ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Mesmo com tempo seco, SES-GO registra vários casos de dengue em Goiás
Artigo – Junho, mês da doação de sangue
Ex-colegas de médica que negou socorro a bebê dizem que ela já se recusou a atender outros pacientes
Um histórico de crueldades
Médica admite que não atende crianças
Governo anuncia ampliação da Farmácia Popular
TV ANHANGUERA/ GOIÁS
Mesmo com tempo seco, SES-GO registra vários casos de dengue em Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/mesmo-com-tempo-seco-ses-go-registra-varios-casos-de-dengue-em-goias/5933321/
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O POPULAR
Artigo – Junho, mês da doação de sangue
Gestores, profissionais de saúde e componentes de entidades humanitárias enfrentam o desafio de sensibilizar a população para a importância da doação de sangue. A Organização Mundial de Saúde recomenda que o ato de doar sangue de forma regular seja feito por 3% a 5% dos habitantes. No Brasil, entretanto, somente 1,9% da população tem o hábito de praticar este gesto de generosidade.
A situação, que já é crítica, agrava-se ainda mais nesta época do ano. Dados do Ministério da Saúde apontam que em função do inverno e do período de férias, as doações de sangue sofrem uma queda de 30%, em todo o País. Com o propósito de incentivar a população a doar sangue, foi instituído o Junho Vermelho, em que são realizadas ações para sensibilizar as pessoas para a importância desse gesto.
O Hemocentro de Goiás é a unidade responsável por coordenar a captação, processam entoe distribuição do sangue em todo o Estado. A rede do Hemocentro é composta por quatro regionais, 18 agências de transfusão e seis unidades de coleta e transfusão. O sangue coletado abastece a rede SUS, composta por cerca de 190 serviços de saúde, incluindo hospitais, clínicas e centros de saúde.
Apesar da realização de uma série de movimentos sobre a necessidade da doação de sangue, o Hemocentro de Goiás padece com a carência de estoque. A unidade tem capacidade para armazenar até 1,8 mil bolsas de sangue, mas tem, em suas geladeiras, em tomo de 200 bolsas. O Hemocentro pode receber até 250 doadores por dia, mas, na maioria das vezes, somente cerca de 100 pessoas se dispõem a dirigir-se ao local para fazer a doação.
É válido destacar que no momento em que uma pessoa está no leito precisando de sangue, somente essa substância é capaz de salvar-lhe a vida. O sangue é ímpar, não tem genérico, não é produzido por meio de engenharia genética e nem é vendido em farmácias. Ele chega a quem precisa, exclusivamente, por meio da doação espontânea, altruísta e solidária.
Leonardo Vilela – Secretário de Estado da Saúde de Goiás
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PORTAL G1
Ex-colegas de médica que negou socorro a bebê dizem que ela já se recusou a atender outros pacientes
Polícia fez buscas pela anestesista Haydée Marques em três endereços, mas ela não foi encontrada. Menino de 1 ano e meio morreu à espera de atendimento.
A polícia está à procura da médica que negou atendimento a um bebê, que morreu em seguida. Ex-colegas de trabalho de Haydée Marques, de 59 anos, disseram que ela tinha um temperamento difícil e que ela já recusou a atender outros pacientes.
"O perfil dela sempre foi de uma pessoa muito ignorante, né? Fala alto, não tem perfil de lidar com o público, né? Fala alto, ela é ignorante com equipe, com paciente", diz Alexandre.
Outro ex-colega conta que funcionários evitavam o plantão com a anestesista.
"Colegas que trabalhavam com ela não conseguiam fazer quatro, cinco plantões. Já procuravam sair, ou procuravam saber se era ela que iria atuar naquele dia de plantão. E, realmente, é uma pessoa difícil. Não tem um funcionário que não tenha um relato sobre essa médica", disse Vitor.
Na quarta-feira (7), a médica se recusou a atender o pequeno Breno Rodrigues Duarte da silva, de 1 ano e meio. O menino, que tinha um problema neurológico, passou mal e só podia ser transportado pro hospital de ambulância.
As câmeras de segurança do condomínio onde a criança morava mostraram que a ambulância da empresa Cuidar, terceirizada, chegou às 9h10. Mas a médica que aparece gesticulando e rasgando papeis sequer desceu do carro. Foi embora três minutos depois, sem atender o menino. Ele morreu às 10h26, antes que a segunda ambulância chegasse ao endereço.
Assim que a notícia se tornou pública, outros casos apareceram, como o do paciente Leonel Martins, que respirava com a ajuda de aparelhos. Ele precisou ser levado de ambulância para fazer um exame de ultrassonografia. A médica encarregada de transportar Leonel para o hospital era a Haydée. A família diz que ela foi negligente.
"Quando a ambulância chegou, ela olhou pro meu pai, viu que era paciente de traqueostomia e ventilação mecânica, mas super saudável, conversando, se alimentava com a própria mão. Ela pegou, falou assim: 'Ué, mas o paciente é de ventilação mecânica?' Ela se assustou. Aí, quando ela chegou, ela falou assim: 'Vamos fazer logo o atendimento porque eu tô com fome, eu quero almoçar. Vamos logo com esse atendimento'", contou um ex-colega.
Outro ex-colega contou caso parecido. "A gente foi fazer a transferência de um paciente (…) Quando a gente chegou no CTI, o paciente estava entubado. Ela começou a tremer e pediu o rádio, eu passei o rádio pra ela. E ela lá de baixo informou que não ia levar o paciente porque a ambulância estava sem respirador.
Buscas
A polícia procurou a médica em três endereços. Os agentes estiveram em Botafogo, no Recreio dos Bandeirantes e em Benfica. Mas, em nenhum deles, a anestesista foi encontrada.
Além desses casos que a gente mostrou na reportagem, Haydée tem uma anotação criminal por agredir uma paciente, em 2010. O Conselho Regional de Medicina disse também que a médica já sofreu uma sanção técnica, mas não explicou exatamente qual foi a punição e nem por qual caso.
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O GLOBO
Um histórico de crueldades
Antes de se recusar a ver menino à beira da morte, médica se envolveu em casos de maus-tratos
Uma criança que não recebeu socorro durante uma grave crise convulsiva e acabou morrendo. Um idoso que teve o estado de saúde agravado após ser transportado numa ambulância sem receber o oxigênio que precisava. Uma mulher que, ao tentar fazer uma tomografia computadorizada, foi agredida dentro de um hospital. Uma senhora que, com um fêmur fraturado, ouviu palavrões e teve de aguardar a médica fumar um cigarro antes de ser colocada numa maca. Os quatro casos tiveram, em comum, o envolvimento da clínica geral e anestesista Haydee Marques da Silva, de 59 anos, profissional que se recusou a atender o pequeno Breno Rodrigues Duarte da Silva, de 1 anos e 6 meses, na manhã da última quarta-feira. Quando chegou de ambulância ao condomínio onde o menino morava, no Recreio, ela se recusou a sair do veículo. Breno, que tinha uma doença neurológica, morreu uma hora e meia depois, esperando socorro.
O último episódio trouxe à tona um histórico de irregularidades no currículo da médica. Após a divulgação do caso, pelo menos duas pessoas procuraram a polícia, ontem, para denunciar a médica. Haydee já tinha uma anotação criminal por agressão a uma paciente, em 2010, no Hospital Memorial Engenho de Dentro. Questionado, o Conselho Regional de Medicina (Cremerj) informou apenas que já houve uma sindicância contra a profissional e que foi imposta a ela uma sanção técnica. O Cremerj não quis fornecer estatísticas sobre a quantidade de médicos que cometeram irregularidades com pacientes nos últimos anos e as eventuais sanções que sofreram.
RELATOS DE DESCASO E AGRESSÕES
A auxiliar administrativa Vanessa Ribeiro Martins, de 33 anos, chegou ontem à 16ª DP (Barra da Tijuca) em busca de justiça para um caso ocorrido em julho de 2016. O pai dela, Leonel Martins, de 62, morador de Campo Grande, era paciente de esclerose lateral amiotrófica e respirava com ajuda de aparelhos. Ele precisou ser levado de ambulância até um hospital para um exame de ultrassonografia. Na ocasião, o atendimento também foi feito por uma ambulância da empresa Cuidar Emergências Médicas, cuja equipe contava com Haydee.
– Quando ela tirou meu pai da cama para colocá-lo numa maca, perguntei "cadê o oxigênio?". Ela falou que não precisava porque era rapidinho, o trajeto seria curto. Levaram meu pai apenas com o respirador. Quando chegou ao portão de casa, ele já estava sem ar. Ficou 12 minutos sem oxigênio no cérebro – conta Vanessa.
Por causa da falta de oxigênio, Leonel teve lesões cerebrais, precisou ser internado e morreu um mês depois.
Outro caso que veio à tona ontem revela uma situação vivida em fevereiro deste ano por uma moradora do Leblon. Após sofrer uma queda e fraturar um fêmur, uma idosa acionou o serviço de emergência do Hospital Silvestre. Momentos depois, chegou a ambulância. Na ocasião, a anestesista fez o atendimento sem o tradicional jaleco, usando um vestido comum. Dirigiu-se de modo grosseiro a uma cuidadora e à neta da idosa, ordenando que ajudassem o motorista da ambulância a colocar a paciente na maca. Ao ouvir da cuidadora que a médica recebia para isso, Haydee teria retrucado: "Imagine se eu fosse retirar todos os pacientes da maca, minha coluna não iria aguentar". Quando a neta tentou argumentar, a anestesista teria respondido com um palavrão, e, só depois de se afastar para fumar um cigarro, deu continuidade ao atendimento da paciente.
O caso que parou na Justiça em 2010 foi registrado na 26ª DP (Todos os Santos). A anestesista foi abordada por uma paciente que queria fazer uma tomografia computadorizada na cabeça, no Hospital Memorial Engenho de Dentro. O pedido foi negado pela profissional, dando sequência a discussões e agressões físicas.
– A paciente se exaltou e a médica, indignada, começou a agredi-la, chegando a arranhar a vítima. O caso foi encaminhado ao Ministério Público, e foi oferecido a ela uma transação penal, ou seja, uma pena alternativa. No enpor tanto, ela não cumpriu as medidas impostas pela lei. O processo acabou prescrevendo pelo tempo decorrido – lembra Isabelle Conti, delegada assistente da 16ª DP, que conduz a investigação sobre a morte de Breno.
Ontem, agentes da Polícia Civil procuraram Haydee em três endereços e não a encontraram. No fim da manhã, policiais entregaram à mãe da anestesista uma intimação para que ela se apresente para depor até segunda-feira. Haydee é investigada por homicídio culposo por ter se recusado a atender o pequeno Breno.
– Ela está na condição de investigada por homicídio culposo, mas pode ser convertido para homicídio doloso a qualquer momento, caso surjam evidências e depoimentos que comprovem que tinha conhecimento de que a recusa do atendimento poderia causar a morte da criança – explica Isabelle Conti.
A profissional pode ainda responder outro crime, o de supressão de documentos. Antes de a ambulância deixar o condomínio no Recreio dos Bandeirantes, onde seria feito o atendimento a Breno, câmeras de segurança flagraram a médica rasgando um papel dentro do veículo. Tal ação pode configurar crime caso fique comprovado que se tratava de um documento oficial.
A empresário Rhuana Rodrigues, mãe de Breno, foi ouvida pela delegada assistente da 16ª DP na quinta-feira, por telefone. Duas testemunhas prestaram depoimentos ontem. Uma delas foi o motorista da ambulância acionada para prestar socorro ao menino, Robson de Andrade Oliveira, de 50 anos, que ficou emocionado ao comentar o caso: – Gosto de salvar vidas. O que ela fez não existe. Ela omitiu socorro. Não importa a idade, se o paciente tem um, dois, mil anos. É uma vida e a gente tem que socorrer. A empresa, a técnica e eu fizemos tudo que podíamos ter feito. Tentamos convencê-la a subir. É de uma tristeza sem fim.
No depoimento, Robson confirmou que a médica alegou não ser pediatra ao recusar o atendimento. O motorista informou ainda que Haydee havia acabado de iniciar o plantão quando foi mobilizada para o socorro a Breno. Segundo ele, a equipe tentou convencer a médica a ver o menino: – Tentamos convencê-la, falamos que a criança precisava. A técnica ainda falou "doutora, vai ser rápido, fazemos o atendimento e o levamos a um hospital". Mas ela não parava de gritar. Começou a discutir comigo e se recusou a atendê-lo. Eu acionei a base e avisei que a médica não queria atender o paciente. Eles perguntaram o que tinha acontecido e me pediram para aguardar.
A técnica de enfermagem Marta Campelo, de 26 anos, que acompanhava o tratamento de Breno há um mês, também prestou depoimento. Ela estava na casa da criança quando teve início a crise convulsiva, e acompanhou toda a evolução do quadro. Ficou aliviada ao ouvir o porteiro anunciar a chegada da ambulância, pelo interfone.
– De repente, fomos informados de que a ambulância tinha ido embora e que iriam enviar uma outra. Fizemos todos os procedimentos, mas ele só poderia sair de lá numa ambulância. Não podia se desconectar do balão de ar. Quando a outra equipe chegou, o menino já estava apagado – contou Marta, sem conter as lágrimas. – É uma sensação horrível, de impotência. Tenho dois filhos e me coloquei no lugar da mãe. Espero que ela (a médica) pague por omissão de socorro.
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EXTRA
Médica admite que não atende crianças
Profissional também disse que estava estressada e por isso não poderia socorrer o bebê
A médica Haydee Marques da Silva, de 66 anos, admitiu ontem em entrevista exclusiva ao EXTRA que não atende crianças. Na última quartafeira, ela não prestou socorro a Breno Rodrigues, de 1 ano e seis meses, e o menino, portador de uma doença neurológica rara, morreu uma hora e meia depois que a ambulância com ela foi embora.
Haydee é aguardada hoje, às 11h, para depor na 16ª DP já que não era um caso grave. O menino não faleceu imediatamente, morreu só depois de uma hora e meia.
O motivo do estresse, segundo ela, foi uma briga que teve em outra ocasião com o motorista que a acompanhava na ambulância. Ela diz que não queria mais trabalhar com ele, mas se viu forçada a fazer o plantão porque, antes de ir até Breno, atenderia uma emergência grave na Penha, mas o trajeto foi mudado pela sua chefia.
Viúva e sem filhos, Haydee criticou a técnica de enfermagem que estava com Breno em casa, pelo plano de saúde.
– Agora eu pergunto: como uma criança ou até um adulto que tem um home care e está com broncoaspiração, com uma profissional do lado, não foi socorrido por essa pessoa? Foto da socorrista divulgada pelo Cremerj. Breno morreu na quarta-feira
Técnica: 'Fiz o que pude'
Acusada pela médica de não fazer os primeiros socorros, a técnica de enfermagem Marta Campelo, que acompanhava Breno na última quarta-feira, garante que fez tudo o que estava ao seu alcance para salvar a criança:
– Na hora do refluxo eu virei o garoto de cabeça para baixo e o líquido caiu no chão. Na mesma hora, peguei o aspirador e as sondas e aspiramos a boca e o nariz, com ele em pé, no colo do pai. Essa médica quer tirar a culpa dela. Utilizamos todos os recursos que tínhamos na residência. Ela nem viu como a criança estava, pois não subiu ao apartamento. Estou com a minha consciência tranquila – disse a técnica.
Rhuana Lopes Rodrigues, mãe do pequeno Breno, também discorda da médica: – Foi omissão de socorro, sim. Quando ela chegou meu filho não estava engasgado mesmo, mas estava precisando de socorro para não chegar ao ponto de engasgar. Como ela faz esse julgamento (de que o caso dele não era grave) se nem desceu da ambulância? – questionou.
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O HOJE
Governo anuncia ampliação da Farmácia Popular
O Ministério da Saúde anunciou mudanças no Programa de Atenção Básica do Sistema Único de Saúde, entre elas a forma de repasse de recursos para a compra de remédios e a ampliação da rede Farmácia Popular. As medidas devem ser implantadas até agosto.
Para o ministro da Saúde, Ricardo Barros, a medida deverá aumentar em 80% a compra de medicamentos. "O programa tem uma verba de R$ 100 milhões por ano. Desse total, 80% eram destinados ao pagamento de aluguéis e salários", afirmou.
O novo modelo foi aprovado pela Comissão Intergestores Tripartite (CIT), formada por representantes dos estados, municípios e do governo federal.
De acordo com Ricardo Barros, os estados e municípios receberão aumento no repasse anual da verba para a compra de remédios. "O valor passará de R$ 5,10 para R$ 5,58 na média por habitante", disse.
Atualmente, 4.481 municípios dispõem do serviço da Farmácia Popular. Com a nova medida, a expectativa é que mais 1.000 cidades sejam incluídas.
O programa Aqui Tem Farmácia Popular, parceria do governo federal com farmácias privadas, continua funcionando normalmente. Em média, o programa beneficias 9,8 milhões de pessoas. Medicamentos contra a hipertensão, o diabetes e a asma representam cerca de 90% da demanda.
Dados do Ministério da Saúde mostram que o programa cobre 80% do país. São 34.910 farmácias cadastradas e, ao todo, 42 produtos oferecidos, 26 disponibilizados gratuitamente. Os demais têm descontos de até 90%. (Agência Brasil)
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