ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES DE HOJE
• ANS e Opas selecionam instituições para estudos sobre saúde suplementar
• Cartas dos Leitores – Cais
• Contratos do Ipasgo
• Hidrogel – Exame aponta uso de silicone em uma vítima
• Anvisa aguarda conclusões
SAÚDE WEB 365
ANS e Opas selecionam instituições para estudos sobre saúde suplementar
Objetivo é obter dados sobre o setor privado no Brasil. São dez instituições que farão pesquisas sobre as operadoras brasileiras
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas)apresentaram esta semana o resultado de umaseleção para a promoção de estudos, instrumentos, ferramentas e conhecimentos sobre a saúde suplementar no Brasil. Foram selecionadas dez instituições para o desenvolvimento de projetos.
São elas: Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (IPEAD/UFMG), Hospital Sírio-Libanês, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Fundação Universitária José Bonifácio – Instituto de Estudos de Saúde Coletiva (FUJB – IESC – UFRJ), FEPMUZ/UFMG, Fundação Faculdade de Medicina (USP), Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UnATI/UERJ), Associação Brasileira da Rede UNIDA, Centro de Estudos e Pesquisas em Saúde Coletiva (CEPESC, LAPPIS, IMS/UFF), e Fundação Espiritosantense de Tecnologia (FEST/UFES).
Os projetos incluem temas como envelhecimento populacional, judicialização, desempenho econômico das operadoras, saúde mental e outros. A lista completa pode ser lida aqui.
http://www.paho.org/bra/images/stories/Documentos2/resultado%20edital%2005_2014.pdf?ua=1
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O POPULAR
Contratos do Ipasgo
O MP-GO quer que todos os contratos de credenciamento feitos pelo Ipasgo até a realização de procedimento licitatório, no prazo máximo de seis meses, deverão ser substituídos, para que não haja prejuízo na prestação do serviço, conforme ação civil pública da promotora Villis Marra. A ação se sustenta em investigação realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP-GO, que constatou irregularidades no procedimento de escolha das empresas fornecedoras dos materiais e outros problemas.
Limitação
O Ipasgo, apontou Villis Marra, recorre a um regulamento para fazer credenciamento de compras, que, na verdade, trata apenas de profissionais e estabelecimentos prestadores de serviços.
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Cartas dos Leitores – Cais
O Prefeito de Goiânia, que é médico e professor de medicina, merece os parabéns da população. Sua atuação como mandatário municipal demonstra a incompetência e o desrespeito da atual gestão para com a saúde pública. A edição deste jornal de sábado trouxe a notícia do fechamento aos finais de semana de dois Centros Integrados à Saúde (Cais) por falta de médicos. Dando continuidade à retirada dos pediatras das unidades de saúde, temos agora o fechamento de unidades aos fins de semana. Já não bastasse a falta de medicamentos, enfermeiras, odontólogos, farmacêuticos, fisioterapeutas e assistentes sociais no Sistema Único de Saúde (SUS), e não só de médicos, agora temos mais essa.
Temos aqui o diagnóstico de uma gestão marcada pela crise de ação constante, pelo lixão a céu aberto e espalhado por toda a cidade, pela epidemia de dengue, pelo fechamento de unidades de saúde, em que ninguém sabe, ninguém viu, e que será lembrada pelo cidadão por entrar para a história da capital como a pior gestão que esta já vivenciou.
Esse é o prefeito e médico que insiste desesperadamente em tentar convencer-nos de que aumentar a arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e desafetar áreas públicas trará melhorias na qualidade de vida. Qualidade esta tão deteriorada nos últimos quatro anos sob seus (des)cuidados. O prognóstico de um bom médico certamente dirá que o paciente “gestão municipal goianiense” está na UTI, sem médico, sem medicamento, sem vida, só esperando o atestado de óbito para o seu sepultamento. Mas o médico-prefeito reluta em assinar o atestado daquilo que todos já sabem.
Alexandre Mesquita – Jardim Ana Lúcia – Goiânia
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Hidrogel
Exame aponta uso de silicone em uma vítima
Análise foi realizada por laboratório particular, a pedido de mulher que aplicou produto
Andréia Bahia
Uma das vítimas de Raquel Policena Rosa, de 27 anos, encaminhou ontem à delegada Myriam Vidal, titular do 17º Distrito Policial (DP), o resultado de um exame que aponta que o produto aplicado em seus glúteos é compatível com silicone.
Segundo a delegada, o exame, uma ressonância, foi feito em um laboratório particular “bem conceituado” da capital. O resultado mostra também que a região que recebeu a substância se apresenta com um “processo inflamatório”.
Como o exame não foi realizado no Instituto de Criminalística da Polícia Civil, a delegada pediu que a vítima solicite um parecer ao médico dela, que será anexado ao inquérito em andamento. “Pedi para o médico esclarecer em que a substância encontrada se assemelha ao silicone industrial”, afirmou a policial.
A vítima que fez o exame por iniciativa própria é estudante de biomedicina e tem 35 anos. Desde a morte da ajudante de leilão Maria José Medrado de Souza Brandão, de 39, ocorrida no dia 25 de outubro em razão de complicações após preenchimento de glúteos realizado por Raquel, ela vem fazendo tratamento com antibióticos e chegou a ficar internada por quatro dias.
A polícia investiga mais 35 casos de mulheres que teriam feito preenchimento de glúteos com Raquel Policena, que chegou a ficar presa por dez dias.
A delegada Myriam Vidal ainda aguarda os laudos periciais sobre a morte de Maria José para saber qual a substância foi aplicada na ajudante de leilão. A delegada trabalha com três alternativas: o silicone industrial, o Metracril e o hidrogel.
De acordo com a delegada, a empresa que distribui o hidrogel de poliamida Aqualift no Brasil – substância que Raquel diz ter aplicado em Maria José – encaminhou uma amostra do produto para que a polícia compare com o que foi aplicado nas mulheres em Goiânia.
O inquérito sobre o caso já foi concluído e remetido à Justiça. Duas pessoas foram indiciadas pela delegada, Raquel Policena Rosa e o namorado dela, Fábio Justiniano Ribeiro, de 33, por homicídio doloso, exercício ilegal da Medicina e venda e distribuição de produtos farmacêuticos adulterados ou sem procedência. A reportagem tentou falar com o advogado de Raquel Policena, Ricardo Naves, mas ele não atendeu as ligações.
Anvisa aguarda conclusões
Brasília – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disse estar acompanhando investigações realizadas em Goiás e Rio Grande do Sul sobre problemas enfrentados por pacientes que fizeram preenchimento cutâneo com hidrogel, incluindo da apresentadora e modelo Andressa Urach. A análise deve verificar se as reações foram provocadas pela qualidade do produto, pela forma como o procedimento foi realizado ou por não terem sido observadas as indicações de uso. Também será investigado quais foram os produtos usados para fazer o preenchimento.
A Anvisa, por meio de nota, afirmou que hidrogel é termo usado para vários produtos indicados na área de saúde, como lentes de contato e preenchimento cutâneo. Existem no mercado uma série de produtos feitos com gel.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação