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DESTAQUES
Suspeita de H1N1: Pais de bebê entram na justiça
Com 8 mortes confirmadas, Goiás começa campanha de vacinação contra H1N1 nesta sexta-feira
Homem espera há quatro dias por vaga em UTI, em Senador Canedo
Santa Casa deixa de realizar atendimentos pediátricos e obstetrícios em Goiânia
Com oito mortes confirmadas, Goiás antecipa campanha de vacinação contra H1N1 para sexta-feira
O avanço da sífilis
Médico goiano que operou famosos com método alternativo é inocentado
Prefeitura antecipa campanha contra a gripe para sexta-feira
Novos neurônios na velhice
Uma única noite mal dormida aumenta proteínas associadas ao Alzheimer no corpo
Nova diretoria da associação é empossada
Distrito Federal confirma primeiro caso de H1N1 neste ano
Fátima Mrué se recusa a atender requerimentos da CEI da Saúde, diz presidente
H1N1 e a gestão vacilante
Santa Casa de Misericórdia em Goiânia cancela serviços de pediatria e de obstetrícia
Santa Casa ficará sem pediatria
Goiânia sedia 26ª edição do Congresso Internacional de Oculoplástica (Ciop)
RECORD TV GOIÁS
Suspeita de H1N1: Pais de bebê entram na justiça
https://www.youtube.com/watch?v=0zV0g8FJbiA
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TV ANHANGUERA/GOIÁS
Com 8 mortes confirmadas, Goiás começa campanha de vacinação contra H1N1 nesta sexta-feira
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Homem espera há quatro dias por vaga em UTI, em Senador Canedo
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/homem-espera-ha-quatro-dias-por-vaga-em-uti-em-senador-canedo/6653168/
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Santa Casa deixa de realizar atendimentos pediátricos e obstetrícios em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/santa-casa-deixa-de-realizar-atendimentos-pediatricos-e-obstetricios-em-goiania/6651006/
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G1 GOIÁS
Com oito mortes confirmadas, Goiás antecipa campanha de vacinação contra H1N1 para sexta-feira
O secretário estadual de Saúde, Leonardo Vilela, anunciou que a campanha de vacinação contra a gripe H1N1 vai começar na sexta-feira (13) em Goiás. O Ministério da Saúde anunciou a antecipação do envio de 650 mil doses para o estado. Segundo o último boletim, 63 casos da doença foram confirmados e oito pessoas já morreram.
O secretário informou que as doses chegam na quarta-feira (11) e, no dia seguinte, serão distribuídos para todo o estado. Só para Goiânia, onde aconteceram metade das mortes pelo vírus, serão encaminhadas 191 mil doses, o que representa metade do número destinado ao município.
A imunização começa 10 dias antes da campanha nacional, prevista para 23 de abril, em decorrência do aumento no número de mortes pelo vírus. O pedido de antecipação para a campanha de vacinação em Goiás foi feito após o aumento no número de casos no estado.
"Nós tivemos um comportamento anômalo. Em março, nós tivemos o surto na São Cottolengo e vários outros casos notificados e confirmados. É uma situação que não acontece no resto do país, por isso Goiás vai ser o único estado do país que começa no dia 13. Nós vamos começar em virtude dessa situação anômala do estado", disse o secretário.
De acordo com a Secretaria de Saúde, a vacinação será, nesse primeiro momento, somente para trabalhadores da saúde, idosos e pacientes com doenças crônicas.
Casos confirmados e mortes
O todo, já foram confirmados 63 casos de H1N1 em 15 cidades do estado este ano. Desse total, oito pessoas morreram, sendo cinco mulheres e três homens. As últimas mortes causadas pela doença foram registradas em 2016, quando 90 pessoas vieram a óbito.
Além das mortes por H1N1, a Secretaria Estadual de Saúde registrou uma morte por H3N2, outra variação do vírus da Influenza A. O órgão ainda investiga outros 26 casos.
Goiânia – 35 casos registrados, sendo 4 mortes
Hidrolândia – 1 morte
Jaupací – 2 casos registrados, sendo 1 morte
Trindade – 10 casos registrados, sendo 2 mortes
Anápolis – 2 casos registrados
Aparecida de Goiânia – 4 casos registrados
Bela Vista de Goiás – 1 caso registrado
Caturaí – 1 caso registrado
Goianira – 1 caso registrado
Inhumas – 1 caso registrado
Luziânia – 1 caso registrado
Nerópolis – 1 caso registrado
Porangatu – 1 caso registrado
Rio Verde – 1 caso registrado
Valparaíso de Goiás – 1 caso registrado
A gripe H1N1
O médico infectologista Boaventura Bras explica que os principais sintomas da gripe H1N1 são os mesmos de um estado gripal comum, como febre que dura entre 3 e 5 dias, tosse seca, secreção e dores no corpo. A forma mais eficaz de evitar a transmissão do vírus é a higienização das mãos, principalmente com álcool gel. Também é recomendável cobrir a boca e o nariz ao expirrar.
Caso a pessoa tenha algum sintoma da doença, ela pode procurar qualquer unidade de saúde e, lá, será dado o encaminhamento adequado a ela, de acordo com a gravidade da doença.
Quem pode se vacinar?
Podem se vacinar bebês a partir de 6 meses de idade. A vacina é contraindicada apenas para aqueles que têm alergia a ovo, segundo o médico infectologista.
Quem já teve H1N1 pode contrair a doença de novo?
“Pessoas que já tiveram comprovadamente a gripe H1N1 têm uma resistência maior ao vírus, então seria mais difícil contrair novamente. Porém, o vírus sofreu modificações e ele também pode ser infectado por outros vírus dentro da influenza”, explicou o médico.
Além disso, familiares de pacientes com o vírus também precisam tomar cuidados especiais. “Os parentes também precisam tomar o mesmo medicamento, mas em uma dose menor, mas tudo com orientação médica”, completou.
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DIÁRIO DA MANHÃ
O avanço da sífilis
"Eu pensei que a sífilis havia desaparecido e que não era algo que poderia ocorrer nos tempos modernos", disse um britânico à BBC. E você, sabia que há cada vez mais casos do mal, que não tratado, pode causar cegueira, derrames e demência?
Quem diz isso é Gavin, jovem britânico que descobriu ter a doença ao realizar um teste caseiro para detectar infecções sexualmente transmissíveis (DSTs).
Sem apresentar nenhum sintoma da doença, ele teve sorte ao identificá-la antes de sofrer consequências que poderiam ser muito graves.
"Descobri a infecção na etapa secundária (da doença), um ano depois do contágio. Depois dessa etapa, a doença pode causar loucura, cegueira e até mesmo a morte."
O caso de Gavin serve de alerta para um aumento dos casos notificados de sífilis em diversos países do mundo, incluindo o Brasil.
Na Inglaterra, por exemplo, o número de casos da doença chegou ao maior nível desde 1949; nos EUA, dados de 2017 apontam que a sífilis avançou em todas as regiões e na maioria dos grupos etários. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada ano, 5,6 milhões de pessoas contraem sífilis no mundo.
E é uma infecção que se propaga mais facilmente que outras DSTs, como gonorreia e clamídia.
No Brasil, a sífilis adquirida (ou seja, em adultos) teve aumento de 27,9% entre 2015 e 2016 (dados mais recentes disponíveis), segundo o Ministério da Saúde. Em 2016, foram registrados 87.593 mil casos em adultos. As infecções por sífilis congênita em bebês, passada de mãe para filho na gestação, cresceu 4,7%.
O ministério disse em 2017 que esses números são resultado de um desabastecimento da penicilina (medicamento mais efetivo contra a sífilis), mas também do aumento nos diagnósticos, por conta da distribuição de testes na rede pública de saúde.
Sintomas (ou ausência deles)
Em alguns casos, os sintomas da sífilis em adultos são:
– úlceras genitais
– erupções generalizadas na pele, ou na palma das mãos e plantas dos pés
– cansaço e dor de cabeça
– febre e dor nas articulações
O problema é que, diferentemente do que acontece com outras DSTs, uma pessoa pode estar infectada com sífilis e não apresentar nenhum sintoma. E, dessa forma, acaba contagiando outras pessoas inadvertidamente.
Foi o caso de Gavin, que descobriu a doença justamente na fase chamada sífilis secundária, que é a etapa mais contagiosa da doença.
"Eu não tinha nenhum sintoma. Não sabia que estava infectado, porque a doença fica oculta. E você acaba passando ela adiante sem sequer saber", diz à BBC.
A sífilis é provocada pela bactéria Treponema pallidum e transmitida sobretudo pela via sexual (pela lesão genital que causa), seja vaginal, anal ou oral.
É, também, transmitida de mãe para filhos durante a gravidez -e também a segunda maior causa de mortalidade entre recém-nascidos no mundo.
Para cumprir a meta da OMS de eliminar as mortes por sífilis congênita, o Brasil terá de reduzir a taxa atual de 6,8 casos por mil nascidos vivos para no máximo 0,5 por mil.
Isso seria factível no curto prazo "porque a sífilis é facilmente detectada e tratada. Tendo o teste rápido e tendo a penicilina, é possível alcançar a eliminação (da doença)", disse à Agência Brasil em 2017 Adele Benzaken, diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle de DSTs, HIV/Aids e Hepatites Virais do ministério.
Tabus e consequências
Mas, entre adultos, a doença ainda enfrenta tabus.
"Falei com alguns amigos sobre a infecção, mas não disse nada a meus pais. Seria uma conversa muito estranha e constrangedora", prossegue o britânico Gavin – que também descobriu ser HIV positivo.
"Você conta com um grande apoio quando tem HIV, há muita conversa sobre isso. Mas sobre a sífilis não se fala absolutamente nada", diz ele. "Tampouco se fala dos perigos pelo fato de a infecção não ter sintomas em algumas pessoas, pelo fato de que se você tem relações sexuais não protegidas você tem que se submeter a um teste (de DST)."
O tratamento consiste em antibiótico – penicilina benzatina para adultos e penicilina cristalina em bebês.
É crucial, porém, fazer o diagnóstico o mais cedo possível, uma vez que, sem tratamento, a infecção pode perdurar anos e causar problemas sérios de saúde a longo prazo, como derrames, sintomas de demência, perda de coordenação, cegueira e males cardíacos. E, ainda que a sífilis possa ser tratada nesse estágio posterior, os danos causados por ela podem ser irreversíveis.
Por fim, as úlceras genitais causadas pela sífilis são uma porta de entrada para o contágio também pelo vírus HIV, como foi o caso de Gavin.
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Médico goiano que operou famosos com método alternativo é inocentado
O Tribunal Regional Federal da 1ª região (TRF-1) consi¬derou inocente o médico cirurgião Áureo Ludovico de Pau¬la, que utiliza uma técnica alterna-tiva no tratamento da diabetes tipo 2. O procedimento, que também é utilizado para redução de peso, agora é considerado oficialmente legal e deverá ser regulamentado pelo Conselho Federal de Medici¬na. A decisão já havia sido tomada em primeira instância.
A polêmica teve início há 8 anos, quando o Ministério Públi¬co Federal de Goiás (MPF-GO) e o CFM protocolaram uma ação civil pública contra o médico, sob alegação de que o procedimento era “experimental”, carecendo de reconhecimento científico e, por isso, não teria permissão para ser executado. A ação propunha que Áureo pagasse multa de R$ 1 mi-lhão para cada cirurgia realizada.
O procedimento é denomina¬do “interposição de íleo associa¬da à gastrectomia vertical ou à bi¬partição intestinal”. Esse método é uma variante de outra técnica chamada de ‘duodenal switch’, que é regulamentada no Brasil pelo CFM, mesmo que tentou impedir o uso da técnica. Além da redução de estômago, o procedimento ci¬rúrgico desloca o íleo, que é res¬ponsável pelo estímulo à produ¬ção de insulina no pâncreas.
Na decisão em primeira instân¬cia, à época assinada pelo juiz Fe¬lipe Andra, o magistrado explica que a determinação ocorreu com base no parecer emitido pelo cor¬po técnico de vistores fiscais da Câ¬mara Técnica sobre Cirurgia Ba¬riátrica e Síndrome Metabólica do CFM. O documento diz ainda que os profissionais são “altamente es¬pecializados e reconhecidos no País pelo próprio Conselho Fede¬ral de Medicina” e considera, por¬tanto, “legítima a opinião sobre o tema em análise”. A vistoria em questão desconsiderou o possível caráter experimental da técnica, justificativa pela qual foi movida a Ação. O advogado do cirurgião, Marcelo Turbay, considerou a de¬cisão “um marco importante na luta contra o diabetes tipo II”.
Mais de 400 pessoas já foram submetidas a este processo, de acordo com o próprio Áureo. En¬tre os contemplados estão o apre¬sentador Faustão, o pré-candida¬to ao Senado Demóstenes Torres, o senador e ex-jogador de futebol Romário e o vereador de Goiânia e pré-candidato ao Senado Jorge Kajuru. A eficácia, que acontece quando o paciente não apresen¬ta necessidade de tomar medica¬ção para diabetes após o proce¬dimento cirúrgico, ocorre entre 86% e 96% dos casos. Os riscos de complicação, uma das princi¬pais críticas ao método, é de 6%. Na maior parte destas complica-ções, segundo o médico, são de origem clínica, ou seja, quando a própria condição de diabético origina agravamentos.
Em entrevista ao Diário da Manhã, na época da polêmica, o médico argumentou com nú¬meros as acusações. “Ficou com¬provado que a cirurgia resolve o problema de colesterol, hiper¬tensão e triglicérides”, afirmou. Seriam 98% os casos de sucesso no tratamento de colesterol, 91% as ocasiões em que a medicação é suspensa no tratamento de hi¬pertensão e outros 90% de casos de sucesso no controle de trigli¬cérides. “Da mesma forma ocorre com os problemas de rins, numa taxa de 88%”, afirmou o médico. Esses resultados, de acordo com Ludovico, foram retirados de cin-co trabalhos científicos publica¬dos em revistas internacionais.
Ele também explicou os pro¬cessos de catalogação e reconhe¬cimento internacional do proce¬dimento. Segundo ele, os dados foram auditados por uma empresa americana vinculada ao Departa¬mento de Saúde e Serviços Huma¬nos dos Estados Unidos. O proce¬dimento também foi registrado nos Clinical Trials dos EUA e o ma¬terial foi enviado para a Sociedade Americana de Cirurgia Metabóli¬ca, que, após análise por um gru¬po de médicos, autorizou a divul¬gação em congresso americano.
Aproximadamente 14 milhões de pessoas possuem Diabetes tipo 2 no Brasil, número que represen¬ta 9% da população. De acordo com a Federação Internacional do Diabetes, metade delas não sabe que tem a doença e, dessa forma, não tomam os cuidados necessá¬rios para tratá-la.
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Prefeitura antecipa campanha contra a gripe para sexta-feira
Diante do anúncio do envio de mais vacinas contra a gripe para Goiânia, a pre¬feitura vai antecipar a campanha para sexta-feira, 13. Antes, a Capital receberia 137 mil doses e o Estado sinalizou o envio de cerca de 300 mil doses para o município nesta semana. Além de pessoas acima de 60 anos e trabalhadores da saúde, o reforço vai permitir também aten¬der o grupo de doentes crônicos.
Em coletiva realizada no iní¬cio da tarde de ontem, a secretária municipal de Saúde de Goiânia, Fátima Mrué, e a superintenden¬te de Vigilância em Saúde da Se¬cretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), Flúvia Amorim, chegaram a anunciar o início da campanha para segunda-feira, 16. Entretanto, com a chegada de mais doses será possível adiantar a vacinação das pessoas dos gru¬pos de riscos selecionados para esta primeira etapa.
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A partir de quarta-feira já será possível acessar a lista com os lo¬cais que aplicarão as vacinas na Capital. “A expectativa é que tenha¬mos postos de vacinação em todas as regiões de Goiânia para a tender a população dos grupos prioritá¬rios”, destacou Fátima Mrué.
Nos próximos dias devem ser definidas as datas para imuniza¬ção de crianças de seis meses a menores de cinco anos, gestantes e mulheres que tiveram bebês nos últimos 45 dias, pessoas privadas de liberdade, população indíge¬na e professores e profissionais de educação. Expectativa é que cam¬panha siga até 1º de junho.
De acordo com Flúvia Amorim, a escolha dos grupos se deve a fato¬res epidemiológicos observados no município. “A realidade de Goiânia indica que os idosos, assim como os doentes crônicos, estão sujeitos a mais complicações e a maior in¬cidência dos vírus, dentro do qua¬dro que temos até agora de 35 casos confirmados de H1N1. Já os profis¬sionais de saúde são os que auxiliam a população e lidam diretamente com os possíveis casos”, comentou.
A secretária municipal de Saú¬de afirmou que não há motivo para pânico, mas pediu que a popula¬ção evite grandes aglomerações e tome cuidados com a higiene pes¬soal. “Mesmo com a vacinação, pe¬dimos para que as pessoas evitem aglomerações, lavem as mãos ou utilizem álcool em gel. Quanto ao número de vacinas, acreditamos a primeira remessa seja suficiente para atender os primeiros grupos. As demais doses devem ser libera¬das posteriormente pelo Ministé¬rio da Saúde”, finalizou.
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Novos neurônios na velhice
O poder que o cérebro tem de formar novos neurônios e sinapses (as ligações entre os neurônios) normalmente é associado à juventude. Esse conceito, porém, pode estar ultrapassado. Pesquisadores da Universidade Columbia, em Nova York, publicaram um estudo nesta quinta-feira (05/04) concluindo que pessoas saudáveis de até 79 anos podem gerar tantas células cerebrais novas quanto um adolescente.
Para isso, os cientistas analisaram amostras cerebrais congeladas de 28 pessoas que morreram subitamente, com idades entre 14 e 79 anos. O foco do estudo foram os neurônios mais recentes e o estado dos vasos sanguíneos no hipocampo, área do cérebro responsável pela memória e pelo aprendizado. Conclusão: pessoas mais velhas produziam novos neurônios do hipocampo com uma capacidade semelhante aos mais jovens.
A pesquisa gerou polêmica por ir diretamente contra um estudo publicado na semana passada pela Universidade da Califórnia. Nele, os cientistas alegam não ter encontrado nenhuma evidência de neurônios jovens nos hipocampos de pessoas com mais de 18 anos.
Como dois estudos aparentemente semelhantes chegaram a resultados tão diferentes? Para defender o seu ponto, Maura Boldrini, líder da pesquisa da Universidade Columbia, alegou que o fato de a equipe da Califórnia ter analisado amostras de cérebros preservadas quimicamente (em vez de congeladas) pode ter afetado a detecção de novos neurônios.
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Uma única noite mal dormida aumenta proteínas associadas ao Alzheimer no corpo
Quantas noites mal dormidas temos ao longo da vida? Não dá nem para calcular, mas o que pouca gente sabe é que esse hábito ruim pode ter consequências preocupantes no futuro: um novo estudo do Instituto Nacional da Saúde de Maryland descobriu que uma simples noite de sono inquieto pode aumentar a quantidade de proteínas ligadas ao Alzheimer.
Pessoas com Alzheimer possuem grande quantidade de uma proteína chamada Beta-amilóide, acumulada em grande quantidade no cérebro. A ciência ainda não explica exatamente de que maneira ela influencia na doença, mas hipóteses as relacionam diretamente com a causa do mal. E a nova pesquisa revelou que uma noite mal dormida causa um efeito notório nos níveis de beta amiloide.
A descoberta foi feita através de um teste: cerca de 20 voluntários saudáveis foram avaliados durante duas noites de sono, a primeira com um período confortável de descanso e a segunda com bem menos tempo – cerca de 5 horas apenas. Usando marcadores radioativos, varreduras feitas após o experimento detectaram um aumento significativo de beta-amilóide no organismo de quem havia dormido mal, em duas regiões do encéfalo diretamente ligadas ao Alzheimer: o hipocampo, responsável pela memória, e o tálamo, associado a regulação do sono, consciência e transmissão de sinais para o cérebro.
Não é a primeira vez que sono ruim é associado ao Alzheimer. Pessoas que sofrem com essa doença geralmente possuem histórico de noites mal dormidas anos antes dos sintomas da doença surgirem. Um fator curioso é que o sono é reconhecidamente importante para eliminar resíduos do cérebro – o que pode explicar porque, no teste, as pessoas tinham mais beta-amilóide depois de dormirem menos.
Mas conclusões definitivas ainda não podem ser tiradas. É fato que a proteína aumentou – mas não está claro se o sono ruim é apenas um sintoma inconsequente ou se contribui, de fato, com a doença. Ainda não há motivo para desespero, mas, por via das dúvidas, é bom dormir mais cedo esta noite.
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GAZETA DO ESTADO
Nova diretoria da associação é empossada
A nova diretoria da Associação dos Hospitais do Estado de Goiás (AHEG) foi empossada na última semana, em cerimônia simbólica realizada na sede da entidade. Os novos membros para o triênio 2018/2021 foram eleitos em votação realizada no dia 1º de março, exclusivamente para associados adimplentes. Agora, a entidade tem como presidente Adelvânio Francisco Morato, que já assumiu o cargo em 2009 e 2010 e no triênio 2012/2015.
O médico urologista é pós-graduado em Administração em Cooperativas Mé- dicas, pela Universidade Católica de Goiás, sócio proprietário do Instituto do Rim e secretário-geral da Federação Brasileira de Hospitais (FBH). Para Morato, o ex-presidente Fernando Antônio Honorato realizou um “trabalho exemplar” nos últimos três anos. “Quero dar sequência em tudo que o presidente conseguiu durante a gestão dele e também criar novos mecanismos para auxiliar nossos associados”, conta. Entre suas prioridades, estão o processo de qualificação hospitalar, a parceria com a FBH para derrubar leis que inviabilizam a rede, a 12ª Convenção Brasileira de Hospitais, que acontecerá no mês de julho em Goiânia, e a ampliação da base de associados.
Além de Morato, integram a nova diretoria: Álvaro Soares de Melo, como vice-presidente; Humberto Carlos Borges, como Secretário Geral; Márcio de Oliveira Gomes, como Secretário Adjunto; Fernando Antônio Honorato da Silva e Souza, como Tesoureiro Geral; e Leonardo Mariano Reis, como Tesoureiro Adjunto. Já o Conselho Fiscal será composto por Caio Teixeira de Paiva, João Batista de Souza e Yuri Vasconcelos Pinheiro, como membros efetivos, e Fernando Dorival Pires, Salomão Rodrigues Filho e Saulo de Tarso Mady Menezes, como suplente
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Distrito Federal confirma primeiro caso de H1N1 neste ano
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal confirmou hoje (10) o primeiro caso de infecção pelo vírus H1N1 na unidade federativa. Um menino de 1 ano e 3 meses apresentou sintomas da chamada influenza tipo A, foi internado por três dias e já recebeu alta médica. Por questões de privacidade, a pasta não informou o hospital em que a criança foi tratada, nem o local onde ela mora. “É o primeiro caso no Distrito Federal este ano.
A gente vem fazendo o monitoramento de casos desde o início do ano. Desde janeiro, [monitoramos] todos os casos de síndrome respiratória, casos graves e síndromes gripais um pouco mais simples”, disse a diretora de Vigilância Epidemiológica, Maria Beatriz Ruy. Segundo Maria Beatriz, há mais 35 casos suspeitos de infecção por H1N1 sendo investigados. SURTO EM GOIÁS A Secretaria de Saúde de Goiás informou que pelo menos 63 casos de infecção pelo vírus foram confirmados no estado, além de oito óbitos provocados pelo H1N1. Até as 16h desta terça-feira, a secretaria deve divulgar novo boletim epidemiológico, com dados atualizados e detalhados sobre o surto na região.
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JORNAL OPÇÃO
Fátima Mrué se recusa a atender requerimentos da CEI da Saúde, diz presidente
A secretária de Saúde de Goiânia, Fátima Mrué, se recusa a responder aos pedidos da Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Saúde da Câmara Municipal. A informação é do presidente do colegiado, vereador Clécio Alves (MDB).
“A secretária Fátima encaminhou uma série de ofícios dizendo que não vai mais responder aos pedidos da CEI da Saúde. E digo mais: disse que tal atitude está respaldada pela Procuradoria do Município. Ela está dando um escarro na cara desse poder”, disse o vereador durante sessão plenária na manhã desta quarta-feira (11/4).
O Jornal Opção entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para confirmar a informação e a matéria será alterada assim que obtiver resposta.
A partir da polêmica, o vereador Jorge Kajuru (PRP) apresentou requerimento pedindo exoneração de Fátima Mrué da secretaria e colhe assinatura dos pares. Clécio Alves convocou uma reunião de urgência da CEI para decidir que providências tomar.
“Estou fazendo uma advertência a ela na condição de presidente, mas precisamos tomar uma decisão enquanto colegiado. Ou essa comissão se agacha a ela ou toma uma providência urgente. Não é preciso uma comissão para pedir informação da prefeitura. Qualquer vereador pode fazê-lo”, lembrou.
Em funcionamento desde o ano passado, a CEI da Saúde investiga a pasta e já constatou diversas irregularidades, muitas delas já alvos de inquéritos no Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO). Vários servidores já prestaram depoimento ao colegiado e a própria secretária já foi convocada seis vezes a comparecer para oitiva na Câmara Municipal.
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H1N1 e a gestão vacilante
Dois dias antes de o pe¬dia¬tra da rede municipal de saúde Luiz Sér¬gio de Aquino Mou¬ra, de 57 anos, ser internado às pressas com H1N1, o prefeito Iris Rezende (MDB) declarou, cer¬cado de repórteres, na retomada da obra do BRT, em 27 de março, que a saúde em Goiânia “es¬tá absolutamente regular”. A frase do emedebista indignou ve¬readores e endossou as críticas nas redes sociais.
Com o comentário, Iris parece não saber dimensionar o termo “re¬gular”, tendo em vista as consequências da forma vacilante com que tem gerido a saúde mu¬ni¬cipal. O prefeito, por exemplo, de¬sativou laboratórios nas unidades de saúde e entregou à iniciativa privada, mas parece ter esquecido que tem de pagar os prestadores de serviço. Com isso, alguns poucos ain¬da fazem a coleta e obrigam pa¬ci¬en¬tes a esperar até 12 horas, piorando o clima catastrófico.
Mesmo a morte do médico no Hos¬pital de Urgências da Região No¬roeste de Goiânia Governador Otá¬vio Lage de Siqueira (Hugol) em 1° de abril, acendendo um aler¬ta nas 13 unidades da capital, o prefeito, que desconhece a realidade da cidade sob sua gestão, amenizou como pôde o alarde que provocou denúncias de servidores acerca da falta de insumos, inclusive de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
A falta desses equipamentos se¬ria a provável causa de o médico ter sido contaminado com o ví¬rus. Ele atendia no Hospital Ma¬terno Infantil e no Cais Cam¬pi¬nas. Familiares e colegas de trabalho do pediatra contaram que no último plantão dele no Cais Cam¬pinas — a unidade com mai¬or número de casos suspeitos na capital — faltavam luvas e máscaras.
“O prefeito dizer que está tu¬do bem é a maior falta de respeito com o servidor da saúde”, sus¬surrou uma técnica de enfermagem enquanto o corpo de mé¬dico Luiz Sérgio era velado no Cemitério Jardim das Pal¬mei¬ras, na segunda-feira, 2.
Durante toda a semana passada, repórteres do Jornal Op¬ção visitaram as unidades, conversaram com servidores e en¬con¬traram pessoas assustadas, in¬clusive no Cais Campinas, on¬de atendia Luiz Sérgio. Pacien¬tes não aceitavam percorrer os cor¬redores sem máscaras. “Mo¬ço, não posso te dar uma máscara. O senhor não está doente”, tentava explicar a recepcionista ao pai de uma criança e que havia pelo menos duas ho¬ras aguardava um pediatra do la¬do de fora do local.
“Tá vendo, olha, o médico que mo¬rreu já faz falta?”, ele disse, de¬pois de, finalmente, conseguir uma máscara. Enquanto o ho¬mem contava os pormenores da alergia da filha, um pediatra, que havia ido ao enterro do co¬le¬ga Luiz Sérgio — sepultado no ce¬mitério Jardim das Palmeiras sob forte comoção —, entrou ra¬pi¬damente pelos fundos da unidade, olhou as crianças em fren¬te aos consultórios: a mai¬o¬ria delas tossia.
O médico percorreu algumas salas atrás de uma máscara N95, conhecida como bi¬co de pato, mas não encontrou. Um pouco desnorteado, sem responder às perguntas da re¬portagem, deixou as crianças es¬perando e foi comprar uma unidade do material com o próprio dinheiro.
O caso do pediatra assustado, sem saber o que dizer, ou se ne¬gan¬do a fazê-lo por medo de ad¬ver¬tências, é um exemplo evidenciado do pânico que pairou na se¬ma¬na passada não apenas no Cais Cam¬pinas, mas em todas as unidades que receberam um fluxo maior de goianienses apavorados, não convencidos pelo desatino de Iris de que a saúde está normal.
Além das visitas, o Jornal Opção recebeu diversas mensagens via WhatsApp e checou ca¬da uma delas. Foi assim, por exem¬plo, que o jornal soube que o médico Luiz Sérgio havia sido in¬ternado e, três dias depois, morrido.
Outras informações enviadas pelos servidores e goianienses en¬fu¬recidos foram apuradas sistematicamente, como a morte do técnico de informática Jo¬sé Nilton Pereira, de 40 anos, tam¬bém sob suspeita de H1N1, na quarta-feira, 4. Assim que o repórter tomou conhecimento, foi ao local e flagrou a transferência do corpo do técnico de informática pelo Serviço de Verificação de Óbito (SVO).
Pereira não resistiu às cinco pa¬radas cardiorrespiratórias, de acor¬do com a equipe médica. O na¬morado de Pereira, José Santos de Souza, de 28 anos, contou ao Jor¬nal Opção que os dois procuraram o Cais Vila Nova na terça-fei¬ra, 3, mas foram encaminhados ao Centro de Atendimento de Campinas. “Lá, um médico não quis atender. Disse que injetaria dipirona e pronto”, relata Sou¬za. Depois de passar por um hos¬pital particular, os dois conseguiram que um médico permitisse a volta para o Cais Vila Nova.
Na reanimação da unidade em que Pereira estava, o ar-condicionado está queimado e uma mancha de mofo deixa um chei¬ro forte no lugar. “Estes lo¬cais são inapropriados para os pacientes que deveriam estar isolados em UTIs”, alerta a enfermeira que partilhou com o repórter pre¬o¬cupações em relação à forma com que os doentes eram isolados. “A gente não sabe onde colocá-los. Uma das atendidas, inclusive, não entende a gravidade e fica saindo da sala”, alerta, em frente à sa¬la de vacinas, onde estava na quarta-feira, 4.
Nas várias denúncias, servidores reclamavam de declarações do di¬retor de Atenção à Saúde da Se¬cre¬taria Municipal de Saúde (SMS), Silvio José de Queiroz. “O Sil¬vio está mentindo, estão faltando in¬sumos”, afirmou uma enfermeira. Pa¬ra o Jornal Opção, Queiroz disse que a Prefeitura não está es¬condendo nada.
“As nossas unidades não são de internação. O paciente fica lá até conseguir uma vaga em hospitais estaduais ou particulares conveniados com o SUS. Enquanto es¬te paciente com suspeita de H1N1 estiver em uma de nossas uni¬dades, ele fica em consultório, em enfermaria ou em uma sala iso¬lada, recebendo os cuidados”, ex¬plica Queiroz.
Em relação à morte de Pe¬rei¬ra, Silvio ameniza o fato e diz que a sala de reanimação em que o paciente estava não contribuiu para o agra¬vamento da dificuldade de res¬piração. “Ele não faleceu por cau¬sa do mofo ou do ar-condicionado estragado. Lá tinha equipe pa¬ra atendê-lo. A vida dele não de¬pen¬dia do ar-condicionado, de¬pen¬dia do aparelho e do profissional”, diz.
No Cais Novo Horizonte, duas funcionárias enviaram áu¬dios. Uma delas pedia ajuda para que um paciente fosse transferido. A outra, nervosa, não conseguia achar uma alternativa à falta de EPIs. “Eu não sei o que fazer. Os pa¬ci¬en¬tes exigem máscaras. E a gente não tem suficiente”, reclama a servidora.
A respeito de como os pacientes suspeitos de H1N1 estão sen¬do isolados nas 13 unidades de saú¬de municipal, a superintendente de Vigilância em Saúde da Se¬cre¬taria Municipal de Saúde de Goi¬ânia (SMS), Flúvia Amorim, ex¬plicou que em situação de au¬mento de casos as unidades têm di¬ficuldade para atender a demanda. “Hospitais particulares ou pú¬bli¬cos não estão preparados para re¬ceber uma alta demanda, mes¬mo assim todas as unidades fazem isolamento, seja em lugares específicos ou em consultórios”, garante.
CEI investiga falta de insumos
Depois da morte do pediatra Lu¬iz Sérgio, a Comissão Especial de Inquérito (CEI) que apura irregularidades nas unidades pública em Goi¬ânia cobrou informações da Se¬cretaria Municipal de Saúde (SMS) sobre a falta de in¬su-mos básicos no Cais do Setor Cam¬pinas.
Conforme o vereador Elias Vaz (PSB), relator da CEI, os ve¬rea¬dores receberam denúncias em que um médico afirma que a Pre¬fei¬tura disponibilizou materiais co¬mo máscaras, luvas e álcool em gel apenas depois que o médico morreu sob sus¬peita de contaminação de H1N1.
Sem procedimento
Nenhum procedimento, po¬rém, foi instaurado pela SMS para in¬vestigar a falta dos insumos por¬que, segundo o di¬retor de Atenção à Saúde da Se¬cre-taria Municipal de Saúde (SMS), Silvio José Queiroz, o mé¬dico trabalhava em outros hospitais, além do Cais Campinas. “On¬de ele foi contaminado? A gen¬te também está atrás disso. É feita uma investigação epidemiológica”, afirma.
A respeito das denúncias feitas por pacientes e servidores du¬ran¬te toda a semana, Queiroz con¬testa e afirma que em todas as uni¬dades há material. “Você po¬deria pontuar em qual unidade fal¬ta o insumo. Tem servidor que quer que o serviço funcione, ou que não quer que fun¬cione, e tem jornal que quer fazer alarde. Tem que tomar cuidado com o que se fala para não pro¬vocar desespero na população.”
De acordo com o diretor, pelo menos 1,5 mil máscaras simples são disponibilizadas diariamente. “Mas a más¬cara não evita a contaminação. Tem que proteger a boca, o na¬riz e, claro, lavar as mãos, usar o álcool em gel. E, o mais importante, evitar tossir ou espirrar pró¬ximo aos outros. Isso evita a contaminação. Antes da vacina chegar, precisamos trabalhar a prevenção”, pontuou o diretor.
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Santa Casa de Misericórdia em Goiânia cancela serviços de pediatria e de obstetrícia
A Santa Casa de Misericórdia informou a suspensão dos atendimentos de pediatria e obstetrícia nesta terça-feira (10/4) porque faltam profissionais disponíveis nessas áreas. O hospital não conseguiu sustentar a demanda disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas irá realizar tudo que foi agendado até o fim deste mês.
Em nota o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) afirmou que há tempos vem acompanhando, fiscalizando e cobrando soluções para falhas no funcionamento da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, como a escassez de médicos e falta de estrutura.
O Cremego disse, ainda, que tentou se reunir com o prefeito Iris Rezende e com a secretária de Saúde, Fátima Mrué, neste mês, para resolver a situação, mas sem resposta dos gestores, precisou tomar a medida de suspender os serviços.
Também por meio de nota a Santa Casa informou que “em contrapartida, outros serviços passarão a ser oferecidos e terão o atendimento ampliado conforme as necessidades dos beneficiários do SUS”.
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O HOJE
Vacinação contra H1N1 começa na próxima segunda-feira na Capital
A Secretaria de Estado de Saúde anunciou ontem que 650 mil doses de vacinas contra o influenza H1N1 e H3N2 devem chegar no Estado hoje. O novo lote será distribuído aos municípios do Estado. A vacinação deve começar na segunda-feira (16). Só para Goiânia está previsto a distribuição de 137 mil doses para os grupos prioritários, nesta primeira fase.
O estado de Goiás deve ser o primeiro estado a abrir a campanha contra o H1N1. A Região Metropolitana de Goiânia será a pioneira no recebimento das vacinas contra o influenza.
Em relação ao aumento dos casos de H1N1, o Conselho Regional de Farmácia (CRF-GO) alertou para os riscos que a automedicação representa à saúde, especialmente o uso indiscriminado do Tamiflu. De acordo com a presidente do conselho, Lorena Baía, o uso inadequado põe em risco o paciente. “Se a pessoa usa o medicamente sem a real necessidade, ela pode lavar à uma resistência viral”, explica a farmacêutica.
Desmentiu
Na semana passada, a Secretaria desmentiu informações que circulavam nas redes sociais sobre casos de contaminações de funcionários e mortes de crianças no Hospital da Criança ocasionadas pela influenza H1N1. Os boatos ganharam força após a morte do pediatra Luiz Sérgio de Aquino Moura. Na ocasião, a pasta disse que os trabalhos com pacientes foram realizados com cuidado.
Segundo o professor e coordenador do curso de pós-graduação especialista em segurança dos pacientes em ambiente hospitalar do Instituto Health, Igor Bezerra, foi regulamentada em 2013 resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) número 36, que faz com que as clínicas e hospitais assegurarem a proteção dos pacientes. “É preciso deixar os profissionais cada vez mais preparados para evitar erros em que o paciente fique exposto e adquira qualquer tipo de contaminação dentro do ambiente hospitalar”, argumenta.
O Hoje noticiou que na semana retrasada milhares de pessoas procuraram a rede privada de saúde para se vacinar, formando filas grandes à espera da imunidade. À época, a secretário municipal de saúde, Fátima Mrué, afirmou que a campanha de vacinação poderia ser antecipada em função dos casos de morte por conta do vírus H1N1.
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O POPULAR
Santa Casa ficará sem pediatria
SEM MÉDICOS Instituição filantrópica informa que só realizará procedimentos já agendados. Depois disso, a promessa é deixar de oferecer a especialidade, assim como o serviço de obstetrícia
A Santa Casa de Misericórdia de Goiânia não está fazendo agendamentos para os serviços de pediatria e obstetrícia desde a manhã de ontem (10). A unidade informou que só realizará procedimentos já agendados para até o dia 30 de abril. Depois disso, a promessa é deixar de oferecer as duas especialidades.
O motivo do possível encerramento dos serviços seria "o número insuficiente de profissionais à disposição para atender à demanda do Sistema Único de Saúde (SUS)". Segundo a Santa Casa, a medida foi tomada após seis meses de discussões com o corpo clínico e com o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego). A administração do hospital diz que a medida faz parte da mudança de perfil para hospital terciário, sendo a alteração já pactuada com a gestão de saúde em Goiânia. "Em contra-partida, outros serviços passarão a ser oferecidos e terão o atendimento ampliado conforme as necessidades dos beneficiários do SUS", diz a nota emitida pela Santa Casa.
Olindina Patrícia da Silva, de 38, que utiliza os serviços de maternidade da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia não está contente com a mudança. Desde o nascimento do filho, José Alexandre Borges da Silva, de 6 anos, Patrícia já passou pelos serviços de obstetrícia e pediatria do hospital. Ela conta que fez Lodo o pré-natal na unidade, além do parto e o acompanhamento pediátrico do filho.
"Já está difícil com os que têm, imagine com esses fechamentos?", questiona. Desde o início deste ano, ela espera uma cirurgia de adenoidectomia para o filho. "Agora não vai sair, né? Porque o pediatra que está fazendo o acompanhamento e olhando os exames dele é de lá", conta. "Estou com os exames dele, esperando e torcendo pra não fechar, porque com essa Saúde precária que a gente tem, é complicado".
Outro caso prejudicado pelo possível fechamento do serviço é o de Marlene José da Silva, que tem uma filha transplantada que faz o acompanhamento através de uma pediatra da Santa Casa de Goiânia. Ela lamenta o fim do serviço. "Agora vai ficar difícil, né? Não sei como nós vamos fazer". A filha, que fez um transplante de rim, faz parte do acompanhamento na unidade e parte em São Paulo. "Não temos condições de ir em São Paulo todas as vezes", explica. "E é um pena, porque o atendimento que ela recebia era mui to bom", lamenta.
Também por nota, o Cremego informou que "há tempos vem acompanhando, fiscalizando e cobrando soluções para falhas no funcionamento da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, como a escassez de médicos e falta de estrutura". A entidade ressaltou que, em março, realizou duas reuniões com representantes do corpo clínico, da diretoria do hospital e da Secretaria de Saúde de Goiânia (SMS) para tratar do encaminhamento de pacientes a Santa Casa pela regulação municipal.
"Enfatizando que o encaminhamento de pacientes com o perfil delicado de urgência e emergência para um hospital não estruturado pode ter consequências gravíssimas, como o óbito dos doentes, o Cremego solicitou, no dia 2 de abril, uma reunião com o prefeito de Goiânia, íris Rezende, e com a secretária de Saúde, Fátima Mrué". O Cremego afirma não ter obtido resposta da prefeitura sobre a solicitação.
A SMS não atendeu aos contatos feitos pela reportagem até o fechamento desta edição. (Fabiana Sousa é estagiária do GJC em convênio com a Faculdade Araguaia)
30 de abril é a data marcada para encerrar os atendimentos já agendados de pediatria e obstetrícia na Santa Casa
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DIÁRIO DE GOIÁS
Goiânia sedia 26ª edição do Congresso Internacional de Oculoplástica (Ciop)
Além do Ciop, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular (SBCPO) promove o 5o Congresso Internacional de Estética Periocular (Ciepo). Encontro vai de 28 a 30 de abril
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular (SBCPO) organiza a 26ª edição do Congresso Internacional de Oculoplástica (Ciop), nos próximos dias 28, 29 e 30 de abril, no Centro de Convenções de Goiânia (GO). No dia 30, no mesmo local, ocorrerá o 5o Congresso Internacional de Estética Periocular (Ciepo). O encontro é voltado para oftalmologistas, acadêmicos de medicina e residentes/fellows. As inscrições continuam abertas.
"Trata-se de um evento científico inesquecível da SBCPO, um congresso que promete ser um 'divisor de águas' na história deste encontro anual da Sociedade por suas importantes e arrojadas inovações. Dentre elas, podemos destacar o inédito dia do pré-congresso – um dia dedicado aos cursos teórico-práticos e hands-on, que não competirão com os horários da programação habitual do congresso – e o lançamento do primeiro livro sobre Estética Periocular, da SBCPO, durante o 5o Ciepo", diz o presidente da SBCPO, dr. Roberto Limongi, que completa: "A população se beneficia com um encontro como esse, já que as atualizações refletem na melhoria do conhecimento técnico-científico dos congressistas e, consequentemente, na saúde ocular da população".
Convidados O congresso conta com importantes nomes da Oftalmologia e da Cirurgia Plástica Ocular, como dr. Robert Goldberg, da Universidade da Califórnia (EUA), um ícone da oculoplástica mundial, e Shannath Louise Merbs, professora de Oftalmologia na Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, Maryland (EUA).
Outro convidado é David Sena (Porto Alegre), cirurgião plástico membro especialista titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica (Isaps). Ele é CEO da Gestão DS – Prontuário Eletrônico e CRM para Médicos. É mestre e doutorando em Medicina e Ciências da Saúde – PUCRS e preceptor do Serviço de Cirurgia Plástica da PUCRS. Também convidada é Priscila Mara Chaves (Goiânia), dermatologista membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e preceptora de Cosmiatria e Estética da Residência de Dermatologia HDT-GO.
Dr. Gustavo Alonso, dermatologista de São Paulo e especialista em Cirurgia para Tumores de Pele (cirurgia de Mohs), falará sobre Avanços para Tratamento dos Tumores Palpebrais. Também integra os convidados o renomado cirurgião plástico Carlos Casagrande, de Florianópolis (SC), que abordará o tema Suspensão de Supercílios.
Também participará do congresso uma representante do Ministério da Saúde, a coordenadora Carmelita Ribeiro Filha, falará sobre a Situação Atual do Tracoma no Brasil, condição que provoca cicatrizes e faz com que a pálpebra vire para dentro, podendo levar à cegueira.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação