Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 11/07/20 final


Goiás ultrapassa 35 mil casos e 800 mortos

Goiás registrou 990 casos de Covid-19 no balanço de 24h divulgado ontem. Com isso o estado chegou aos 35.251 casos da doença confirmados e 807 mortes. 9.858 pessoas foram curadas da infecção.
Os números, divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), mostram que, pela primeira vez, nessa semana, os dados ficaram abaixo dos mil mil registros.

O Estado ultrapassou as 800 mortes pela doença, chegando a 807 óbitos por Covid-19. Os infectados que venceram a doença chegam nesse momento a um total de 9.858 curados.

Ao todo o estado tem 83.700 casos suspeitos e outros 39.198 descartados. Em relação aos óbitos, a taxa de mortalidade em Goiás é de 2,29%. Existem ainda 51 casos suspeitos e outros 531 descartados. Dos 246 municípios, 222 já tem casos confirmados da doença e os outros 26 têm casos suspeitos.
Goiânia

A capital registrou ontem, em 475 bairros, um total de 9.363 casos. 264 óbitos foram confirmado. 7.667 pessoas se recuperaram da doença. A Secretaria Municipal de Saúde não vem atualizando no painel, o total de número de casos nos bairros de Goiânia.
Brasil

As mortes por conta da pandemia do novo coronavírus passaram da casa dos 70 mil, segundo atualização diária divulgada pelo Ministério da Saúde ontem (10). No balanço de 24h, foram registrados 1.214 óbitos, totalizando 70.398. De acordo com a atualização do ministério, 651.666 pessoas estão em acompanhamento e 1.078.763 se recuperaram. Há ainda 4.000 mortes em investigação. O número de casos confirmados desde o início da pandemia chegou a 1.800.827.
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MAIS GOIÁS

Estado diz que leitos para Covid devem saltar de 521 para 1,2 mil em julho

Dos 62 novos leitos, quinze são Unidades de Terapia Intensitva
A Secretaria Estadual de Saúde divulgou texto, em sites oficiais, no qual diz que pretende alcançar, até o fim do mês, a marca de 1,2 mil leitos para tratamento exclusivo de pacientes com Covid-19. Hoje são 521 leitos em funcionamento.

Nos últimos dez dias, o governo ativou 62, dos quais 15 são Unidades de Terapia Intensiva (UTI), Em Goiás, hoje funcionam 179 leitos para pacientes graves. Nestes mesmos dez dias, o número de enfermarias também teve aumento de 47 leitos, chegando a 342 leitos simples.
“Está prevista a ativação de outros leitos de UTI e enfermaria, que devem alcançar, até o final deste mês, um total de 1.200 leitos”, diz o texto da Secretaria de Saúde.

Estatísticas
Reportagem publicada pelo Mais Goiás nesta sexta-feira mostra que o número de casos da doença aumentou 30% em uma semana. As autoridades de saude registraram 7.953 novos casos e 226 mortes entre os dias 2 e 9 deste mês.

No balanço semanal anterior, o avanço registrado havia sido de 21,88%.
Investimentos
O governo também adquiriu 50 novos respiradores, avaliados em mais de R$ 3 milhões. A expansão no quantitativo de UTIs ocorreu em Trindade, Luziânia, Águas Lindas, Itumbiara e Jataí. Já as de enfermarias foram efetivadas em Trindade, Itumbiara e Jataí.

Para os hospitais de campanha, o governo destinou R$ 351 milhões. Há previsão de ativação de outros leitos de UTI e enfermaria, que devem alcançar, até o final deste mês, um total de 1,2 mil leitos.
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Cresce demanda por testes da Covid na rede privada, em Goiânia

Segundo Sindilabs, somente em um laboratório filiado foram feitos 2.697 exames em junho; primeira semana de julho teve 831 atendimentos
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Segundo o Sindicato dos Laboratórios de Análises e Banco de Sangue do Estado de Goiás (Sindilabs-GO), a rede privada tem registrado aumento na demanda de testes da Covid-19. O crescimento foi de cerca de 80% nos laboratórios de Goiânia.

Vale destacar que, no Laboratório Central de Goiás (Lacen-GO), a testagem para o novo coronavírus caiu de 250 testes por dia para 70. O motivo foi um equipamento danificado, em 2 de julho. A redução motivou a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) a abrir credenciamento para parceria com todos os laboratórios privados do Estado. Segundo o Sindilabs-GO, contudo, ainda não houve contato da SES sobre essa parceria ou o credenciamento.

O Sindilabs destaca, também, que, em apenas um laboratório filiado, foram feitos 2.697 exames durante todo o mês de junho – época em que o equipamento do Lacen ainda funcionava. Somente na primeira semana de julho, conforme a assessoria, já foram 831 atendimentos, número superior ao de testes realizados em maio, o que indica um aumento, também, em relação ao mês passado.

Demanda
Desta forma, o sindicato também foi questionado se a rede privada suportaria o crescimento da demanda – que já ocorre, mesmo no caso de conserto do equipamento do Lacen. “A rede está preparada para atender o aumento da demanda e o Sindilabs-GO vem orientando os laboratórios para que sigam corretamente os protocolos de segurança no atendimento”, foi dito.
Além disso, o sindicato revelou que, atualmente, na capital, 15 laboratórios fazem a coleta de material para o teste RT-PCR e quatro fazem o exame. Já os testes de sorologia são realizados em 30 laboratórios.

Sugestão
A presidente da Federação dos Hospitais, Laboratórios, Clínicas de Imagem e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Fehoesg) e do Sindilabs-GO, Christiane Maria do Valle Santos, sugere que os laboratórios façam os atendimentos agendados (telefone, WhatsApp ou e-mail). O intuito é evitar a espera em unidades e contatos com outras pessoas.

Ela orienta, ainda, a utilização de postos de atendimento drive-thru para ampliação de oferta de demandas, bem como maior segurança às pessoas (podem fazer o teste sem sair do carro). Segundo ela, desde o fim de maio, inclusive, o sindicato e a federação oferecem aos laboratórios goianos a assessoria técnica necessária para a instalação destes em locais de grande circulação.

Equipamento do Lacen
O equipamento danificado no Lacen é necessário para extração automatizada e separação de RNA do vírus – sem ele, a separação tem sido feita manualmente, o que atrasa o trabalho. Ele está sem funcionamento desde 2 de julho e, com isso, testes do tipo RT-PCR são processados em São Paulo.
O problema atingiu, ainda, o tempo de espera pelos resultados. Com a máquina, os exames ficavam prontos em até 72h. Depois do problema técnico, os testes precisaram ser enviados ao Instituto Butantã, em São Paulo, e demoravam até dez dias para ficarem prontos e retornarem à Goiás. O primeiro envio foi feito na última sexta-feira (3). Ao todo, 1.080 exames já foram encaminhados para o estado paulista.

A SES-GO informou que trabalha no conserto da máquina. Foi feita, ainda, parceria com o Instituto Butantã, Fiocruz e com o Programa Todos Pela Saúde para a doação, distribuição e execução de exames em mais de 60 cidades goianas.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação