ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
• Goianos questionam sobre os riscos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti
• Rasura em atestado médico
• Cartas dos Leitores – Repasse do SUS
• Cartas dos Leitores – População obesa
• Ao trabalho
• Ipasgo fica em primeiro lugar em programa de combate a corrupção no governo do estado
• Cientistas dos EUA e do Brasil se unem para combater avanço do Zika
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Goianos questionam sobre os riscos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/goianos-questionam-sobre-os-riscos-de-doencas-transmitidas-pelo-aedes-aegypti/4801161/
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O POPULAR
Rasura em atestado médico
A juíza Eneida Martins Pereira de Souza Alencar, da 2ª Vara do Trabalho de Aparecida de Goiânia, indeferiu o pedido de um ex-funcionário de uma indústria têxtil que havia solicitado a reversão de demissão por justa causa. A medida foi aplicada pelo empregador em agosto do ano passado, quando ele foi dispensado depois de apresentar um atestado médico rasurado para justificar falta ao trabalho. O advogado trabalhista Murilo Chaves, que representa a indústria, destaca que a juíza acolheu a tese apresentada, de que a adulteração quebra a confiança entre a empresa e o empregado e é falta grave o suficiente para demissão imediata.
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Cartas dos Leitores – Repasse do SUS
A Prefeitura de Goiânia não realizou os repasses de honorários médicos do SUS referentes aos 50% residuais da competência outubro/2015. Foram pagos apenas 50% dos honorários da competência outubro/2015 em dezembro de 2015. De acordo com o próprio cronograma da SMS de Goiânia o restante deveria ser pago em duas parcelas, sendo 25% em janeiro de 2016 e os outros 25% remanescentes em fevereiro.
A competência novembro/2015 deveria ter sido paga em janeiro de 2016, porém até o presente momento os pagamentos dessa competência nem o da primeira parcela dos 50% residuais de outubro ocorreram. O atendimento do SUS que já é muito ruim tende a piorar com a atual política da SMS de Goiânia.
João Augusto Pinheiro Rezende Setor Bueno – Goiânia
População obesa
Descobri que sou impotente. E o pior é que o sou há mais de 30 ou 40 anos e não percebera. Só comecei a desconfiar recentemente quando, já velho, passei a ver as coisas com outros olhos. Talvez o início de catarata facilite enxergar nas entrelinhas. Nesses mais de 45 anos de consultório, fazendo diagnósticos de doenças neuromusculares, ficou claro, muito cedo, que a grande maioria dos pacientes tinha excesso de peso e vida sedentária, e que nos últimos 20 ou 30 anos, esse excesso vem aumentando exponencialmente, e o sedentarismo também.
Hoje é comum pacientes com 30, 40, 50 ou mais quilos de sobrepeso. Isso eu já percebera, e já lá se vão muitos anos que eu explico a eles que seus males têm mais a ver com o peso e a vida sedentária do que com a eventual doença, qualquer que seja ela, e que a melhora, independentemente do tratamento, depende diretamente da perda de peso e de atividade física intensa.
Hoje, quando eu olho para trás, percebo claramente que sempre fui impotente, ou quase. Raríssimos pacientes beneficiaram-se do meu exame ou das minhas explicações ou dos meus conselhos. Por mais que eu tenha sido paternal, “doutoral”, amigo, conselheiro. De nada valeu. Quase todos continuam sedentários, pesados e muito sofredores.
É frustrante. Sinto-me como se tivesse arado a terra, semeado, adubado, regado, acompanhado o desenvolvimento das plantas, a floração, o início da frutificação, então, de repente tudo acaba. Os frutos murcham, caem, as plantas morrem e eu me pergunto onde falhei. Só me vem uma resposta: eu sempre fui impotente.
E o pior é que a maioria dos médicos que olharem para trás talvez sintam que também sofrem de impotência para aplacar, pelo menos em parte, as estatística que mostram o Brasil caminhando para se tornar o campeão mundial do sedentarismo e da obesidade, em todas as suas formas e intensidade, com as terríveis consequências para a saúde e, principalmente, a qualidade de vida.
Carlos Roberto de Faria – Setor Aeroporto – Goiânia
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O HOJE
Ao trabalho
O Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) informou que a paralisação dos médicos credenciados no Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas)foi suspensa e o atendimento está normalizado.
Decisão
Assembleia geral foi realizada e os profissionais aceitaram a proposta de reajuste apresentada pela Prefeitura de Goiânia e retornaram a prestação de serviços aos 83 mil usuários do plano de saúde.
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Ipasgo fica em primeiro lugar em programa de combate a corrupção no governo do estado
O Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás foi o órgão do governo do Estado que apresentou mais processos para o mapeamento de riscos de corrupção em 2015. A metodologia foi criada em 2013, pelo governo do Estado, mas só começou a ser implementada de fato, no ano seguinte. Trata-se de uma ferramenta de gestão que permite aos agentes públicos mapear os processos organizacionais e de serviços dos respectivos órgãos/entidades, de forma a identificar fragilidades que possibilitem a ocorrência de atos de corrupção no âmbito do governo do Estado. E a partir daí implementar medidas preventivas que reduzam as vulnerabilidades e os riscos. A coordenação técnica é da Controladoria Geral do Estado.
Em todo ano, 25 processos de diversas áreas do Instituto, foram mapeados. Identificados os riscos, foram submetidos a planos de melhoria, que também foram implementados. E assim, ao fim do ano, 17 tiveram o Índice de Risco de Corrupção (IRC) igual a 0. E todos os outros ficaram com IRC menor que 0,5, ou seja, com risco muito reduzido. Para esses, os planos de melhoria estão sendo elaborados.
A presidente do colegiado setorial de mapeamento de risco de corrupção do Ipasgo, Ester França Piccirilli, explica que o trabalho é muito minucioso, começando com a escolha dos processos, a descrição, fluxograma e cadastro no Sistema de Mapeamento de Riscos de Corrupção. Depois para cada processo é respondido um longo questionário que identifica os riscos. A partir daí, técnicos da CGE apontam os problemas e as equipes do Ipasgo elaboram possíveis soluções. Esse fluxo permanece até que os riscos sejam zerados.
Segundo Ester Piccirilli, o Ipasgo conseguiu alcançar o primeiro lugar no número de processos mapeados, porque já mantem desde 2002 um Sistema de Gestão da Qualidade, que organiza a tramitação e possibilita o rastreamento dos processos. Só para se ter uma ideia o segundo órgão do ranking ficou com pouco mais da metade dos processos apresentados pelo Ipasgo. E outros tantos ainda nem conseguiram implementar o mapeamento.
Para o ano de 2016 o trabalho já começou com o mapeamento de cinco processos, que é o mínimo que cada órgão deveria apresentar.
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AGÊNCIA BRASIL
Cientistas dos EUA e do Brasil se unem para combater avanço do Zika
Cooperação entre instituições dos dois países já vinha ocorrendo para combater a dengue
Os Estados Unidos estão ampliando uma agenda positiva de colaboração com entidades científicas brasileiras com o objetivo de combater o avanço do vírus Zika em todo o mundo, informou à Agência Brasil o Instituto Norte-Americano de Alergia e Doenças Infecciosas (Niaid) – organização que coordena pesquisas para combater doenças infecciosas, imunológicas e alérgicas. Um dos objetivos dessa agenda, que envolve também cientistas de outros países, é desenvolver uma vacina destinada a evitar a infecção pelo Zika.
O embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Luiz Alberto Figueiredo Machado, informou que a cooperação entre instituições norte-americanas e brasileiras de pesquisa já vinha ocorrendo para combater a dengue. Segundo ele, a ampliação dessa cooperação, com o objetivo de incluir o combate ao Zika, foi o assunto mencionado no telefonema da presidenta Dilma Rousseff ao presidente Barack Obama, em 29 de janeiro último. “O vírus Zika gerou uma crise [de saúde] global e tem de ser atacado por todos os meios possíveis”, disse o embaixador.
O governo norte-americano pediu autorização do Congresso para a liberação de US$ 1,8 bilhão para combater o vírus Zika, Parte desse dinheiro (US$ 41 milhões) será alocada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos em outros países. Sobre o repasse ao Brasil, os recursos serão transferidos para o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que vai aplicar o dinheiro na melhoria do diagnóstico do vírus, na implementação de equipamentos de controle da doença e no treinamento dos profissionais que lidam com as pessoas afetadas.
O diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, Tom Frieden, considera importante a aprovação desses recursos emergenciais. No entanto, ele alerta para a necessidade de que sejam adotados procedimentos práticos e imediatos: “Reduzir a ameaça do Zika não vai ser rápido ou fácil”, disse Frieden. E acrescentou: “É muito difícil para um país se livrar dos mosquitos que transmitem o vírus, e a aparente conexão com microcefalia é sem precedentes”.
Segundo Frieden, “a prioridade agora é reduzir o risco para as mulheres grávidas, para que possam proteger a sua saúde e a de seus bebês”.
O Zika atualmente está circulando em cerca de 30 países, especialmente na América Latina e no Caribe. A necessidade do desenvolvimento da vacina contra o vírus foi mencionada também em uma declaração conjunta, assinada por representantes do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Brasil, em Manaus, em dezembro de 2015.
Desde então, técnicos dos dois institutos vêm se reunindo frequentemente com o objetivo de aprofundar as pesquisas sobre o tema, informou o Niaid. As discussões entre as duas entidades ganharam relevância à medida que, coincidentemente, a epidemia se espalhou no Brasil e em outros países – no início deste ano.
A colaboração entre autoridades norte-americanas e cientistas brasileiros não se resume ao Instituto Fiocruz. Segundo o Niaid, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o CNPq, o Instituto Butantã e várias universidades brasileiras vêm mantendo colaboração, em diversos níveis, com entidades de saúde norte-americanas visando a combater a doença.
Na etapa atual, anterior à aprovação dos recursos emergenciais para combater a epidemia da doença, solicitada pelo presidente Barack Obama, o orçamento para as pesquisas sobre o Zika e outros vírus similares corresponde a US$ 100 milhões. De acordo com o Niaid, trata-se de um orçamento “limitado” devido ao fato de o Zika ser um fenômeno emergente, que ganhou contornos de preocupação mundial nos últimos meses.
Em 2015, o Niaid disponibilizou US$ 17 milhões para apoiar os cientistas brasileiros em projetos colaborativos de pesquisas na área de doenças infecciosas. Com o alastramento do vírus Zika, porém, os cientistas brasileiros podem tentar se associar a outros projetos. O Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH), por exemplo, acaba de anunciar que vai incluir, entre suas prioridades, o financiamento para investigar como a infecção pelo vírus Zika pode afetar a reprodução, a gestação e o desenvolvimento do feto.
O NIH é uma agência de pesquisa médica que engloba 27 institutos e centros de saúde em território norte-americano.
Uma das prioridades do programa é estabelecer de forma conclusiva o papel que o vírus Zika desempenha no aumento dos casos de microcefalia. No Brasil, mais de 4 mil casos de microcefalia foram registrados desde outubro de 2015. Em 2014, houve apenas 147 casos conhecidos da doença. Além disso, os cientistas querem saber se há outros fatores que provocam a microcefalia.
O programa vai analisar também se o Zika pode ser sexualmente transmissível. A investigação permitirá saber se os governos devem adotar políticas para evitar a propagação do vírus por meio do sexo. Além disso, os estudos podem indicar se o Zika representa perigo para a fertilização in vitro e outras técnicas de reprodução assistida.
Vacina
Ainda serão necessários “vários anos” de pesquisa até que seja possível aplicar a vacina contra o vírus, inormou o Niaid. Antes de a vacina ser disponibilizada no mercado, os cientistas precisam superar várias barreiras regulamentares, inclusive os testes para avaliar se a dose é segura e eficaz.
No entanto, o que anima os cientistas é que já existe uma plataforma de vacina para uma família de vírus, que inclui o Zika. Essa plataforma está sendo usada pelas pesquisas americanas como ponto de partida para desenvolver a vacina contra o Zika.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação