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DESTAQUES
• Médicos peritos do INSS estão em greve há mais de 3 meses
• Médicos residentes fazem paralisação em hospitais de Goiás
• Veja que cuidados tomar para se proteger do mosquito que transmite dengue e zika vírus
• Brasil tem 1.761 casos suspeitos de bebês com microcefalia
• Punições mais severas no combate ao Aedes aegypti
TV ANHANGUERA/GOIÁS (clique no link para acessar a matéria)
Médicos peritos do INSS estão em greve há mais de 3 meses
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/medicos-peritos-do-inss-estao-em-greve-ha-mais-de-3-meses/4662994/
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Médicos residentes fazem paralisação em hospitais de Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/medicos-residentes-fazem-paralisacao-em-hospitais-de-goias/4662980/
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Veja que cuidados tomar para se proteger do mosquito que transmite dengue e zika vírus
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/veja-que-cuidados-tomar-para-se-proteger-do-mosquito-que-transmite-dengue-e-zika-virus/4662978/
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O POPULAR
Brasil tem 1.761 casos suspeitos de bebês com microcefalia
Em Goiás, há registro de três casos sob suspeita.
Aedes Aegypti é o transmissor de várias doenças: dengue, chikungunya e febre amarela
O país já registra 1.761 casos suspeitos de recém-nascidos com microcefalia, má-formação cerebral que pode trazer problemas ao desenvolvimento da criança. Os casos abrangem 422 municípios de 13 Estados e o Distrito Federal, segundo balanço do Ministério da Saúde divulgado nesta terça-feira (8).
Na última semana, boletim apontava 1.248 casos suspeitos de microcefalia também em 13 Estados e DF, um aumento de 41%. O novo número também é 11 vezes maior do que o registrado em todo o ano passado, quando houve 147 casos da má-formação.
O Estado de Pernambuco registra o maior número de casos suspeitos, com 804 registros. Em seguida, estão Paraíba (316), Bahia (180), Rio Grande do Norte (106), Sergipe (96), Alagoas (81), Ceará (40), Maranhão (37), Piauí (36), Tocantins (29), Rio de Janeiro (23), Mato Grosso do Sul (9), Goiás (3) e Distrito Federal (1).
Entre os casos, também foram notificadas 19 mortes de bebês com microcefalia, ocorridas em oito Estados. Segundo o Ministério da Saúde, os casos ainda estão em investigação para verificar as possíveis causas. A suspeita é que tenham relação com uma possível infecção pelo vírus zika.
Novos critérios
O novo balanço de casos suspeitos ainda não considera os novos critérios para detecção dos casos de microcefalia, anunciados na última semana.
Antes, o governo considerava como microcefalia quando os recém-nascidos, em caso de partos não prematuros, tinham perímetro da cabeça menor ou igual a 33 cm. Agora, esse limite passa para 32 cm.
A alteração segue o parâmetro da OMS (Organização Mundial de Saúde). O Ministério da Saúde justificava a medida anterior devido à necessidade de adotar um critério mais "sensível", capaz de detectar mais casos diante de um surto inédito no país.
"Teremos uma precisão maior e passaremos a captar com maior segurança as crianças que têm mais chances de ter microcefalia", afirma o diretor de vigilância de doenças transmissíveis, Claudio Maierovitch.
Crianças com perímetro da cabeça entre 32 cm e 33 cm continuarão a ser acompanhadas, diz Maierovitch. "Mas a probabilidade terem microcefalia é bem menor."
Vírus zika
O governo considera que o avanço de casos tem relação com o vírus zika, identificado no Brasil neste ano e transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. A relação foi confirmada após resultados de exames em um bebê diagnosticado com microcefalia do Ceará, que morreu após o parto. Análise apontou a presença do vírus zika em amostras de sangue e tecidos.
Semanas antes, o vírus também foi detectado no líquido amniótico de duas grávidas cujos bebês foram diagnosticados com microcefalia durante a gestação. O Ministério da Saúde também divulgou nesta terça um protocolo de "vigilância e resposta à ocorrência de microcefalia relacionada à infecção pelo vírus zika".
O documento visa orientar profissionais de saúde de todo o país e equipes técnicas sobre as ações a serem adotadas para assistência às gestantes com sintomas de zika, fetos com sinais de alteração do sistema nervoso central durante a gestação e bebês com microcefalia.
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O HOJE
Punições mais severas no combate ao Aedes aegypti
Projeto prevê multas de até R$ 16 mil para quem não se prevenir contra o surgimento de novos criadouros do mosquito
Jéssica Torres
Com o crescimento preocupante do Aedes aegypti pelo território goiano e por todo o país, começou a tramitar ontem na Câmara Municipal de Goiânia um projeto que prevê multas mais severas para quem mantiver criadouros do mosquito em Goiânia. Diante da atual situação, a nova regra irá dobrar as multas aplicadas hoje, que variam entre R$800 e R$8 mil.
O projeto altera a lei número 8.887, de março de 2010, que estabelece ações de prevenção e controle dos casos de dengue e acrescenta as doenças descobertas depois que a lei foi publicada, a ckikungunya e a zika. Se o projeto for aprovado, a multa mais baixa que o Município vai aplicar será de R$1,6 mil.
“Infelizmente, se o morador não colabora por bem, vai sentir no bolso. Não podemos ficar à mercê de doenças tão graves por conta da negligência de uma minoria. A prevenção aos focos do mosquito é simples e quase não inclui custos, é uma questão de cidadania”, destaca Elias Vaz, autor do projeto. “Vamos cobrar que o poder público cumpra com a sua responsabilidade, mas a sociedade também precisa fazer o dever de casa”, completa.
A previsão é de que o morador seja advertido se for encontrado foco do Aedes aegypti. A partir daí, será estabelecido um prazo para a adequação. O agente vai retornar e, se ainda houver criadouros do mosquito, a multa será emitida pela prefeitura e cobrada no mesmo talão do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). O projeto também prevê cobrança para repartições públicas, empresas, indústrias e obras em construção.
Fiscalização
Segundo a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), os agentes de saúde têm intensificado as visitas nas residências pela capital goiana e a operação está sendo realizada semanalmente em diversos setores. O Condomínio Aldeia do Vale foi o local encontrado com mais focos do mosquito até agora. Ontem (8), 20 bairros da região sul receberam os agentes e a estimativa é que mais de 2 mil imóveis sejam visitados.
A prefeitura informou que neste ano 600 mil residências foram visitadas pelos agentes e 3,6% apresentaram focos do mosquito. O índice preconizado pelo Ministério da Saúde para que não haja risco de epidemia é de 1%. Os principais criadouros foram encontrados em vasos sanitários (20%), materiais descartáveis, como copos e garrafas plásticas (17%), ralos (15%), pneus (7%), latas (6,4%) e piscinas (5,7%).
Combate ao mosquito Aedes aegypti prevê contenção de possível epidemia
As ações buscam o combate do mosquito que trouxe estado de alerta pelo país. No Nordeste até mesmo o exército foi chamado para ajudar na luta. Nesta semana a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu alerta sobre epidemia de zika. Foi reconhecida oficialmente a relação entre a doença e os casos de microcefalia, má-formação no cérebro que pode causar déficit mental e motor, entre outras sequelas.
Até o momento 1.761 casos suspeitos de microcefalia foram notificados em 422 municípios brasileiros. Os números foram divulgados ontem pelo Ministério da Saúde. De acordo com o novo balanço, 14 unidades federativas registram casos suspeitos da malformação. Em Goiás, há três casos registrados de microcefalia, mas em nenhum deles foi confirmado a relação com a zika.
“Em Goiânia nascem cerca de 35 mil crianças por ano e potencialmente 30% das grávidas podem ser atingidas pelo zika, ou seja, 10 mil crianças podem nascer com microcefalia. A situação é gravíssima e merece a atenção de todos. Precisamos de todo o respaldo para evitar essa epidemia”, afirmou o Secretário Municipal de Saúde, Fernando Machado. “O poder público não consegue combater o mosquito sozinho. O nosso clima é totalmente favorável à proliferação, já que intercala dias muito quentes e chuva”, acrescenta.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação