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DESTAQUES
Servidores do Samu flagrados sem atender pedreiro são afastados do serviço das ruas
Casal nega que socorristas que foram embora sem atender paciente tenham sido agredidos
Até hospitais filantrópicos estão na mira do capital estrangeiro
Fiocruz descobre que pernilongo pode transmitir zika
Jovens ganham programação especial em parques de Goiânia
Goiás é oitavo Estado do país com menor taxa de letalidade por AVC
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Servidores do Samu flagrados sem atender pedreiro são afastados do serviço das ruas
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-1-edicao/v/servidores-do-samu-flagrados-sem-atender-pedreiro-sao-afastados-do-servico-das-ruas/6066446/
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Casal nega que socorristas que foram embora sem atender paciente tenham sido agredidos
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/casal-nega-que-socorristas-que-foram-embora-sem-atender-paciente-tenham-sido-agredidos/6068365/
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BRASIL 247
Até hospitais filantrópicos estão na mira do capital estrangeiro
Com problemas de caixa, instituições poderiam ser lucrativas com o redirecionamento do atendimento que exclui os mais pobres; em cinco anos, UnitedHealth, dona da Amil, já comprou 41 hospitais
Cida de Oliveira, da Rede Brasil Atual
Desde que comprou a Amil, em 2012, a UnitedHealth já adquiriu 41 hospitais em todo o país, entre eles o Samaritano e o 9 de Julho, em São Paulo. A maior empresa do setor no mundo, que comprou a maior do Brasil, pretende continuar comprando. Nos planos estão até mesmo hospitais filantrópicos, a maioria deles com históricos problemas de caixa, e que têm papel importante no atendimento principalmente às pessoas mais pobres. A informação é do pesquisador da federação sindical Internacional de Serviços Públicos (ISP) e da Rede Brasileira pela Integração dos Povos (Rebrip), Gabriel Casnati.
Em participação na manhã desta quarta-feira (9) no seminário realizado até amanhã no Sindicato dos Bancários de São Paulo e Região para discutir a entrada das empresas multinacionais na saúde e os desafios para o movimento sindical, Casnati destacou que a United tem rede própria de hospitais maior que os concorrentes. "Há boatos, com muito fundamento, de interesse de compra de mais hospitais, em Salvador e em Porto Alegre, principalmente santas casas, que estão precarizadas", afirmou.
No quarto trimestre de 2016, a UnitedHealth registrou alta de 56,3% no lucro líquido, subindo para US$ 1,9 bilhão, na comparação anual, segundo o jornal Valor. A receita da empresa de saúde somou US$ 47,5 bilhões de outubro a dezembro, um avanço de 9% em relação ao mesmo período de 2015.
De acordo com o pesquisador, a Amil/United cria no Brasil grupos com nome fantasia, que administram planos de saúde, como o Next, de perfil popular, que por sua vez administram hospitais. "É uma maquiagem jurídica para tirar dos hospitais o nome do grupo. Nos seus sites, esses hospitais raramente dizem que pertencem à Amil. Vão falar que foram criados nos anos 1960, que mantêm tradição familiar de cuidar das pessoas", destaca, lembrando que a rede aumenta também à medida que outros planos vão sendo comprados pelo grupo.
Maior companhia na área de planos de saúde no mundo, hoje é a sexta empresa com maior lucro nos Estados Unidos segundo a revista Forbes, com mais de 260 mil funcionários – eram 140 mil em 2014. Concentra empresas com atuação em todos os setores da cadeia da saúde, da consulta à cirurgia: convênios médicos, laboratórios, indústria de fármacos – a Catamaran -, de equipamentos hospitalares e sistemas operacionais de inovação, entre outros.
Há ainda empresas menores e até mesmo empreendimentos de consultoria e lobby político nos Estados Unidos, onde a atividade é permitida. "Eles produzem conhecimento e têm experts em saúde para argumentar em prol deles mesmos no Congresso estadunidense, onde pressionam os políticos para conseguir leis favoráveis. Tudo muito bem pensado, orquestrado", afirma Casnati.
A Amil/United passou a controlar o grupo Dasa (Diagnósticos da América), com 550 laboratórios, e que vem comprando outros, de todos os tamanhos, em diversos estados brasileiros. Com marcas como Delboni Auriemo e Salomão Zoppi, entre dezenas de outras menores, voltadas a todas as classes sociais, presta serviços também para o poder público.
"Insaciável o ímpeto de compra do grupo Dasa Brasil afora, sempre com lucro aumentando. O Sindsaúde chegou a denunciar em relação ao grupo. Outro problema que precisa ser investigado é essa relação com o PSDB e os mandatários do estado há mais de 20 anos", lembra.
Outro problema apontado pelo pesquisador é o crescente investimento em cirurgias e procedimentos robóticos pela rede hospitalar da Amil, como em hospitais de Fortaleza e de Recife, além de um centro de treinamento em cirurgia robótica no Rio de Janeiro. "Isso nos preocupa um pouco porque acontece sem o debate necessário, tanto do ponto de vista político como médico", destaca.
Além da gigante UnitedHealt, o capital estrangeiro avança no país por meio de fundos de investimentos, como o norte-americano Carlyle e o Fundo Soberano de Cingapura (GIC), que compraram a Rede D'Or. O GIC é o fundo que tem participação também na educação privada, por meio da Abril Educação, e em empresas como a Netshoes. Todos atraídos pelos benefícios embutidos no conjunto das políticas do governo de Michel Temer (PMDB).
Há ainda o caso do fundo de investimento controlado pelo príncipe Maximiliam de Liechtenstein, voltado para investimentos de "impacto social", que beneficia o Dr. Consulta. "Um fundo que tem 30 milhões de dólares para financiar iniciativas pelo mundo como o sistema Dr. Consulta, de saúde fragmentada, na perspectiva da produção industrial, desperta preocupação e abre espaço para questionamentos", diz.
Capital x direito à saúde
Secretário regional do ISP, Jocélio Henrique Drummond afirma que a abertura ao capital internacional, que está atraindo fundos de investimentos, nada tem nada a ver com saúde. "A entrada do capital privado muda completamente a lógica de saúde como direito e faz dela uma mercadoria, na qual quem pode pagar a terá e quem não pode, não terá", disse.
Segundo o dirigente, a proposta de planos populares defendida pelo ministro Ricardo Barros e em avaliação na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), nada mais é do que um "procedimento de pobre para pobre". "Você atende algumas patologias, alguns procedimentos que são os mais básicos. E qualquer coisa mais séria, que exige algo mais caro, fica de fora. Essa proposta é indecente, o Banco Mundial já defendeu isso em 1993, mas foi repudiado internacionalmente. E a proposta sempre volta."
Jocélio destacou que, ao congelar os gastos em saúde por 20 anos, o governo sinaliza também que a população é que deverá passar a ser responsável por essa área, e não mais o Estado. "Se a pessoa é pobre, vai comprar saúde de pobre. Vai tratar gripe, colesterol, diabete, tudo aquilo que é crônico, que é barato, mas se tiver algo mais grave, necessitar de uma cirurgia ou algo mais complexo, vai precisar de algo mais caro, e estaria tudo fora disso, que a gente chama de cesta básica da saúde. Ai, eles falam que você voltaria para o sistema público – que eles estão desativando", critica.
Para o dirigente, a voracidade do capital estrangeiro, que concentra o mercado, preocupa também por aumentar a exclusão das pessoas mais pobres aos serviços de saúde. É o caso do interesse em hospitais filantrópicos.
Adquiridas pelos grupos estrangeiros, essas unidades teriam seus atendimentos redirecionados, deixando de prestar aqueles considerados pouco lucrativos. "Passariam a oferecer atendimentos mais caros, que geram fonte de ganho. Com esse redirecionamento, eles conseguem lucro, o que as santas casas não fazem hoje."
Jocélio lembrou ainda o aprofundamento da precarização do trabalho. "Eles introduzem a informatização do hospital e colocam o trabalhador para fazer multifunção na saúde, ficando ao mesmo tempo responsável por vários procedimentos, aumentando assim o lucro com a redução de pessoal. Redireciona para o que dá dinheiro e enxuga gastos".
A implementação dos planos populares em uma realidade de concentração, com aquisição de filantrópicos, segundo ele, deverá levar o sistema de volta às décadas de 1960 e 1970, antes da criação do SUS. O sistema público, encolhido, passaria a ser para o chamado indigente. Por mais que a pessoa seja crítica ao SUS, o seu fim é que é catastrófico."
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O HOJE
Fiocruz descobre que pernilongo pode transmitir zika
O genoma do vírus Zika, coletado no organismo de mosquitos do gênero Culex, foi sequenciado por cientistas da Fundação Oswaldo Cruz em Pernambuco
O genoma do vírus Zika, coletado no organismo de mosquitos do gênero Culex, foi sequenciado por cientistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Pernambuco. Com o sequenciamento, foi descoberto que o vírus consegue alcançar a glândula salivar do animal, o que indicaria, segundo a instituição, que o pernilongo pode ser um dos transmissores do vírus Zika.
Os resultados foram publicados hoje (9) na revista Emerging microbes & infections, do grupo Nature. O artigo é intitulado “Zika virus replication in the mosquito Culex quinquefasciatus in Brazil” e pode ser encontrado na íntegra na internet.
Os mosquitos do gênero Culex foram colhidos na Região Metropolitana do Recife, já infectados. A equipe do Departamento de Entomologia da instituição conseguiu, então, comprovar em laboratório que o vírus consegue se replicar dentro do mosquito e chegar até a glândula salivar. Foi fotografado por microscopia eletrônica, também pela primeira vez, a formação de partículas virais do Zika na glândula do inseto.
Também foi comprovada a presença de partículas do vírus na saliva expelida do Culex, coletadas pelos cientistas. De acordo com a Fiocruz, o artigo “demonstra” a possibilidade de transmissão do vírus Zika por meio do pernilongo na cidade. Será analisado agora “o conjunto de suas características fisiológicas e comportamentais, no ambiente natural, para entender o papel e a importância dessa espécie na transmissão do vírus Zika”, como informou a instituição em seu comunicado.
O genoma do Zika já havia sido sequenciado em 2016 pelo Departamento de Virologia e Terapia Experimental da Fiocruz Pernambuco, em parceria com pesquisadores da Universidade de Glasgow, mas na ocasião foi usada uma amostra humana. Esse sequenciamento é uma espécie de mapa de cada gene que forma o DNA do vírus. Agora, pela primeira vez no mundo, o mapeamento é feito a partir do mosquito.
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Jovens ganham programação especial em parques de Goiânia
Nestes encontros nos parques serão ministradas palestras, rodas de conversa, orientações sobre planejamento sexual, abertura para interatividade sobre dúvidas e respostas
A Secretaria da Saúde de Goiás, em parceria com o Conselho Estadual de Juventude, Secretaria da Educação e órgãos e entidades, promoverão ações para a juventude goiana a partir desta quinta-feira, dia 10, às 10h, no Centro Cultural Oscar Niemeyer.
Durante os finais de semana, equipes da Superintendência de Política de Atenção Integral à Saúde da SES-GO irão para os parques de Goiânia, das 8h às 17h. Neste sábado, 12 de agosto, será no Flamboyant. No dia 19, no Areião e no dia 26, no Parque Itatiaia.
Nestes encontros nos parques serão ministradas palestras, rodas de conversa, orientações sobre planejamento sexual, abertura para interatividade sobre dúvidas e respostas. As equipes de saúde oferecerão vacinas contra HPV, hepatite, e meningocócica para população alvo, com apresentação do cartão de vacina; entrega de Cadernetas do Adolescente e outros materiais educativos.
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A REDAÇÃO
Goiás é oitavo Estado do país com menor taxa de letalidade por AVC
Goiânia – Goiás está entre os oito Estados do país com menores taxas de letalidade hospitalar por Acidente Vascular Cerebral (AVC). Em 2016, esse índice foi de 14,4%, sendo que este patamar foi reduzido em 2,5%, desde 2008. Os dados foram divulgados nesta semana pelo Sistema de Internação Hospitalar (SIH) do Ministério da Saúde.
“Esses números levantados com bases em critérios de pesquisa do Ministério da Saúde, mostram o resultado do investimento na Saúde em nosso Estado. Seja por meio da criação de hospitais de referência como o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), ou pela manutenção da rede de urgências em unidades como o Hugo, Huapa, Huana, Hurso ou HMI”, diz Leonardo Vilela, secretário de Estado da Saúde.
“Goiás ocupa a oitava posição, lugar privilegiado em relação aos outros Estados, mantendo uma taxa inferior a 15,70% que é a média do Brasil”, considera o secretário.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação