Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 11/01/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Brasil registra 111 mortes e 34,2 mil novos casos de covid-19 nas últimas 24h

Saúde reduz de 10 para 5 dias quarentena de assintomáticos

Apagão de dados oficiais sobre a pandemia completa um mês

Saúde recomenda sala de vacinação exclusiva para criança e rejeita sistema drive-thru

Covid-19: Goiás registra 932 casos e 10 mortes nas últimas 24 horas

Chefe da Anvisa deu resposta precisa e certeira a Bolsonaro

Disparada de casos inspira cuidados

Caso Valentina Boscardin: como a Covid-19 pode provocar quadros de trombose

Aumento de casos não deve aumentar óbitos por Covid-19, diz ministro

Cresce número de casos positivos para Covid-19 em Goiás

Rede pública e privada monitoram vagas de UTI exclusivas para pacientes com Covid

Moradores reclamam de filas gigantes para fazer o teste da Covid-19 em Goiânia

AGÊNCIA ESTADO

Brasil registra 111 mortes e 34,2 mil novos casos de covid-19 nas últimas 24h

O Brasil registrou 111 novas mortes pela covid-19 nesta segunda-feira (10/01). A média semanal de óbitos, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 128. Nesta segunda, o número de novas infecções notificadas foi de 34,2 mil. No total, o Brasil tem 620,1 mil mortos e 22,5 milhões de casos da doença. Os dados diários do País são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h.

Os Estados de Sergipe e Roraima não relataram mortes, assim como o Acre, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Amapá. O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

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Saúde reduz de 10 para 5 dias quarentena de assintomáticos

Para aqueles com sintomas da Covid, período de isolamento é de 7 a 10 dias

O Ministério da Saúde decidiu reduzir o tempo de isolamento de pessoas com Covid no Brasil.

A recomendação agora é de isolamento de sete a dez dias para pessoas que apresentem sintomas e de cinco a sete dias para os assintomáticos.

Na última semana, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a pasta poderia reduzir o isolamento.

Ao falar sobre essa possibilidade, o ministro citou que o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos) já deu essa recomendação.

A indicação do Ministério da Saúde é que a pessoa assintomática fique em casa no mínimo cinco dias em isolamento. Após esse tempo ela deve ser testada. Com o teste positivo, deve ficar em isolamento até o 10° dia.

Não é necessário testar os assintomáticos, porém, para sair do isolamento após o sétimo dia.

Já para os sintomáticos, o isolamento é de no mínimo sete dias. A pessoa precisa ser testada ao final do período. Caso o resultado seja negativo, ela pode sair do isolamento. Com o resultado positivo, ela deve permanecer em isolamento até o décimo dia.

“Nosso isolamento é de no mínimo sete dias. Entretanto, se no quinto dia completo o paciente estiver sem sintoma, sem sintoma respiratório, sem febre e sem uso de medicamento antitérmico há pelo menos 24 horas, pode testar no quinto dia”, disse Arnaldo Medeiros, secretário de Vigilância da Saúde do Ministério da Saúde.

Medeiros disse que as pessoas que saírem do isolamento antes do décimo dia devem manter, no entanto, alguns cuidados.

“[A pessoa deve] manter as recomendações adicionais até o décimo dia, como evitar aglomerações, contatos com pessoas com comorbidade, uso das medidas não farmacológicas [como higienização das mãos e uso de máscara] até o décimo dia para ficar tranquilo”, disse.

As novas regras são anunciadas em meio a uma alta de casos de Covid-19 por conta da variante ômicron. Queiroga disse que o Brasil segue o exemplo de alguns países em que o aumento de casos não tem se refletido no número de mortes.

“Sem dúvida a variante ômicron causa um número muito maior de casos, mas felizmente não temos uma correspondência do número de óbitos. Vai ser sempre assim? Não sabemos”, apontou o ministro.

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FOLHA DE S.PAULO

Apagão de dados oficiais sobre a pandemia completa um mês

O apagão de dados oficiais sobre a Covid-19 completa um mês nesta segunda (10), e o Brasil segue sem saber o tamanho real da nova onda de contaminações provocada pela variante ômicron.

Em 10 de dezembro, o Ministério da Saúde sofreu ataque cibernético que deixou fora do ar os sistemas de informações de notificação de casos, internações e mortes, além dos dados de vacinação.

A escuridão nas estatísticas ocorre em um momento crítico, em que os casos de Covid se espalham pelo país, com as emergências e unidades de saúde lotadas e muitos profissionais da saúde afastados devido à infecção.

O ataque cibernético atingiu o principal sistema do Ministério da Saúde, a RDNS (Rede Nacional de Dados em Saúde), que reúne todas as informações registradas por servidores do SUS.

Embora o ministério afirme que as informações não foram perdidas e que os sistemas já foram restabelecidos, estados, municípios e especialistas relatam instabilidade nas plataformas. Há atraso na entrada de novas notificações de casos, internações e mortes. São os municípios que abastecem as plataformas do Ministério da Saúde com esses dados.

Ou seja, o apagão atingiu não só o que estava armazenado na “plataforma-mãe” como também a origem dos dados, fazendo com que muitas informações fiquem represadas nas unidades de saúde.

E muitos estados também recorrem ao sistema do ministério para acompanhar a evolução diária da pandemia em seus municípios. Apenas alguns estados, como São Paulo, têm sistemas que permitem que os municípios abasteçam o ministério e a Secretaria Estadual de Saúde de forma simultânea.

Mesmo na ausência de um retrato nacional mais fidedigno da situação, dados isolados de alguns estados e municípios e de hospitais e laboratórios privados apontam alta na taxa de positividade para a Covid e de atendimento de pessoas com sintomas. Mas há muita subnotificação de casos por ausência de testagem em massa nos serviços públicos.

O acompanhamento do cenário epidemiológico da pandemia é essencial para que os gestores de saúde planejem as estratégias de controle e a alocação de recursos para o enfrentamento da doença.

Com o apagão, uma das ferramentas de ajuda dos gestores públicos, o sistema Infogripe, que monitora dados de Srag (síndrome respiratória aguda grave) em todo o país, foi interrompida.

A última vez que a equipe recebeu o repasse de dados do ministério foi no início de dezembro. Sem essas informações brutas de casos individuais de Srag, não há como repassar dados compilados às secretarias municipais e estaduais da saúde e ao Ministério da Saúde.

O apagão de dados tem gerado acalorados debates na Câmara. Deputados como Luiz Antonio Teixeira Jr. (PP-RJ), que preside a comissão da Covid, defende que o ministério já deveria ter criado uma plataforma paralela. Outros levantam suspeitas se o apagão é fruto de incompetência ou de um ato proposital.

O PT já disse que quer abrir uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Câmara dos Deputados para investigar essa instabilidade de sistemas do Ministério da Saúde. A coleta de assinaturas será liderada pela presidente do partido, Gleisi Hoffmann, e pelos deputados Reginaldo Lopes (MG) e Alexandre Padilha (SP).

Na sexta (7), o Ministério da Saúde informou que já foram restabelecidas as integrações dos sistemas de imunização com a RNDS, possibilitando assim o retorno do envio dos dados à referida rede, pelos estados, municípios e Distrito Federal. E que o Departamento de Informática do SUS segue atuando para restabelecer as demais plataformas e integradores de forma gradativa, com previsão de normalização nesta semana.

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Saúde recomenda sala de vacinação exclusiva para criança e rejeita sistema drive-thru

O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da vacina da Pfizer contra a Covid em crianças de 5 a 11 anos em salas exclusivas. Além disso, para o público infantil, a pasta diz que deve ser evitado o sistema drive-thru.

A orientação é que as crianças sejam separadas de ambientes onde são usados imuni-zantes de outras marcas ou em apresentação distinta, para adultos, no caso da Pfizer.

A imunização dessa faixa etária entrou no plano nacional de vacinação do ministério na quarta-feira (5). O detalhamento está em nota técnica da pasta divulgada sobre o tema e segue a recomendação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). ‘As vacinas devem ser aplicadas seguindo integralmente as recomendações da Anvisa’, afirma o documento.

Quando a vacinação ocorrer em comunidades isoladas, como nas aldeias indígenas, a recomendação é que seja feita em dias separados de adultos. Além disso, a imunização deve começar após treinamento completo das equipes de saúde que farão a aplicação das doses nas crianças.

A justificativa é que a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do imunizante.

A nota técnica mostra que o estudo da Pfizer apresentado à Anvisa não observou eventos adversos graves associados à vacinação.

Já em outro estudo nos Estados Unidos, com a aplicação de 8,7 milhões de doses, houve cem eventos adversos graves, como febre e vômito, e somente 15 relatos preliminares de mioeardite.

A orientação também é que as crianças sejam acolhidas e permaneçam no local em que a vacinação ocorrer por pelo menos 20 minutos após a aplicação, facilitando assim que sejam observadas durante esse período.

A vacina contra Covid não deve ser administrada em crianças na mesma ocasião em que elas recebam outro imunizante. A recomendação é que haja um intervalo de 15 dias entre a vacina contra o coronavírus e imunizantes para outras doenças.

O Ministério da Saúde anunciou que crianças de 5 a n anos receberão a vacina da Pfizer para a Covid-19 sem a necessidade de apresentação de prescrição médica. A recomenda -ção da pasta é que a imunização comece por menores com comorbidades, deficiência permanente, indígenas e quilombolas. Os quatro grupos são norteados por dispositivos legais.

Em seguida, a pasta recomenda que sejam vacinadas crianças que vivem com pessoas de grupos considerados de risco. Na sequência, haverá um escalonamento por faixa etária, começando pelos mais velhos. A vacinação não será obrigatória. A previsão é que 0 público infantil comece a ser vacinado no próximo dia 14.

A pasta anunciou ainda que deve receber até março ao menos 20 milhões de doses pediátricas da Pfizer contra a Covid, suficientes para imunizar cerca de metade da população de crianças de 5 a 11 anos.

Até o fim de janeiro o governo espera receber 3,7 milhões de doses, que serão distribuídas de forma proporcional para os estados e o Distrito Federal.

Veja principais pontos da nota técnica da pasta

A vacinação deve ser iniciada após treinamento completo

das equipes de saúde que farão a aplicação da vacina A aplicação deve ser feita em ambiente específico e segregado da vacinação voltada a adultos A vacinação de crianças nas comunidades isoladas, sempre que possível, deve ser feita em dias separados da vacinação de adultos A salada aplicação de vacinas em criança deve ser exclusiva para a aplicação dessa vacina, não sendo aproveitada para a aplicação de outras vaci nas, ainda que pediátricas A vacina contra Covid-19 não deve ser administrada de forma concomitante a outras vacinas do calendário infantil, por precaução, sendo recomendado um intervalo de 15 dias entre as aplicações dos imunizantes A vacinação das crianças de 5 a 11 anos em postos de vacinação na modalidade drive-thru deve ser evitada As crianças devem ser acolhidas e permanecer no local em que a vacinação ocorrer por pelo menos 20 minutos após a aplicação Os profissionais de saúde, antes de aplicarem a vacina, devem informar ao responsável que acompanha a criança sobre os principais sintomas locais esperados Os pais ou responsáveis devem ser orientados a procurar 0 médico se a criança apresentar dores repentinas no peito, feita de ar ou palpitações após a aplicação da vacina As crianças que com pletarem 12 anos entre a primeira e a segunda dose devem receber a dose pediátrica Os centros, postos de saúde e hospitais infantis devem ser treinados para atender e captar eventuais reações adversas em crianças de 5 a 11 anos, após tomarem a vacina

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra 932 casos e 10 mortes nas últimas 24 horas

Goiás registrou 932 novos casos de covid-19 e 10 mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas. Os dados foram confirmados na tarde desta segunda (10/01) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO). Com as atualizações, o Estado contabiliza 954.459 infecções e 24.736 óbitos pela doença desde o início da pandemia.
 
A pasta afirma que há 920.556 pessoas recuperadas da covid-19 em Goiás. Além disso, a SES-GO investiga 620.732 casos e 386 mortes para saber se há alguma relação com o novo coronavírus. A taxa de letalidade do vírus no território goiano é de 2,59%.

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O GLOBO

Chefe da Anvisa deu resposta precisa e certeira a Bolsonaro

Presidente não pode insinuar haver interesses escusos na vacinação infantil sem apresentar provas

Foi, antes de tudo, precisa a resposta do presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, às provocações do presidente Jair Bolsonaro a respeito da aprovação da vacina contra a Covid-19 para crianças entre 5 e 11 anos. Precisa e certeira diante da irresponsabilidade de Bolsonaro.

Em entrevista à TV Nova Nordeste na semana passada, em meio às imprecações ofensivas e desrespeitosas à dor alheia já costumeiras na fala presidencial, Bolsonaro insinuou haver interesses escusos na aprovação da vacinação infantil. ‘O que está por trás disso?’, perguntou. ‘Qual o interesse da Anvisa por trás disso aí? Qual o interesse daquelas pessoas taradas por vacina?’

Já é absolutamente inaceitável um presidente da República, movido tão somente pelo interesse de insuflar uma plateia fiel a seus despropósitos, desprezar o sofrimento das famílias que perderam suas crianças para a maior pandemia em mais de um século – no Brasil, a Covid-19 tem matado aproximadamente uma criança a cada dois dias. E ainda mais grave ele insinuar haver algum tipo de irregularidade ou interesse escuso da Anvisa sem exibir provas.

Qualquer um que acusa sem apresentar provas incorre no crime de calúnia, previsto no Código Penal. Se um gestor público toma conhecimento de provas de corrupção e não leva a denúncia adiante, aí incorre em prevaricação. Foi justamente esse o ponto destacado por Barra Torres na nota que emitiu em resposta a Bolsonaro. ‘Se o senhor dispõe de informações que levantem o menor indício de corrupção sobre este brasileiro, não perca tempo nem prevarique’, escreveu. ‘Determine imediata investigação policial sobre minha pessoa, aliás sobre qualquer um que trabalhe na Anvisa, que com orgulho tenho o privilégio de integrar. Agora, se o senhor não possui tais informações ou indícios, exerça a grandeza que seu cargo demanda e, pelo Deus que o senhor tanto cita, se retrate”

Além de descrever os fatos com precisão, Barra Torres também demonstrou, em sua resposta, ter empatia e solidariedade com o sentimento das dezenas de milhões de famílias brasileiras atingidas pela pandemia. ‘Sofri a cada perda, lamentei cada fracasso e fiz questão de ser eu mesmo, o portador das piores notícias, quando a morte tomou de mim um paciente’, afirmou. ‘Vou morrer sem conhecer riqueza, senhor presidente. Mas vou morrer digno. E encerrou com uma conclusão óbvia e singela: ‘Rever uma fala ou um ato errado não diminuirá o senhor em nada. Muito pelo contrário’.

Está aí, resumida em palavras simples, ao alcance de todos, a maior limitação de Bolsonaro: trata-se de alguém incapaz de ter a dignidade de reconhecer os próprios erros ou de se retratar de uma acusação falsa. É verdade que depois, em entrevista à Jovem Pan, Bolsonaro tentou consertar o estrago, dizendo que não tinha acusado ninguém de corrupção. Ainda assim, voltou a levantar dúvidas sobre a Anvisa.

O presidente continua incapaz de manifestar um mínimo de empatia com a dor alheia. Isso vai além de seu desprezo pelos fatos, pela verdade ou pela ciência. É desprezo pela vida mesmo. Pode não haver uma lei específica contra isso, mas o país, enlutado pela perda de mais de 620 mil brasileiros para o vírus, certamente saberá lhe dar uma resposta à altura nas urnas.

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Ministério da Saúde vai pedir liberação dos autotestes

Comercialização do exame caseiro no país depende de uma nova portaria da Anvisa em caráter excepcional

O Ministério da Saúde vai pedir à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorização para uso de autoteste no Brasil. Segundo o secretário executivo da pasta, Rodrigo Cruz, a pasta deve finalizar os trâmites para solicitação à Anvisa ainda nesta semana.

O GLOBO apurou que a Anvisa deve fazer uma nova Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) sobre o tema para viabilizar a autorização. A agência tem conversado com o Ministério da Saúde sobre o assunto para que a medida avance. Atualmente, devido a uma outra resolução do órgão regulador não é permitido no país o uso de autotestes para detecção de Covid-19 em casa.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou ontem que a Anvisa sinalizou positivamente em relação à autorização, mas pediu parecer da pasta. Segundo Queiroga, o ministério não deve adotar uma política de distribuição deste tipo de teste, mas recomendará a possibilidade de que sejam vendidos em farmácias.

– Se já é complexo ter a testagem realizada por um profissional de saúde lá na ponta, na atenção primária, imagina num país de 210 milhões como é a questão do autoteste? Vamos ter a rastreabilidade devida? Sem ter essas respostas em relação à efetividade da política e a custo e efetividade, essa promessa de ter essa política pode não ter o resultado que nós desejamos, isso não significa dizer que o teste não possa ser vendido nas farmácias, como acontece com outros medicamentos, para que a população possa adquirir e realizar o teste em casa – afirmou o ministro.

Atualmente, os testes rápidos de antígeno, ou autotestes, são barrados pela resolução 36 de 2015 da Anvisa em casos de ‘amostras para a verificação da presença ou exposição a organismos patogênicos ou agentes transmissíveis, incluindo agentes que causam doenças infecciosas passíveis de notificação compulsória’. É assim com a Covid-19, que precisa ser monitorada pelas autoridades.

Mas pode haver exceção: o texto abre brecha no caso de políticas públicas e estratégias do Ministério da Saúde que estejam em acordo com a Anvisa. A liberação não seria inédita, já que a agência autorizou, por exemplo, autotestes de HIV a partir de uma iniciativa da pasta. Ontem, Queiroga indicou que a pasta tende a conceder a autorização em conjunto com a agência.

– É muito possível que o Ministério da Saúde sinalize positivamente e a sociedade possa ter esse acesso a esses testes, as redes privadas têm realizado testes também e nos informam os resultados – disse.

OUTROS PAÍSES

Os exames rápidos de antígeno são similares aos testes encontrados nas farmácias brasileiras. Em países da Europa e nos Estados Unidos, os modelos para uso caseiro têm sido aliados para orientar decisões de quarentena diante da alta de casos da Omicron, que tem sintomas mais brandos.

Uma das vantagens dos autotestes nos países onde está disponível ao consumidor é seu baixo custo. Em Portugal, por exemplo, é vendido por preços que variam entre 2 e 15 euros.

O kit inclui um cotonete, que deve ser esfregado no interior da narina. Depois, o material é inserido em um tubo de ensaio com o reagente. Gotas desse líquido são despejadas em uma pega plástica, similar ao exame de gravidez. Se duas linhas surgirem, o resultado é positivo.

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CORREIO BRAZILIENSE

Disparada de casos inspira cuidados

INFLUENZA / Infectologista recomenda a testagem: “Não dá para confiar no ‘achômetro’, embora haja sinais que facilitem o diagnóstico’. Os sintomas da gripe são mais agudos; DF recebeu mais 4 mil doses de vacina

O aumento de novos casos da influenza no Distrito Federal na última semana gerou a necessidade de novos cuidados com a gripe, que impactaram diversas atividades por todos os cantos da capital federal. As semelhanças entre os sintomas da gripe com os da covid-19 podem confundir inicialmente quem está doente e deixar aquela pulga atrás da orelha. Isso porque, existe também uma disparada no números de casos da covid-19 no DE O analista de tecnologia e morador de Águas Claras, Felipe Galvão, de 22 anos, que testou positivo no final de 2021, afirma que os sintomas vieram de uma forma absurda do dia pra noite. O diagnóstico, segundo Felipe, veio após o momento mais cruel que a infecção.

‘Comecei a sentir os primeiros sintomas dois dias antes do Natal, quando a minha garganta começou a arder, mas pensei que fosse algo como sinusite, principalmente com essa época do ano. Na véspera do feriado, senti minha garganta doer mais, além de falta de disposição. Fui ao hospital e os médicos plantonistas me disseram para fazer um exame. No sábado de Natal, estava com muito cansaço e com febre, além da falta de ar, pressão muito alta e falta de apetite. Recebi na segunda-feira o resultado do exame que fiz no domingo pós-Natal, era positivo para influenza. O vírus piorou de um dia para o outro dentro do meu organismo’, afirmou Felipe.

Também moradora de Águas Claras, a professora Monaisé Madalena, 30, conta que sentiu dores e febre alta, além da falta de disposição para cumprir tarefas do dia. ‘Senti dores e tosse no fim de semana. Na segunda-feira, dia 27, a minha situação piorou e me deu muita vontade de ficar deitada, além da febre. No outro dia, amanheci pior e, a partir dessa evolução rápida dos sintomas, descartei que fosse covid-19. Quando o médico me examinou, ele já me disse que poderia ser um quadro de influenza, mas me indicou que fizesse o teste de covid-19 e influenza’, disse. ‘Nos outros dias, não tive tantos sintomas, mas sigo com cansaço no corpo, apesar de terem se passado 10 dias após o diagnóstico de influenza. Meu pai, por exemplo, precisou procurar atendimento médico, pela idade dele – 80 anos. O que mais me marcou foi a dor no corpo de repente, com muita tosse’, disse.

Especialista

Segundo a infectologista Ana Helena Germoglio, ouvida pelo Correio, o teste de antígeno pode sanar as dúvidas, mas existem sinais que podem facilitar o diagnóstico de uma ou outra infecção. Com a alta de transmissão da covid-19 agora, não dá para confiar no ‘achômetro’. ‘O termo tempestade perfeita se encaixou perfeitamente nesse momento. Apesar dos sintomas da influenza serem sintomas mais agudos, por exemplo: o paciente dorme bem e acorda com sintomas, com dores no corpo, má disposição’. A covid-19 também pode apresentar esses sintomas. É exatamente agora, com a taxa de transmissão tão alta no DF, que não dá para confiar nos sintomas sem ter a comprovação de um exame’, advertiu.

‘Tivemos vários fatores que contribuíram para que houvesse esse surto de covid-19 no DFE principalmente com essa nova cepa da H3N?2? e coincidentemente, a vacina que estava em circulação no ano passado não contemplava essa cepa. Então o cenário foi se desenhando com uma onda de casos, sem proteção, seja pela vacina ou imunológica’, explicou. “Se por acaso existir alguma vacina da influenza disponível ainda, a gente já sabe que ela é composta das cepas que circulam mais no ano anterior. Com a nova variante que surgiu agora, chamada de variante Darwin ou H3N2, é bem provável que a próxima campanha de vacinação contemple a proteção dela’, afirmou.

Medicamentos

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informou que recebeu 4 mil doses da vacina contra influenza na última semana. As doses foram repassadas pela Ordem dos Advogados do Brasil, seção DF depois que a entidade constatou a falta de imunizantes no DE Segundo a pasta de saúde local, não existe um monitoramento de quantas doses restam para aplicação na capital federal e, caso o imunizante acabe nas unidades de saúde, não haverá reabastecimento dos estoques, porque não iniciou a campanha contra a gripe em 2022.

O Ministério da Saúde – responsável pelo envio das doses aos estados e Distrito Federal – não respondeu aos questionamentos da nossa reportagem sobre a possibilidade de envio de um novo lote de remédios. Um dos medicamentos que muitos brasilienses procuram para aliviar e tratar a doença no organismo é o Oseltamivir, mais conhecido como Tamiflu. Segundo a pasta de saúde, não há falta do medicamento nas concentrações de 30mg, 45mg e 75mg em nenhuma unidade básica de saúde que faz a distribuição.

De acordo com a pasta, o que pode ocorrer são ‘faltas pontuais’ e, quando isso acontece, o gestor da unidade deve pedir reposição ao estoque central. Para a retirada deste medicamento, é necessário apresentar receita médica, cartão do SUS e documento de identidade com foto.

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JORNAL OPÇÃO

Caso Valentina Boscardin: como a Covid-19 pode provocar quadros de trombose

Por Rafaela Ferreira

Jovem de 18 anos teve trombose e pneumonia devido a Covid. Médico vascular explica a relação do novo coronavírus com problemas no sistema vascular

A modelo Valentina Boscardi, 18 anos, morreu na madrugada do último domingo, 9, devido as complicações da Covid-19. Ela havia sido diagnosticada com Coronavírus e, na última quinta-feira, 6, com trombose e pneumonia. A jovem havia se vacinado com as duas doses da vacina contra o vírus. A notícia foi dada pela também modelo, apresentadora, atriz e empresária Marcia Boscardin, mãe da jovem. “É com muita dor que me despeço do amor da minha vida! Adeus, Valentina Bosacardin Mendes. Que Deus te receba de braços abertos. Estou sem chão. Um anjo sobe ao céu”, escreveu em uma rede social.

Trombose, tal qual ocorreu no caso de Valentina, que teve repercussão nacional, é uma das complicações geradas pelo Coronavíris. O médico vascular Gustavo Marcatto explica que existem vários níveis de trombose, mas o importante é saber que ela é provocada pela formação de coágulos sanguíneos, que impedem o funcionamento e o fluxo adequado do sistema vascular. “O coágulo é o mecanismo da lesão que causa trombose. Quando esse coágulo acontece na veia da perna, chamamos de trombose venosa profunda. O sangue fica mais espesso, viscoso e isso estimula a coagulação do sangue, formando ali uma espécie de bolinha, levando à trombose”, disse.

A trombose se dá em dois níveis: nas veias da perna, levando a um desconforto, com dores, e inchaço e também a nível sistêmico, o que é mais grave podendo, até, levar à morte. Em estudos recentes, é possível ver fortes indícios de que a Covid é uma doença vascular e suas complicações são em decorrência, justamente, das lesões provocadas nos vasos sanguíneos, tanto nas oclusões quanto nos processos inflamatórios. O que aumentaria, de fato, o risco de trombose, também informou o médico.

“Quando o trombo (o coágulo) se desprende, passa a percorrer toda a circulação. Na grande maioria das vezes, pela anatomia da circulação do coração, esse trombo vai parar no pulmão causando a embolia pulmonar, uma das complicações mais graves da trombose, já que pode causar a morte. Por isso é sempre tão importante prevenir a trombose”, alerta o médico vascular.

De acordo com o doutor Gustavo Marcatto, estudos feito nesta área mostram que a infecção pelo novo coronavírus pode causar a trombose, pois o vírus provoca um processo inflamatório na circulação, já que o corpo tenta, de forma desordenada, combater o invasor. A coagulação passa a acontecer de forma excessiva para ‘cicatrizar a ferida deixada pelo vírus’. “A inflamação provocada pela Covid-19 estimula a formação de coágulos, a causa da trombose, quando as veias são atingidas por obstruções Então, com a pandemia, estamos vendo frequentemente, o aumento da trombose venosa profunda e em outros locais do corpo, como no pulmão. Algumas pessoas chegam até a perder a audição, tudo por causa da trombose causada pela Covid”, relata o especialista. 

Ainda segundo ele, esses casos de surdez ou zumbidos no ouvido em pessoas que já tiveram Covid, são por conta da trombose na artéria que fica no nervo do ouvido. “Esse nervo perde a irrigação e não consegue mais trabalhar, levando o paciente a perder a audição em decorrência disso”, completa Gustavo.

Vale lembrar que pacientes que já têm comorbidades, como obesidade, tabagismo, correm mais risco de desenvolver essa trombose provocada pela Covid-19. Cientistas e médicos em todo o mundo continuam estudando a relação da trombose com o novo coronavírus, assim como meios para sanar mais esse problema diante da terrível doença.

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Aumento de casos não deve aumentar óbitos por Covid-19, diz ministro

Por Acaray Martins

Marcelo Queiroga acredita que país terá perfil semelhante ao da Europa. Segundo ele, nos próximos 15 dias serão distribuídos 14 milhões de testes rápidos de antígenos

O avanço da Covid-19 no Brasil deverá ter desempenho similar ao de alguns países europeus, apresentando aumento de casos, porém sem aumento de óbitos. Foi o que disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga ao informar ainda que nos próximos 15 dias serão distribuídos 14 milhões de testes rápidos de antígenos.

Em janeiro, serão distribuídos cerca de 40 milhões de testes rápidos de antígenos, sendo que destes 14 milhões ocorrerão nos próximos 15 dias. “É necessário que tenhamos novamente o empenho dos municípios para fazerem essas testagem na tenção primária e enviar os resultados ao Ministério da Saúde acompanhar a evolução da pandemia”, disse Queiroga.

O ministro acredita que com o aumento proporcional no número de óbitos por causa da doença, o Brasil terá desempenho semelhante ao que ocorre em países da Europa como Espanha, Reino Unido e França. Reiterou ainda que o total de leitos aumentou de 23 mil, antes da pandemia, para 43 mil, no período de pico da doença.

“No pior cenário, temos capacidade de duplicar os leitos de terapia intensiva, se esse for o caso. Mas é necessário também que os municípios e estados nos informem para garantir que não faltem insumos estratégicos, como oxigênio e kits de intubação”, completou.

Quarentena

Com relação ao isolamento, o ministro contou que ainda terá uma definição sobre a questão da quarentena, de forma a encurtar o período necessário para aqueles que contraíram a doença. Queiroga informou, que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) encaminhou sugestão para flexibilizar a restrição dos cidadãos da África e dos países vedados em função da variante Ômicron.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Cresce número de casos positivos para Covid-19 em Goiás

Além do aumento na quantidade de testes, e de resultados positivos, a pasta investiga 10 casos de flurona no estado

O número de exames para identificar a Covid-19 teve um aumento de 30% no Lacen, nas últimas semanas em Goiás. E não foi apenas isso que aumento, a quantidade de testes positivos também subiu de 14,46% para 28,05% na última semana epidemiológica do ano passado, para a primeira semana de 2022.

Os dados foram confirmados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) que também investiga pelo menos 10 casos de infecção simultânea de coronavírus e influenza, o flurona. Vale lembrar também que havia um caso de coinfecção de dengue e covid, mas ele foi descartado pela pasta.

Relatório sobre a situação epidemiológica da Covid-19 em Goiás deve ser apresentado pela SES

Conforme matéria publicada no Jornal O Popular, a SES deve apresentar um estudo da situação epidemiológica da Covid-19 que leva em consideração a quantidade de pessoas internadas e isoladas no Estado na próxima quarta-feira, 12, na reunião do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública de Goiás para o Enfrentamento ao Coronavírus (COE).

Entre as medidas que a Secretaria tem adotado nas últimas semanas estão o apoio aos municípios com a entrega de testes rápidos de antígeno, a atuação na investigação de casos de flurona, e a realização de testes RT-PCR, além do envio das amostras positivas para que elas passem pelo sequenciamento viral e assim possam ser identificadas as novas variantes que circulam por Goiás.

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TV ANHANGUERA

Rede pública e privada monitoram vagas de UTI exclusivas para pacientes com Covid

https://globoplay.globo.com/v/10200068/

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Moradores reclamam de filas gigantes para fazer o teste da Covid-19 em Goiânia

https://globoplay.globo.com/v/10200425/

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Assessoria de Comunicação