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DESTAQUES
Pacientes fazem fila na porta do Hospital das Clínicas, em Goiânia
Proposto projeto de lei para barrar falsos médicos em postos de saúde
Em fórum, setor privado cobrará a formação de mais médicos de família
Pesquisa aponta que médicos estão frustrados com a profissão
Zacharias Calil não vai ser secretário de Ronaldo Caiado e ficará na Câmara dos Deputados
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Pacientes fazem fila na porta do Hospital das Clínicas, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/pacientes-fazem-fila-na-porta-do-hospital-das-clinicas-em-goiania/7077704/
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ROTA JURÍDICA
Proposto projeto de lei para barrar falsos médicos em postos de saúde
A pauta da sessão ordinária da próxima sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Goiás deve trazer projeto de lei de autoria do deputado Gustavo Sebba (PSDB), que obriga os postos de saúde, unidades de pronto atendimento, emergências de hospitais, consultórios médicos e farmácias a afixarem, em local visível, cartaz informando o paciente sobre a importância de consultar o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), sobre a situação do seu médico. Trata-se do processo legislativo nº 4329/17.
O cartaz a que faz alusão o caput deste artigo deverá conter o número da presente Lei e o endereço do portal do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás – www.cremego.orq.br . O descumprimento da lei, caso seja aprovada, submeterá o infrator às seguintes sanções: Advertência com notificação dos responsáveis para a regularização no prazo máximo e improrrogável de 30 dias; no caso de reincidência, multa de 100 UFIR (unidade fiscal de referência).
Por ser médico, o parlamentar relata, na justificativa, que e existem diversos casos de exercício ilegal da medicina que são notificados diariamente pelos órgãos de comunicação. "Muitas pessoas, sem escrúpulos, se dizem médicos e utilizam da boa-fé da população para ganharem dinheiro irregularmente, colocando em risco a vida de várias pessoas. A divulgação do serviço sobre a situação dos médicos prestado pelos Conselhos Regionais é de fundamental importância para que cada vez mais a população esteja atenta a situação de falsos médicos", afirma Sebba.
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GLOBO ONLINE
Em fórum, setor privado cobrará a formação de mais médicos de família
A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) organiza o 4º Fórum da Saúde Suplementar, dias 22 e 23 de outubro. Um dos temas centrais será a formação de médicos de família, considerada um problema estrutural da Atenção Primária à Saúde no Brasil.
Veja só: o estudo Demografia Médica 2018, do Conselho Federal de Medicina, contabiliza apenas 5.486 médicos de família e comunidade no país, o equivalente a 1,4% das especialidades médicas.
– Essa quantidade de profissionais é ínfima diante das necessidades do SUS e da Saúde Suplementar. O Brasil precisa investir na formação desse tipo de profissional. É preciso inverter a atual lógica de cuidado à saúde nas escolas médicas, há anos o ensino está voltado para os tratamentos de doenças e uso dos recursos tecnológicos, com pouco foco na prevenção à saúde – explica Solange Beatriz Palheiro Mendes, presidente da FenaSaúde.
Ela lembra que os países com assistência à saúde fortemente estruturada na Atenção Primária à Saúde (APS) têm melhores resultados de saúde e menores taxas de mortalidade por todas as causas, inclusive de mortes prematuras.
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EXAME ONLINE
Pesquisa aponta que médicos estão frustrados com a profissão
Para 82% dos profissionais, sua missão é prover cuidados, mas o sistema comercial os priva da capacidade de cuidar e gera perda de poder
São Paulo – Uma pesquisa da agência McCann Health apontou que os médicos no mundo todo estão frustrados com a profissão. Foram entrevistados 2 mil médicos de 16 países onde a McCann atua: Estados Unidos, Reino Unido, França, Itália, Espanha, Alemanha, Dinamarca, Suécia, Emirados Árabes, Arábia Saudita, Índia, Filipinas, China, Japão, Coréia do Sul e Brasil.
Os dados mostram que 82% dos entrevistados entendem que a missão da profissão é prover cuidados. Os mesmos médicos acreditam, no entanto, que o sistema comercial em torno da profissão os privou da capacidade de cuidar, o que, consequentemente, gerou uma perda de poder.
"O médico enxerga que antes ele tinha tempo para se conectar com o paciente", explica João Consorte, presidente da McCann Health. "No Brasil, o médico está perdendo poder econômico e isso faz com que ele tenha que atender um número maior de pacientes e, por isso, ele atende de um jeito que não gostaria."
Jecé Brandão, presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), concorda. Para ele, hoje, os médicos estão submetidos à força do mercado. "No plano estatal, exigem que os médicos atendam um número cada vez maior de pessoas para mostrar números de quantidade de atendimentos. No plano privado, os planos de saúde congelam os preços de consultas e isso faz com que o médico tenha que atender mais pessoas para se manter", afirma.
Para Brandão, o problema no Brasil já começa nas universidades. "Os estudantes entram na faculdade com o sentimento de humanidade e, ao longo do curso, se decepcionam porque a maioria das escolas brasileiras não tem padrão mínimo para garantir um curso eficiente", diz.
Para Bia Nóbrega, psicóloga e coach de carreiras, a expectativa criada pelos estudantes antes e durante a formação não é concretizada após a graduação. "A realidade que eles encontram é de uma profissão que está se desvalorizando", afirma.
O sentimento de frustração com a profissão tem efeitos negativos na qualidade de vida dos médicos, segundo a pesquisa da McCann. Ao todo, 66% dos entrevistados relataram problemas de sono. No Brasil, são 72%. A pesquisa também aponta que 58% dos profissionais têm problemas conjugais.
"Desde a formação, os médicos têm privação de sono e desequilíbrio emocional e isso se acentua com a prática", diz Bia Nóbrega. A consequência desse quadro são diversos problemas de saúde mental, como depressão, ansiedade e até síndrome do pânico.
Os problemas de saúde mental que afetam os médicos acabam piorando o atendimento, o que gera ainda mais frustração. "Sem dúvida a saúde mental deles é prejudicada e isso intensifica a percepção de insatisfação", afirma Bia Nóbrega. "Para cuidar dos outros, é preciso que eles se cuidem. Eles são humanos e o estresse e os problemas afetam a tomada de decisão."
A especialista aconselha os profissionais a fazer uma análise dos próprios valores e pensar sobre o que é importante para eles na profissão.
Para Brandão, a solução sistêmica do problema não está nas mãos dos profissionais. "É uma situação muito grave porque o médico isoladamente não tem força para negociar com as grandes empresas", afirma.
Para o presidente do CFM, também é preciso que o governo brasileiro assuma responsabilidades. "Depende do poder político mudar essa situação. Se o governo brasileiro quer o Sistema Único de Saúde , é preciso dar financiamento adequado para o funcionamento. Um sistema como o nosso requer de duas a três vezes mais do que é investido por ano", diz. Para ele, também é preciso profissionalizar a gestão do sistema de saúde no país.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde ( OMS ) divulgados este ano, o governo brasileiro destina 7,7% de seu orçamento geral para a saúde e o gasto per capita do brasileiro é de 780 dólares por ano, somando os sistemas público e privado. A média mundial é de 822 dólares.
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JORNAL OPÇÃO
Zacharias Calil não vai ser secretário de Ronaldo Caiado e ficará na Câmara dos Deputados
O médico Zacharias Calil (DEM), eleitor deputado federal com 151.508 votos — o terceiro mais votado —, não pretende ser secretário da Saúde do governo de Ronaldo Caiado. O vereador Paulo Daher e Silvio Rodrigues, vice-presidente do DEM, ambos médicos, são cotados para o cargo.
Zacharias Calil disse ao Jornal Opção que seu objetivo é permanecer na Câmara dos Deputados, a partir do próximo ano. “Fui eleito para ser deputado”, afirma.
Um dos principais projetos de Zacharias Calil já está definido: colaborar com a construção de um Hospital da Criança e do Adolescente em Goiânia.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação