 de agosto, depois de ir à Defensoria Pública.
"Ele começou a ter infecção, foi paralisando o rim, passou a respirar com aparelho. Precisa de uma UTI e de um hospital com estrutura para fazer exames", explicou Ivani ao G1.
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O HOJE
Pequenos acidentes causam grandes prejuízos
Economia e área da Saúde são significativamente impactadas com os desdobramentos resultantes da falta de prudência dos atores do trânsito
Além de acidentes que há a necessidade de prestação de socorro, em Goiânia, a Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (SMT) registrou 930 ocorrências de pequenos acidentes sem vítimas apenas nos três primeiros meses deste ano. Os números do sistema e-BAT de ocorrências online da SMT também mostram a redução de 21% se considerado esse mesmo período do ano passado.
Os acidentes que causam maior número de vítimas fatais são os de alta velocidade, considerou doutor em Infraestrutura do Transporte Édesio Lopes. "Os de baixa velocidade, geralmente, não causam vítimas. Então, é preciso evitar a alta velocidade. É preciso utilizar o cinto de segurança, nos bancos de trás e da frente. Já está mais que provado que as pessoas que estão atrás dos veículos podem até matar as que estão na frente, no caso de uma colisão", afirmou.
Saúde
Na Saúde Pública, os acidentes têm um impacto nas contas públicas. Segundo dados do observatóRIO nacional de segurança, o Brasil gasta aproximadamente R$ 57 bilhões com acidentes de trânsito. "Os números são comparados a guerra civis e epidemias. Essas pessoas ocupam leitos e vagas de hospitais que poderiam ser utilizados para outros casos", avaliou Édesio.
Os prejuízos englobam também os acidentes de motocicletas e com bicicletas. "São pessoas que recebem aposentadorias precoces, por conta de uma amputação. São gastos conectados a pessoas que sofrem esse tipo de ação. É preciso consciência de que esse gasto é enorme e precisa ser levado em consideração por parte de todos", disse.
Os índices de acidentes nacionais na juventude, entre pessoas de 15 a 26 anos, são maiores quando se trata de acidentes no trânsito. "O preço de seguros de automóveis é até diferenciado para essa população. Um estudo feito em 2011 mostra que, na maioria dos estados brasileiros, morre mais jovens no trânsito do que assassinados, a exemplo no Rio de Janeiro", avaliou.
Mão de obra
O especialista falou ainda do impacto econômico. "Com 20 anos, essa pessoa já aposenta porque perdeu a perna. A mão de obra sadia é perdida, então temos prejuízos em todas as áreas, desde um engarrafamento até passando pelos hospitais com leitos cheios. Esses itens precisam ser revistos, e é necessário dirigir com responsabilidade", concluiu.
Mortes alertam para o cuidado no trânsito
De acordo com o Departamento de Informática do SUS (DataSUS), houve registro – em 2015 – de 577 pessoas mortas no trânsito de Goiás em acidentes com automóvel, o equivalente a 39,96%. Outras 65 pessoas, em acidentes com bicicletas (4,5%); 57 envolvidas em acidentes de ônibus e caminhões (3,95%); são 530 motociclistas mortos (36,70%) e 215 pedestres (14,89%).
Em todo o Brasil, no ano de 2015, o maior número de mortes no trânsito foi com envolvimento de motociclistas. Morreram, conforme o DATASUS, 12.126 pessoas, equivalente a 39,67%. Em seguida, em acidentes com automóveis, foram 9.178 mortes, 30,02% da representatividade. Já os pedestres somam 6.979 óbitos, ou 22,83% das mortes. Os ciclistas somam 1.311 casos, equivalente a 4,29% dos óbitos no trânsito. Já as mortes envolvendo caminhões e ônibus são representadas por 3,19%, equivalente a 974 registros no DataSUS.
Para que as vítimas não se tornem apenas números de estatísticas, a orientação da SMT é que haja cuidado no dia a dia nas vias. Utilizar os equipamentos de segurança, possuir direção defensiva e cautelosa são primórdios para o cuidado.
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JORNAL OPÇÃO
População sofre com falta de médicos e remédios em Centros de Saúde na capital
Por Bruna Aidar
Jornal Opção visitou duas unidades, no São Judas Tadeus e no Parque Atheneu, e registrou várias pessoas tentando conseguir atendimento e vacinas sem sucesso
A recepcionista do Centro de Saúde da Família (CSF) do Bairro São Judas Tadeu é categórica ao responder os questionamentos sobre a situação da unidade na tarde desta terça-feira (8/8): não faltam médicos, vacinas ou medicamentos e o atendimento está normalizado. Na porta do centro, no entanto, a população diz outra coisa.
Em alguns minutos, a reportagem viu duas pessoas entrarem e saírem em poucos minutos da unidade, sem conseguir atendimento. A aposentada Silvanei Paiva foi com duas netas para tentar vacinar a mais nova e, pela quarta vez, voltou pra casa frustrada.
“Por duas vezes, não tinha vacina. Na outra, ela estava vacinando uma menina e, como já eram quase quatro horas, não quis atender dizendo que já estava encerrando o horário. E hoje disseram que a prefeitura recolheu a vacina ontem”, contou ela. A recomendação foi pra que ela procurasse o Cais do Guanabara para tentar vacinar a criança, mas só no dia seguinte, já que, lá, a sala de vacinação também fecha às 16 horas.
Ela também reclama da marcação de consultas, que considera muito complicada. Segundo Silvanei, é preciso ir bem cedo à unidade para tentar agendar um horário com o médico, ou seja, a população não pode fazer isso em qualquer momento do dia ou pelo telefone. Depois, é preciso voltar para realizar a consulta propriamente dita.
Com um bebê de colo, Erica Araújo também vem enfrentando este problema. Desde a última semana, ela tenta marcar horário para uma consulta de rotina da filha, mas a resposta é sempre a mesma: não há médicos.
Em outro ponto da cidade, no Parque Atheneu, a mesma situação. No PSF do bairro falta médicos e vários medicamentos e, como no São Judas Tadeu, o atendimento com um clínico geral – não há especialistas – é feito apenas com hora marcada.
A dona de casa Rayanne Oliveira buscava uma consulta para conseguir receita para comprar remédio controlado para a mãe, que está em tratamento de depressão. A orientação dos atendentes foi para que ela procurasse marcar pelo 0800 da prefeitura o que, conta ela, não é um processo simples.
“É complicado e demora para atender, precisei de um alergista para minha filha, por exemplo, e não consegui. Agora, tem que tentar pra ver se consegue marcar o da minha mãe. Então vamos de unidade em unidade para conseguir a receita”, declarou.
A jovem, aliás, já tem como estratégia buscar o medicamento antes que ele acabe porque, garante, é sempre a mesma coisa. “Não sei se tem quatro ou cinco meses que trocou de médico e ele já saiu de novo.”.
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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Deputados pedem vista de veto do Executivo à proposição que permitia entrada de animais de estimação em hospitais
Os deputados Gustavo Sebba (PSDB) e José Nelto (PMDB) pediram vista do parecer favorável do deputado Helio de Sousa (PSDB) à matéria de nº 1908/17, encaminhada pelo governador Marconi Perillo (PSDB) à Assembleia Legislativa, vetando integralmente projeto de lei que permitia o ingresso de animais domésticos de estimação em hospitais. A solicitação foi feita durante reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) desta terça-feira, 8, no Auditório Solon Amaral.
Ao justificar a decisão, o chefe do Poder Executivo anexou parecer contrário da Procuradoria-Geral do Estado atestando que a proposição não merece acolhida por determinar adoção de medidas administrativas que dizem respeito ao Município, Estado ou União.
A proposta
Aprovado em 2 de maio de 2017, o projeto de autoria do deputado Gustavo Sebba dava autorização para a entrada de animais domésticos em estabelecimentos hospitalares para ajudar na recuperação médica de seus donos, mas sob determinadas condições. Era exigido, por exemplo, atestado de boa saúde dos animais, incluindo vacinação atualizada, além do prévio agendamento com a administração do hospital e a autorização do médico responsável.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação