Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 10/11/16

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Idosa com infecção luta por vaga de UTI em Itumbiara
Idosos e pacientes enfrentam longa fila para conseguir atendimento em Aparecida de Goiânia
Ação prende suspeitos de vender vagas em vestibulares de medicina em faculdade Mineiros
Ação prende suspeitos de vender vagas em vestibulares de medicina
Mais Médicos: Cubanos vão ser trocados
Nova oportunidade para dependentes químicos em Goiânia
ANS informará valor de procedimentos pagos por planos a hospitais
Atrasos nos repasses do Estado deixaram prefeituras no vermelho
Fracionamento de compras gera multa a ex-secretária da Saúde
Ministro convoca farmacêuticas a propor formas de baratear remédios do SUS
Número de focos de Aedes aegypti aumenta em Goiânia


TV ANHANGUERA/ GOIÁS

Idosa com infecção luta por vaga de UTI em Itumbiara
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/idosa-com-infeccao-luta-por-vaga-de-uti-em-itumbiara/5438926/

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Idosos e pacientes enfrentam longa fila para conseguir atendimento em Aparecida de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-1-edicao/v/idosos-e-pacientes-enfrentam-longa-fila-para-conseguir-atendimento-em-aparecida-de-goiania/5440271/

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Ação prende suspeitos de vender vagas em vestibulares de medicina em faculdade Mineiros
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-1-edicao/v/acao-prende-suspeitos-de-vender-vagas-em-vestibulares-de-medicina-em-faculdade-mineiros/5439646/

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PORTAL G1/GOIÁS

Ação prende suspeitos de vender vagas em vestibulares de medicina

Entre os cinco detidos está o ex-diretor de faculdade em Mineiros.  Polícia estima que grupo lucrou cerca de R$ 9 milhões com fraudes.

Cinco pessoas foram presas nesta quinta-feira (10) suspeitas de fraudar o vestibular e vender vagas do curso de medicina da Faculdade Morgana Potrich (Famp), em Mineiros, no sudoeste goiano. Entre os detidos está o ex-diretor da instituição. A Polícia Civil afirma que as vagas eram vendidas por até R$ 150 mil. A estimativa é que o grupo lucrou R$ 9 milhões.
“Um dos integrantes é ex-diretor e ele se aproveitava dessa condição para fazer a venda de vagas. As pessoas compravam a vaga e ele matriculava direto sem fazer o vestibular. Eles cobravam valores diversos, de até R$ 150 mil pela vaga. Estimamos que lucraram R$ 9 milhões”, disse ao G1 um dos delegados responsáveis pelo caso, Marcos Rogério Guerini.
A operação cumpriu os cinco mandados de prisão preentiva nesta manhã. De acordo com a Polícia Civil, três homens foram presos em Goiânia e dois em Mineiros. Como a investigação está concentrada na cidade do interior, os detidos na capital devem ser levados para o município, que fica a 430 quilômetros de Goiânia.
Também foram apreendidos documentos na secretaria da Famp. "Hoje foi realizada busca e apreensão na secretaria da faculdade e nós apreendemos relações de alunos que demonstram que no vestibular de dezembro de 2015 praticamente todos ingressaram mediante pagamento", afirmou o delegado.
Investigação
A investigação começou em outubro de 2015, após uma denúncia. “Surgiram boatos a respeito da possibilidade de venda na faculdade de medicina. A Polícia Civil, então, iniciou uma investigação e conseguiu localizar uma das pessoas que em tese teria comprado. Ele disse que negociou, identificou as pessoas que venderam a vaga para ele, mas que não foi matriculado", explicou Guerini.
De acordo com a corporação, três vestibulares foram fraudados. Com isso, cerca de 200 alunos se beneficiaram do esquema. Para o delegado, os processos seletivos não passavam de uma simulação.
“O vestibular acabava sendo uma simulação por que quem tinha capacidade não entrava porque as vagas eram vendidas”, relata.
Os detidos devem ser indiciados pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e estelionato. A corporação agora investiga quais alunos foram beneficiados pelo esquema. Os estudantes também podem responder por estelionato.
O G1 tenta contato com a FAMP desde 12h30 por telefone e e-mail, mas não obteve um posicionamento até a publicação desta reportagem.
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O POPULAR
Mais Médicos: Cubanos vão ser trocados
Edital a ser lançado amanhã inicia substituição dos profissionais conveniados pela Opas. Em Goiás, são 46 vagas
Vandré Abreu
Os médicos cubanos que atuam em 24 cidades goianas devem começar a ser substituídos por médicos brasileiros ainda neste mês. Amanhã será publicado um edital do Ministério da Saúde (MS) que abre 1004 vagas em todo o Brasil para a troca de profissionais no programa Mais Médicos, criado pelo governo Dilma Rousseff (PT) em 2013. Deste total, 838 são de médicos cubanos que vieram para o País em convênio com a Organização Panamericana de Saúde (Opas) e o restante de profissionais desistentes. Para Goiás, são 46 vagas a serem substituídas.
A mudança faz parte de uma política do governo Michel Temer (PMDB) que pretende, em três anos, trocar ao menos 4 mil médicos conveniados estrangeiros por brasileiros. Para isso, o MS fez um estudo verificando quais cidades seriam mais atrativas aos médicos. Nesse primeiro edital, serão contempladas, em sua maioria, as capitais, regiões metropolitanas e municípios com mais de 250 mil habitantes.
Há três anos, no entanto, as mesmas vagas, quando colocadas à disposição de brasileiros, não foram ocupadas.
O presidente do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), médico Rafael Martinez, diz que mantém a mesma opinião que tinha quando o programa foi lançado. Ele reafirma que o acesso à saúde é importante em todas as hipóteses, mas observa que os editais foram feitos para os conveniados ocuparem vagas em locais que seriam atrativos para os profissionais brasileiros. Ou seja, na opinião dele, um processo seletivo com salário atrativo feito pelas prefeituras dessas cidades já conseguiria contratar médicos formados no Brasil e que poderiam formar uma carreira.
Quanto à ocupação das vagas, Martinez afirma que isso será facilmente feito pelos profissionais brasileiros. “Isso prova que as argumentações do governo, sobre falta de interesse, eram erradas.” Por isso, o presidente considera que é importante a substituição gradual dos cubanos por brasileiros, mas afirma que ainda é preciso que as prefeituras continuem investindo na contratação de profissionais até que não seja mais necessário o investimento federal.
Secretarias municipais acreditam que não haverá perda no serviço
A distribuição das 46 vagas para os médicos brasileiros em Goiás nas 24 cidades ainda não foi divulgada. No entanto, apesar de creditarem aos médicos cubanos um bom trabalho e uma boa integração com a comunidade, as secretarias municipais de Trindade e Aparecida de Goiânia não acreditam que haverá uma perda no atendimento à comunidade.
Coordenadora da Estratégia da Saúde da Família em Aparecida de Goiânia, Érika Lopes Rocha não sabe ainda se serão 4 ou 8 vagas para a cidade. “Temos 8 cubanos que encerram o vínculo agora. Metade saiu semana passada e a outra será em dezembro. Não sabemos se o Ministério vai permitir a troca só dos que saíram ou de todos eles”, conta. Os profissionais que já voltaram ao país de origem deixaram vagas nas unidades de saúde da família dos setores Veiga Jardim, Independência Mansões, Jardim Tiradentes e Madre Germana. Branca Ferreira, secretária de Saúde de Trindade, afirma que apenas um médico cubano atua na cidade. Além dele, uma espanhola também está com seu vínculo acabando e, por isso, ela acredita que será contemplada com duas vagas no edital do Ministério da Saúde. Para ela, o cubano se integrou rapidamente à comunidade e é muito bom em diagnosticar os pacientes. “Acredito que os brasileiros vão topar trabalhar aqui e vai ser bom.”
4 perguntas para Leonardo Reis
Vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) e diretor de Comunicação do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) avalia que medida do governo federal é positiva para a classe e para a sociedade
1 – Por que essas vagas dos médicos cubanos seriam preenchidas por brasileiros hoje, já que há três anos não houve o interesse?
Nesses últimos anos diversas faculdades de medicina foram criadas, são quase 20 mil médicos formados a cada ano no Brasil, então o mercado de trabalho está muito difícil e restrito, até essas mil vagas criadas são poucas. Hoje, o médico desempregado é uma realidade no Brasil.
2 – Mesmo em locais que não eram atrativos, como municípios menores ou comunidades quilombolas ou indígenas, essas vagas seriam atrativas?
Sim, se o governo quiser, em pouco tempo consegue substituir todos os 11 mil médicos cubanos, porque há uma dificuldade grande no mercado. Mesmo médicos já formados há algum tempo, aqueles que não se tornaram especialistas, estão procurando o Mais Médicos para trabalhar.
3 – Mas ainda hoje há um problema cíclico, em que vários médicos saem do programa. Por que isso ocorre?
Porque não tem um vínculo trabalhista digno. O médico não tem qualquer direito trabalhista pelo Mais Médicos e muitas vezes é um profissional novo que já vem buscando novas oportunidades e, quando elas aparecem, ele prefere deixar, até para fazer uma especialização ou mesmo por melhores condições.
4 – O que precisa melhorar para os médicos que participam do programa Mais Médicos para que eles possam se manter atuando na saúde da família?
Criar um vínculo de trabalho, que se faça concurso público e dê garantias trabalhistas aos profissionais. Hoje não há nenhum, nem décimo terceiro salário, por exemplo. Sem as garantias o médico procura outras opções que lhe agradem.
Isso é fundamental para o programa depois dessas substituições.
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Nova oportunidade para dependentes químicos em Goiânia Goiás ganha segunda unidade da Fazenda da Esperança, cujo trabalho tem por objetivo auxiliar mulheres interessadas em deixar o vício das drogas
Primeira chácara da Igreja Católica voltada exclusivamente às mulheres deve atender até 25 pessoas
Cristiane Lima
Uma nova casa para atender mulheres viciadas em droga e álcool e que querem deixar a dependência química foi lançada ontem. Parceria entre a Igreja Católica, padres agostinianos e a Fundação Jaime Câmara visa atender o público que ainda não conta com uma casa feminina coordenada pela Arquidiocese da Capital. Será a segunda unidade da Fazenda da Esperança em Goiás. A primeira fica localizada em Aurilândia e atende cerca de 25 homens.
Padre Rodrigo de Castro diz que a Arquidiocese tem se preocupado com o aumento de casos de mulheres envolvidas com as drogas e com o álcool e, por isso, buscou ajuda para abrir o novo endereço de apoio. A unidade vai funcionar na Avenida Arapoema, saída para a GO 462, em Goiânia. A princípio, a ideia é atender até 25 mulheres interessadas em deixar vícios.
Ainda não há data exata para que as mulheres possam ser recebidas, mas a expectativa da Arquidiocese é que seja em breve, até o início de janeiro. Padre Rodrigo de Castro ressalta a importância da parceria. “Precisamos de mais centros como esse para acolher e ajudar mais mulheres que querem retomar suas vidas”, acrescenta.
As vagas serão destinadas às pessoas que buscarem a igreja. “Qualquer família que tenha parente com esse problema poderá buscar a casa. Tanto a família quanto a pessoa viciada pode recorrer à igreja para ajuda”, diz.
O pároco ressalta que essa é a primeira chácara da igreja católica destinada exclusivamente às mulheres que é coordenada pela arquidiocese. Outras unidades atendem o público feminino, mas em forma de convênio. “Buscamos parcerias fortes para atendermos esse importante público.”
Entre as regras para aderir ao projeto, o interessado precisa entrar em um processo pedagógico de 12 meses de duração.
No dia da entrevista, são exigidos documentos, exames médicos e sobriedade. Quem pretende enfrentar esse desafio dá o primeiro passo mediante uma carta escrita de próprio punho, manifestando os motivos da sua vontade de buscar vida nova.
Há dois anos, a primeira casa
No último dia 5, a Fazenda Mãe da Santa Esperança, localizada em Aurilândia, cidade do interior goiano distante 148 quilômetros de Goiânia, completou dois anos de existência.
Uma missa em ação de graças foi celebrada pelo bispo local, Dom Carmelo Scampa. Após a missa foi realizado um leilão com prendas doadas pela comunidade.
Além dessa casa, a Fazenda da Esperança mantém outros 60centros de apoio a dependentes químicos que querem se livrar dos vícios, em todo País.
Para ajudar as casas, os interessados podem fazer doações emdinheiro, se candidatar como voluntários e adquirir produtos vendidos na loja virtual da Fazenda.
A primeira unidade da Fazenda da Esperança foi fundada pelo pároco frei Hans Stapel, franciscano de origem alemã, em Guaratinguetá, no interior de São Paulo.
Quando iniciou a luta em apoio a esse público, ele pediu ajuda e recebeu o espaço da primeira fazenda como doação. Depois da visita do Papa Bento 16, em 2007, a comunidade se tornou mais conhecida e os pedidos para se abrir uma nova unidade cresceram rapidamente.
A Fazenda da Esperança acolhe pessoas com idade entre 15 e 45 anos que desejam livremente se recuperar do vício de drogas e álcool, dentre outros.
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VALOR ECONÔMICO
ANS informará valor de procedimentos pagos por planos a hospitais
Beth Koike
SÃO PAULO – A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) passa a informar, a partir desta quarta-feira, o valor dos procedimentos médicos pagos pelas operadoras de planos de saúde para os hospitais, clínicas e laboratórios.
Há cerca de três mil procedimentos médicos ambulatoriais e hospitalares que podem ser consultados no site da agência reguladora. E também o volume de procedimentos realizados por período.
Um exemplo: em junho, o valor médio pago pelas consultas realizadas em pronto socorro foi de R$ 69,54 e de cada 1 mil beneficiários de planos de saúde 76,31 realizaram esse tipo de procedimento no país.
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GOIÁS REAL
Atrasos nos repasses do Estado deixaram prefeituras no vermelho
O governador Marconi Perillo (PSDB) conseguiu inviabilizar mais de 90% das prefeituras do interior de Goiás. Isso porque os repasses de verbas obrigatórias do Estado não foram cumpridos. Só para Saúde, por exemplo, o governo deixou de pagar por mais de um ano, impossibilitando qualquer ação dos prefeitos.
Como consequência desta omissão, as prefeituras enfrentaram momentos de grandes crises e lutam agora para fechar as contas dos municípios. A grande maioria das cidades está endividada. As condições menos preocupantes são dos municípios comandados por aliados do governador, que chegaram a receber alguns investimentos. E ainda assim o cenário é ruim.
Caldas Novas, administrada pelo aliado de Marconi Evandro Magal (PP), tem aproximadamente 80 mil habitantes e R$ 12 milhões em dívida. Ao O Popular, Magal explicou que quase a metade deste déficit diz respeito à Saúde, que foi prejudicada pelo não cumprimento do Estado. Hoje a realidade na cidade é de demissões e cortes de gastos. Um esforço gigantesco para reparar os danos causados por Marconi.
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TCE/GO
Fracionamento de compras gera multa a ex-secretária da Saúde
    
A Secretaria de Estado da Saúde utilizou o Fundo Rotativo do Hospital Geral de Goiânia (HGG) para fazer compras diretas, em detrimento do processo licitatório, durante o ano de 2010. A prática foi considerada pelo TCE-GO como “ato ilegal e antieconômico”, demonstrando “falta de planejamento”. Diante disso, o Tribunal Pleno aprovou acórdão apresentado pelo conselheiro Celmar Rech, em sessão na tarde de hoje (9/nov), julgando as contas irregulares e aplicando multa de R$ 3 mil à ex-secretária de Saúde, Irani Ribeiro de Moura.
   
Conforme apontou o relator, os recursos do Fundo Rotativo deveriam ser aplicados no pagamento de diárias, materiais de expediente, combustíveis, remuneração de serviços pessoais e outros serviços e encargos de apoio logístico, para compras diretas de valores de pequena monta. Entretanto, foi detectado que os valores foram utilizados para aquisições de produtos hospitalares e farmacológicos.

Rech entende que as contratações diretas realizadas pela administração pública devem ocorrer de forma excepcional, e não foi o que ocorreu. “Pode-se cogitar os argumentos de urgência e emergência com o objetivo de salvar vidas, todavia, apenas no caso de configurarem uma exceção”, disse. Para ele, ficou demonstrado que o fundo foi utilizado para quitar despesas geradas por violação ao dever de licitar, tratando-se de um problema de gestão.

Ele lembrou que idêntica medida havia sido tomada pelo TCE em processo no âmbito do Hospital Materno Infantil, no ano de 2009, o que “demonstra que a falta de planejamento na gestão da Secretaria da Saúde era recorrente”. Celmar Rech disse concordar com o entendimento do setor técnico do TCE de que “se a regra tivesse sido observada, melhores preços seriam alcançados nas aquisições, dada a quantidade e o período de fornecimento previsto em contrato, o que resultaria em economia de escala aos cofres públicos”.

O processo já havia sido levado pelo relator em sessão anterior, quando houve pedido de vista do conselheiro Saulo Mesquita. No voto-vista, Mesquita pede a imputação de multa apenas para a secretária de Saúde, isentando os gestores do HGG, e a aplicação de valores corrigidos para a atual legislação. O relator Celmar Rech acatou a sugestão de se ater à titular da pasta, mas manteve a multa no valor vigente à época da ocorrência dos fatos.
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AGÊNCIA BRASIL
Ministro convoca farmacêuticas a propor formas de baratear remédios do SUS

Gestor realiza encontro com empresários vinculados à Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) e propõe ampliação das pesquisas químicas
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, convocou hoje (9) a indústria farmacêutica a propor soluções no sentido de buscar tecnologias que tornem os medicamentos distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) mais baratos e eficientes. O intuito é baixar os custos do Poder Público. O ministro participou hoje de um encontro reservado com 56 empresários vinculados à Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma).
De acordo com o ministro, os seus interlocutores demonstraram interesse em propor o que o governo precisa: "modernizar o relacionamento da indústria com o governo e ampliar as pesquisas químicas, os novos medicamentos e os investimentos na área de pesquisa e tecnologia".
No encontro, estavam os representantes de laboratórios multinacionais que mantêm acordos com o governo para Parcerias de Desenvolvimento Produtivos (PDPs). Por meio das PDPs, é feita a transferência de tecnologia para a rede de instituições públicas que produzem os medicamentos distribuídos de graça pelo SUS. Entre essas instituições estão o Instituto Butantã e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O ministro disse que tem buscado racionalizar a distribuição do orçamento da Saúde. Segundo ele, nos primeiros 100 dias de sua gestão, já foram economizados R$ 1 bilhão. Ao mesmo tempo, segundo destacou, foram colocados em dia os repasses de verbas a vários estados e municípios bem como às unidades hospitalares das Santas Casas de Misericórdia para atendimento aos pacientes do SUS.
Barros avalia que o grande desafio é modernizar o setor por meio de ações que levem à informatização. Ele apontou que, em um segundo momento, a prioridade será investir mais na prevenção e promoção da saúde, além do processo de humanização. "Queremos evitar que as pessoas precisem procurar o sistema de saúde", justificou. O ministro acrescentou que "todos querem ser bem atendidos e, para isso, treinaremos e qualificaremos os nossos colabores do SUS".
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DIÁRIO DA MANHÃ
Número de focos de Aedes aegypti aumenta em Goiânia

Apesar do resultado, Capital ainda se mantém no índice satisfatório de infestação

O Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti(LIRAa), realizado pela Secretaria Municipal de Saúde(SMS) de Goiânia, aponta aumento no número de casas com focos do mosquito na Capital, apesar de índice se manter satisfatório. De acordo com o estudo feito entre os dias 17 e 21 de outubro, o índice de infestação predial (IIP) atual é de 0,95%, enquanto que em maio esse valor era de 0,2%.
Para os parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde, a situação de Goiânia se mantém satisfatória. "Os valores de 1% a 3,9% correspondem a cenários de médio risco e exigem um estado de alerta em relação à infestação", explica a superintendente de Vigilância em Saúde da SMS, Flúvia Amorim. Os números superiores a 3,9% indicam alto risco.
Devido sua grande extensão territorial, a média do índice de infestação de 0,95% não é uniforme em toda Goiânia. Flúvia Amorim destaca que "algumas regiões do município mostram realidades distintas e, por isso, o trabalho de combate ao mosquito nesses pontos foi intensificado". O Setor Jaó, na região Norte, registrou o percentual mais alto de infestação: 2,83%.
Em toda a Capital, foram visitados 26.732 imóveis no período de levantamento. Os Distritos Sanitários Oeste e Sudoeste foram o que apresentaram os menores índices de infestação, 0,60% e 0,89%, respectivamente. Na região Norte, foi registrado o maior IIP, 1,27%, seguido da Sul, com 1,08% dos imóveis com focos de Aedes aegypti.
Além dos índices de infestação, o LIRA também inclui dados referentes aos tipos de criadouros do mosquito mais encontrados durante as visitas. Os ralos para escoamento de água em pias, banheiros e cozinhas foram os recipientes com maior percentual de criadouros encontrados em Goiânia (14%).
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação