Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 11/06/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Banco de Sangue da Santa Casa está em estado crítico e pede doação

Covid dificulta ainda mais a situação dos bancos de sangue

Brasil fica de fora de doação dos EUA

Sem resposta do governo, Pfizer procurou embaixada nos EUA

Brasil recebe terceiro lote de vacinas da Pfizer na semana

Brasil registra 17,2 milhões de casos de covid-19 e 482 mil óbitos

Bolsonaro pede parecer para desobrigar uso de máscara por vacinados

Reajuste em planos de saúde coletivos é maior do que o teto da ANS

Covid-19: Goiás registra 2.893 novos casos e 66 mortes em 24 horas

O medo de quem precisa sair para trabalhar, enquanto Goiás chega a 7 mil casos de Covid e 102 mortes em 24 horas

Ministério da Saúde autoriza criação de mais leitos de suporte pulmonar

PUC TV

Banco de Sangue da Santa Casa está em estado crítico e pede doação

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FOLHA DE S.PAULO

Covid dificulta ainda mais a situação dos bancos de sangue

1 a cada 8 transfusões é destinada a pacientes com a doença, diz hospital

A pandemia do coronavírus agravou ainda mais a situação dos bancos de sangue. Dados do HSPE (Hospital do Servidor Público Estadual) de São Paulo mostram que 12,5% (ou 1 a cada 8) das transfusões de sangue na instituição médica são para pacientes que desenvolveram doenças como anemias, hemorragias agudas, coagulopatias, tromboses e choque séptico em decorrência da Covid-19.

Somados a isso, os dados de coletas de sangue e estoque não são animadores. Segundo o Ministério da Saúde, desde 2020, devido à pandemia, houve uma queda de 15% a 20% nas doações. Em 2019, foram realizados 3.271.824 coletas de sangue no país. Ano passado, foram 2.958.665 coletas de sangue. Até o mês de março de 2021, foram coletadas 734.247 bolsas de sangue.

Apesar disso, o órgão afirma que até o momento não foi registrado desabastecimento em nenhum estado brasileiro.

“A gente continua com estoques baixos. Devido à pandemia, as pessoas têm medo de sair de casa e se contaminar. Ano passado e este ano tivemos uma diminuição do número de doadores de sangue em torno de 30%”, diz Alexandre Szulman, médico hemoterapeuta do HSPE.

O professor de hematologia do Centro Universitário São Camilo, Hamilton de Medeiros Eduardo, disse que os casos mais sérios de Covid-19 costumam precisar de transfusões.

“O paciente com casos mais graves de Covid-19 pode ter um quadro de anemia, por exemplo. Então costumamos usar um concentrado de hemácias pela dificuldade dos pacientes de levar oxigênio para o pulmão. Eventualmente p ode ser usado um concentrado com plaquetas pela queda de imunidade, mas com menos frequência”, diz.

A médica hematologista do HCor, Daniela Rocha, também afirma que outras causas podem desencadear a necessidade de transfusões de sangue.

“Os medicamentos utilizados ao longo do tratamento podem causar alterações em glóbulos vermelhos e plaquetas e/ou alterações no funcionamento da fábrica do sangue, que é a medula óssea. Assim, esses pacientes são submetidos ao uso de anticoagulantes, que podem desencadear sangramento com queda dos glóbulos vermelhos ou queda de plaquetas pelo próprio pro- cesso inflamatório gerado pela infecção viral e necessidade de transfusão”, comenta.

Na capital paulista, a Fundação Pró-Sangue diz, em nota, que está operando com 57% do volume necessário e que maio foi um dos meses mais críticos, já que teve que trabalhar com apenas 34% das reservas. A instituição também afirmou que está conseguindo manter a coleta mensal próxima da meta, mas com dificuldades.

Uma das pessoas que voltaram a doar sangue durante a pandemia foi Mercedes Soler, 50, que é cabeleireira e mora em Itapevi (Grande SP).

“Doei no Hospital do Servidor Público Estadual porque o marido de uma cliente minha faz hemodiálise há muitos anos. Eu já tinha doado em agosto do ano passado para ele nessa mesma unidade e hoje eu fui de novo. Daqui três meses pretendo fazer uma nova doação, mas para o banco de sangue”, diz Mercedes.

“Eu acho muito necessário porque não custa nada. Vejo muitas pessoas necessitando, seja para uma cirurgia, transplante ou para salvar vidas. É muito importante”, completa.

Outro doador foi Hugo Calebe da Silva Campos, 35. Ele afirma que foi ajudar o tio. “O primeiro motivo é p orque meu tio está internado no Hospital do Servidor Público e está precisando de doações de sangue. O outro motivo é porque quero ajudar o próximo. A doação de sangue é imprescindível”, diz.

A rede privada também está enfrentando dificuldades. A Rede São Camilo de São Paulo, por exemplo, afirma que, embora os bancos não tenham ficado desabastecidos, a quantidade de sangue não é suficiente para atender a constante demanda da população.

“Os bancos de sangue necessitam ampliar o estoque de todos os tipos sanguíneos, no entanto, os mais críticos costumam ser os O- e 0+. O primeiro por ser compatível com os tipos positivos ou negativos; e o segundo, por ser o mais comum e, portanto, o mais demandado”, comenta Eliseo Sekiya, hematologista e hemoterapeuta da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

Com o baixo número de bolsas de sangue disponíveis, os bancos estão aproveitando o Junho Vermelho, mês do Dia Mundial do Doador de Sangue, para incentivar as doações.

Para evitar quaisquer riscos de contaminação, os doadores são submetidos a testes de sorologia para identificação de doenças transmissíveis e a coleta das bolsas de sangue doadas é realizada com material descartável e estéril.

O Ministério da Saúde reforça que os hemocentros recebem doações por meio de agendamento prévio, assim evitando aglomerações, além de adequações do processo de trabalho para minimização dos riscos.

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CORREIO BRAZILIENSE

Brasil fica de fora de doação dos EUA


O anúncio da doação de 500 milhões de doses de vacinas da Pfizer pelos Estados Unidos (EUA) a outros países terminou em decepção para os brasileiros, já que o país ficou de fora da lista de nações contempladas pela medida anunciada ontem pela Casa Branca. As vacinas da Pfizer serão entregues pelo mecanismo internacional da Organização Mundial da Saúde (OMS) Covax Facility a 92 países com economias de baixa e média renda, definido pelo Compromisso de Mercado Avançado (AMC) do Covax, além de 55 estados-membro da União Africana.

Apesar de participar do acordo, o Brasil não foi um dos beneficiados, uma vez que um dos critérios usados pelo governo dos EUA foi a condição econômica dos países. Os que receberão as doações são considerados de renda baixa e média-baixa. Segundo esses critérios, o Brasil tem possibilidade de comprar as próprias doses e, por isso, não está entre os beneficiados. A entrega dos imunizantes começará a ser feita em agosto e vai até junho de 2022. Entre os escolhidos estão Angola, Afeganistão e Síria. Já no grupo dos que ficarão de fora, estão Argentina, Canadá e Reino Unido.

Dentre os países que estavam na espera das doações, a expectativa era de que o Brasil estivesse na lista e recebesse cerca de 25 milhões de doses no primeiro lote. Para o infectologista André Bon, no Brasil, qualquer quantidade de vacinas disponíveis já representa um grande avanço no controle da pandemia. “A não disponibilização e redução do número de vacinas disponíveis só aumenta o risco de novas ondas e a diminui a contenção de casos”, afirma.

Além de não receber a doação esperada dos EUA, o Ministério da Saúde reduziu mais uma vez o número previsto de doses de vacinas contra a covid-19 para junho. Em uma nova atualização do cronograma de entregas de imunizantes, a pasta espera receber 37,9 milhões de vacinas neste mês, 1,9 milhão de doses a menos do que estava previsto na projeção divulgada na semana passada. Desde a volta da atualização da projeção de entregas de vacinas ao país, em 24 de abril, o ministério reduziu em mais de 16 milhões de doses a previsão de vacinas que receberá ainda em junho (com Maria Eduarda Cardim).

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O GLOBO

Sem resposta do governo, Pfizer procurou embaixada nos EUA

Pedido de ajuda, em agosto, consta de informe do Itamaraty enviado à CPI

A Pfizer procurou a embaixada brasileira em Washington, em 27 de agosto do ano passado, para pedir ajuda junto ao governo brasileiro para obter uma resposta sobre a compra dos imunizantes pelo Brasil. À informação foi repassada pela embaixada ao Itamaraty, que recebeu a informação no dia seguinte. O documento sigiloso foi enviado à CPI da Covid no Senado e obtido pela TV Globo.

A demora do governo federal em responder às propostas da Pfizer é uma das linhas de investigação da CPI da Covid. A cúpula da comissão entende que o Brasil já teria vacinado uma parcela maior da população se tivesse fechado o contrato com a empresa ainda em 2020.

A comunicação da embaixada afirma que ‘dirigentes da Pfizer ressaltaram ao Posto a importância de que o governo brasileiro manifeste interesse pela compra da vacina até 29/8, com base em proposta comercial apresentada aos Ministérios da Saúde e da Economia em 14/8’.

O documento ainda afirma que o encontro foi um pedido da Pfizer. Os presidentes da Pfizer na América Latina e no Brasil foram ao encontro dos diplomatas brasileiros.

‘Comentaram também terem apresentado a autoridades do Ministério da Saúde e do Ministério da Economia, em 14/8, proposta formal de venda de cerca de 30 milhões de doses da vacina para o Brasil, caso a aplicação da vacina seja aprovada pelas autoridades nacionais competentes’, apontou a comunicação da embaixada.

Os documentos revelam que a Pfizer informou que o Brasil precisava dar uma resposta, senão a proposta expirava. ‘Ressaltaram que o prazo para o governo brasileiro formalizar interesse na compra da vacinação expirará em 29 de agosto corrente, conforme estipulado na proposta. Expressaram receio de que a empresa não possa garantir o fornecimento da quantidade de doses da vacina desejada pelo Brasil, caso não receba a confirmação de interesse até 29/8’, continuou o informe.

Até o momento do encontro entre dirigentes da Pfizer e diplomatas do Brasil em Washington, a Pfizer já havia apresentado propostas em três ocasiões ao Brasil: em 14, 18 e 26 de agosto.

A Pfizer não teve resposta sobre as propostas oferecidas. A farmacêutica fez novas propostas em novembro e em fevereiro, quando efetivamente foi iniciada uma negociação com contrapropostas apresentadas pelo Brasil – até que em março o acordo para a compra de 100 milhões de doses pelo governo brasileiro foi fechado.

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AGÊNCIA BRASIL

Brasil recebe terceiro lote de vacinas da Pfizer na semana

Uma nova remessa com 936 mil doses da vacina contra a covid-19 da Pfizer/BioNTech desembarcou no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), na noite desta quinta-feira (10). Com isso, o Ministério da Saúde recebeu da farmacêutica um total de 2,3 milhões de doses do imunizante somente nesta semana.

Na terça-feira (8), foram recebidas cerca de 527 mil doses e, na quarta (9), mais 936 mil doses. De acordo com o planejamento do ministério, deverão ser entregues no mês de junho mais de 12 milhões de doses da vacina da Pfizer.

Os dois contratos fechados com a farmacêutica preveem um total de 200 milhões de doses até o fim deste ano.

Até o momento, mais de 5,9 milhões de doses da Pfizer/BioNTech foram enviadas para todo o Brasil.

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Brasil registra 17,2 milhões de casos de covid-19 e 482 mil óbitos

O Ministério da Saúde divulgou hoje (10) números atualizados sobre a pandemia de covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil tem no acumulado 17,2 milhões de casos confirmados da doença e 482 mil mortes registradas. Os casos de recuperados somam 15,6 milhões.

Em 24 horas, o ministério registrou 88 mil novos casos e 2.504 mortes.

O estado de São Paulo tem o maior número de casos acumulados desde o início da pandemia, com 3,4 milhões de casos e 116 mil óbitos. Em seguida estão Minas Gerais (1,6 milhão de casos e 42 mil óbitos); Paraná (1,1 milhão casos e 27,7 mil óbitos) e Rio Grande do Sul (1,1 milhão de casos e 29,3 mil óbitos).

De acordo com o Ministério da Saúde, 3,8 mil casos estão em investigação.

Vacinação

Até o momento, foram enviadas a estados e municípios 109,294 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicadas 71 milhões de doses, sendo 49,5 milhões da primeira dose e 21,46 milhões da segunda dose.

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Bolsonaro pede parecer para desobrigar uso de máscara por vacinados

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (10), durante cerimônia no Palácio do Planalto, que pediu ao Ministério da Saúde um parecer para desobrigar o uso de máscara por pessoas que já estejam vacinadas ou que tiveram a covid-19.

“Acabei de conversar com um tal de Queiroga, não sei se vocês sabem quem é. Nosso ministro da Saúde. Ele vai ultimar um parecer visando a desobrigar o uso de máscara por parte daqueles que estejam vacinados ou que já foram contaminados para tirar este símbolo que, obviamente, tem a sua utilidade para quem está infectado”, afirmou o presidente durante solenidade para anúncio de medidas do Ministério do Turismo.

A obrigação do uso de máscara em espaços e ambientes públicos, entre outras medidas sanitárias, é definida em decretos estaduais e municipais, por iniciativa de prefeitos e governadores, conforme decisão vigente do Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com epidemiologistas, a população vacinada ou que já teve a doença deve continuar usando máscaras porque, mesmo imunizada, ainda pode transmitir o vírus para outras pessoas. Segundo especialistas, a desobrigação do uso de máscara só seria recomendável quando o país alcançar um número expressivo de pessoas completamente vacinadas.

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Reajuste em planos de saúde coletivos é maior do que o teto da ANS

Em 2020, os reajustes nos planos de saúde coletivos, tanto empresariais quanto por adesão, foram maiores do que o teto de 8,14% estabelecido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos individuais. Os dados fazem parte de uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) feita com cinco empresas que tinham o maior volume de reclamações por parte de consumidores: SulAmérica, Bradesco Saúde, Amil, Unimed Central Nacional e Unimed Rio.

No ano passado, o reajuste médio entre os planos coletivos analisados foi de 11,28%, ou seja, três pontos percentuais acima do máximo estabelecido pela ANS para os planos individuais. No caso da Unimed Rio, que promoveu o maior aumento, o reajuste chegou a 14,55%, mais de seis pontos percentuais acima do teto da ANS para os planos individuais. Entre as empresas, a única que ficou abaixo do teto para plano individual foi a Unimed Central Nacional, com 7,66% de reajuste.

Os planos coletivos empresariais e por adesão não são regulados pela ANS e, segundo o Idec, representam quase 80% do mercado de planos de saúde.

‘Os resultados são bastante claros ao evidenciar que a maior fatia do setor de saúde suplementar está completamente fora de controle. É inaceitável que os usuários de planos coletivos sigam absorvendo reajustes muito acima do teto estabelecido pela agência para os planos individuais’, disse Ana Carolina Navarrete, coordenadora do programa de Saúde do Idec.

‘A pesquisa confirma um diagnóstico antigo do Idec: uma regulação efetiva, para todos os consumidores, é a única via para colocar freios às políticas de preços das operadoras e acabar com essa injustiça.’

Hoje pela manhã (10), a Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados realizou uma audiência pública para discutir o reajuste dos planos de saúde. O estudo do Idec foi apresentado durante a audiência.

Planos

Por meio de nota, a Central Nacional Unimed disse que cumpre integralmente a legislação dos planos de saúde e os contratos firmados com seus clientes, o que inclui a aplicação dos reajustes anuais. ‘É importante considerar que os planos individuais e os planos coletivos estão submetidos a diferentes regras e critérios de reajuste, tornando inadequada a comparação direta entre os percentuais. Além disso, os reajustes são recomposições dos custos assistenciais, que, historicamente, crescem acima da inflação geral medida pelo IPCA’, disse a empresa.

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa as 15 maiores operadoras de planos e seguros privados de assistência à saúde, incluindo Bradesco Saúde, Amil e SulAmérica, informou que os reajustes aplicados estão de acordo com o permitido pela ANS. ‘O setor segue contratos, é regulado e fiscalizado e obrigado ao cumprimento de parâmetros atuariais, regulatórios, legais, contábeis e econômico-financeiros severos. O cálculo é feito com base numa série de indicadores, que envolvem particularidades de cada carteira e cada contrato, como idade dos participantes, índice de sinistralidade, severidade dos sinistros registrados’, disse, em nota.

A FenaSaúde diz ainda que há uma diferença entre os planos individuais e coletivos. ‘No caso dos individuais/familiares, o modelo adotado pela agência reguladora não reflete o aumento real dos custos na saúde, que chegam a ser o triplo do índice de inflação, assim como desconsidera as características de cada carteira de planos. Isso pode fazer com que algumas operadoras não consigam cobrir os gastos assistenciais’, disse a federação, que considera que os reajustes deste ano para os planos coletivos ‘estão entre os mais baixos já aplicados’.

‘Para a maior parte das operadoras, inclusive, é o percentual mais baixo desde 2013 – reflexo do menor uso de procedimentos eletivos, em 2020, fruto da pandemia da covid-19’, diz a FenaSaúde.

A Agência Brasil entrou em contato com a Unimed Rio, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra 2.893 novos casos e 66 mortes em 24 horas

Taxa de letalidade está em 2,81% no estado 

Ludymila Siqueira

Goiânia – Goiás registrou nas últimas 24 horas 2.893 novos casos de covid-19 e 66 mortes em decorrência da doença, de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde desta quinta-feira (10/6). Com as atualizações, o estado chega a 633.367 casos e 17.784 óbitos confirmados desde o início da pandemia.

Segundo a pasta, no estado há registro de 603.277 pessoas recuperadas do novo coronavírus. Goiás tem 475.307 casos suspeitos em investigação, enquanto já foram descartados 282.240 casos.

Além dos 17.784 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás, o que representa a taxa de letalidade do vírus em 2,81%, há 356 óbitos suspeitos que estão em investigação para saber se há ligação com o vírus.

De acordo com levantamento realizado pela pasta, 1.656.665 pessoas no estado já receberam a primeira dose de imunizante contra a covid-19. Já em relação à segunda dose, foram vacinadas 668.964 pessoas em Goiás. Os dados sobre imunização são preliminares.

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JORNAL OPÇÃO

O medo de quem precisa sair para trabalhar, enquanto Goiás chega a 7 mil casos de Covid e 102 mortes em 24 horas

Por Isabel Oliveira

Alta preocupa aqueles que não tem opção de ficar em casa e enfrentam aglomerações diariamente na rotina de ir ao trabalho

A rotina da auxiliar de Recursos Humanos, Ana Carolina Martins passa todos os dias pelo transporte coletivo lotado de Goiânia. Sem opção e tendo que sair diariamente para o trabalho, ela conta que o medo é constante, assim, como os cuidados para evitar o contágio da Covid-19.

“Eu pego ônibus a partir das 7 horas da manhã, cheio, sempre cheio, nunca está vazio, mesmo com a regra de embarque prioritário. Eu pego para o terminal do Cruzeiro, depois no setor Marista, a maioria da vezes em pé, e quando entro já vem cheio. Fico apreensiva, mas sempre me cuidando com máscara e gel. Eu fico mais apreensiva ainda quando as janelas do ônibus estão fechadas. Trabalho no horário comercial e saio por volta das 17 horas, que mais é lotado nos ônibus”, relata.

Ana Carolina conta, que nunca foi contaminada pelo vírus, o que a deixa mais apreensiva já que tem uma filha em casa.  “É porque tem que trabalhar, não tem outra opção e depende do ônibus. Quem não tem opção tem que correr o risco. Tenho medo sim, de pegar esse vírus porque, não sabemos como vai ser já que cada um tem um organismo diferente. Até hoje, desde que começou a pandemia eu vou e volto de ônibus, me cuido muito, até porque tenho minha filha em casa também, e até hoje não peguei”, disse.

Com a possibilidade de uma terceira onda da Covid, o surgimento de novas cepas, e, a grande circulação de pessoas é ainda maior o risco de contágio da doença. Os números de ocupação de UTIs, de casos e óbitos dos últimos dias vem mostrando isso. Na última quarta-feira, 9, Goiás registrou 7.031 novos casos de Covid-19 em 24 horas. E 102 goianos perderam a vida em decorrência da doença.

Nesta quinta-feira, 10, foram 2.893 novos casos da doença no estado em 24 horas e 66 mortes em decorrência da Covid, de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no total são 17.784 óbitos confirmados. A taxa de letalidade é de 2,81%. Com 356 óbitos suspeitos que estão em investigação.​

Ocupação UTI

Em Goiás, nesta quinta-feira, 10, a ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) destinados a pacientes com Covid-19 na rede estadual, em Goiás, está em 88,24% e enfermaria 66,17%. Dos 578 leitos implantados, 492 estão ocupados, 16 bloqueados e 70 disponíveis.

Já na capital, a  Secretaria de Saúde de Goiânia informou que atualmente possui 295 leitos leitos de UTI com taxa de ocupação de 79,92% e 250 de enfermaria com 68,61% de leitos ocupados.

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Ministério da Saúde autoriza criação de mais leitos de suporte pulmonar

Por Nathália Alves

Leitos são para pacientes com covid que não estão em estado grave mas que precisam de suporte de oxigênio

O Ministério  da Saúde autorizou nesta quinta-feira, 10, a criação de mais 364 leitos de Suporte Ventilatório Pulmonar para atendimento de pacientes confirmados ou com suspeita de infecção por covid-19. A medida trará reforço aos atendimentos prestados no Sistema Único de Saúde (SUS) em Hospitais Especializados, Unidades Mistas, Hospitais de Pequeno Porte, Prontos Socorros, Unidades de Pronto Atendimento, Hospitais de Campanha e Hospitais Gerais. As autorizações são destinadas para estados como Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Bahia e Ceará, por exemplo. O valor do repasse mensal será de mais de R$ 5,2 milhões, referentes aos meses de maio e de junho.

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Assessoria de Comunicação