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DESTAQUES
Leitos de UTI em Catalão estão parados por falta de verbas do governo estadual
Centro- Oeste lidera vendas de planos de saúde
Google, o "doutor" mais consultado do Brasil
Terapia com choque pode ser eficaz em casos mais graves de depressão
Pesquisadores goianos desenvolvem técnica não invasiva de diagnóstico de tumores na pele
TV ANHANGUERA
Leitos de UTI em Catalão estão parados por falta de verbas do governo estadual
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/leitos-de-uti-em-catalao-estao-parados-por-falta-de-verbas-do-governo-estadual/7371066/
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O HOJE
Centro- Oeste lidera vendas de planos de saúde
Aumento no número de planos ocorreu após quatro anos de quedas
O número de clientes nos planos de saúde em 2018 fechou com alta de 0,4%, em comparação ao ano anterior. Os números foram divulgados pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). A região Centro-Oeste impulsionou o crescimento, com cerca de 111,8 mil novos vínculos ao longo de 2018, cerca de 3,6% com um total de 3,2 milhões de pacientes atendidos.
O aumento no número de planos foi o primeiro desde 2014. Entre 2014 e 2017, o setor da saúde suplementar registrava perdas. Foram mais de três milhões de consumidores que perderam os planos de saúde. O plano médico-hospitalar encerrou 2018 com 47,4 milhões de clientes. Ao todo foram realizados 200,2 mil novos contratos de janeiro a dezembro, de acordo com o IESS.
Segundo o superintendente executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro, dos novos contratos, 49,9 mil estão concentrados no Distrito Federal, que fechou dezembro com 917,8 mil pessoas assistidas por planos médicos hospitalares, um crescimento de 5,8% em relação ao período anterior. No Nordeste, foram firmados 82,8 mil vínculos. A região contabiliza 6,6 milhões de novos beneficiários, com aumento atingiu 1,3%.
Na região Sudeste o destaque é São Paulo, que apesar de ser o maior mercado de planos de saúde do Brasil fechou o ano com 0,3% no total de planos médicos-hospitalares, o que equivale a 58,3 mil novos contratos. "O estado representa mais de um terço, ou o equivalente a 36,3% do total do mercado nacional. Com esse tamanho, é natural que qualquer processo de retomada seja mais lento. Mas uma vez 'engatada', a tendência é que a saúde suplementar volte a apresentar resultados positivos", explicou o superintendente.
Crescimento
O superintendente indicou que o processo de recuperação de consumidores de planos de saúde está atrelado ao desenvolvimento econômico e a geração de empregos formais, especialmente setores de comércio e serviço dos grandes centros urbanos. "Esperamos ter indicadores econômicos positivos, mas se isso não acontecer, o setor pode permanecer estagnado por mais um tempo".
A expectativa é que o setor volte a crescer de modo mais efetivo quando o mercado formal de trabalho volte a contratar, porque é o mercado formal que oferece planos de saúde e odontológicos como beneficio para seus colaboradores. O IESS é uma unidade sem fins lucrativos que tem como objetivo promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas no país.
Consulta remota
Os atendimentos médicos à distância devem se tornar uma prática comum nos planos de saúde, segundo uma resolução do Conselho Federal de Medicina que defini as regras para telemedicina e teletratamento. A modalidade já vinha sendo adotada há cerca de três anos por operadoras que mantêm programas de atenção primária como médico de família.
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AGÊNCIA ESTADO
Google, o "doutor" mais consultado do Brasil
Em seu consultório, as queixas mais comuns dos pacientes são dor de garganta, resfriado, alergia e tosse, mas vem crescendo o número de pessoas que buscam respostas para quadros de ansiedade e depressão. Alguns doentes dizem ter recebido o diagnóstico correto graças às informações passadas por ele. Outros reclamam de que suas hipóteses são alarmistas e levam a pânico desnecessário frente a qualquer sintoma. Dr. Google, como vem sendo chamado, não é formado em Medicina nem sequer humano, mas 26% dos brasileiros recorrem primeiramente a ele ao se deparar com um problema de saúde. As informações são do jornal Estado de S. Paulo.
As conclusões são de uma pesquisa do Google sobre como os brasileiros pesquisam e consomem conteúdo de saúde na plataforma de busca e no YouTube, site pertencente ao mesmo grupo. O levantamento revela que o Brasil é o País em que as buscas referentes à saúde mais cresceram no mundo no último ano. A alta também foi maior do que a média de buscas em outras categorias dentro do Brasil. Enquanto as pesquisas de saúde cresceram 17,3%, as de cuidados com cabelos aumentou apenas 3% e as de maquiagem caíram 4%.
O índice de brasileiros que buscam o Google como primeira fonte de informação em casos de problemas de saúde já chega próximo ao dos que buscam imediatamente um médico. São 26% que têm o mecanismo de busca como primeira opção, ante 35% que recorrem a um médico. "Mais de 70% da população brasileira não tem plano de saúde, a maioria não tem acesso a dentista, mas essa população é sedenta por informação. A internet acaba sendo um dos únicos recursos para as classes C, D e E", afirma Fabiana Kawahara, gerente de Insights e Analytics do Google Brasil. De fato, enquanto apenas 25% dos brasileiros têm plano de saúde, cerca de 70% estão conectados à internet.
O cenário, ao mesmo tempo que ajuda a democratizar a informação e dar autonomia ao paciente, traz também riscos e prejuízos. O aumento nas buscas de saúde leva alguns brasileiros a adotarem práticas ou tratamentos sem evidência científica. Outro problema é o surgimento dos cibercondríacos, condição em que a pessoa, com base em informações da internet, fica obsessiva ou angustiada com a ideia de ter uma doença grave.
Sites
Para especialistas médicos e do Google, a produção de conteúdo de saúde de qualidade para a internet é a melhor forma de combater informações erradas ou imprecisas.
A linguagem acessível de alguns conteúdos online e a abundância de informações são fatores que levam pacientes a buscarem mais o Google do que o consultório.
Corregedor do CFM (Conselho Federal de Medicina), José Fernando Vinagre afirma que, da parte do internauta, é importante checar se a fonte é confiável. Mas cabe ao médico, diz ele, estabelecer uma relação de confiança com o paciente. "Para os médicos que produzem conteúdo para a internet, há normas a serem seguidas, como publicar seu nome completo e o número do CRM (Conselho Regional de Medicina)."
Também preocupado com a qualificação das informações em saúde, o Google Brasil aposta em parcerias. Em 2016, se aliou ao Hospital Albert Einstein para produzir fichas com informações sobre causas, sintomas e tratamento de várias condições de saúde – já são mil verbetes. "Também temos parceria com a Fiocruz e deveremos ampliar as parcerias em 2019", diz Luciana Cordeiro, gerente de Parcerias de Produto do Google Brasil.
Para o psiquiatra Rodrigo Leite, coordenador dos ambulatórios do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, a cibercondria é uma "nova roupagem" para transtornos já existentes, em que há excessiva preocupação com o corpo ou com o possível aparecimento de doenças. "Esse comportamento pode vir acompanhado de dependência de internet."
De acordo com o médico, esse apelo a buscar respostas para questões de saúde na internet está relacionado, em alguns casos, à falta de confiança em profissionais de saúde. "A experiência do adoecimento traz muita insegurança e nem sempre o paciente tem garantia que será bem acolhido, por isso ele apela para a internet, para tentar se proteger, se informar, suprir um vazio", diz Leite.
Ele ressalta que o uso exagerado da ferramenta é exceção e muitas pessoas têm benefícios ao ter mais acesso à informação. "Ao se informar, o paciente sai do papel de coadjuvante e assume, junto com o médico, a responsabilidade pelas decisões referentes à sua saúde." consulta Google medicina Saúde
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FOLHA DE S.PAULO
Terapia com choque pode ser eficaz em casos mais graves de depressão
Nota técnica do Ministério da Saúde quer elevar oferta do tratamento, ainda visto como tortura
Uma nota técnica do Ministério da Saúde sobre as mudanças na atual política de saúde mental, álcool e outras drogas que pretende aumentar a oferta da eletroconvulsoterapia, conhecida como "eletrochoque, foi recebida com críticas a um possível retrocesso da gestão Bolsonaro em relação às conquistas obtidas pela reforma psiquiátrica e luta contra os manicômios no país.
A eletroconvulsoterapia é regulada desde 2002 pelo CFM (Conselho Federal de Medicina), mas muitos ainda associam esse tratamento aos métodos de tortura e crueldade do passado.
Os aparelhos, porém, evoluíram nas últimas décadas e os cuidados para que o paciente não sinta dor ou desconforto também. Ainda assim, persistem o estigma e o preconceito em torno dessa técnica.
A terapia faz parte dos chamados tratamentos biológicos em psiquiatria, cujos efeitos não dependem de medicações ou dos resultados farmacológicos, mas, sim, de alterações neurofisiológicas geradas a partir de um estímulo, no caso, elétrico.
A modificação da química cerebral para a liberação de certos neurotransmissores também é o princípio de ação de vários remédios psiquiátricos, mas essa ação é sistêmica, ou seja, a substância ativa do remédio circula por todo o corpo, causando efeitos colaterais.
Vários estudos nacionais e internacionais têm demonstrado que se trata de uma ferramenta eficaz no tratamento de distúrbios psiquiátricos graves, como esquizofrenia, depressão profunda e transtornos bipolares, especialmente aqueles que não respondem mais às medicações convencionais.
Em algumas situações, como quadros psicóticos e transtornos mentais graves em idosos e gestantes, a eletroconvulsoterapia pode até ser a primeira escolha de tratamento e, muitas vezes, mostra-se mais segura do que o uso constante de alguns fármacos.
Em casos de depressão na gravidez ou durante a amamentação, por exemplo, as substâncias químicas do medicamento podem ser absorvidas pelo bebê por meio da placenta ou do leite materno.
O tratamento é estudado há anos em universidades como a USP e a Unifesp e adotado por vários hospitais e clínicas psiquiátricas privadas. Há, inclusive, muitas decisões judiciais obrigando os planos de saúde a custeá-lo. Uma sessão pode custar cerca de R$ 2.500, mas muitas vezes são necessárias várias delas.
Na depressão, a eletroconvulsoterapia é geralmente indicada quando as medicações não surtem mais resultado, quando há excesso de efeitos colaterais ou ainda quando existe algum de risco iminente para o paciente, como uma tentativa de suicídio.
O procedimento não é indicado para todos os quadros psiquiátricos e, quando prescrito pelo médico especialista, só pode ser realizada com consentimento do paciente ou de algum responsável da família.
O paciente recebe anestesia geral, e os eletrodos induzem uma corrente elétrica no cérebro que provoca a convulsão, alterando os níveis de neurotransmissores e neuromoduladores, como a serotonina.
A eletroconvulsoterapia também provoca efeitos indesejáveis que incluem náusea e perda de memória. Os defensores da técnica, porém, dizem que o problema é temporário e perdas permanentes de recordações são muito raras. Há estudos que buscam diminuir esses efeitos.
Para o psiquiatra Leonardo Peroni de Jesus, a história não foi justa com a eletroconvulsoterapia (ECT), considerada por ele uma ferramenta importante no tratamento psiquiátrico.
"É sabido que regimes totalitários se utilizaram não só da ECT como da própria psiquiatria para aplicar torturas desumanas em seus desafetos políticos e ideológicos. Telenovelas e filmes também não têm sido tolerantes com a ECT, retratando-a, mesmo recentemente, como instrumento de tortura, realizada sem critérios e sem oferecer conforto ao paciente. Preciso aqui desmentir equívocos frequentemente repetidos, perpetuados por ideologias retrógradas e esvaziadas."
Hoje, há uma nova fronteira de estudos que buscam estimular o cérebro contra depressão, obesidade mórbida e vício em drogas, por exemplo, com aparelhos menos invasivos do que o usado na eletroconvulsoterapia, o que pode reduzir riscos e custos.
As novas tecnologias usam carga elétrica baixa ou impulsos magnéticos que são indolores e têm ação localizada. Incluem aparelhos de estimulação transcraniana, que são posicionados no couro cabeludo e na testa e podem usar energia elétrica ou magnética, e implantes de eletrodos no cérebro (estimulação cerebral profunda).
Em 2012, a estimulação magnética transcraniana recebeu o aval do CFM e deixou de ser um procedimento experimental no país para três indicações terapêuticas: tratamento de depressões uni e bipolar, de alucinações auditivas em esquizofrenia e para planejamento de neurocirurgia.
Nos EUA, a FDA (agência americana que regulamenta medicamentos) aprovou a estimulação em 2008.
Os principais riscos envolvidos na estimulação cerebral são transitórios, como dores de cabeça, cervicais e formigamento. A terapia também pode afetar a audição e, mais raramente, causar convulsões.
No caso da estimulação cerebral profunda, somam-se os riscos cirúrgicos, como da anestesia e de infecções.
Em artigo na revista Jornal Internacional de Lei e Psiquiatria, Jan-Hendrik Heinrichs, do Instituto de Neuroscience e Medicina de Julich, na Alemanha, alerta para o perigo de se superestimar as possibilidades e benefícios da manipulação tecnológica em relação às abordagens mais humanistas da medicina.
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JORNAL OPÇÃO
Pesquisadores goianos desenvolvem técnica não invasiva de diagnóstico de tumores na pele
Por Lívia Barbosa
Método usa inteligência artificial para saber, sem a necessidade de biópsia, se a pessoa tem câncer da pele
Uma equipe multidisciplinar de pesquisadores de Goiânia estuda um novo método não invasivo para diagnosticar lesões na pele, em especial o melanoma, que apesar de representar apenas 3% dos tumores malignos da pele, de acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), é o tipo mais agressivo da doença devido à sua alta possibilidade de metástase.
Atualmente, para verificar se uma pinta, por exemplo, pode configurar um câncer na pele, é preciso removê-la total ou parcialmente para realização de biópsia. A fim de reduzir o tempo de diagnóstico, o grupo de pesquisadores está testando um método que utiliza inteligência artificial e mostra, no momento da análise, se uma pinta, mancha ou protuberância na pele é benigna ou maligna, sem a necessidade de corte.
A novidade funciona com o auxílio de uma câmera de infravermelho que captura, além das propriedades físicas da lesão, como tamanho e forma, características químicas da pele. Por meio dessas informações, é possível notar a presença ou ausência de melanoma.
O desenvolvimento do projeto faz parte da tese de doutorado do professor e engenheiro de computação Daniel Lucena, do IFG (Instituto Federal de Goiás), juntamente a outros pesquisadores da PUC-GO (Pontifícia Universidade Católica de Goiás), UFG (Universidade Federal de Goiás) e UEG (Universidade Estadual de Goiás). Segundo Lucena, o trabalho começou no final de 2016 e a previsão é de que seja concluído em meados de 2019.
Inteligência artificial
Uma das etapas do processo é a de identificação de uma mancha, como melanoma. Para isso, a detecção é feita com o uso de inteligência artificial. As amostras de pele adquiridas são catalogadas digitalmente, diferenciadas entre padrões de tecidos saudáveis e tumorais, por meio de uma câmera especial de infravermelho.
“Por meio deste catálogo, o computador aprende esses padrões e os utilizam na sugestão de hipótese diagnóstica de possíveis tumores epiteliais. A vantagem dessa abordagem é o rápido indício de malignidade, sem a necessidade de cortes. Tal hipótese poderá ser confirmada posteriormente por exames convencionais.”, explicou Lucena.
Para conseguir todas as informações necessárias, o projeto conta com diversos candidatos voluntários que possuem algum tipo de alteração na pele. Para o dermatologista Bones Gonçalves Júnior a pesquisa pode facilitar a vida do médico e beneficiar a sobrevida do paciente.
“Essa pesquisa vai possibilitar o resultado na hora, dentro ainda do consultório, e tornará o diagnóstico mais fácil e rápido. Como o câncer deve ser tratado precocemente, o paciente diagnosticado, além de não sofrer as dores e incômodos de uma biópsia, terá mais tempo para lutar contra a doença”, ressaltou.
Câncer da pele
Os números sobre a doença não são animadores. O câncer da pele é o de maior incidência, representando 30% do total dos cânceres diagnosticados no Brasil. O Inca estima para este ano mais de 165 mil novos casos e, para piorar, uma pesquisa revelou que 70% dos brasileiros não usam filtro solar diariamente, 34% aplicam o bloqueador somente no rosto e somente 10% procuram ajuda do dermatologista para esclarecer dúvidas sobre fotoproteção.
“Se temos números tão altos relacionados ao câncer da pele é porque ainda há necessidade de uma verdadeira conscientização. Embora a doença seja totalmente tratável, ela pode matar se não for cuidada corretamente”, finalizou Bones Júnior.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação