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DESTAQUES
Pacientes reclamam de Cais superlotado em Goiânia
Morte por infecção generalizada dobra em hospitais públicos em todo o País
José Eliton dá início ao processo de transição para o novo governo
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Pacientes reclamam de Cais superlotado em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-2-edicao/v/pacientes-reclamam-de-cais-superlotado-em-goiania/7074127/
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O SUL
Morte por infecção generalizada dobra em hospitais públicos em todo o País
Um estudo inédito em 74 hospitais de todo o País mostra que a taxa de mortalidade de pacientes com sepse (infecção generalizada) nos prontos-socorros públicos é mais que o dobro da registrada nos privados (42,2% contra 17,7%).
Vários fatores podem explicar essa diferença, entre eles a demora do paciente em acessar o serviço de saúde, o diagnóstico tardio, o tratamento inadequado e a falta de leitos de UTI e de outros recursos.
A transferência do doente com sepse para a unidade de terapia intensiva nas primeiras 24 horas, por exemplo, está associada ao aumento das chances de sobrevida, mas o paciente do SUS enfrenta mais barreiras nesse acesso.
Segundo o estudo, essa recomendação é seguida com muito mais frequência em hospitais privados (42% contra 14,8% nos públicos).
Nos hospitais públicos, os pacientes permaneceram no pronto-socorro até a alta ou a morte em 38,5% das ocasiões, com taxa de mortalidade de 61,8%. Nos privados, apenas 6,2% dos doentes ficaram no PS até o desfecho do caso, com taxa de mortes de 37,5%.
Segundo o médico Luciano Azevedo, presidente do Ilas (Instituto Latino Americano de Sepse) e um dos autores do estudo, o fato de o paciente ficar no pronto-socorro enquanto aguarda um leito na UTI aumenta o seu risco de morte.
"O paciente chega ao PS com um infarto, um AVC ou um trauma e fica à espera de leito de UTI. Se ele tiver sepse, o risco de mortalidade é maior. No PS, ele não receberá o cuidado adequado que uma UTI proporciona", diz Azevedo. Participaram do estudo 350 pacientes atendidos em 28 hospitais públicos e 46 privados.
Um dos gargalos do SUS, os leitos de UTI estão presentes em menos de 10% dos municípios brasileiros e há muita desigualdade, segundo levantamento do CFM (Conselho Federal de Medicina).
Ao todo, o País possui cerca de 41 mil leitos de UTI, sendo metade deles disponíveis para o SUS, e outra metade à saúde privada ou suplementar (planos de saúde), que só atende a 25% da população.
Também há disparidades regionais. O Sudeste concentra 53,4% (23.636) das UTIs de todo o País. Já o Norte tem a menor oferta, com apenas 5% (2.206) de todos os leitos.
Além da falta de leitos de terapia intensiva e dos cuidados que ela proporciona, as emergências públicas também tendem a ter uma estrutura mais deficiente do que as privadas. "Há escassez de recursos, são muitos pacientes para poucos profissionais", afirma Azevedo.
Para o intensivista Álvaro Réa Neto, professor da Universidade Federal do Paraná e conselheiro da federação mundial das sociedades de medicina intensiva, a dificuldade de acesso aos serviços públicos é um outro fator que explica as disparidades dos desfechos.
"Os pacientes menos favorecidos chegam mais tarde aos hospitais, quando a doença já está mais evoluída. Assim como o infarto e o AVC [acidente vascular cerebral], a sepse é um doença muito sensível ao tempo", explica.
Se não houver uma investigação rápida e um tratamento adequado da doença, os riscos também aumentam. Recomenda-se, por exemplo, a utilização de antibióticos nas três primeiras horas do diagnóstico da doença, mesmo antes da identificação do vírus, bactéria ou outro agente infeccioso.
O infectologista Marcos Boulos, professor da USP, estranha a disparidade das taxas de mortalidade entre os serviços públicos e privados apontada no estudo. "Tanto há hospitais públicos e privados muito bons quanto os muito ruins, que sofrem sobrecarga, falta de leitos de UTI. Não é compreensível essa diferença."
No entanto, ele afirma que, nos últimos três anos, aumentou a falta de profissionais no SUS porque, com a crise econômica e o corte de recursos em saúde, quadros de pessoal não estão sendo repostos, o que pode já estar trazendo prejuízos à qualidade da assistência.
Segundo Azevedo, há também falta de capacitação de muitos médicos que trabalham nas emergências, que, diante de sintomas como febre, mal-estar e fraqueza, confundem a doença com gripe ou outra infecção viral.
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JORNAL OPÇÃO
José Eliton dá início ao processo de transição para o novo governo
Goiânia – O governador José Eliton se reuniu com todo o secretariado na manhã desta segunda-feira (8/10), no 10º andar do Palácio Pedro Ludovico, com o objetivo de organizar o governo para o período pós-eleição, concluir bem a administração e promover uma transição para o futuro governador Ronaldo Caiado de forma tranquila e com total transparência.
Zé Eliton agradeceu aos secretários e colaboradores e enfatizou que o governo seguirá tranquilamente no andamento de suas políticas públicas, responsáveis por projetar Goiás nacionalmente, atrair inúmeros investimentos, fazer do Estado um dos melhores exemplos na educação do país, enfatizar avanços sociais e promover os bons resultados na geração de empregos, com liderança nacional.
“Eu quero agradecer muito pela dedicação de cada uma das senhoras e dos senhores e discutir, com cada um de vocês, ponto a ponto, as prioridades daqui até o final do ano”, frisou.
Ao comentar o resultado das urnas, José Eliton destacou que “agora começa um novo ciclo”, ampliando nossa democracia e que a vontade popular “deve ser respeitada” porque “ela foi livremente externada, num momento de celebração de um povo que livremente escolheu seus candidatos”.
O governador afirmou que a democracia é fruto da luta e do trabalho de todos os brasileiros que se empenharam “para que isso pudesse ocorrer e se concretizar a cada dia” e que ela é o bem mais caro que nossa sociedade tem e que alicerça seu desenvolvimento.
José Eliton disse que conversou com o governador eleito, Ronaldo Caiado, e falou a ele que estaria fazendo esta reunião para iniciar todo um processo de conclusão da atual gestão "que nós entendemos como exitosa, do ponto de vista de serviços públicos ofertados à população” e para repassar a ele e à equipe dele todas as informações necessárias a um processo de transição tranquilo e civilizado como exige uma democracia madura.
Indicadores positivos
O governador afirmou também que os indicadores positivos da atual administração “não deixam margem à dúvida” e é um legado que ele considera profícuo. Informou que os atos referentes à transição de governo começam a ser editados de imediato, via Casa Civil, “com foco no governo, nas ações finalísticas, de maneira muito tranquila, com transparência absoluta”, concluiu.
“Essa foi a primeira reunião, após a eleição, e teve como objetivo claro orientar todos os auxiliares de governo para atendermos o calendário que ainda temos pela frente”, observou o governador durante coletiva, após a reunião.
Ele disse ainda que espera uma a transição do mais alto nível possível, para que Goiás ganhe com isso, visto que deseja “ao próximo governador sucesso em sua gestão, pois é o povo que ganha com isso”, pontou. “O governador pediu para que essa transição seja feita com a maior transparência possível”, reiterou o presidente da Goiás Parcerias, Afrânio Cotrim Júnior, durante coletiva à imprensa.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação