ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
O POPULAR
Saúde
Secretário rebate Paulo Garcia
Para Antônio Faleiros, prefeito procura jogar a responsabilidade para o Estado em vez de assumir e justificar problemas
Cleomar Almeida
O secretário estadual de Saúde, Antônio Faleiros, reagiu às críticas feitas pelo prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), sobre os problemas no atendimento médico nas unidades municipais por causa da falta de investimentos do Estado. Faleiros disse que sua pasta repassa recursos para todos os municípios goianos executarem ações básicas de saúde. “Para Goiânia, repassamos R$ 18 milhões por ano, além do percentual constitucional”, afirmou.
Paulo Garcia endureceu as críticas ao governo de Goiás, durante lançamento do programa Mais Trabalho, Mais Saúde!. Essa medida visa resolver o problema da sobrecarga de atendimento e estabelece, entre outros pontos, que médicos especialistas da rede municipal de saúde também atuem como generalistas no período em que suas áreas estiverem sem consulta, conforme divulgou ontem O POPULAR.
Ao atribuir a sobrecarga de atendimento médico na rede da Prefeitura de Goiânia à falta de investimentos da Secretaria Estadual de Saúde (SES) em municípios do interior, Paulo Garcia “julga suas irresponsabilidades pela sua própria falha e incompetência”, define Faleiros. “Em vez de assumir e justificar os problemas que enfrenta na área da saúde, ele (Paulo Garcia) procura jogar a responsabilidade para o Estado”, disse ele.
O recurso de grande parte dos atendimentos é pactuado entre União, Estado e o município e, portanto, conforme destacou o secretário de saúde, as verbas de atendimento não são apenas da Prefeitura. Faleiros ressaltou, ainda, que a rede municipal atua com 600 funcionários estatutários cedidos pela SES há mais de dez anos. “O Estado paga esses profissionais, mas eles prestam serviço é para o município de Goiânia”, pontuou.
Apesar de Paulo Garcia também ter levantado duras críticas ao modelo de gestão dos hospitais do Estado por meio de organizações sociais (Oss), o secretário rebateu, frisando que o atendimento médico do Estado é muito melhor que o da rede municipal. “Como as nossas unidades funcionam bem melhor que era e com aprovação dos usuários, ele (Paulo Garcia) está tentando denegrir essa melhoria, justificando que as unidades dele não funcionam bem em razão do Estado”, alegou o titular da SES.
DÍVIDA MILIONÁRIA
Em meio a essa divergência, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) vai apresentar uma ação contra a Prefeitura de Goiânia, para cobrar mais de R$ 200 milhões que o município não pagou por serviços recebidos da SES. O débito se acumulou pelo menos nos últimos seis anos, de acordo com o secretário. Apesar disso, ainda não foi divulgada previsão em que o município será acionado.
Para evitar ainda mais o aumento da dívida, segundo Faleiros, a SES deve assumir a regulação dos leitos dos hospitais do Estado, serviço feito hoje pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), caso Paulo Garcia não assine o Protocolo de Cooperação entre Entes Públicos (PCEP). Neste caso, o mecanismo visa formalizar negociações entre as secretarias estadual e municipal de saúde.
“Se o prefeito não assinar, nós mesmos vamos fazer o serviço de regulação e vendê-lo diretamente ao Ministério da Saúde”, antecipou Faleiros, para emendar que, às 10 horas de horas de hoje, será concedida uma entrevista coletiva na secretaria, para apresentação de dados sobre atendimento e investimentos pela SES. (12/08/13)
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Estatuto do Portados de Câncer
Lei não alivia drama de pacientes
Apesar de lei estadual ter sido aprovada em 2010, falta de regulamentação impede sua aplicação
Janda Nayara
Mãe de portadora de câncer cobra mais rapidez da saúde pública: "Não podemos esperar"
A doméstica Meiroete Nunes da Silva, 32, mãe de Bruna Kelly Frutuoso, 15 anos, descobriu que a filha tem câncer há cerca de nove meses e desde então, como ela mesma diz, deixou de lado o seu orgulho. Para conseguir o básico para a saúde da menina, de exames a remédios, ela passou a correr contra o tempo e a contar com a ajuda de estranhos, que se sensibilizam com o caso.
Elas não precisariam passar por estas dificuldades, caso o Estatuto do Portador do Câncer, criado por meio da lei estadual 7.139, aprovada em 2010, já tivesse regulamentada. Apesar de desconhecido, o estatuto prevê uma série de benefícios para o paciente em tratamento, como atendimento preferencial e gratuidade no transporte intermunicipal, entre outros pontos que promoveriam a melhoria das condições de assistência à saúde dos portadores de câncer.
Em tratamento no Hospital Araújo Jorge, em Goiânia, a adolescente precisou fazer alguns exames com urgência no último mês. Para conseguir a liberação para três ressonâncias, a mãe, que mora em Aparecida de Goiânia, precisou passar pela Central de Regulação em Saúde (Pró-reg).
No atendimento, para o desespero de Meiroete, informaram que a liberação poderia demorar de três a seis meses. “Eu nem marquei, só sentei e chorei. Minha filha tem um tumor no cérebro, ela não conseguiria esperar todo este tempo para ter um diagnóstico de metástase ou não”. A sorte da doméstica foi que uma pessoa, comovida com sua história, doou o exame, que custa cerca de 600 reais, em uma clínica particular. Bruna fez o exame em junho.
Segundo Aline Borges de Oliveira, diretora da Central de Regulação de Aparecida, os exames que Bruna Kelly precisava fazer eram de alto custo e não possuem clínicas conveniadas na cidade que o realizem. “O pedido passa pelo médico autorizador e depois é encaminhado para Goiânia, mas o prazo não ultrapassa 60 dias”, garantiu. A diretora afirmou ainda que, urgentes ou não, os exames são marcados por ordem de solicitação.
“Antes de chegar no Araújo Jorge, minha filha também foi mandada de um lado para o outro, até que o tumor rompeu e ela precisou passar por uma cirurgia de urgência. Para todos os exames de alto custo é o mesmo sofrimento. É muita burocracia, muita fila, muita espera, para quem é humilde e ainda está fragilizado com a doença”, desabafa Meiroete. A menina continua em casa e aguarda, hoje, o resultado de uma ressonância, que será entregue para o médico no dia 15, para saber se terá que passar por nova cirurgia. No dia a dia, ela vive deitada e convivendo como pode com as dores.
O estatuto prevê a não discriminação, a inclusão e participação plena e efetiva na sociedade, a igualdade de oportunidades e a orientação das pessoas em tratamento sobre os direitos e procedimentos cabíveis.
O Deputado Estadual, Hélio de Sousa (DEM), destaca como pontos principais do projeto a garantia de passe livre intermunicipal, proteção salarial, garantia de acesso ao bolsa família e outros programas federais, caso necessário. “São pequenos detalhes que não fazem diferença para muita gente, mas muitas pessoas deixam o tratamento de lado por falta de dinheiro”, comenta. Segundo o deputado, já foi cobrada a regulação dos pontos que necessitam e a Assembleia aguarda o retorno.
Em audiência pública na Assembleia Legislativa no início de 2011, o então Assessor especial do governador Marconi Perillo (PSDB), José Macedo, assegurou o apoio do chefe do Executivo goiano em tudo o que vier a contribuir para avanços no Estatuto do Portador de Câncer e, especialmente, na divulgação dele junto à sociedade goiana, mas até agora, nada foi feito.
Segundo o secretário de Estado de Saúde, Antônio Faleiros Filho, o Estatuto do Portador de Câncer, assim como o da pessoa com deficiência, está em estudo na Secretaria de Estado da Saúde (SES) e não tem data certa para ser efetivado. “Nosso departamento Jurídico está fazendo uma análise da lei para podermos discutir os pontos com outros órgãos competentes, como o caso do transporte intermunicipal, que não depende apenas da SES”.
Campanha de prevenção e divulgação de direitos são falhas
Apelos já foram feitos por médicos que auxiliaram na criação do estatuto para que os diversos segmentos de saúde do Estado que lidam com portadores de câncer providenciem cópias ou cartilhas a fim de divulgá-lo. “Até mesmo os pontos que não precisam de regulamentação não foram colocados em prática. As campanhas de prevenção são falhas, a divulgação de direitos ainda mais”, afirma Queiroz.
A diretora administrativa da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, Vanilda Célia Carneiro de Souza, também desconhecia a existência do Estatuto até o contato da reportagem do POPULAR, mas reconheceu sua importância. “Toda medida que visa garantir o bem estar e facilitar a vida do enfermo é válida e deve ser divulgada. Uma cartilha didática seria a melhor maneira de informar os pacientes de seus direitos, pelo menos aqueles que já são válidos e não precisam de regulamentação. Vamos providenciar”, afirma. (12/08/13)
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Rede municipal
Médico de Cais terá novo perfil
Especialistas terão de atender casos gerais nos postos de saúde quando não houver paciente em suas áreas
Malu Longo e Vandré Abreu
Os médicos especialistas da rede de saúde de Goiânia passarão a atender também os casos gerais no período em que não estão em consultas dentro de suas áreas. Tanto os especialistas como os generalistas terão a meta de resolutividade de 70% e, para tal, seus rendimentos poderão ultrapassar R$ 11 mil. Hoje, um médico da rede pública municipal recebe cerca de R$ 9 mil. As duas medidas fazem parte do programa Mais Trabalho, Mais Saúde!, divulgado ontem pelo prefeito Paulo Garcia (PT).
O secretário municipal de Saúde, Fernando Machado, explica que o entendimento do Ministério da Saúde por resolutividade é relacionado ao número de encaminhamentos. A intenção da Prefeitura com o programa lançado ontem é que o paciente possa ser atendido sem ter de peregrinar por outras unidades de saúde. “O ministério preconiza um índice de resolutividade de 80% a 85%, mas sabemos que isso ainda está muito longe de ser atendido”, afirma Machado.
O mesmo incentivo financeiro será oferecido a odontólogos e enfermeiros da rede municipal. Com isso, Machado acredita que haverá uma valorização do atendimento tradicional, em que o profissional terá mais contato com o paciente e, logo, sua confiança.
Os médicos também receberão cursos em convênio com a Universidade Federal de Goiás (UFG) para o atendimento generalista. Os cursos terão o objetivo de capacitar os profissionais para atuarem nas áreas de maior necessidade em Goiânia.
No entanto, grupos de apoio nas unidades de saúde e a própria fiscalização da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) vão atuar para prevenir desvios, ou seja, não deixar que os profissionais deixem de fazer o encaminhamento necessário para que atinja a meta de resolutividade. “O médico não vai atuar fora de sua área, mas vai atender casos gerais que chegam às unidades”, salienta o secretário.
Neste sentido, o objetivo do secretário é que ocorra a reorganização do atendimento, em que as consultas passem a ocorrer em centros específicos. O Centro Integrado de Assistência Municipal à Saúde (Ciams) Pedro Ludovico, por exemplo, deve se tornar o centro de especialidades. “O ideal é que Goiânia tivesse um centro em cada distrito sanitário, que são sete, mas ainda estamos longe disso e não devemos conseguir fazer isto nesta gestão”, avalia Machado.
Com o programa, a SMS pretende também reduzir a fila de espera por consultas. Para isso, a opção escolhida é a compra de vagas em áreas especializadas na rede privada. Paulo Garcia afirmou que a Prefeitura pretende pagar valores similares aos planos de saúde, cerca de R$ 50, por consulta. SMS estima em 80 mil a demanda reprimida por consultas, principalmente nas áreas de oftalmologia, neurologia, endocrinologia e otorrinolaringologia.
VISTORIAS
O programa Mais Trabalho, Mais Saúde, de acordo com a Prefeitura de Goiânia consiste numa série de ações para ampliar, agilizar e humanizar o atendimento. O serviço de teleconsultas – o agendamento de consultas pelo telefone 0800-6461560 – será ampliado. Hoje são agendadas 50 mil consultas por mês, devendo chegar a 80 mil/mês. Paulo Garcia garantiu que a partir de agora, ele e o secretário Fernando Machado, vão pessoalmente, sem hora marcada e sem dia determinado, visitar as unidades municipais de saúde para conferir se estão funcionando conforme o previsto.
CRÍTICAS
Lançado na manhã deste sábado, na região Sudoeste de Goiânia, o programa Mais Trabalho, Mais Saúde!foi apontado pelo prefeito como o início da transformação no atendimento da saúde pública na capital. Sem poupar críticas ao Governo de Goiás pela falta de investimento na rede estadual nos municípios do interior, o prefeito de Goiânia desafiou os presentes à solenidade a fotografarem ambulâncias de outras localidades e casas de apoio na capital. “Nossas unidades estão cheias porque de cada três atendimentos, dois são de fora. Não vamos deixar de atender ninguém, mas é preciso separar o joio do trigo. Não vamos mais conviver com a dissimulação e a esperteza”, afirmou. A solenidade foi simultânea à inauguração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dr. João Batista de Sousa Júnior, no Residencial Itaipu (veja matéria nesta página).
De acordo com Paulo Garcia, o Município de Goiânia investiu no último quadrimestre 28% do orçamento público em saúde, acima do preceito constitucional que é de 15%. “Estamos fazendo a opção de qualificar o Sistema Único de Saúde (SUS), sem demérito das organizações sociais que a gente sabe como começa, mas não sabe como termina”, ressaltou, a respeito da opção da Secretaria Estadual de Saúde (SES) por esse tipo de gestão nas unidades vinculadas à pasta. Estimando gastar cerca de R$ 150 milhões em obras no programa Mais Trabalho, Mais Saúde!, recursos da União com contrapartida municipal, Paulo Garcia fez questão de agradecer à presidente Dilma Rousseff (PT) e ao ministro Alexandre Padilha. “Não sou como alguns, que recebem tudo deles e não agradecem”.
Continuando em tom de desabafo, Paulo Garcia criticou ainda uma peça publicitária do Governo de Goiás, veiculada em emissoras de TV, em que o usuário reclama do atendimento de um Cais, que é apontado como sendo unidade de Goiânia, e elogia as OSs, que atuam na rede do Estado. “É uma propaganda maldosa, enganosa, que pretende direcionar para uma realidade que não existe. Não estamos abrindo mão da nossa responsabilidade, mas não vamos mais aceitar isso. O sistema de saúde pública em Goiânia está sobrecarregado”.
Fique por dentro
Algumas das medidas anunciadas ontem pela Prefeitura
11 de agosto de 2013 (domingo)
CUSTOS:
– R$ 150 milhões em 50 mil metros quadrados de obras
– R$ 700 mil/mês em incentivos para médicos, odontólogos e enfermeiros
– R$ 200 mil/mês em consulta especializada – compras na rede privada
PRINCIPAIS OBRAS:
■ 11 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs)
– Residencial Itaipu (Região Sudoeste) – Inaugurada neste sábado.
– Jardim Liberdade (Região Noroeste) – Em fase de terraplanagem.
– Novo Horizonte (Região Sudoeste) – Atual Ciams. Vai contar com o serviço Posso Ajudar?
– Parque Amendoeiras (Região Leste) – Atual Cais
– Jardim Guanabara (Região Norte) – Atual Cais
– Chácara do Governador (Região Sul) – Atual Cais
– Novo Mundo (Região Leste) – Atual Cais
– Jardim América (Região Sudeste) – Atual Ciams
– A Prefeitura promete mais três Upas, nas regiões Sudoeste, Norte e Oeste.
■ Hospital Municipal – Será implantado no lugar do Cais de Campinas. Vai contar com 85 leitos, 30 de UTI, setores de urgência, internação e de imagens, centro cirúrgico, laboratório. A área atual da unidade, com mais de 2 mil m2, vai passar para 4.468 mil m2. Obra imediata. Até o final de 2014 – construção por etapa
■ Maternidade Oeste – Conjunto Vera Cruz 2 – Unidade hospitalar da Rede Cegonha. Terá mais de cem leitos obstétricos e pediátricos, dez deles de UTI neonatal. Previsão para licitação da obra é de dez meses. Recursos da ordem de R$ 40 milhões já foram liberados pelo Ministério da Saúde.
■ Clínica da Dor – Setor Aeroviário – Vai funcionar no Centro de Referência em Fisioterapia (Crof). Primeira unidade do SUS em Goiás especializada em dor crônica. Previsão de inauguração ainda este semestre;
■ Centros de Atenção Psicossocial (Caps) Noroeste e Novo Mundo – O primeiro será inaugurado no dia 23 deste mês na Vila Mutirão com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O segundo, que já funciona em unidade locada na Vila Concórdia, será transferido para unidade própria no Jardim Novo Mundo com inauguração prevista ainda para 2013. Ambos vão atender pacientes com transtornos mentais e dependentes químicos.
■ Centro de Referência em Vacinação – Setor Pedro Ludovico. Será construído junto ao Cais. Terá um Centro de Orientação aos Viajantes.
■ Farmácia Popular – Setor Universitário – Vai funcionar no prédio da Faculdade de Farmácia da UFG. SMS entra com recursos humanos. Estrutura física já está pronta. A abertura depende apenas da regularização de documentos.
■ Teleconsultas – Ampliação de agendamento de 50 mil para 80 mil consultas/mês através do 0800-6461560.
■ PSF – Todos os medicamentos de uso continuado passaram a ser entregues, dentro de 90 dias, nas residências das pessoas.
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UPA já começa a funcionar amanhã
A UPA do Residencial Itaipu inaugurada ontem no lançamento do programa Mais Trabalho, Mais Saúde!, pela Prefeitura de Goiânia, começa a funcionar nesta segunda-feira com equipe completa. Segundo o secretário municipal de Saúde, Fernando Machado, a unidade tem capacidade para atender 500 pessoas por dia.
A UPA possui 16 consultórios e 18 leitos em que o paciente será atendido em regime de terapia intensiva, com possibilidade de estabilização e reanimação de até quatro pacientes simultaneamente.
A unidade vai integrar o sistema de regulação e vai funcionar dando retaguarda a centros de saúde de porte menor na região.
Neste primeiro momento, vai absorver boa parte do atendimento do Ciams do Novo Horizonte, que deve entrar em obras para ser transformado em UPA.
Com área construída de 2.138.61 metros quadrados, a UPA do Residencial Itaipu custou aos cofres públicos cerca de R$ 2,6 milhões.
MAIS UNIDADES
Ao todo, a Prefeitura pretende criar 11 UPAs espalhadas pela cidade.
Ontem, a SMS informou a localização de oito delas. Sobre as outras três, a assessoria afirmou apenas que serão instaladas nas regiões Sudoeste, Norte e Oeste (veja quadro).
Apenas no caso da UPA prevista para o Jardim Liberdade, na Região Noroeste, as obras já começaram.(11/08/13)
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Saúde
Goiás deverá receber 16 profissionais do exterior
Lista divulgada ontem aponta que colombiano, argentino e até sírio devem atuar no Estado
Vandré Abreu
Goiás deve receber 16 dos 521 médicos estrangeiros cadastrados no programa Mais Médicos do governo federal. Os profissionais têm até amanhã para homologar a participação no programa, ou seja, para declararem se aceitam trabalhar na cidade para qual foram escolhidos pelo Ministério da Saúde. Goiânia, capital que mais recebeu profissionais via projeto, não terá nenhum estrangeiro. Por outro lado, Aparecida de Goiânia e Trindade vão ter o trabalho de quatro estrangeiros cada.
Dentre os médicos estrangeiros, quatro virão da Bolívia para trabalhar no interior de Goiás, segundo pesquisa informal do POPULAR. Os demais profissionais virão de países como Colômbia, Argentina, El Salvador e Síria. Além dos médicos estrangeiros, o Ministério da Saúde divulgou na noite de sexta-feira a lista dos 194 médicos brasileiros formados no exterior. Destes, 14 foram escolhidos para atuar em Goiás, sendo 4 em Aparecida de Goiânia e Trindade, 2 em Bela Vista e apenas 1 em Goiânia. Na lista também consta a relação dos médicos brasileiros formados no Brasil que homologaram suas inscrições com atraso. Nisso, Goiás receberá mais 19 médicos nesta condição.
O médico Luciano Alvarenga Fernandes é o escolhido para atuar na capital. Segundo pesquisa informal do POPULAR, ele é formado na Costa Rica, com pós-graduação no Rio de Janeiro. Ao todo, com o fim da primeira rodada de inscrições, 26 municípios goianos vão receber 119 profissionais, número que pode ser alterado até amanhã. Destas cidades, 12 receberão apenas um profissional, que deve atuar em regime exclusivo de 40 horas semanais, com bolsa-formação paga pelo governo federal de R$ 10 mil. Os municípios arcam com a hospedagem e a alimentação dos médicos.
Pela lista, Goiânia terá 44 médicos, sendo 43 brasileiros formados no Brasil. O pleito da Secretaria Municipal de Saúde era de 46 profissionais para trabalhar nas unidades básicas de saúde da capital. Na primeira lista, divulgada na quarta-feira, a cidade tinha recebido 37 médicos, mas os inscritos ainda poderiam homologar suas inscrições até a tarde de sexta-feira. Neste período, Goiânia foi beneficiada com mais seis médicos brasileiros formados no Brasil.
A intenção do Ministério da Saúde é que os profissionais comecem a trabalhar nas unidades básicas a partir de setembro. Os médicos estrangeiros não precisarão revalidar seu diploma no País e terão autorização para trabalhar especificamente na rede pública em unidades específicas. Após homologarem suas inscrições e serem convocados, os profissionais estrangeiros passarão por um período de adaptação de três semanas com aulas de português, sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre medicamentos e métodos utilizados no Brasil.
Todos os médicos selecionados, inclusive os brasileiros formados no País, vão ser supervisionados por docentes de universidades federais por visitas periódicas (ainda não está definido o tempo), internet ou telefone. Ao todo, 3.511 municípios brasileiros demandaram 15.460 vagas. Nesta primeira rodada, o número de inscritos chegou a apenas 10,7% do necessário, com 938 inscrições . .(11/08/13)
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Cartas dos Leitores – Reivindicação dos médicos
Ajuda-me a entender o que na verdade os médicos estão reivindicando. Melhores salários? Melhores condições de trabalho? Estão com medo dos colegas ou estão querendo monopólio de poder?
Já sei, estão preocupados com a população e com as péssimas condições de trabalho que os colegas de profissão vão enfrentar!
Estão querendo apoio da população, é brincadeira. Apoio. Dá para acreditar? Apoiar que continuem o descaso, a falta de respeito com horário não cumprido das consultas ou quando faltam sem aviso prévio e deixam todos na mão.
A população tem de apoiar o governo federal ou a classe de médicos vai mandar no País. A coisa mais normal em uma empresa que não tem funcionários o suficiente é contratar mais. Sendo assim, onde está o erro?
Aqui você vale é o que você tem e não o que você é. Vale o quanto você pode pagar em uma consulta.
E mesmo você pagando e de horário marcado, tem de esperar a boa vontade. Parece que está fazendo favor. Estão parecendo mercenários, esqueceram dos votos que fizeram quando se formaram. Olha só a forma de reivindicar: param tudo, morra quem tiver de morrer, espere quem tiver de esperar. Sofram todos, eu não estou nem aí, eu sou um doutor. Será que vai resolver? Tenho minhas dúvidas, sou só mais um que se preocupa com a saúde de nosso País.
Sinomar Felix – Bela Vista de Goiás – GO (11/08/13)
Classe médica
Apoio as reivindicações da classe médica, pois ter capacidade sem infraestrutura é tudo de ruim para o médico e para o paciente. Até quando? Nossos políticos – desculpem, os políticos, porque já não são nossos, e sim deles mesmos – não fazem o que é preciso fazer, que é representar bem o papel digno e mostrar a que vieram.
Mesmo com plano de saúde, muitos médicos nos atendem como se estivessem fazendo um favor, sem a mínima honra ao juramento de diplomado. Certamente estão recebendo muito pouco e estamos pagando para o plano de saúde, de quatro pessoas, praticamente R$ 2 mil por mês. Com isso, penso que até posso reclamar.
Que a presidente Dilma Rousseff tenha sabedoria e resolva de forma clara esse problema da saúde em nosso País. É o que todos nós estamos aguardando. Qualidade nos equipamentos, no atendimento dos médicos e tudo o mais que se faz necessário. Na minha cidade, em vez de aumentar o número de hospitais, o que fizeram foi fechar o maior hospital da cidade e faz um bom tempo. Pela incapacidade de quem? Ou pelos desvios de quem? Quem fiscalizou? Até agora só ouço promessas vazias. Precisamos de gente honesta.
Sônia Prata Rocha – Jataí – GO 12/08/13
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Saúde
Prefeitura prevê adaptar Cais para funcionar como UPA
Anúncio de pacote para a área da Saúde será feito hoje pelo prefeito Paulo Garcia, durante a inauguração de unidade no Jardim Itaipu
Galtiery Rodrigues
O pacote de medidas da Prefeitura de Goiânia para a área da saúde, que será anunciado nesta manhã pelo prefeito Paulo Garcia, prevê a adaptação de algumas unidades de Centros de Atendimento Integral à Saúde (Cais), que serão transformados em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e a oferta de incentivos salariais para a classe médica. O programa Mais Trabalho, Mais Saúde tem o objetivo de ampliar e humanizar o atendimento, por meio da descentralização dos pontos de assistência médica. A previsão é que parte das medidas seja efetivada até o fim deste ano e a outra dependerá do cronograma de repasses de verba do Ministério da Saúde.
O Cais do Setor Campinas será transformado em hospital. A unidade passará por reforma de ampliação e a área atual, de mais de 2 mil metros quadrados, vai para algo em torno de 4,4 mil metros quadrados. Além disso, o projeto arquitetônico, já aprovado pela Vigilância Sanitária e que está nas mãos da Secretaria Municipal de Obras (Semob) para execução, prevê o aumento de 20 leitos de observação e 6 de estabilização para 85 leitos, sendo 30 de unidades de terapia intensiva (UTI), 17 de observação e 38 de internação. O objetivo é começar as obras ainda neste ano.
O anúncio das medidas será feito na UPA Doutor João Batista de Sousa Júnior, no Residencial Itaipu, Região Sudoeste de Goiânia. A ocasião servirá para inaugurar esta, que é a primeira UPA de Goiânia e faz parte do programa Mais Trabalho, Mais Saúde. O POPULAR apurou que outras unidades semelhantes serão construídas em pontos estratégicos da cidade. Em primeiro momento, a Prefeitura vai desenvolver um projeto piloto no Cais Novo Horizonte, o maior da capital em produtividade, com cerca de 400 mil atendimentos anuais. Ele será transformado em UPA e as obras de ampliação e reforma no setor de urgência e emergência serão iniciadas na próxima semana.
As UPAs são unidades 24 horas, de modelo idealizado pelo Ministério da Saúde, e cujo atendimento é focado nas situações de emergência. A paralisação para reforma deste setor no Cais Novo Horizonte será suprida pela inauguração da UPA do Residencial Itaipu. Nos últimos dias, os profissionais da unidade se esforçaram para orientar a população, afixando avisos nas paredes e informando que devem procurar por assistência em outros locais. O diretor do Cais, o médico José Ismariano Cardoso, pontua que a adaptação da unidade vai diluir o atendimento e distribuí-lo melhor, evitando a concentração. “60% da nossa demanda aqui vem de outras cidades, especialmente da grande Goiânia”, expõe.
A Prefeitura não adiantou a quantidade de UPAs, tampouco o cronograma de construção e a quantia a ser investida. Isso só será feito hoje, no anúncio. O Cais do Jardim Curitiba, na Região Noroeste, também vai passar pela mesma alteração que o Cais Novo Horizonte, conforme preveem as medidas do Mais Trabalho, Mais Saúde. A ordem de serviço assinada pelo prefeito Paulo Garcia em maio deste ano autorizou o início das obras da UPA Noroeste. O investimento será de R$ 3,6 milhões, mais gastos com equipamentos, em torno de R$ 1,2 milhão. Ao todo, serão 20 leitos com capacidade de atendimento de até 450 pacientes por dia.
Na UPA Sudoeste (Itaipu) foram investidos R$ 3,1 milhões. A expectativa é que sejam realizados 56 plantões de médicos clínicos gerais, por semana, 28 plantões de médicos pediatras e 7 de cirurgiões dentistas. A Prefeitura possui, hoje, 47 projetos para construção de unidades, reformas e ampliações. Para este ano, espera-se ainda a reforma do Centro de Saúde da Vila Redenção e ampliação do Centro de Saúde do Madre Germana 2. Por telefone, o prefeito Paulo Garcia não quis dar maiores detalhes sobre o programa. Disse, somente, que o valor a ser investido é grande, pois as obras serão de grande porte e que isso será especificado hoje. (10/08/13)
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DIÁRIO DA MANHÃ
Artigo – Falta investimento do governo na saúde
RUI GILBERTO
Classe médica defende o Saúde + 10, movimento nacional que busca a coleta de assinaturas para um Projeto de Lei de iniciativa popular que assegure o repasse efetivo e integral de 10% das receitas correntes brutas da União para a saúde pública.
Estamos vivendo tempos difíceis na Medicina brasileira. São uma série de fatores que somados prejudicam a classe médica e, principalmente, a população de nosso País. Mas dentre os índices, a falta de investimento por parte do Brasil na saúde é alarmante e bastante preocupante, e nos levam a três palavras desagradáveis: desrespeito, antidemocracia e injustiça por parte do governo.
Em recente relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), constatamos que o Brasil está imóvel no ranking mundial do Índice de Desenvolvimento Humano, ocupando o 85º lugar. Apesar do índice ter subido de 0, 728 para 0,730, estamos muito aquém dos Países desenvolvidos. A primeira colocação no ranking mundial permanece com a Noruega (0,955), seguida por Austrália (0,938) e Estados Unidos (0,937). Apesar de o Brasil possuir a maior economia da América do Sul, está atrás de quatro países, como Chile (40º lugar), Argentina (45º), Uruguai (51º) e Peru (77º).
Em relação a mortalidade infantil, o Brasil ocupa o 97º lugar no ranking mundial, segundo dados da ONU, usados como referência pelo IBGE. São 16,7 mortes por mil nascidos vivos. O topo da pirâmide é ocupado pela China que apresenta 1,89 mortes por mil nascidos vivos, seguido de Islândia (1,89) e Cingapura (1,97). O Chile está em 47º lugar (6,54) e a Argentina, em 80º (12,4).
Os números refletem diretamente na Saúde. De acordo com levantamento feito pelo pré-candidato à Presidência da República, Aecio Neves, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, e em 2011, a participação da União nos gastos com a Saúde caiu de 56% para 45% dos recursos totais destinados ao setor. No mesmo período, a contribuição dos Estados passou de 21% para 26% e a dos municípios de 23% para 29% do total.
A atual presidenta, Dilma Rousseff, rejeitou destinação de 10% da receita bruta para saúde, como previa a PEC 29, o que daria mais R$ 43 bilhões para o setor, em valores atuais. De acordo com a PEC 29, os Estados são obrigados a destinar pelo menos 12% de suas receitas para a área, os municípios com repasse mínimo de 15% e a União fica obrigada a investir o valor aplicado em um ano, corrigido pela variação do PIB, o que gira em torno de 6 a 7%.
Informações do Tribunal de Contas da União (TCU) indicam que os gastos em saúde, em valores nominais, diminuíram em 2012 na comparação com o ano anterior. O valor caiu de R$ 60,1 bilhões para R$ 56,4 bilhões. Isso demonstra o total desmazelo do governo federal perante a saúde pública brasileira, principalmente levando-se em consideração que hoje o Sistema Único de Saúde atende mais de 190 milhões de cidadãos. Atualmente, 80% desse total dependem exclusivamente do SUS para ter acesso aos serviços de saúde.
O Brasil ocupa a 72ª posição no ranking da Organização Mundial de Saúde (OMS) de investimento em saúde, quando a lista é feita com base na despesa estatal por habitante. Os diversos governos gastam, juntos, uma média anual de US$ 317 por pessoa, segundo a última pesquisa da OMS, com dados relativos a 2008. O desempenho brasileiro é 40% mais baixo do que a média internacional (US$ 517). A liderança do ranking de 193 Países pertence a Noruega e Mônaco, cujas despesas anuais (US$ 6,2 mil por habitante) são vinte vezes maiores do que as brasileiras.
São dados e mais dados que comprovam nossa insatisfação. São medidas paliativas que não transformam o caos que enfrentamos. São a falta de material, aparelhagem inadequado, leitos inutilizáveis, filas enormes nos serviços públicos que nos tornam cada dia mais indignados.
Defendemos, ativamente, o Saúde + 10, Movimento Nacional em Defesa da Saúde Pública que tem como objetivo a coleta de assinaturas para um Projeto de Lei de Iniciativa Popular que assegure o repasse efetivo e integral de 10% das receitas correntes brutas da União para a saúde pública brasileira, alterando, dessa forma, a Lei Complementar no 141, de 13 de janeiro de 2012. Clamamos por justiça e condições dignas de trabalho, o que refletirá em um atendimento mais humano à população. (Rui Gilberto, presidente – Associação Médica de Goiás) 12/08/13
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Coluna Holofote
Eleição
Os médicos goianos elegeram, nesta semana, os novos conselheiros que estarão à frente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) no quinquênio 2013/2018. A chapa Ética, União e Responsabilidade, formada por médicos da capital e do interior foi eleita. (10/08/13)
Conferência
O médico cancerologista e conselheiro do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Flávio Cavarsan, está comemorando a conquista da escolha de Goiânia para sediar a 11ª Conferência Brasileira de Melanona. O evento será realizado em agosto de 2015. (10/08/13)
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MP dos Médicos é marketing do trabalho escravo cubano
Em ato nesta quinta-feira (8/8) contra a MP dos Médicos na Câmara dos Deputados, o líder do Democratas, Ronaldo Caiado (GO), classificou como regime de escravidão a forma como o governo federal quer trazer médicos cubanos pelo programa Mais Médicos. O parlamentar fez a denúncia para centenas de médicos e estudantes de medicina que vieram ao parlamento protestar contra os vetos ao projeto do Ato Médico. O goiano se comprometeu a derrubar os vetos e a MP na comissão especial para que não chegue nem ao plenário da Câmara.
O deputado fez um paralelo com a figura do “gato”, apelidada no meio rural. Segundo ele, era uma pessoa contratada para selecionar trabalhadores para a roça. O produtor pagava um valor ao “gato” que repassava o dinheiro acertado com cada trabalhador. “Quando um produtor rural contratava um gato para roçar a fazenda dele, o pessoal do PT chegava e dizia que a legislação trabalhista caracterizava aquilo como escravidão. Agora querem promover o trabalho escravo com o médico cubano”, explicou.
”O PT propõe contratar 6 mil médicos, usar a mão de obra, e pagar ao governo de Cuba. Foi o que ocorreu na Venezuela. É a figura do “Gatão”, personificada no governo de Fidel Castro. O Governo Dilma Rousseff prioriza o trabalho escravo. Quem vai responder por isso? O ministro da Saúde, Alexandre Padilha? O ministro da Educação, Aloizio Mercadante? A presidente Dilma Rousseff? É uma afronta às normas trabalhistas de nosso País de um governo que diz trabalhar num estado democrático de direito. É trabalho escravo com os médicos do exterior”, alertou Ronaldo Caiado.
O democrata também criticou o uso publicitário do governo em torno da proposta. “A que ponto chegamos: até agora o governo já gastou R$ 14 milhões em mídia para tentar explicar a necessidade de mais médicos. Esse dinheiro daria para pagar 1,4 milhão de consultas no SUS, já que os médicos especialistas recebem R$ 10 por consulta. Mais uma vez, a gestão Dilma joga a responsabilidade para terceiros do caos da saúde”, afirmou. “É como se dissesse que 15 mil médicos vão resolver o problema da Saúde. O Rio de Janeiro tem o maior número por habitante e tem o pior serviço oferecido pelos Estados”, argumentou.
De acordo com o deputado goiano, com a MP dos Médicos, o governo petista quer justificar a vinda ao Brasil de milhares de brasileiros filiados ao partido que estudaram medicina em Cuba e não conseguem exercer a medicina em território brasileiro porque são reprovados no Revalida. ”E qual o atalho? Não querem cumprir a legislação e contrabandear médico com formação duvidosa”, protestou.
Além disso, segundo Caiado, a presidente Dilma Rousseff quer desmoralizar o Revalida para respaldar sua decisão. “O governo quer buscar alunos do 5º ano de medicina para testar o Revalida e tentar desqualificar o teste. E ainda o INEP vai pagar R$ 400 para cada aluno que fizer a prova. Você já viu isso em qualquer lugar do mundo? O governo quer transformar a prova numa grande ‘chopada’ de final de semana”, finalizou. (10/08/13)
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