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DESTAQUES
• População enfrenta filas na retomada da vacinação contra H1N1, em Goiânia
• Goiás tem primeiro transplante de coração em seis anos
• Bebê de 4 meses morre por suspeita de falta de amamentação em Aparecida
TV ANHANGUERA/ GOIÁS
População enfrenta filas na retomada da vacinação contra H1N1, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/populacao-enfrenta-filas-na-retomada-da-vacinacao-contra-h1n1-em-goiania/5012500/
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O POPULAR
Goiás tem primeiro transplante de coração em seis anos
Autônomo de 53 anos recebeu órgão no último domingo. Hospital Lúcio Rabelo conseguiu credenciamento para realizar procedimento há 2 meses
Géssica Veloso
Após seis anos, Goiás volta a realizar transplante de coração. O procedimento aconteceu na tarde do último domingo no Hospital Lúcio Rebelo, em Goiânia. E segundo a Secretaria Estadual de Educação (SES), o autônomo, Luiz Carlos de Sousa, 53 anos, foi o primeiro a receber o transplante em Goiás após o procedimento deixar de ser realizado pelo Hospital Santa Genoveva, em 2010.
Luiz veio do Tocantins para Goiás em novembro do ano passado e aguardava há dois meses na fila de espera nacional pelo transplante. Há 10 anos ele foi diagnosticado como portador da doença de Chagas e já fazia tratamento em Goiás há seis anos. Segundo a família, ele já utilizava um marca-passo, mas há cerca de três meses descobriram que a doença havia alcançado o último nível, o quatro.
“Ele começou tomando remédio, depois colocou o marca-passo, mas os médicos disseram que ele precisava de outro coração, foi quando entramos na fila de espera”, disse o genro de Luiz, o vendedor Jânio de Aguiar Sousa, de 32. O hospital conseguiu o credenciamento para realizar os transplantes há dois meses, mas aguardava a doação de um órgão.
A cirurgia, que durou cerca de duas horas, foi comandada pelos cirurgiões cardiovasculares Paulo Couto e Rodrigo de Souza, que já comemoram o sucesso do procedimento. “A cirurgia ocorreu tudo bem, e o coração dele já está funcionando normalmente”, disse Couto.
A identificação do doador do órgão que Luiz recebeu não foi divulgada, mas o que foi informado é que ele era de Goiânia e tinha 24 anos, vítima de um acidente com um trator, o que ocasionou a morte cerebral no sábado. Além do coração, foram captados o fígado, dois rins e duas córneas do rapaz.
Central de transplante espera trabalhar também com fígado
A fila de espera para transplantes de órgãos e tecidos em Goiás gira em torno dos 1.300 pacientes, segundo a Central de Transplante da Secretaria Estadual de Saúde (SES). A grande maioria deles aguarda por córneas (700) e rins (320). Até domingo, Goiás só realizava transplante de rins, pâncreas, medula óssea e córnea, sendo assim, não existia fila de espera para transplante de coração no Estado, e, segundo o gerente da Central de Transplante, Luciano Leão, a falta de hospitais credenciados para fazer o procedimento era visto como um empecilho. Agora, segundo ele, o próximo passo é iniciar o transplante de fígado em Goiás. “Antes não tínhamos um hospital para fazer o transplante de coração, era um sonho. Agora esperamos que Goiás inicie o procedimento de transplante de fígados até o final do ano”, contou.
Ainda de acordo com ele, nos últimos dois anos houve um aumento de 80% de doadores de órgãos no Estado.
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Bebê de 4 meses morre por suspeita de falta de amamentação em Aparecida
Um bebê de 4 meses foi encontrado morto na manhã desta segunda-feira (9) em uma casa do Parque Atalaia, em Aparecida de Goiânia. Conselheiros tutelares chegaram até o local após uma denúncia anônima que dizia que a criança chorava a noite toda e que não estava sendo amamentada.
A mãe da criança tem 14 anos e o pai 23. Segundo informações da TV Anhanguera, o casal contou à polícia que havia saído com o bebê na véspera e retornado por volta da meia noite para casa, quando amamentaram o filho e foram dormir. Eles acordaram apenas às 11h desta segunda, encontrando o pequeno já morto.
O bebê nasceu com problemas de saúde e já havia sido internado três vezes, sendo operado nas últimas semanas. No Hospital Materno Infantil de Goiânia, funcionários levantaram a suspeita de que a criança poderia ser vítima de maus tratos e acionaram o Conselho Tutelar, que acompanhava o caso de perto.
A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente vai investigar o crime.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação