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DESTAQUE
Cogitada para ser Centro Especializado, maternidade de Aparecida passa por crise
Unidades de saúde de Goiânia têm falta de medicamentos e insumos
Teuto faz Recall de Helmizol e Nitrofen
Goiás registra mais de 2 mil novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas
Aparecida recebe selo por redução de transmissão de sífilis na gestação
Doenças raras têm sido prioridade do governo, diz ministro da Saúde
Ronaldo Caiado passa por cirurgia e está internado em hospital de São Paulo
Hospitais melhoram a avaliação por parte dos consumidores
Médicos alertam para o aumento dos casos de adenovírus
Artigo – Judicialização excessiva da saúde impede gestão eficiente do setor
‘Jet lag’ social: sono insuficiente é doença e consta na lista da OMS
ANS: saúde suplementar registra resultado negativo de R$ 2,5 bilhões
JORNAL OPÇÃO
Cogitada para ser Centro Especializado, maternidade de Aparecida passa por crise
Unidade de Saúde sofreu interdição ética do Cremego no início do mês passado, por problemas que compromete as atividades médicas
A Maternidade Marlene Teixeira enfrenta uma nova crise de gestão. A unidade de saúde de Aparecida de Goiânia está funcionando por liminar expedida pela Justiça Federal, em 11 de novembro. Quatro dias antes, no dia 7, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) interditou “eticamente a maternidade”. Na decisão, a entidade alegava que foi constatado “problemas que comprometiam o bom exercício da medicina no local, principalmente a falta de médicos plantonistas em vários dias da semana”.
Nesta semana, pacientes denunciam que a falta de profissionais continua comprometendo o atendimento. Na terça-feira, 6, o Cremego salientou que realizou uma nova vistoria na unidade e “reitera as denúncias de falta de médicos no plantão”.
Ao Jornal Opção, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aparecida de Goiânia informou que a maternidade está funcionando “normalmente, 24h por dia, com três obstetras, um anestesiologista e dois pediatras”. A assessoria de imprensa da pasta afirmou que as gestantes que chegam à unidade “são avaliadas e, dependendo do diagnóstico, se necessário, são encaminhadas para unidade de referência”.
Centro Especializado
Em abril deste ano, a Prefeitura de Aparecida havia anunciado que a maternidade seria transformada em um Centro de Atendimento Especializado à Mulher. Para tanto, deixaria de realizar partos, porém, a mudança ocorreria de “forma gradativa”. Indagada sobre essa decisão, a SMS não respondeu.
Não é de hoje que a maternidade tem sido caso de polêmica e até de polícia. Em 2019, o corpo de um recém-nascido sumiu dentro da unidade e depois foi encontrado junto com resíduos. Em dezembro de 2021, uma mãe registrou uma ocorrência denunciando que o braço do filho foi deslocado durante o parto no local. Em pouco mais de 1 mês, se somaram outros três casos de fraturas em bebês na maternidade.
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O HOJE
Unidades de saúde de Goiânia têm falta de medicamentos e insumos
Pacientes reclamam da falta de remédios e servidores denunciam falta de itens básicos
A ausência de determinados medicamentos nas farmácias brasileiras tem chamado a atenção nos últimos meses, sendo difícil encontrar alguns fármacos, como é o caso dos antibióticos. Dados da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) mostram que mais de 65% das cidades do Brasil sofreram com a falta de remédios em agosto de 2022.
De acordo com a pesquisa, estes medicamentos e insumos representam a terapia medicamentosa para situações de saúde associadas a doenças crônicas ou a sintomas leves, ou seja, que inicialmente podem ser tratados nas Unidades Básicas de Saúde. São remédios como amoxicilina, dipirona, azitromicina, prednisolona, ambroxol e você dipirona injetável.
No Centro de Saúde da Família Leste Universitário, localizado na região leste de Goiânia, alguns servidores relataram que desde o início do ano a unidade sofre com os desabastecimentos de insumos, dentre eles gazes, esparadrapo, e parte das vezes agulhas e seringas.
“Os pacientes que buscam por atendimento aqui, que é uma unidade mais próxima principalmente de famílias vulnerabilizadas, nem sempre conseguem ter seu tratamento feito. Alguns colegas e eu já compramos gases para fazer um curativo na cirurgia de um paciente que não conseguia comprar o material. Trabalhamos na saúde para ajudar o próximo, mas nessas condições é complicado”, contou a servidora que prefere não ser identificada.
Além desta unidade, em Goiânia, há relatos da falta de medicamentos desde novembro do último ano, conforme aponta o Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde (Sindsaúde). Desde o primeiro semestre do ano, a entidade montou uma força-tarefa com a Comissão de Saúde para visitar as unidades da Capital e o almoxarifado da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Parque das Amendoeiras a situação é bem parecida, porém, nesta unidade faltam antibióticos, que parte das vezes são receitados pelo médico da emergência, e nunca disponibilizados aos pacientes que sofrem alguma enfermidade temporal ou infecção.
“Quando tem uma grande quantidade até comemoramos. Mas como a demanda é muito alta,em poucos dias nosso estoque acaba e temos que dizer aos pacientes que já estão fragilizados que eles terão que comprar ou procurar em outra unidade. Além dos antibióticos, dipirona e antialérgicos também sempre costumam faltar, e a secretaria demora a abastecer esta unidade”, relata o funcionário da UPA das Amendoeiras.
Na região noroeste da capital a população também tem reclamado da falta de medicamentos. Na farmácia e no pronto socorro do Cais Cândida de Morais quando um medicamento chega, o outro acaba. Dipirona em comprimido e até dipirona injetável para o tratamento de diversas viroses temporais tem faltado constantemente.
“Os plantonistas vão receitando o que a gente tem disponível para trabalhar. Principalmente com relação a medicamentos orais”, relata uma enfermeira. “Antibiótico aqui sempre chega em quantia de reserva, mas nossa população é de classe média baixa, e depende do sistema público de saúde, o que consequentemente aumenta nossa demanda”, reflete a colaboradora da farmácia da unidade de saúde.
Cortes no programa Farmácia Popular
Outro fator que pode ter levado ao sumiço dos medicamentos é o recente corte de 59% no orçamento do programa Farmácia Popular, do governo federal, no qual a maioria dos remédios fornecidos é destinada ao tratamento de hipertensão e diabetes. O orçamento de 2022 foi de aproximadamente R$ 2 bilhões, enquanto o valor aprovado para 2023 é de pouco mais de R$ 800 milhões.
Com a falta de verba, vários medicamentos que eram subsidiados e chegavam gratuitamente para a população tiveram o valor afetado. Esse aumento de preço torna muitos deles inacessíveis para pessoas com menor poder aquisitivo, o que diminui a demanda nas farmácias.
Dona Grassuita Maria Leite, 57, é hipertensa e ainda possui problemas cardíacos. A pensionista acaba sobrevivendo com a ajuda dos filhos, que ora ou outra pegam as receitas todos os meses no posto de saúde da região que ela mora, e vão em busca do menor preço para comprar os remédios que ela necessita utilizar diariamente.
“Complicado viver sem nenhuma ajuda de custo e ainda tendo que procurar para tentar achar o remédio, que nem sempre tem disponível. Até as cartelinhas do meu medicamento de pressão eu tenho que comprar, porque as farmácias populares e do postinho aqui do setor nunca tem disponível. Difícil demais essa situação”, desabafa a dona de casa. Os gastos de dona Grassuita são altos e ela não consegue encontrar os remédios para pressão e coração em farmácias populares. Foto: Alexandre Paes
O direito à saúde é um direito essencial, e o corte de gastos do ministério da saúde é algo inconstitucional na visão de especialistas. “Isso vai impactar de forma marcante especialmente na população mais vulnerável que depende de políticas públicas para terem acesso aos medicamentos e à saúde. Todas as vezes que essas pessoas sentirem uma lesão a seu direito humano, eles devem buscar os órgãos responsáveis para cumprir com a lei”, alertou o advogado especialista em direito à saúde, Jordão Horácio da Silva Lima.
Lima acredita que com a mudança na presidência, alguns desses programas sociais de acesso à saúde possam retornar e garantir novamente o acesso viabilizado a esses medicamentos. “Os movimentos sanitaristas veem que o ‘Farmácia Popular’ evita o adoecimento precoce da população, justamente por que todas as classes podem acessar a saúde pública”, finalizou o especialista.
Resposta do Ministério da Saúde
Por meio de nota à imprensa ampla, o Ministério da Saúde (MS) informou que trabalha sem medir esforços para manter a rede de saúde abastecida com todos os medicamentos ofertados pelo SUS.
“Após análises detalhadas realizadas pela pasta em conjunto com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), conselhos estaduais e municipais de saúde e o setor farmacêutico, foram constatadas diversas causas globais que extrapolam competências do Ministério da Saúde”, explica.
A pasta afirma que continua atuando em conjunto com Anvisa, estados e municípios e representantes das indústrias farmacêuticas para articular ações de enfrentamento ao desabastecimento de insumos hospitalares no país. (Especial para O Hoje)
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DIÁRIO DA MANHÃ
Teuto faz Recall de Helmizol e Nitrofen
O Laboratório Teuto comunica que realizará o recolhimento voluntário do lote 28911505, do produto HELMIZOL 400MG COM 24 COMPRIMIDOS, e do lote 28911505 do produto NITROFEN 100MG COM 28 CÁPSULAS após ser constatado desvio pontual no processo de embalagem secundária do produto HELMIZOL 400MG. O recolhimento será iniciado de forma preventiva por meio da comunicação direta às autoridades de Vigilância Sanitária e a toda rede de distribuição do produto, seguindo as premissas da normativa de recolhimento estabelecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O Laboratório afirma que a qualidade e a segurança de todos os seus produtos e o bem-estar dos pacientes são de extrema importância para a empresa e ressalta que todas as medidas corretivas já foram adotadas.
A companhia se coloca à disposição de seus consumidores para esclarecer eventuais dúvidas por meio de seu Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) 0800 6218 001 ou pelo e-mail: sac@teuto.com.br. O atendimento por telefone funciona de segunda a quinta-feira, das 9h às 17h e, às sextas-feiras, das 9h às 16h.
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A REDAÇÃO
Goiás registra mais de 2 mil novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas
Goiânia – O território goiano registrou 2.164 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas. No mesmo período, cinco mortes em decorrência da doença foram confirmadas. Os dados constam no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde publicado na tarde desta quinta-feira (8/12).
Com as atualizações, Goiás já soma 1.755.152 infecções pelo novo coronavírus e 27.650 óbitos pela doenças desde o início da pandemia. Além disso, 903.250 casos e 68 mortes estão em investigação para saber se há alguma ligação com a covid-19. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 1,58%.
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Aparecida recebe selo por redução de transmissão de sífilis na gestação
A Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia (SMS) recebeu, do Ministério da Saúde, o Selo Prata de Boas Práticas Rumo à Eliminação da Transmissão Vertical de Sífilis. A certificação, que segue critérios das Organizações Mundial de Saúde (OMS) e Pan-Americana de Saúde (Opas), foi realizada na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Brasília, nesta quarta-feira (7/12).
Participaram da cerimônia, a superintendente de Vigilância em Saúde, Daniela Fabiana Ribeiro, a coordenadora do Programa de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s)/Aids e Hepatites Virais, Daniele de Oliveira Prates, e a profissional de Apoio Institucional Débora Almeida Franco.
“Essa certificação é mais uma importante conquista para nosso município na Saúde Pública, especialmente agora, no Dezembro Vermelho, mês de mobilização contra o HIV, a sífilis e outras IST’s (Infecções sexualmente transmissíveis). A transmissão vertical ocorre quando a criança é infectada durante a gestação, e, para receber o Selo Prata, a cidade precisa ter obtido uma redução da ocorrência desses casos para menos de 1,5 para cada mil crianças nascidas vivas”, explica o secretário de Saúde Alessandro Magalhães.
Avaliação rigorosa
A superintendente Daniela Fabiana Ribeiro destacou que a certificação, que é uma estratégia para fortalecer a rede de atenção do Sistema Único de Saúde (SUS) no enfrentamento às IST’s, foi recebida por Aparecida após uma detalhada avaliação feita pela Comissão Nacional de Validação (CNV) e o Departamento de Doenças de Condições Crônicas (DCCI) do MS: “Fomos monitorados e avaliados rigorosamente quanto à gestão e realização de ações preventivas, de assistência, de diagnóstico e tratamento das gestantes e de seus filhos no combate à sífilis, uma doença que afeta pessoas de todas as idades no mundo inteiro.”
Para a coordenadora Daniele Prates, a certificação “impulsiona ainda mais atividades permanentes de prevenção e assistência contra a sífilis e todas as demais IST’s. Vamos manter as metas que atingimos e ir além. Nossa equipe está muito feliz pelo reconhecimento desse trabalho desempenhado com seriedade. Nosso foco é o de ampliar e aprimorar sempre os serviços oferecidos à população. ”
Conquista para a população
Já Débora Almeida Franco ressaltou o comprometimento da SMS enfatizando que “a alegria de receber essa certificação aumenta ainda mais a nossa responsabilidade com nossos usuários, que são quem mais ganha com isso. Para quebrar a cadeia de transmissão da sífilis as pessoas precisam se testar, e, quando necessário, iniciar o tratamento. Em Aparecida oferecemos essa testagem gratuita em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) para a detecção de sífilis, HIV e Hepatite B e C. Os exames são realizados, analisados e interpretados em meia hora”.
Sífilis no Brasil
Segundo o último Boletim Epidemiológico de Sífilis divulgado pelo Ministério da Saúde em 2020, houve uma taxa de detecção de 72,8 casos por 100.000 habitantes em 2019. No mesmo ano, a taxa de detecção de sífilis em gestantes foi de 20,8 para 1.000 nascidos vivos; a taxa de incidência de sífilis congênita foi de 8,2 e a taxa de mortalidade por sífilis congênita foi de 5,9 por 100.000 nascidos vivos.
Aparecida: foco na prevenção
Em Aparecida, o Programa de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s)/Aids e Hepatites Virais da SMS trabalha o ano inteiro com intensa e permanente testagem, além de atualizar e orientar os profissionais sobre a importância da realização do teste rápido, tratamento e acompanhamento, bem como sobre o fluxo de atendimento para as sífilis adquirida, em gestante e congênita.
Ao mesmo tempo, são realizadas ao longo do ano ações de educação em saúde e orientações para gestantes sobre a importância do tratamento adequado da sífilis quando diagnosticada no pré-natal, além de conscientizações sobre a importância do uso do preservativo, do diagnóstico precoce e do tratamento e acompanhamento adequados.
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GAZETA DO ESTADO
Doenças raras têm sido prioridade do governo, diz ministro da Saúde
O Ministério da Saúde incorporou esta semana o medicamento Zolgensma, para o tratamento de crianças de até seis meses de idade com atrofia muscular espinhal (AME) do tipo I.
De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a oferta do tratamento de nome científico onasemnogeno abeparvoveque pelo Sistema Único de Saúde (SUS) faz parte de uma política pública que prioriza as doenças raras. “As doenças raras têm sido prioridade do governo, desde 2019 foram investidos mais de R$ 3,5 bilhões”, disse em entrevista ao programa A Voz do Brasil desta quinta-feira (8).
O medicamento estará disponível no SUS em até 180 dias, prazo necessário, segundo o ministro, para os trâmites operacionais de negociação de preço, compra, distribuição e elaboração de protocolo clínico para orientação sobre uso.
Pandemia
Em balanço, Queiroga disse que mais de 500 milhões de doses de vacina contra a covid-19 foram distribuídas em todo o Brasil. “Em 2023 o brasileiro tem a garantia de que não faltarão vacinas para a proteção contra a covid-19”, destacou o ministro.
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PORTAL G1
Ronaldo Caiado passa por cirurgia e está internado em hospital de São Paulo
Governador de Goiás passou por procedimento de ponte de safena e segue em observação.
Por Jamyle Amoury, g1 Goiás
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), foi internado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde passou por uma cirurgia cardíaca na manhã desta quinta-feira (8), segundo a assessoria do governo.
À TV Anhanguera, a assessoria do governador informou que a cirurgia correu bem e que Caiado está em observação. Ele foi para São Paulo no último domingo (4), para fazer exames de rotina, onde foi constatado que seria necessário que ele fizesse uma revascularização do miocárdio, procedimento mais conhecido como ponte de safena.
“Foram realizadas anastomoses coronárias, com veia safena e artéria mamária, após terem sido detectadas obstruções coronarianas em exames de rotina. O governador passa bem e deverá permanecer internado, em recuperação, pelos próximos dias”, descreve o boletim médico divulgado nas redes sociais do governador
A médica responsável pela equipe que acompanha Caiado é Ludhmila Hajjar, amiga do governador há mais de dez anos. Em 2019, Ronaldo Caiado foi submetido a um cateterismo, uma angioplastia e teve um stent colocado para desobstruir um vaso sanguíneo.
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MEDICINA S/A
Hospitais melhoram a avaliação por parte dos consumidores
O consumidor está cada vez mais digital. Mesmo aqueles mais conservadores, por conta do período de pandemia, acabaram por incorporar novos hábitos, como compras online, consultas por meio de telemedicina e interações via email e whastsapp. Essa situação trouxe nova percepção dos usuários de serviços. No mercado de Hospitais destacam-se as marcas de hospitais com excelente reputação como Albert Einstein, Sírio Libanês, Rede D’Or e o Hospital das Clínicas SP. Em média os hospitais melhoraram sua avaliação pelos usuários apresentando melhores processos e menos problemas em relação ao período pré pandemia, revela o novo estudo CVA Medicina Diagnóstica, que entrevistou 3.195 pacientes em todo país.
“O avanço da digitalização e tecnologia otimizaram a jornada dos pacientes que melhoraram sua avaliação dos hospitais”, comenta Sandro Cimatti, sócio-diretor da CVA Solutions.
Programas de Promoção da Saúde
De um modo geral, os consumidores conhecem muito pouco sobre esses programas de promoção de saúde, apenas 38% dos usuários de planos de saúde conhecem, e menos de 15% já participaram. Os Hospitais possuem o histórico digital dos pacientes e tem contato direto com eles, podendo promover maior engajamento do paciente com sua saúde e mudança de hábitos.
Alavancas de Valor dos Hospitais
O Estudo CVA demonstra que os Hospitais melhoraram sua avaliação pelos consumidores. O NPS médio melhorou de 30,2% em 2018 para 57,9% agora em 2022. O estudo demonstra que algumas variáveis aumentam o Valor Percebido pelos consumidores. Além das variáveis de custo e qualidade, as outras variáveis que alavancam o Valor Percebido são: tempo de espera para ser atendido e o tipo de utilização do Hospital. Os pacientes que utilizaram o pronto atendimento têm avaliação pior que aqueles que utilizaram internação eletiva, consultas e exames. “De fato, boa parte destes pacientes não precisariam ter utilizado o pronto atendimento se tivessem sido adequadamente orientados pelo médico de família ou telemedicina, reduzindo custos e desgastes”, comenta Cimatti.
Principais problemas citados pelos pacientes de hospitais: Demora no encaminhamento médico (20%), demora para ser atendido na chegada ao hospital (19%), preço alto do estacionamento (12%), excesso de burocracia no cadastramento (10%), entre outros. Temos 49% que afirmaram não ter tido nenhum problema com o hospital.
Hospitais citados
No estudo foram citados pelos pacientes mais de 200 hospitais públicos e privados. Os hospitais mais citados foram: Rede D’Or, Rede Unimed, Rede Américas, Rede UHG, Rede DASA, Rede Hapvida, Rede GNDI, Hospital Albert Einstein, Santas Casas, Hospitais BP, Hospital das Clínicas SP, Kora Saúde, Prevent Senior, Sírio Libanês, São Camilo, A.C. Camargo entre outros.
Os estudos da CVA Solutions têm por objetivo entender a estrutura de Valor Percebido (custo-benefício percebido) no mercado, a partir do ponto de vista do consumidor. Além de medir a posição competitiva dos principais players e diagnosticar possibilidades de criação de vantagem competitiva sustentável. Os estudos avaliam ainda a Força da Marca, que é a atração menos rejeição perante clientes e não clientes.
O melhor Hospital Público
O Hospital das Clínicas SP foi avaliado como o melhor hospital público da pesquisa e obtém 4ª colocação em Valor Percebido e Força da Marca considerando hospitais públicos e privados.
Na cidade de São Paulo o HC é bem avaliado por mais de 86% dos usuários de hospitais e nas diversas faixas de renda.
Hospitais ANAHP
O Brasil possui mais de 6.400 hospitais, sendo que os 136 hospitais associados a ANAHP (Associação Nacional de Hospitais Privados) respondem por mais da metade do gasto privado com hospitais, vindo dos planos de saúde ou diretamente dos consumidores. Os hospitais que possuem acreditação de excelência são considerados os melhores pelos pacientes. Os Hospitais Anahp respondem por 86% das acreditações internacionais no Brasil. De acordo com o estudo, os Hospitais Anahp apresentam maior “Força da Marca (65,6%)” para atrair clientes. São mais recomendados pelos médicos (41,6%) em proporção a sua utilização (38,1%). Tem usuários mais satisfeitos (Valor Percebido 1,03 e NPS 72,1%). Tem grande share potencial (87,3% = utilizou + gostaria de utilizar).
Nota alta entre 52 segmentos de mercado
O segmento de Hospitais melhorou sua nota em relação a 2018. A nota subiu de 8,09 para 8,73 (em uma escala de 1 a 10), colocando o segmento na 4ª posição dentre os 52 segmentos avaliados. O Valor Percebido para os segmentos pesquisados pela CVA se baseia na nota de custo-benefício percebido e tem como melhor segmento o de Microondas (8,87) e o pior o de Telefonia Fixa (7,00).
Valor Percebido
O melhor Valor Percebido (custo-benefício percebido pelos clientes) em Hospitais é o do A. C. Camargo (nota 1,08), seguido por Albert Einstein, Sírio Libanês, Hospital das Clínicas SP e Rede D’Or.
“O Hospital A.C. Camargo especializado e focado no diagnóstico, tratamento, ensino e pesquisa integrados do Câncer, é uma referência de excelência na busca de valor ao paciente”, comenta o sócio-diretor da CVA Solutions.
Força da Marca
A maior Força da Marca (a atração menos rejeição perante clientes e não clientes) é do Hospital Albert Einstein, com 36,4%, seguido por Sírio Libanês, Rede D’Or, Hospital das Clínicas SP e Unimed.
“O Hospital Albert Einstein tem grande reputação na área da saúde em todo território nacional pela sua excelência e tradição. Durante a pandemia a força de sua marca cresceu de forma relevante”, comenta Sandro Cimatti.
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SETOR SAÚDE ONLINE
Médicos alertam para o aumento dos casos de adenovírus
Confundido com os mais comuns tipos de viroses infantis que ocorrem pelas vias respiratórias, o adenovírus humano, vem preocupando pais e mães que visitam os consultórios de pediatria. Os médicos passaram a observar o aumento exponencial de casos, assim como os de outros vírus respiratórios, logo após o período de pandemia do coronavírus.
“Isso parece estar relacionado com o isolamento social, o uso de máscaras e o fechamento de espaços comuns, o que reduziu o contato com vários patógenos durante o período, levando a um “apagão imunológico” e aumentando a chance de contrair essas viroses”, avalia a médica Jade Pilar Ribeiro Dantas, do Corpo Clínico do Hospital Humaniza, pertencente ao CCG Saúde/Hapvida NotreDame Intermédica.
“Geralmente os sintomas respiratórios são os de resfriado, bronquite ou pneumonia, sendo comuns o aparecimento de febre, coriza, mal-estar, cefaléia, mialgia, otite, conjuntivite, amigdalite e aumento dos gânglios cervicais. É menos comum, mas os adenovírus podem causar também doenças gastrointestinais, oftalmológicas, geniturinárias e neurológicas”, explica a Dra. Jade, atentando para o fato de que em pacientes com imunidade comprometida o surgimento de complicações graves são mais frequentes.
Doença recorrente
Em qualquer caso a atenção dos pais deve ser constante. Isto se justifica, uma vez que em especial nesta época do ano, ocorre um aumento da incidência dos quadros virais em crianças menores. “Estas epidemias ocorrem globalmente e são mais prevalentes em creches, escolas, hospitais e ambientes lotados”, afirma a médica. Existem dezenas de sorotipos de adenovírus conhecidos e a infecção por um deles garante anticorpos que protegem contra a infecção de um mesmo sorotipo apenas.
Tendo em vista que a maioria das doenças adenovirais é autolimitada e o tratamento é sintomático e de suporte, a Dra. Jade recomenda que o doente fique de repouso, evite contatos com pessoas de fora do círculo familiar e mantenha cuidados de higiene. No caso de crianças menores, a orientação é o afastamento escolar durante o período de doença.
A transmissão do adenovírus pode ocorrer por gotículas de aerossol, via fecal-oral e por contato com objetos contaminados. A lavagem de mãos é essencial para evitar a propagação do vírus e o uso de máscara também se demonstrou importante ferramenta para prevenção. Em ambiente hospitalar, os profissionais de saúde também devem usar vestimentas especiais de isolamento, como aventais e luvas, quando entrarem no quarto da criança.
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CORREIO BRAZILIENSE
Artigo – Judicialização excessiva da saúde impede gestão eficiente do setor
– CLÁUDIO LOTTENBERG
Um dos temas de saúde que mais ocuparam os holofotes nos últimos anos é o da cannabis medicinal. Avançamos muito nessa discussão, tanto na pesquisa, com estudos que comprovam a utilidade do canabidiol (CBD) para atenuar uma série de enfermidades, quanto na gestão propriamente do setor, com a flexibilização de marcos regulatórios para garantir o acesso a esses tratamentos. A trajetória recente da cannabis medicinal ajuda a compreender um problema maior e muito mais profundo, que provoca enormes instabilidades em nosso sistema de saúde. Refiro-me à excessiva judicialização do setor em nosso país.
O Brasil precisa, urgentemente, de soluções para reduzir a quantidade de contenciosos relacionados à área da saúde que chegam aos tribunais, e as agências reguladoras, como a Anvisa, podem ser aliadas importantíssimas. Vejamos então o caso da cannabis. Nosso país não produz medicamentos que contêm CBD, mas os médicos brasileiros sempre puderam prescrever essas substâncias como forma de tratamento compassivo, ou off labei, em geral para pacientes com problemas neurológicos ou dor crônica. O acesso de fato a esses medicamentos, porém, envolvia a Justiça.
Após o preenchimento, pelo médico, de um formulário de responsabilização, o paciente precisaria do auxilio de advogados e despachantes para conseguir autorização judicial de importação do seu medicamento, já que não tinha registro no país. Consequentemente, tais tratamentos só eram acessíveis, na prática, para pacientes com alto poder aquisitivo.
Isso está mudando para melhor. A Anvisa aprovou a circulação de alguns compostos derivados da cannabis no mercado nacional, o que significa que esses medicamentos já podem ser adquiridos diretamente em uma drogaria – mediante prescrição médica, é claro. Nesses casos específicos, eliminou-se, portanto, a necessidade de judicialização, com benefícios sociais claros e quantificáveis, em especial na redução do valor desses medicamentos.
Um estudo da rede Cannect, maior da América Latina dedicada à promoção da cannabis medicinal, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), identificou queda de 25% no custo do tratamento de dor crônica à base de CBD. Em agosto de 2021, o tratamento saía, em média, R$ 475 ao mês. Em agosto deste ano, o valor apurado foi R$ 358.
Verifica-se, portanto, o acerto da decisão da Anvisa. Está provado que reduzir a judicialização
Israelita Brasileira Albert Einstein e presidente institucional do Instituto Coalizão Saúde (Icos) da saúde significa democratizar o acesso a um tratamento de qualidade, mas não apenas isso. Esse é um problema que atravanca a própria gestão do Estado brasileiro, especialmente quando tratamos do Sistema Único de Saúde (SUS).
Hoje tramitam no país cerca de 540 mil processos relativos à área da saúde. Em apenas um ano, o Estado brasileiro gastou R$ 2,2 bilhões para atender às demandas de menos de 6 mil indivíduos que obtiveram decisões judiciais favoráveis. Sem contar, é claro, o que se gasta com a própria tramitação de todos esses processos, incluindo o custo dos pareceres técnicos que embasam as decisões dos magistrados.
Que fique claro: o apelo à Justiça em busca de um tratamento médico é direito legítimo de qualquer cidadão. A judicialização se torna um problema quando, em primeiro lugar, cresce exponencialmente, ao invés de constituir, como deveria, uma absoluta exceção. Ela também se torna problemática quando uma decisão pontual compromete o direito coletivo à saúde – dito de outra maneira, quando a “micro Justiça” interfere na “macro Justiça”.
Os exemplos mais eloquentes são as decisões que obrigam o SUS a comprar remédios caríssimos, experimentais ou de eficácia incerta, provocando desarranjos no orçamento da saúde de um município ou de um estado inteiro. Nesse ambiente de insegurança, qualquer projeção de investimento em inovação, expansão ou melhoria do serviço fica comprometida.
A cobertura do SUS precisa se guiar por critérios técnicos e impessoais de custo versus efetividade. É nesse campo que agências reguladoras como a Anvisa podem contribuir enormemente. São elas, afinal, as responsáveis por incorporar novos medicamentos e tratamentos ao rol de procedimentos liberados em território nacional, permitindo que o Estado e as empresas do setor planejem melhor seus custos e, é claro, evitando que tantos pacientes busquem a Justiça para terem acesso a tratamentos já recomendados por seus médicos.
Como fica evidente pelo exemplo da cannabis medicinal, órgãos como a Anvisa já realizam um excelente trabalho, mas eles precisam ser fortalecidos para que atuem com mais celeridade, acompanhando a velocidade do avanço científico. Essas agências precisam de mais recursos – financeiros e humanos- para que possam desafogar a fila de remédios e terapêuticas comprovadamente eficazes que ainda aguardam liberação em território nacional.
Trata-se, portanto, de apostar no que já dá certo, isto é, defender e valorizar instituições que já contribuem para a modernização da medicina no Brasil. Esse seria bom começo para superarmos o desafio de reduzir o nível de judicialização do nosso sistema de saúde.
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ISTOÉ ONLINE
‘Jet lag’ social: sono insuficiente é doença e consta na lista da OMS
Dormir pouco e mal traz riscos à saúde; estima-se que metade dos brasileiros tem sono desajustado e, nos Estados Unidos, um a cada 3 americanos.
Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein
Para milhões de pessoas, dormir pouco e mal faz parte da correria do mundo moderno. Há um certo costume em viver o chamado “jet lag” social, como se o problema fosse apenas uma questão de adaptação aos horários. No entanto, o que a maioria da população não sabe é que esse desajuste é uma doença que consta da lista da Organização Mundial da Saúde (OMS): é a Síndrome do Sono Insuficiente.
O doença é caracterizada quando o paciente dorme menos do que o necessário como uma “privação crônica”, o que o impede de atingir o sono reparador. Pelas características da sociedade e das necessidades profissionais, esse fenômeno afeta uma grande parcela da população que precisa se levantar muito cedo e dormir muito tarde.
“São pessoas que sofrem de uma privação crônica que é extremamente nociva para a saúde”, diz a médica especialista em sono Maíra Honorato, do Hospital Israelita Albert Einstein.
Estima-se que um a cada 3 americanos não consiga repousar o suficiente: isso representa entre 50 e 70 milhões de pessoas com problemas crônicos para dormir nos Estados Unidos. No Brasil, pesquisas apontam que quase metade da população tem dificuldades de sono.
Mais do que descanso
Dormir significa mais do que descansar: “Se o sono não tivesse uma função extremamente importante para processos vitais, ele não teria sentido evolutivo”, lembra a especialista. Ele é responsável por restaurar todas as funções físicas e cognitivas do ser humano.
Ao dormir, a pessoa passa por uma queda da frequência cardíaca e da pressão arterial, além da liberação de hormônios envolvidos na reparação celular, no controle da fome e do sistema imunológico. Ocorrem, ainda, outros processos que só acontecem à noite, quando o cérebro vivencia todas as etapas do sono.
Há uma verdadeira faxina cerebral com a eliminação de resíduos metabólicos. O chamado sistema glinfático entra em cena e aumenta o fluxo do líquido cefalorraquidiano, que faz essa drenagem.
Estudos feitos principalmente com cobaias mostraram que indivíduos privados de sono têm mais elementos inflamatórios relacionados ao Alzheimer: “Quando eles [elementos] se acumulam ao longo do tempo, comprometem a plasticidade cerebral contribuindo para a degeneração”, explica a médica Maíra Honorato.
Não à toa, menos tempo de descanso à noite aumenta o risco de problemas físicos e mentais, incluindo doenças crônicas cardiovasculares, diabetes, obesidade, depressão, além de problemas de atenção e memória.
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AGÊNCIA BRASIL
ANS: saúde suplementar registra resultado negativo de R$ 2,5 bilhões
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou hoje (8) os dados econômico-financeiros referentes ao terceiro trimestre de 2022. De janeiro a setembro deste ano, o setor registrou resultado líquido negativo de R$ 2,5 bilhões, concentrado especialmente, em operadoras de assistência médica de grande porte.
No total, as operadoras médico-hospitalares apresentaram resultado líquido negativo de R$ 3,4 bilhões. Já as operadoras exclusivamente odontológicas e administradoras de benefícios tiveram resultado líquido positivo de R$ 958,5 milhões.
“Para efeitos comparativos, em 2018 e 2019, [anos] que antecederam a pandemia de covid-19, o resultado líquido acumulado até o terceiro trimestre de cada ano girava em torno de R$ 8 bilhões. Atingiu pico de R$ 15,9 bilhões em 2020, já influenciado pela questão sanitária, e apresentou queda a partir de 2021”, diz, em nota, a ANS.
Segundo a agência reguladora, as dificuldades do mercado para obter retorno exclusivamente na operação de planos vêm sendo observadas desde o segundo trimestre de 2021.
A sinistralidade acumulada do ano aumentou, passando de 88,84% no segundo trimestre de 2022 para 90,30% no terceiro. Esses números indicam que praticamente 90% do arrecadado com os planos é gasto com assistência à saúde, disse, em nota, o diretor de Normas e Habilitação das Operadoras da ANS, Jorge Aquino.
“Em uma análise geral dos números, retirado o efeito da inflação (IPCA), nota-se queda de receita de planos (-3%) e de despesa assistencial (-2%) no último trimestre, apesar do aumento do número de beneficiários, que ficou em 50,1 milhões (planos médico-hospitalares) e 30,5 milhões (planos exclusivamente odontológicos) em setembro de 2022. A comparação da receita de planos e despesas assistenciais reforça os movimentos de estagnação da receita e sugere mudança dos beneficiários para planos mais baratos desde o 4º trimestre de 2021”, diz a ANS.
Segundo a ANS, o principal compensador de desempenho com a operação de planos continua sendo o resultado das aplicações financeiras, que, favorecido por taxas de juros mais altas, apresentou o melhor resultado acumulado da série para o terceiro trimestre: R$ 7,3 bilhões entre as médico-hospitalares. Este número já é maior do que o setor registrou no ano inteiro de 2021.
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Assessoria de Comunicação