Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 10/02/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Dos 585 pacientes transferidos de Manaus, 42 morreram

Navio com metade da tripulação com covid-19 ancora em Salvador

Secretários de Saúde pedem ao Governo habilitação de leitos de UTI

Empresas lançam planos de saúde com reajuste menor; site compara preços

“Nada” foi feito para conter a variante da Covid do Brasil que assusta o mundo, diz epidemiologista

‘Se problema fosse dinheiro para vacina seria mais fácil’, diz Luiza Trajano

Anvisa libera uso de doses de vacinas do consórcio Covax Facility sem autorização emergencial

Cientistas falam em 3ª onda de coronavírus em Manaus

Não há motivo para pânico, avisam médicos brasileiros

Covid-19: Goiás registra mais de 2 mil novos casos e 57 mortes em um dia

‘Brasil não pode rejeitar o setor privado na vacinação’, diz especialista em gestão de saúde

R7

Dos 585 pacientes transferidos de Manaus, 42 morreram

Relatório enviado pela Casa Civil ao Supremo mostra ainda que 240 (41%) dos deslocados da capital amazonense receberam alta


O colapso da pandemia do novo coronavírus que atingiu Manaus, capital do Amazonas, obrigou a tranferência de 585 pacientes com a covid-19 para outros Estados. Desse total, 42 (7,18%) morreram, 240 (41%) receberam alta e os demais 303 (51,79%) seguem hospitalizados.

As informações constam no relatório encaminhado pelo Ministério da Casa Civil ao STF (Supremo Tribunal Federal( após determinação do ministro ricardo lewandowski. Os dados devem ser atualizados pelo governo federal a cada 48 horas.

As transferências ocorreram após Manaus registrar a falta de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e de cilindros de exigência para tratar os pacientes diagnosticados com a covid-19 na capital

Até segunda-feira (8), Manaus acumulava 128.536 casos e 6.347 óbitos em decorrência da covid-19. Na capital, a há 291 mortes a cada 100 mil habitantes, de acordo com o Ministério da Saúde. O avanço da pandemia na região ocasionou na falta de oxigênio que motivou a transferência de pacientes para outros Estados.

Ainda ontem, o TCU (Tribunal de Contas da União) estabeleceu o prazo de 10 dias para a Secretaria de Saúde da capital responder se foi pressionada pelo Ministério da Saúde para tratar pacientes diagnosticados com a covid-19 com o uso de cloroquina, hidroxicloroquina e azitromicina, medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença respiratória.

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Navio com metade da tripulação com covid-19 ancora em Salvador

Embarcação que saiu da Espanha teve 31 dos 63 tripulantes com diagnóstico confirmado. Cinco tiveram de ser internados


Um navio que saiu da Espanha ancorou no porto de Salvador após testes apontarem que quase metade da tripulação está com covid-19. Os exames foram realizados no dia 27 de janeiro e confirmaram que 31 dos 63 tripulantes estavam infectados.

Das 31 pessoas com o novo coronavírus, cinco estão internadas em uma unidade de saúde da capital baiana. O estado de saúde delas não foi divulgado. A embarcação está na região da Baía de Todos os Santos, em uma área de quarentena. Os profissionais não podem sair da embarcação, exceto para atendimento médico.

Após o caso ser detectado, foi feito o alerta ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Salvador.

Segundo a Secretaria da Saúde de Salvador, o caso é considerado como um surto na embarcação e, por isso, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) está monitorando o navio e acompanhando diariamente o estado de saúde dos tripulantes.

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AGÊNCIA BRASIL

Secretários de Saúde pedem ao Governo habilitação de leitos de UTI

Secretários de Saúde de todo o país pedem ao governo federal, em caráter de urgência, a habilitação de leitos de UTI para Covid-19 e a garantia do financiamento para a contratação de recursos humanos. Em dezembro de 2020, dos 20.770 leitos então em uso, 12.003 encontravam-se habilitados, ou seja, financiados pelo Ministério da Saúde.

Porém, a expiração dos recursos extraordinários para o enfrentamento da pandemia, em dezembro de 2020, levou à queda do número de leitos para 7.717 em janeiro de 2021 e para apenas 3.187 neste mês.

A entidade que representa os secretários (Conass) aponta que, diante de um cenário de aumento crescente do número de pacientes, é emergencial a liberação de recursos pelo Governo Federal.

O Ministério da Saúde aguarda reposta da equipe econômica sobre o pedido, feito dias atrás, de aporte R$ 5,2 bilhões destinados a enfrentar o Covid-19 em 2021.

O estado do Amazonas desativou 85% dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do SUS que haviam sido criados no ano passado. Em meio ao colapso no sistema de saúde no estado, pacientes com Covid-19 pedem na Justiça transferência para outros estados.

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PORTAL UOL

Empresas lançam planos de saúde com reajuste menor; site compara preços

Os preços de planos de saúde coletivos dispararam neste ano, e muitas pessoas estão ficando sem assistência médica própria. Os planos coletivos, que são a maioria do mercado, não têm os preços regulados pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Os planos individuais são uma opção, porque seus reajustes são regulados e menores. Mas são difíceis de encontrar justamente por isso.

Neste ano, a média de aumento nos planos individuais é de 8,14%, enquanto nos coletivos vai de 15% a 20%, segundo estimativa do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor). A boa notícia é que algumas empresas estão lançando mais planos individuais, como QSaúde e Alice. E o site da ANS ajuda a procurar e comparar preços e serviços de todos os planos, inclusive individuais.

QSaúde quer atender mercado

O desinteresse de algumas empresas pelos planos individuais foi visto como oportunidade pela QSaúde, com sede em São Paulo.

“Existia muito pouca opção de plano individual, talvez pelo modelo financeiro das operadoras, mas para a população é muito interessante. A ANS define os reajustes, enquanto nos planos de adesão coletiva o reajuste pode ser dado por qualquer índice”, declarou o vice-presidente executivo do QSaúde e médico cardiologista, Anderson Nascimento.

Médico de família barateia custo

Para baratear custos e deixar o plano atrativo para o consumidor, a operadora apostou na metodologia do médico de família, que acompanha o paciente ao longo da vida, não apenas quando já está doente.

“O modelo do médico de família é usado desde 1940 na Inglaterra. Cuida da pessoa antes de ela ficar um doente caro. Age antes para que ela tenha todos os cuidados, para que a doença seja identificada precocemente. O custo é diferente.”

Alice atende pela internet também

Outro plano de saúde que surgiu em meio à pandemia foi o Alice, lançado em junho do ano passado.

A novidade dispõe de serviços presenciais, mas também foca em atendimentos pela internet por um aplicativo próprio.

O paciente é acompanhado por uma equipe de saúde, que inclui, além de médicos e enfermeiros, nutricionistas e preparador físico, entre outros. Até aulas de meditação são disponibilizadas.

Alice é uma healthtech: empresa tecnológica de saúde (do inglês health, saúde, e technonolgy, tecnologia). Para André Florence, cofundador e CEO, a ideia é ser mais do que um plano de saúde, mas uma gestora de saúde que acompanha o usuário.

Site da ANS compara preços de planos de saúde

A ANS tem um guia para comparar preços e serviços de todos os planos individuais e coletivos disponíveis. Pela ferramenta, é possível comparar até três deles de uma só vez. Só é possível confrontar planos da mesma modalidade: individual/familiar, coletivo por adesão e coletivo empresarial.

Para consultar os planos, é necessário primeiro especificar o local onde o plano será contratado, a data de nascimento e escolher a cobertura desejada: ambulatorial, hospitalar, odontológica, obstetrícia –ou todas juntas. A ferramenta permite a consulta por abrangência geográfica: municipal, grupo de cidades, estadual, grupo de estados e nacional.

É possível escolher ainda o tipo de acomodação desejada, a existência ou não de coparticipação ou franquia e a modalidade de pagamento (pré-pago ou pós-pago). Após clicar em pesquisar, o usuário é direcionado para as opções de planos disponíveis. Ali é possível ver o preço, com a variação por idade.

Entidade recomenda plano individual

O Idec recomenda que o cliente escolha planos individuais se possível. Segundo a coordenadora do programa de saúde do instituto, Ana Carolina Navarette, há duas proteções para o consumidor neste tipo de plano.

A primeira delas é o reajuste anual tabelado pela ANS. Além disso, o contrato não pode ser cancelado a qualquer hora pela operadora de forma desmotivada. “Só pode ocorrer se o cliente deixa de pagar ou se é identificada fraude”, afirmou Ana Carolina.

Preço inicial do individual é mais alto

Mas o preço mais alto da modalidade ainda acaba afugentando muita gente. Na Unimed Porto Alegre (RS), por exemplo o valor máximo de um plano individual ambulatorial varia entre R$ 120,64 e R$ 723,72, dependendo da idade.

Um plano coletivo também ambulatorial oscila entre R$ 83,32 e R$ 499,69.

O superintendente de Clientes e Mercado da Unimed Porto Alegre, Júlio Wilasco, diz que o valor mais alto do plano individual ocorre porque o reajuste é tabelado e o contrato não pode ser cancelado só por uma das partes. “Tudo isso acaba deixando o preço mais alto.”

Associação pede mudança no plano individual

A Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde) pede revisão da política de reajuste dos planos individuais, tabelados pela ANS.

O superintendente-executivo da Abramge, Marcos Novais, defende que a modalidade siga as mesmas regras dos planos coletivos, com correção por operadora, a exemplo do que ocorre em outros países.

“O índice não pode ser por indivíduo, só que ao mesmo tempo não pode ser para todo o mercado, precisa ser para toda operadora para equilibrar receita e despesa”, disse Novais.

A política atual, segundo a entidade, tem deixado inviável o funcionamento dos planos. No ano passado, levantamento da entidade apontou que 105 operadoras foram consideradas deficitárias, ou seja, as despesas superam as receitas. Hoje há 717 empresas de planos de saúde em funcionamento no país, credenciadas na ANS.

Cuidados antes de contratar um plano

O primeiro ponto que deve ser observado antes de contratar um plano de saúde é analisar qual a necessidade do cliente, orienta a economista-chefe da Fecomércio-RS (Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS), Patrícia Palermo.

“Se é pessoa que praticamente não viaja, por que vai contratar plano nacional? Se é uma pessoa que viaja muito, o plano tem que cobrir riscos, pois acidentes podem acontecer em qualquer lugar”, disse.

É preciso analisar a cobertura do plano. Modalidades ambulatoriais cobrem consultas médicas em clínicas ou consultórios, exames, tratamentos e demais procedimentos ambulatoriais. Porém, serviços de emergência estão limitados até as primeiras 12 horas do atendimento.

Conforme a ANS, a realização de procedimentos exclusivos da cobertura hospitalar fica sob responsabilidade do beneficiário, mesmo sendo feito na mesma unidade de prestação de serviços e em tempo menor que 12 horas.

Os planos hospitalares podem dispor ou não do serviço de obstetrícia, o que é fundamental para quem planeja ter filhos.

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“Nada” foi feito para conter a variante da Covid do Brasil que assusta o mundo, diz epidemiologista

Enquanto o mundo tenta se prevenir da disseminação de três novas variantes do coronavírus, o Brasil nada fez para investigar e conter a cepa de Manaus. O alerta é da epidemiologista e enfermeira Ethel Maciel, professora da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). “Os países de fora do Brasil estão mais preocupados com a nossa variante do que nós mesmos”, diz a especialista.

Enquanto o mundo tenta se prevenir da disseminação de três novas variantes do coronavírus, o Brasil nada fez para investigar e conter a cepa de Manaus. O alerta é da epidemiologista e enfermeira Ethel Maciel, professora da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). “Os países de fora do Brasil estão mais preocupados com a nossa variante do que nós mesmos”, diz a especialista.

Os problemas relacionados ao aparecimento da “variante brasileira”, como está sendo conhecida no exterior, começaram desde sua descoberta. A linhagem foi identificada não pelas autoridades sanitárias brasileiras, mas sim pelo Japão, que identificou a cepa em viajantes que acabavam de desembarcar de Manaus.

“Imediatamente, deveríamos ter feito uma coisa básica em epidemiologia: o cerco sanitário, com controle de entrada e saída, cancelamento de voos, quarentena, semelhante ao que aconteceu em Wuhan e que os países agora fazem com a gente”, afirma a pós-doutora na área pela John Hopkins University, de Washington. “Nós não fizemos nada. Nada. Não teve nenhuma ação. É por isso que a gente acredita que essa variante já se espalhou, porque não houve nenhum controle. Os voos continuaram normalmente”, destaca.

Maciel sublinha que, apesar da descoberta da nova linhagem e do aumento do número de internações e mortes por coronavírus na capital do Amazonas, o Ministério brasileiro da Saúde tampouco aprofundou os conhecimentos sobre o mapeamento genético do vírus. Quase dois meses depois, a cientista diz que “sabe-se pouquíssimo” a respeito da nova cepa, mais contagiosa e que, portanto, coloca em xeque a estratégia de vacinação em curso no país.

“É claro que, nesse momento, os pesquisadores, da Fiocruz, do [Instituto] Adolfo Lutz e outras universidades e instituições estão intensificando as pesquisas, mas não estamos tendo um direcionamento do Ministério da Saúde”, lamenta a professora da UFES. “Hoje, a gente precisa falar para fora do Brasil para as pessoas saberem o que está acontecendo aqui. Estamos com um governo negacionista que, infelizmente, ainda defende tratamento precoce, com hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina, que sabemos que não funcionam no combate à Covid-19.”

Vacinação ameaçada

Na medida em que os países avançam a vacinação contra o coronavírus, causou desânimo a notícia de que a eficácia da vacina da AstraZeneca contra a variante sul-africana do vírus caiu para apenas 22%, nesse início de semana. A queda não coloca a estratégia de imunização na estaca zero, mas ressalta a importância de um plano nacional, rápido e eficaz de aplicação das doses já existentes.

“A preocupação é não deixar o vírus circular muito para ele não ganhar outras vantagens. Contra essas que ele adquiriu, a gente ainda pode conseguir vencer com o que temos”, explica a pesquisadora. “As fabricantes farão modificações nas vacinas. As de RNA, uma tecnologia muito moderna que veio para ficar, podem ser modificadas muito facilmente, porque é tudo programado por computador.”

Entenda como as novas variantes “enganam”a vacina

Faz parte da natureza de vírus RNA (ácido ribonucleico) ter muitas mutações – mais de 4 mil já foram registradas no Sars-Cov2 até agora. Entretanto, essas três últimas conhecidas – do Reino Unido, da África do Sul e do Brasil – geraram mudanças na proteína spike, as “pontinhas” do vírus, que permitem que ele penetre mais facilmente nas células humanas. O problema é que a maioria dos imunizantes desenvolvidos até agora atuam justamente nessa parte do vírus.

“Como ele fez a modificação nesse lugar que as vacinas agem, ele está ‘enganando’ o sistema imunológico de quem já foi vacinado. A vacina faz o treinamento do nosso organismo para reconhecer e reagir contra o vírus. É como se ela fosse um retrato falado do agressor”, exemplifica a professora. “A variante faz com que o nosso sistema imunológico não esteja mais conseguindo reconhecer tão bem aquele retrato falado.”

A pesquisadora frisa que, por mais que as mutações enfraqueçam a imunização em curso – pelo menos no caso da África do Sul -, a vacina ainda se mostra igualmente eficaz para prevenir formas graves e a morte de doentes dos Covid-19. Por conta das deficiências na resposta ao surgimento da variante do Brasil, ainda não há dados sobre a perda ou não da eficiência dos imunizantes contra a cepa brasileira, sublinha Maciel.

“Para o vírus, não é interessante nos causar uma doença mais grave, que leve à morte rapidamente. Ele quer poder se multiplicar para contagiar mais pessoas”, lembra a cientista.

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EXAME

‘Se problema fosse dinheiro para vacina seria mais fácil’, diz Luiza Trajano

Iniciativa da empresária para vacinação contra covid-19 realiza pesquisa sobre o SUS em todos os municípios

Mariana Desidério

A empresária Luiza Helena Trajano afirmu hoje que o objetivo da iniciativa lançada por ela para vacinar toda a população brasileira contra a covid-19 até setembro não é comprar vacinas. ‘Não vamos sair comprando vacina. O que estamos fazendo é perguntando onde o governo quer que a gente ajude. Se o problema fosse dinheiro, seria mais fácil’, afirmou a empresária.


Apesar disso, o grupo pretende ajudar a agilizar a vinda das vacinas para o Brasil em um cenário de escassez mundial de imunizantes. A Unidos pela Vacina realizou uma reunião com os responsáveis pela vacina russa Sputnik V. De acordo com a empresária, o objetivo da reunião era entender os gargalos para a vinda da vacina russa, ajudar na ponte com o governo brasileiro e ‘mostrar que acreditamos na vacina deles’.

A iniciativa também está realizando uma pesquisa em todos os municípios brasileiros para identificar gargalos à vacinação da população que possam ser resolvidos com a ajuda do grupo. Os resultados do levantamento devem sair neste fim de semana. A partir desses dados, o grupo poderá traçar seus planos de ação. Em coletiva de imprensa nesta terça-feira, a empresária e outros integrantes do movimento reforçaram que o objetivo da iniciativa não é comprar vacinas e sim buscar sanar os gargalos que possam dificultar a vacinação da população.

Além da pesquisa com os municípios, a iniciativa também está preparando uma campanha publicitária, elaborada pelo publicitário Nizan Guanaes e pela agência África para incentivar a vacinação da população. A campanha começa a ser veiculada até o final da semana e estará em redes de TV, rádio, jornais, meios digitais e nas redes sociais, e tem contado inclusive com o apoio de empresas de mídia, de acordo com Eduardo Sirotsky, fundador da EB Capital e responsável pela parte de comunicação da iniciativa.

‘Na campanha, estamos aproximando rivais como times de futebol e empresas concorrentes. A ideia com isso é mostrar que, independentemente da ideologia ou da competição, está todo mundo comprometido em vacinar nosso país’, afirma Melzer.

Outra frente da iniciativa está voltada para a cadeia de valor para acesso à vacina. Um dos pontos é o acesso a insumos como agulhas e seringas, questão que está sob responsabilidade do empresário Walter Schalka, presidente da fabricante de papel e celulose Suzano. Outro ponto é a logística, sob o comando de Paulo Kakinoff, presidente da companhia aérea Gol, e um terceiro trabalha sobre a vacinação em si, sob o comando do grupo Mulheres do Brasil.

A mobilização já conta com cerca de 400 pessoas, sendo que metade são empresários e a outra metade são profissionais liberais, representantes de ONG’s e grupos da sociedade civil. A iniciativa tem mantido contato com o governo federal, estados e municípios para entender como pode ajudar na imunização. As reuniões com o governo federal são periódicas e envolvem a Casa Civil e o Ministério da Saúde.

A iniciativa também não descarta atuar no envio de oxigênio ou outros insumos necessários para internação de pacientes em regiões com situação mais crítica, como o Amazonas. ‘Temos dois objetivos: salvar vidas e destravar a economia’, disse Trajano.

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O ESTADO DE S.PAULO

Anvisa libera uso de doses de vacinas do consórcio Covax Facility sem autorização emergencial

Imunizantes já têm aprovação da OMS; medida agora aprovada acelera processo de distribuição

Natália Cancian

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta terça-feira (9) uma resolução que retira a necessidade de registro e autorização de uso emergencial para as vacinas que forem distribuídas no Brasil dentro do consórcio Covax Facility, iniciativa da OMS (Organização Mundial de Saúde) que visa aumentar o acesso global a imunizantes contra a Covid-19.

Segundo membros da agência, a ideia é facilitar a importação e o uso de doses de vacinas do consórcio, que segue parâmetros específicos de análise dentro da OMS.

Com isso, essas doses da Covax já poderiam ser aplicadas assim que chegarem ao país e forem distribuídas aos estados, sem que haja necessidade de nova análise da agência para isso, como tem ocorrido com outras doses de vacinas importadas por laboratórios brasileiros.

A medida também prevê regras para importação e monitoramento do uso dessas doses.

Segundo a Anvisa, a isenção da necessidade de nova autorização do Brasil se justifica por causa da aprovação da OMS aos imunizantes, em processo que é acompanhado por membros da agência.

“A dispensa está sustentada na avaliação que a Anvisa já faz dentro do grupo de especialistas da OMS”, diz a diretora Meiruze Freitas, relatora da proposta.

Também segue modelo de outras leis no país que já facilitam o aval para produtos adquiridos via organizações internacionais para uso em programas de saúde.

A nova regra foi aprovada por unanimidade. Ao aprovar a medida, diretores frisaram ainda a necessidade de ter o maior número de vacinas disponível, mas com base em critérios de segurança e eficácia.

Com a medida, o Ministério da Saúde deve informar à Anvisa o cronograma de importação das vacinas da Covax e verificar as condições de transporte e prazo de validade. A manifestação da Anvisa sobre o pedido de liberação da importação deve ocorrer em até 48h.

Antes do uso, os lotes devem passar por análise do INCQS (Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde), o que já é de praxe na importação de vacinas.

A Covax é uma iniciativa global coordenada pela Aliança Gavi para facilitar o acesso global a vacinas contra Covid-19. O objetivo é permitir que haja uma distribuição mais equitativa de doses entre os países.

Para ser comprado e distribuído pelo consórcio, um imunizante precisa ter sido pré-qualificado e autorizado pelo departamento de vacinas da OMS, que avalia dados de segurança e eficácia entregues pelos produtores e pode inclusive fazer inspeção em fábricas.

Apesar do aval facilitado, a previsão é que haja um volume baixo inicial de doses por meio do consórcio nos primeiros meses.

O consórcio prevê que o Brasil receba apenas 1,6 milhão de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford no primeiro trimestre, e 6 milhões no segundo trimestre.

O número, abaixo da previsão inicial do Ministério da Saúde, que citava 10 milhões a 14 milhões de doses, reflete dificuldades de autorização, produção e distribuição que têm afetado campanhas de vacinação em vários lugares do mundo.

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Cientistas falam em 3ª onda de coronavírus em Manaus

A mesma equipe de cientistas que previu, em artigo publicado em agosto na Nature, o segundo colapso na saúde em Manaus por causa da covid-19, aponta agora para uma terceira onda do coronavírus na região. Segundo os pesquisadores, o Estado do Amazonas corre o risco de espalhar a crise sanitária para todo o território nacional, caso autoridades não imponham lockdown com pelo menos 90% da população isolada e vacinação em massa mais acelerada do que no restante do País.

‘Sem o isolamento social adequado, Manaus deve enfrentar uma terceira onda ainda em 2021. É necessária uma fiscalização forte da polícia para garantir o fechamento de Manaus. Além disso, é impensável a volta às aulas presenciais para qualquer local do Brasil neste momento, justamente para impedirmos o espalhamento da variante que surgiu no Amazonas. Recomendamos o fechamento também das fábricas e do Distrito Industrial em Manaus, que podem parar sem quebrar e sem deixar de pagar o salário de seus funcionários’, destacou Lucas Ferrante, biólogo e doutorando do programa de Biologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e o primeiro autor do artigo na revista científica.

‘Não existe lockdown em Manaus hoje, apenas um isolamento parcial que já sofre pressões para a reabertura da cidade. Uma reabertura, mesmo que gradual, propiciaria um cenário de manutenção da pandemia, e um ritmo de casos e mortes alto durante todo o ano e entrando em 2022’, frisou Ferrante.

O grupo, que deve publicar um novo artigo nas próximas semanas com as projeções para 2021, é formado por profissionais de diversas áreas, como Medicina, Biologia e Matemática. Além de Lucas, fazem parte do estudo os doutores Philip Fearnside do INPA, Luiz Henrique Duczmal, professor do Departamento de Estatística do Instituto de Ciências Exatas (ICEx) da UFMG, Unaí Tupinambás, docente do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da universidade mineira, Wilhelm Alexander Steinmetz e Jeremias Leão, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Alexandre Celestino Leite Almeida, da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), e Ruth Camargo Vassão, pesquisadora aposentada do Instituto Butantan.

De acordo com o cientista, a taxa de transmissão e mortalidade por covid-19 deve se manter a mesma durante todo o ano se não forem aplicadas medidas drásticas de isolamento, facilitando o surgimento de cepas. ‘Isso deverá propiciar novas mutações, o que pode culminar em uma nova variante resistente às vacinas já produzidas.’

O cientista frisa que a atual segunda onda não é fruto da nova cepa, notoriamente mais transmissível e responsável por mais mortes em Manaus e interior, e que possui similaridades com as encontradas na África do Sul e no Reino Unido. ‘Essa segunda onda é fruto da negligência de governador e do prefeito da capital, de não terem decretado um lockdown severo por algumas semanas no ano passado’, diz.

Resistência ao isolamento

Ferrante se reuniu com o atual prefeito, David Almeida, em 21 de janeiro. Segundo ele, embora tenha se mostrado receptivo, o prefeito não tomou ainda nenhuma das providências solicitadas pelo grupo.

‘Sugerimos o lockdown e que a prefeitura estabeleça um diálogo direto com o Ministério da Saúde e governo do Estado para a compra de mais vacinas, a exemplo do governo de São Paulo, para impedir que a doença se propague e que o vírus sofra novas mutações e fique mais resistente’, defendeu o cientista. A assessoria do prefeito confirmou o encontro, mas não comentou o teor.

No ano passado, os pesquisadores também tentaram se reunir com o então prefeito Artur Neto, sugerindo lockdown antes do Natal, mas a reunião foi desmarcada em cima da hora por um assessor. A assessoria do ex-prefeito confirma que sua agenda não permitiu o encontro.

Ferrante também coordenou um estudo em maio do ano passado, a pedido do Ministério Público Estadual, apresentado em uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado. Os dados apresentados foram alvo de desconfiança de deputados governistas e da então diretora da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) do Amazonas, Rosemary Costa. Segundo ela, os dados de que a FVS dispunha não apontavam para aumento de casos nos próximos meses.

‘Nós somos vigilância ativa, temos dados em tempo real e baseados em sistemas oficiais. Nós não admitimos que a FVS seja tratada como um órgão menor e nossos dados sejam questionados’, disse a diretora na audiência pública, que pode ser assistida no YouTube. Ela morreu no dia 22 de janeiro, aos 61 anos, por covid-19, durante a segunda onda que Manaus atravessa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Não há motivo para pânico, avisam médicos brasileiros

Infectologistas ouvidos no País aconselham a conferir se há alta em outros locais e não veem razão ‘para desespero’

Paula Felix

A informação de que cem crianças estão sendo internadas por semana em hospitais do Reino Unido por causa de uma síndrome rara desencadeada pela covid-19 deve ser vista com cautela pelos pais e profissionais da área de educação, segundo pediatras brasileiros ouvidos pelo Estadão. Eles avaliam que ainda é necessário estudar as causas do aumento de casos e se essas infecções são uma tendência em outros países. A alta de notificações na Europa trouxe preocupação, sobretudo neste momento de reabertura de escolas pelo Brasil.

A síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (SIMP), considerada rara, é uma espécie de reação grave e tardia à infecção pelo novo coronavírus. Entre os sintomas possíveis estão febre, dor abdominal, inchaço nas articulações, manchas na pele, inflamação no pulmão e nos rins. Nem sempre vem acompanhada de sintomas respiratórios. Pode atingir crianças e adolescentes. Até o início de outubro, o Ministério da Saúde havia registrado 511 casos no Brasil, com 35 mortes.

Procurada ontem, a pasta não atualizou o balanço.

O pediatra e infectologista Renato Kfouri, presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), diz que casos da síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica, que pode até levar à morte, são raros e não há motivo para desespero. “E preciso ver se o aumento tem sido proporcional aos demais casos, coisa que já estão investigando. Ou se há mesmo um novo aumento de casos. Nada de pânico, é preciso avaliar o que está acontecendo”, diz.

“Se há aumento proporcional ao crescimento de casos no Reino Unido ) pode ser que tenha algo relacionado com a variante ou até a pessoas mais atentas ao diagnóstico. Mas é bom lembrar que tais eventos continuam sendo raros perto do número de casos e da incidência em crianças, acrescenta Kfouri. O avanço de uma variante britânica do novo coronavírus, mais contagiosa, tem preocupado especialistas.

Minorias. O aumento de casos da síndrome no Reino Unido está em levantamento do jornal The Guardian, segundo o qual 75% das crianças mais afetadas pela SIM-P eram negras, asiáticas ou de minorias étnicas – e quase quatro em cada cinco crianças eram previamente saudáveis. Fernanda Lima Setta, pesquisadora do Departamento de Pediatria do Instituto D’Or, diz não ter encontrado publicações científicas que relatassem esse aumento recente.

“As crianças estão assintomáticas e, quatro a seis semanas depois, é como se fosse uma resposta dos anticorpos, que causam lesão dos órgãos alvo”, afirma a médica, também coordenadora-geral das UTIs pediátricas da Rede D’Or-Rio. A seu ver é possível notar a relação entre o ápice da pandemia em uma cidade e o pico de casos da síndrome inflamatória em crianças. “Aqui no Rio, internamos muitos casos de junho a setembro. Agora, começamos a ver menos. Não estamos vendo esse aumento.”

Relação. Em 2020, o Idor realizou estudo com pacientes de 1 mês a 19 anos que ficaram internados em UTIs por causa da covid e detectou que aqueles que desenvolveram a SIM-P apresentaram sintomas gastrointestinais – diarréia, vômito e dor de barriga. A indicação dos pesquisadores é de que os pais de crianças que apresentem esses sinais, além de prostração e febre sem causa aparente, devem levá-las ao hospital, pois não é possível notar os danos que a síndrome causa nos órgãos.

Mais atingidos Os registros brasileiros apontam que, entre os 29 óbitos pela doença registrados até a primeira semana de outubro no País, a maioria (40%) foi na faixa etária entre 0 e 4 anos.

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra mais de 2 mil novos casos e 57 mortes em um dia


Magno Leão

Goiânia – Goiás registrou 2.166 novos casos de covid-19 e 57 mortes pela doença nas últimas 24 horas. A informação é do boletim da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgado na tarde desta terça-feira (9/2). Com as atualizações, o Estado soma 364.570 casos e 7.710 óbitos confirmados. 

Conforme o boletim, 348.502 pessoas se recuperaram da covid-19 e há 310.814 casos suspeitos em investigação. Já foram descartados 222.718 casos no Estado. 
 

Além dos 7.767 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,13%, há 198 óbitos suspeitos que estão em investigação.

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FOLHA DE S.PAULO

‘Brasil não pode rejeitar o setor privado na vacinação’, diz especialista em gestão de saúde

Um dos grandes legados da Constituição de 1988, motivo de orgulho nacional para muitos, o SUS (Sistema Único de Saúde) nunca esteve sob escrutínio tão intenso como durante a pandemia.

Tem sido festejado por sua capacidade de responder à crise na mesma medida em que criticado por suas limitações. Como pano de fundo, corre uma discussão que tem animado os adeptos de uma visão mais liberal sobre a saúde: como inserir o setor privado em sua operação.

Especialista em gestão da saúde, o curitibano Silvio Guidi é um dos que apontam a existência de um certo preconceito contra a presença do setor privado na área. Isso tem ficado mais claro, diz ele, no debate sobre a vacinação contra a Covid-19, em que empresas e clínicas privadas buscam ter um papel.

“Na área da saúde, um real gasto no setor privado é um real a menos que onera o setor público. Esse raciocínio vale também para a vacinação na pandemia”, afirma Guidi.

Mestre e doutor em Direito Administrativo pela PUC-SP, ele tem 15 anos de experiência com administração hospitalar e dois livros publicados sobre gestão da saúde.

Não deveria haver problema, diz ele, com a compra de vacinas pelo setor privado, desde que não seja um processo predatório com relação ao cronograma de prioridades de imunização de grupos emergenciais definido pelo setor público.

Em outras palavras, vacinados os trabalhadores na linha de frente na área da saúde e categorias vulneráveis como idosos e indígenas, o setor privado deveria entrar com tudo na estratégia de imunização.

“Precisamos de esforços para proteger os mais vulneráveis. Depois que você resolve esses problemas, você volta para uma situação típica da área da saúde, em que há demanda para serviços públicos e privados”, afirma.

Nas últimas semanas, têm proliferado iniciativas de envolvimento do setor privado na aquisição de vacinas. Primeiro foi a Associação Brasileira das Clínicas de Vacina (ABCV), que anunciou a intenção de comprar doses da indiana Bharat Biontech.

Depois, veio a tentativa de empresas brasileiras de grande porte de comprar cerca de 35 milhões de doses da vacina da AstrZeneca para imunizar seus funcionários, com a contrapartida de doação de metade para o SUS.

Ambas as tentativas receberam uma saraivada de críticas, acusadas de estarem furando a fila do calendário oficial de vacinação e privilegiando uma elite que teria acesso à proteção de maneira antecipada. No momento, estão em suspenso, esperando o melhor momento para voltarem à carga.

Para Guidi, esse tipo de raciocínio de público contra privado é simplista. É interesse de toda a sociedade, afirma, que o ritmo de imunização seja o mais rápido possível, para acelerar a imunização coletiva, que é o que derrota o vírus.

“Colocar todo mundo na fila única não resolve o problema da justiça social. Você pega a população que tem condição de fazer a vacinação privada, e isso ajuda a aumentar a imunização coletiva. Beneficia também as pessoas sem condição financeira”, afirma.

O que falta, diz ele, é uma estratégia de comunicação eficiente para deixar claras as vantagens de se conjugar vacinação pelos setores público e privado.

“Tem que haver um marketing republicano, legítimo. E não o marketing populista, de não permitir a vacinação privada. É preciso levar em conta quem mais está sofrendo com essa situação. É o pobre que pega o ônibus que vai sofrer. Discursos pouco pragmáticos não ajudam”, afirma.

Um exemplo do que ele chama de discurso pouco pragmático, e muito ideológico, veio na reação que se seguiu à menção, no ano passado, de possíveis parcerias entre os setores público e privado na gestão de postos de saúde. “A reação foi desmedida. Era apenas um estudo de viabilidade”, afirma.

Mas isso é revelador, diz ele, sobre a dificuldade de se aceitar a presença do setor privado em alguns setores. “Qual a diferença entra a concessão de uma rodovia e de um hospital? No caso da rodovia, a conta é paga apenas por quem a utiliza, com pedágios. Numa UBS [Unidade Básica de Saúde], é paga por todo mundo. O setor privado equipa, constrói e presta serviço”, afirma.

Ele afirma que aos poucos tem diminuído a resistência à presença do setor privado em áreas da chamada “bata cinza”, ou seja, serviços como administração, limpeza e segurança de unidades de saúde. O próximo passo, diz, é que isso se estenda para a “bata branca”, as atividades de saúde propriamente ditas.

Outro problema, afirma, é uma certa autossuficiência de órgãos regulatórios como a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), responsável pela aprovação de medicamentos e vacinas. Não há, diz Guidi, uma abertura a visões de mercado e do setor privado.

“A Anvisa não pode ser tão fechada que você não consiga capturar as melhores opiniões de especialistas, da sociedade, do mercado privado, das farmacêuticas”, diz.

Em resumo, diz ele, o Brasil tem muito medo do setor privado, e não apenas no caso da Anvisa.

“Quando é nomeado um diretor do mercado para uma agência, sempre se fala que essa pessoa está indo atender um interesse de mercado ou de empresas. Não é uma questão de atender aos interesses do mercado, mas sim de ter uma visão do mercado”, afirma.

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Rosane Rodrigues da Cunha 
Assessoria de Comunicação