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DESTAQUES
Leitos de UTI’s e enfermarias criados em Goiás continuarão ativos após a pandemia
Ocupação de UTIs recua, mas covid ainda não foi vencida no Brasil, diz Fiocruz
Uso do Sotrovimabe contra Covid-19 é ‘positivo’, mas preço elevado dificulta tratamento, diz infectologista
Em um dia, Goiás registra 957 novos casos e 83 óbitos por Covid-19
Estudo indica que 63% dos casos por covid-19 no Brasil correspondem a variante Delta
Corte de 50% em atendimentos eletivos do Ipasgo gera protesto de hospitais e laboratórios
TV ANHANGUERA
Ipasgo reduz autorizações de exames eletivos, em Goiás
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DIÁRIO DA MANHÃ
Leitos de UTI’s e enfermarias criados em Goiás continuarão ativos após a pandemia
Investimento não foi em Hospitais de Campanha (HCamps) e sim em unidades para regionalizar o atendimento e permite que esses hospitais ao fim da pandemia possam fazer cirurgias eletivas no futuro
Com a vacinação em andamento e as taxas de ocupação em leitos de enfermarias e Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s) em queda pelo Brasil, a pergunta que surge é o que será feito com esses leitos ao fim da pandemia?
O questionamento não é feito apenas pelo fim da pandemia, mas pelo custo da manutenção após a abertura destes novos leitos. Entramos em contato com a Secretaria do Estado de Saúde (SES-GO) e fomos informados que os leitos de UTI’s abertos em Goiás, vão ficar como legado após o fim da pandemia. Segundo as informações divulgadas, o Estado investiu em hospitais de alvenaria e não nos Hospitais de Campanha (HCamps), justamente para que os leitos e hospitais abertos possam manter toda a estrutura que foi aplicada durante a pandemia, e que ela fique à disposição como legado para o futuro a ativas.
Conforme a pasta não vão ser apenas as questões relativas aos leitos, os hospitais abertos serão capazes de fazer cirurgias eletivas. O intuito segundo a pasta é descentralizar o atendimento que antes era feito em Hospitais de Goiânia, Anápolis e Aparecida de Goiânia. Dentre as unidades que vão permanecer abertas estão as unidades abertas em Jataí, Luziânia, Itumbiara, Formosa, São Luiz de Montes Belos e Uruaçu, além de o Hospital de Campanha (HCamp) de Goiânia.
De acordo com a pasta, referente ao HCamp em Goiânia, será o último a ser desmobilizado. A Secretaria afirmou ainda que é necessário que as pessoas procurem os postos de vacinação, para que a taxa de ocupação nos leitos continuem a cair não apenas em Goiás, mas em todo país.
Números e taxa de ocupação de leitos de UTI’s em Goiás
Tendo em vista por exemplo Goiás, hoje, tem um total de 830.823 casos confirmados da doença. Em relação ao número de mortos, Goiás possuí hoje 22.793 óbitos em decorrência da Covid-19, e um total de 798.313 pessoas curadas da doença. No quesito vacinação pelos menos 4.2888.231 pessoas tomaram a primeira dose da vacina contra a doença no estado e 1.976.707 foram totalmente vacinadas com as duas doses ou dose única do imunizante.
Com as ações adotadas em Goiás e com a vacinação em andamento, a taxa de ocupação hoje no estado dos leitos de enfermarias para a doença se encontra abaixo dos 50%; nas enfermarias destinadas a Covid-19, a taxa de ocupação hoje é de 22,47% dos leitos ocupados com pacientes suspeitos ou que testaram positivo para o vírus.
Vale ressaltar que Goiás somada as redes privadas, estaduais e municipais possuem ao menos 7779 leitos de enfermarias, dos quais 3490 se encontram ocupados no momento.
Quando se fala dos leitos de UTI’s em Goiás para Covid-19, a ocupação é de 642 leitos, dos 1249 destinados para o tratamento da doença, o que é equivalente a 51,40% da taxa de ocupação. Goiás tem no entanto, 2049 leitos de UTI’s, das quais no momento 1215 se encontram ocupadas.
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Ocupação de UTIs recua, mas covid ainda não foi vencida no Brasil, diz Fiocruz
A Fiocruz, porém, adverte que a mortalidade pela doença (atualmente em 3%) ainda é alta, assim como a sua transmissão
Por Wilson Tosta
Mais de 90% das unidades da Federação e 85% das capitais brasileiras estão fora da zona de alerta (abaixo de 60%) nas taxas de ocupação de leitos de UTI covid-19 para adultos no SUS, segundo a Fiocruz informou na manhã desta quinta-feira, 9. O indicador reflete, por mais uma semana consecutiva, a tendência geral de redução da incidência de casos graves, internações e mortalidade pela doença no Brasil.
O movimento é coerente com o avanço da vacinação em todo o País. Com 82% de UTIs ocupadas, Roraima é o único Estado na zona crítica, superior a 80%. Sua situação é considerada particular, porque tem poucos leitos disponíveis. O Rio teve queda no indicador, de 72% para 66%, o que o coloca em alerta intermediário.
De acordo com o documento, todos os demais Estados e o Distrito Federal estão fora da zona de alerta. A maioria apresenta taxas inferiores a 50%. Goiás deixou a zona de alerta intermediário. Algumas unidades – Rondônia, Pernambuco e Espírito Santo -apresentaram aumento um pouco mais expressivo nas taxas, em relação a 30 de agosto. Mas também tiveram redução significativa no número de leitos disponíveis. Outros onze Estados tiveram queda no número de leitos, de tamanhos variáveis. São eles: Pará, Amapá, Maranhão, Rio Grande do Norte, Paraíba, Bahia, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás.
De acordo com a Fiocruz, mais de 90% das unidades da Federação e 85% das capitais estão fora da zona de alerta nas taxas de ocupação de leitos de UTI
Vinte e duas das capitais estão fora da zona de alerta. Nesse conjunto, destacam-se as quedas observadas em Fortaleza (60% para 55%) e Belo Horizonte (61% para 56%). Também tiveram queda Curitiba (75% para 65%), Porto Alegre (66% para 61%) e Goiânia (69% para 65%). As cidades do Rio de Janeiro e de Boa Vista permanecem na zona de alerta crítico.
“Ao longo da última Semana Epidemiológica (SE), de 29 de agosto a 4 de setembro, foi mantida a tendência de melhora de alguns dos indicadores usados para o monitoramento da pandemia de Covid-19 no Brasil”, diz o texto. “Houve decréscimo do número de óbitos, que diminui a uma taxa de 1,3% ao dia, e apresenta uma média de 680 óbitos diários. A média diária de casos se situa em 24,6 mil casos confirmados por dia, com ritmo de redução de 1,9% do número de casos ao dia.”
A Fiocruz, porém, adverte que a mortalidade pela doença (atualmente em 3%) ainda é alta, assim como a sua transmissão.
“Esses dados mostram que a transmissão permanece alta e pode se intensificar com a expansão da variante Delta (mais transmissível)”, afirma o texto da edição do Boletim Extraordinário Covid-19. “A oscilação no número de casos diários reflete, em certa medida, um ambiente que tem sido propício para a transmissão da doença, na retomada de muitas atividades, envolvendo a circulação de pessoas e o uso de transporte público, além de trabalho e lazer.”
O texto diz que a redução simultânea e proporcional dos indicadores demonstra que a campanha de vacinação está atingindo um dos seus principais objetivos: reduzir casos graves, internações e óbitos. Não é possível, porém, afirmar que há uma redução na transmissão da doença. O boletim lembra que os testes têm focado principalmente pessoas com suspeita de infecção e sintomas que oferecem risco aos pacientes.
“Dessa forma, o número de infectados assintomáticos e de casos leves pode ser bastante superior aos valores reportados oficialmente”, afirma. “Na última SE a taxa de letalidade permaneceu em valores altos e se encontra em torno de 3%, o que também pode indicar o sub-registro de casos leves.”
O boletim afirma que é preciso concluir “o mais brevemente possível”, o esquema vacinal de todos os adultos acima de 18 anos. O texto defende ainda o início da vacinação de crianças e adolescentes (acima de 12 anos). Dados do MonitoraCovid-19 apontam que, considerando a população adulta, 85% foi imunizada com a primeira dose, e 42% com o esquema de vacinação completo.
“O País só estará protegido adequadamente se todos caminharem juntos, debatendo as alternativas e seguindo as orientações e o cronograma do PNI”, prossegue o boletim. “Devido à manutenção da transmissão é fundamental reforçar as medidas de proteção individual e coletiva, como o uso de máscaras adequadas e a limitação de eventos e situações que provoquem aglomerações e maior exposição ao vírus.”
O boletim lembra que os efeitos da covid não se limitam aos casos graves e que exigem internações. De acordo com o texto, é “importante reduzir exposição, transmissão, infecções e casos até que a pandemia esteja sob controle, o que ainda não é o cenário atual”.
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JORNAL OPÇÃO
Uso do Sotrovimabe contra Covid-19 é ‘positivo’, mas preço elevado dificulta tratamento, diz infectologista
Por Isabel Oliveira
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou por unanimidade nesta quarta-feira, 8, a liberação do medicamento contra a Covid-19
O uso do Sotrovimabe, contra a Covid-19, que é um anticorpo monoclonal, fabricado pela farmacêutica britânica GlaxoSmithKline (GSK) é visto como positivo pelo médico infectologista Marcelo Daher, porém, questões relacionadas ao alto preço e comercialização do medicamento podem dificultar o tratamento, principalmente, em pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou por unanimidade nesta quarta-feira, 8, o uso do medicamento de dose única, que possui a proteína espicular S do SARS-CoV-2 como alvo, prevenindo assim a entrada do vírus e a infecção de células humanas.
“Esse medicamento, assim como outros, que já foram liberados é um anticorpo monoclonal que é uma proteína que vai se ligar a partícula do vírus, impedindo que o mesmo se ligue a célula. Ele vai competir com os receptores das células e isso faz com que o vírus tenha grande dificuldade para infectar as células humanas. Isso é bom. Quando faço esses anticorpos prontos e uso no paciente, tende a ter uma gravidade menor, porque a carga viral tende a ser menor. Quando eu tenho a ligação desses anticorpos ao vírus, ele perde a capacidade de infectar a células e isso é muito positivo”, explica o médico infectologista, Marcelo Daher.
Em contrapartida, apesar da aprovação pela Anvisa, existem alguns problemas com esse medicamento. “A maioria desses anticorpos monoclonais que foram aprovados para uso no Brasil não estão disponíveis ainda para comercialização. Tem o registro aprovado na Anvisa, mas não foi aprovado para ser comercializado. Temos dificuldades de encontrar esses medicamentos. Outra questão é que esses medicamentos são injetáveis, o paciente precisa estar internado e não pode estar grave. A janela terapêutica é curta e o preço é alto, porque são medicamentos muito caros para utilização”, pontua o infectologista.
Outra questão levantada pelo médico é relacionada a liberação para uso em pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).”Temos liberação de medicamentos que poderiam ser utilizados e que poderiam estar somando no tratamento, mas infelizmente o valor impede e um outro ponto importante é que não foi aprovado para utilização SUS”, avalia.
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O HOJE
Em um dia, Goiás registra 957 novos casos e 83 óbitos por Covid-19
Por: Luan Monteiro
Segundo o Boletim Epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Estado e Saúde de Goiás (SES-GO), na tarde desta quinta-feira (09/09), Goiás registrou 957 novos casos e 83 óbitos em decorrência do novo coronavírus nas últimas 24 horas.
De acordo com a pasta, até o momento foram confirmados 830.823 casos da doença no Estado. Destes, há registro de 798.313 pessoas recuperadas do vírus. As autoridades de saúde investigam 596.337 casos suspeitos e 314.118 já foram descartados.
O número de óbitos em decorrência do vírus em Goiás é de 22.793. Ainda são investigados 499 óbitos suspeitos e 86 já foram descartados. A taxa de letalidade do novo coronavírus no Estado é de 2,75%.
Vacinação
Nas últimas 24 horas, Goiás aplicou 69.355 doses de imunizantes contra a Covid-19. Com isso, o total de doses aplicadas é de 6.334.293. Das doses aplicadas, 4.312.595 foram destinadas a primeiras aplicações, o que representa 61,46% da população geral do Estado.
Já em relação a segunda dose, Goiás ultrapassou a marca de 2 milhões de pessoas totalmente imunizadas. O total, no momento, é de 2.021.698, o que significa que 28,81% da população do Estado já recebeu o reforço do imunizante contra o novo coronavírus.
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Estudo indica que 63% dos casos por covid-19 no Brasil correspondem a variante Delta
Por: Luan Monteiro
A variante Delta, originaria da Índia, já corresponde a 63% das infecções ativas no Brasil. O dado é da Rede Corona-ômica, formada por pesquisadores de todo o país e veiculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Segundo a Secretaria de Estado e Saúde de Goiás (SES-GO), já foram confirmados, até o momento, 55 casos e 2 óbitos em decorrência da cepa indiana em Goiás.
De acordo com a pesquisa, a linhagem da doença ainda não foi identificada em apenas dois estados, Acre e Roraima, onde há casos em investigação. Quase a totalidade dos 37% dos outros casos ativos no país são da variante P1, de Manaus.
O coordenador da Rede Corona-ômica, Fernando Spilki, avalia que a presença da Delta no país é um padrão já mostrado na Europa. “Provavelmente a imunidade de curta duração que tivemos com o surto de grandes proporções de Gamma atrasou a disseminação da Delta, mas o caminho dela está bem determinado em vários estados, deslocando outras variantes. Principalmente, desalojando a Gamma e ocupando protagonismo. Felizmente não temos ainda aumento do número de casos, exceto no Rio de Janeiro. Mas isso ainda pode ocorrer nas próximas semanas”, explica.
Segundo a Secretaria de Saúde de Goiás, já foram confirmados 55 casos e 2 óbitos em decorrência da variante Delta em Goiás. A secretaria informou, também, que os casos foram confirmados em Santo Antônio do Descoberto (01), Valparaíso (01), Novo Brasil (01), Palestina de Goiás (01), Pires do Rio (01). São João da Aliança (02), Mimoso de Goiás (02), Urutaí (02), Goiânia (15), Aparecida de Goiânia (26) e Nerópolis (01).
Os óbitos pela variante foram confirmados em Palestina e Aparecida de Goiânia. Em Goiânia e Aparecida de Goiânia, a transmissão da cepa já é considerada comunitária.
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MAIS GOIÁS
Corte de 50% em atendimentos eletivos do Ipasgo gera protesto de hospitais e laboratórios
Em carta aberta, as associações afirmam que os cortes anunciados pelo Ipasgo vão compremeter a assistência de 600 mil usuários
Associações e sindicatos de hospitais e laboratórios de Goiás publicaram, nesta quinta-feira (9), uma carta aberta onde manifestam insatisfação com a recente decisão do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) de cortar em 50% as cotas de atendimentos eletivos. De acordo com o documento, a alteração teria sido comunicada na última segunda-feira (6) e deve comprometer a assistência de mais de 600 mil usuários.
A carta é assinada por cinco associações e sindicatos que representam hospitais privados, bancos de sangue, clínicas e laboratórios, como a Ahpaceg, o Sindhoesg e o Sindilabs. Nela, as entidades alegal que os prestadores de serviço de saúde privados de Goiás foram surpreendidos pelo comunicado do Ipasgo, enviado por um aplicativo de mensagens, dando conta de que o instituto cortaria metade dos atendimentos eletivos. A decisão se justificaria pelo fato de o Ipasgo ter atingido “o teto orçamentário de 2021, previsto por decreto estadual.
No dia 6 de setembro, segunda-feira, hospitais, clínicas, laboratórios, bancos de sangue e demais prestadores de serviços de saúde privados do Estado de Goiás, credenciados pelo Ipasgo, foram surpreendidos com a notícia de corte de 50% nos atendimentos eletivos. “A decisão não levou em conta os tratamentos que ficaram represados durante a pandemia, suspensos pelo próprio instituto. Na prática, isso significa que a assistência aos usuários será severamente comprometida, já que, em razão da demanda represada e da redução de cotas, a rede assistencial não terá condições de realizar exames, procedimentos médicos e cirurgias não emergenciais, mas de intervenção imprescindível”, alegam as entidades.
Por fim, as associações afirmam esperar “que a questão seja sanada o mais rápido possível, pois a medida ameaça a assistência, a qualidade de vida e a saúde dos pacientes, principalmente daqueles que necessitam de tratamentos oncológicos, cardíacos, neurológicos, obstétricos, entre outros”.
A reportagem do Mais Goiás entrou em contato com o Ipasgo, que prometeu um posicionamento sobre o caso. O espaço permanece aberto.
pessoas jurídicas – da área da saúde – visando, segundo o presidente do órgão, Hélio José Lopes, “a reestruturação da rede”. Hoje, o instituto conta com 886 prestadores de serviços cadastrados como pessoa jurídica, sendo 184 hospitais e 702 clínicas, fornecedores, cooperativas, ambulâncias e outros.
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Assessoria de Comunicação