ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Polícia descobre esquema de venda de vagas em faculdade de medicina em Goiás
Morre mulher que aguardava por vaga em UTI, em Caldas Novas, região sul de Goiás
Cardiologista fala sobre a importância da prevenção de arritimias cardíacas
HGG faz atendimento de graça para dar orientações sobre diabetes
Coluna Spot – Medicina
Coluna Giro – Na área
Brasil tem 14 milhões de diabéticos
Doenças do mofo
Trabalhadores protestam, hoje, contra a PEC 55 e as mudanças na Previdência
Secretaria de Saúde firmará cooperação técnica para transplantes de órgãos
Manobra do QG de Iris pode abrir espaço na Câmara para suplente acusado de ser funcionário fantasma de hospital público, diz Giro
Caos na saúde! Juarez Barbosa fica sem remédios de alto custo
TV ANHANGUERA/ GOIÁS
Polícia descobre esquema de venda de vagas em faculdade de medicina em Goiás
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/policia-descobre-esquema-de-venda-de-vagas-em-faculdade-de-medicina-em-goias/5441612/
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Morre mulher que aguardava por vaga em UTI, em Caldas Novas, região sul de Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/morre-mulher-que-aguardava-por-vaga-em-uti-em-caldas-novas-regiao-sul-de-goias/5441482/
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Cardiologista fala sobre a importância da prevenção de arritimias cardíacas
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/cardiologista-fala-sobre-a-importancia-da-prevencao-de-arritimias-cardiacas/5441613/
Médico cardiologista tira dúvidas dos telespectadores sobre arritimia
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/medico-cardiologista-tira-duvidas-dos-telespectadores-sobre-arritimia/5441472/
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HGG faz atendimento de graça para dar orientações sobre diabetes
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/hgg-faz-atendimento-de-graca-para-dar-orientacoes-sobre-diabetes/5441615/
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O POPULAR
Coluna Spot – Medicina
O cardiologista Joaquim Caetano de Almeida Netto lanço o livro O Caminhar da Medicina do Mundo Antigo a Goiás – Uma Visão Sumária até a Modernidade, hoje, no Cremego. O autor foi criador do mestrado e doutorado em Medicina da UFG.
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Coluna Giro – Na área
Alguns ex-secretários municipais de Iris Rezende, como Paulo Rassi (Saúde) e Márcia Carvalho (educação), têm sido vistos nos últimos dias com maior frequência no QG irista.
Continuidade
Um grupo de médicos próximos de Iris Rezende tenta convencê-lo a manter Fernando Machado, parente distante do prefeito eleito, na Secretaria da Saúde. Isso não agrada a maioria no QG irista
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Brasil tem 14 milhões de diabéticos
ALERTA Pesquisa encomendada pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) revela que no Brasil existem mais de 14,3 milhões de pessoas com diabetes (9,4% da população). O levantamento foi feito para chamar a atenção para o Dia Mundial do Diabetes (14 de novembro) e alertar sobre a doença. Foram entrevistadas mais de 2 mil pessoas em 147 cidades. Mostra, ainda, que 29% deles não suspeitavam que tinham a doença e a descobriram em exame de rotina. Para 60%, as consultas médicas são a melhor forma de controle.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Doenças do mofo
Especialistas alertam sobre riscos de viver em ambientes com umidade e infiltração
POR APARECIDA ANDRADE
Em apartamentos, escritórios e principalmente nas casas, o clima quente e úmido dessa época do ano se torna ideal para a proliferação de fungos que causam o mofo: um vilão que não prejudica somente as paredes, mas também a saúde dos seres humanos.
Por isso, especialistas alertam sobre a importância da escolha da casa onde se pretende morar ou, ao construir, planejar com cuidado as construções. O mesmo se repete quando o assunto é o local de trabalho. A pneumologista Tatiana Veloso alerta que as consequências diretas para quem passa muitas horas em ambientes com cheiro de mofo são: pouca ventilação, o desencadeamento de alergias e infecções respiratórias.
Ela explica que com o aparecimento da umidade, os fungos começam a se reproduzir e através do ar se espalham pelo ambiente facilitando as contaminações. "O perigo está no fato de você desencadear alergias, asmas, sinusite, dermatite. O mofo é desencadeante para exacerbar uma crise asmática e nesse caso a indicação é reduzir todo tipo de infiltração na casa", esclarece.
A especialista acrescenta que a má ventilação das casas é um grande problema, tendo em vista que contribui para a acumulação de umidade e, consequentemente, de mofo. A inalação, descreve ela, piora, por exemplo, "a rinossinusite alérgica". Por isso, ela afirma ser crucial que os ambientes da casa tenham ventilação adequada.
Ainda sobre a luminosidade e ventilação dos ambientes ela acresce que um erro frequente ocorre quando, na tentativa de evitar mofo, as pessoas fecham portas e janelas. Essa ação, na verdade, aumenta a proliferação de fungos e ácaros, o que ajuda a piorar os quadros virais. "Os ácaros podem desencadear doenças, por isso as roupas têm que ser passadas, para evitar o contato com ele. Além de ser essencial o cuidado com o dia a dia da habitação", completa.
O mofo e as doenças psicológicas
De acordo com o arquiteto e urbanista Paulo Renato Alves, frequentemente quando se fala em ambiente mal ventilado e mal iluminado as pessoas só pensam nas alergias, mas existem ainda as doenças psicológicas. Ele revela que ambientes insalubres afetam não só a saúde física, mas também a emocional.
"A pessoa que mora ou trabalha em um ambiente escuro, sem iluminação e ventilação se entristece e pode inclusive se tornar depressiva. Isso pode gerar problemas psicológicos e baixa produtividade. Em uma residência, por exemplo, uma criança em seu local de estudo não vai render em seu processo de aprendizagem, então tem esses aspectos psicológicos também" adverte.
Cultura de fungos responsável pelo mofo em imagem microscópica: paredes proliferam ácaros e microorganismos
Precaução ao construir
Para o arquiteto e urbanista Paulo Renato Alves, é possível prevenir o problema dos ambientes sem ventilação, mofados, úmidos e com infiltração com bastante antecipação, ainda na construção da casa. Para isso ele menciona a importância de contratar um arquiteto para a criação de um projeto coerente com a iluminação e ventilação adequada, pensando inclusive no fator emocional.
"Não adianta o arquiteto fazer um projeto coerente e quando for construir não ser feito uma impermeabilização, por exemplo, isso vai gerar mofo. O ambiente pode ser ventilado o tanto que for, mas a parede mofada vai proliferar ácaro e fungos, então para funcionar um bom projeto tem que ter uma boa execução".
Ele orienta que, caso a pessoa resida na casa, os cuidados com a manutenção do local são o segredo para ter um ambiente saudável. "Chegou o inverno, vai mofar? Para evitar que o mofo apareça, crie o hábito de abrir as janelas durante o dia. Caso seja inevitável, surgiu o mofo e ele já esteja dominado a parede, é necessário lixar e pintar".
Crises de asma aumentam
Paulo Renato Alves, arquiteto e urbanista: iluminação e ventilação planejadas ajudam a prevenir o problema
A asma é uma das doenças crônicas mais comuns em todo o mundo, afetando cerca de 10% da população. Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), ocorrem anualmente no Brasil aproximadamente 350 mil internações causadas pela doença, constituindo a quarta maior causa de internação no País e a terceira causa entre crianças e adultos jovens.
Caracterizada por uma inflamação crônica das vias aéreas, a asma causa um estreitamento reversível dessas vias, levando à limitação variável da passagem do ar e atinge indivíduos de todas as faixas etárias. "Aproximadamente um terço de todos os pacientes asmáticos possui pelo menos um familiar com a doença ou outro tipo de alergia", afirma Jaime Rocha, infectologista e integrante do corpo clínico do Laboratório Atalaia.
Ele observa que é preciso ficar atento, pois, se não for tratada de forma adequada, a asma pode levar à morte. No mundo, estima-se que a doença seja responsável por 250 mil mortes anuais, sendo que no Brasil essa taxa é de aproximadamente duas mil por ano. "Apesar de não ter cura, quando o paciente é acompanhado por um especialista, o controle da doença pode ser alcançado com desaparecimento dos sintomas por meses ou até anos", comenta o médico.
Para o diagnóstico da doença, o especialista informa que o histórico clínico do paciente deve ser considerado. "Além disso, o médico pode demandar uma série de exames complementares", reforça. Jaime lembra que uma pessoa com sintomas respiratórios como tosse, cansaço ou falta de ar deve procurar um médico. "Nesta época do ano há um aumento nos índices de crises de asma devido ao frio, poeira, mofo, fumo e por conta das pessoas permanecerem mais tempo em ambientes fechados, aumentando a exposição aos fatores desencadeantes", conclui.
Proteção contra asma
Fatores desencadeantes da asma mais habituais incluem várias ações:
Exposição a alérgenos, tais como ácaros domésticos: na roupa de cama, nos tapetes e nos estofados felpudos, bichos de pelúcia, poeira domiciliar.
Exposição a animais com pelo, baratas, pólen e mofo.
Exposição a irritantes ocupacionais.
Exposição à fumaça do tabaco.
Exposição à poluição aérea.
Infecções (virais) respiratórias.
Exercício físico, emoções fortes.
Irritantes químicos e remédios (tais como aspirina e betabloqueadores).
Refluxo gastroesofágico.
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Trabalhadores protestam, hoje, contra a PEC 55 e as mudanças na Previdência
Presidente da CTB, Ailma Maria de Oliveira programa ato, 9h, na Praça do Bandeirante
POR RENATO DIAS
Em unidade com a CUT,a Frente Brasil Popular e a Frente do Povo Sem Medo, que inclui MST e MTST
Sindicalistas condenam congelamento por 20 anos dos gastos com Saúde e Educação e alterações na aposentadoria
Greve geral pode ocorrer ainda em 2016 e parar o País contra políticas públicas neoliberais de Michel Temer
Trabalhadores urbanos e rurais promovem, hoje, a partir de 9h, na Praça do Bandeirante, em Goiânia, ato de protesto contra a PEC 55 e as reformas da Previdência e Trabalhista. Quem informa é a presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil [CTB], Ailma Maria de Oliveira. A líder sindical quer o 'Fora, Temer", defende a unidade com a Central Única dos Trabalhadores [CUT], a Conlutas, além da Frente Brasil Popular e a Frente do Povo Sem Medo, que inclui também o MTST [Movimento dos Trabalhadores Sem Teto], coordenado por Guilherme Boulos, e o MST [Movimento dos Trabalhadores Sem Terras], liderado pelo economista João Pedro Stédile, inimigo número um do latifúndio, agronegócio e transgênicos.
– É o ensaio para a greve geral!
A dirigente lembra que a PEC 55 é o número que ela tomou ao tramitar no Senado da República. O presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros [PMDB-AL], delatado na Operação Lava-Jato, quer aprova-la até o mês de dezembro de 2016, relata. A medida, se aprovada, congelará os investimentos públicos em Saúde e Educação por 20 anos, denuncia. É a redução do tamanho do SUS [Sistema Único de Saúde] anunciada pela 'troupe' de Michel Temer e a diminuição dos gastos com o ensino no Brasil, ataca ela. Não haverá mais concursos público, ocorrerá um desmonte do Estado e a precarização do trabalho, como a ampliação do processo de terceirização dos serviços de utilidade pública, vocifera a bela professora.
– A hora para barrar o projeto é agora!
Formada em Pedagogia na Pontifícia Universidade Católica de Goiás [PUC-GO], com especialização em Educação Ambiental na Universidade Federal de Goiânia [UFG], a sindicalista, que possui vínculos históricos com o Partido Comunista do Brasil [PC do B], legenda criada em 1962, condena a escalada conservadora no Brasil. Ultraliberais, as reformas da Previdência Social e Trabalhista irão liquidar e jogar na lata de lixo da história direitos econômicos e sociais dos trabalhadores no Brasil, registra. A idade mínima, para homem e mulher, pode subir para 65 anos de idade, inclusive de professoras, protesta, indignada. Além disso, a aposentadoria não terá mais o reajuste do salário mínimo, aponta.
– ´Vamos todos para as ruas!
A presidente da CTB, seção de Goiás, Ailma Maria de Oliveira, confidencia ao Diário da Manhã que os projetos de leis abençoados por Michel Temer, enviados ao Congresso Nacional, retirarão dispositivos da CLT [Consolidação das Leis Trabalhistas]. O historiador da Universidade Federal Fluminense [UFF], especialista em História Contemporânea e Brasil República, recorda-se que trata-se de uma herança do nacional-estatismo fundado por Getúlio Vargas, o chamado 'Pai dos Pobres'. O governo federal planeja mudar as regras do FGTS [Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço], afirma ela. O 1/3 de férias, fim de semana remunerado, reposição do salário mínimo podem ser atingidos por novas medidas, atira.
– Com o pacote de privatizações e concessão desmonta-se o Estado Nacional-Desenvolvimentista.
Nem o Pré-Sal escapará do apetite do mercado nacional e internacional, sobretudo da Shell, reclama a dirigente da CTB, seção de Goiás. Tanto é que um novo modelo de abertura e partilha para a exploração do Pré-Sal, reserva brasileira, acabou aprovado na Câmara dos Deputados, apesar dos protestos da sociedade civil organizada. Radical, ela condena ainda a proposta de acabar com a destinação de um porcentual obrigatório das verbas da União para as áreas de Saúde e Educação. O estabelecimento do teto de gastos é um crime contra as próximas gerações, frisa. As universidades públicas sofrerão duros cortes orçamentários, o que prejudicará o ensino, as pesquisas científicas e os programas de extensão, pontua.
– Não podemos aceitar a desnacionalização da economia!
Golpe pós-moderno
De linhagem marxista, Ailma Maria de Oliveira concorda com o sociólogo português, da Universidade de Coimbra, Boaventura de Souza Santos. Impeachment, sem crime de responsabilidade, é golpe, metralha. A professora das redes estadual e municipal de ensino diz que a deposição do nacionalista Manuel Zelaya, que aproximara da Alba [Aliança Bolivariana das Américas], ocorrida em 2009, em Honduras, assim como a deposição que classifica como 'relâmpago', feita em 24 horas por um Parlamento conservador, no Paraguai, e que afastou o católico de liturgia progressista Fernando Lugo, em 2012, foram ensaios gerais para o impedimento da economista Dilma Rousseff, em 31 de agosto de 2016, sublinha.
– Um golpe parlamentar, com suporte do aparato jurídico e policial do Estado, e insuflado pelos grandes conglomerados de comunicação, controlados por meia dúzia de famílias no País.
Em sua análise sociológica, trata-se de luta de classes, o que ocorre no Brasil, hoje, em 2016. É a disputa da burguesia pelos fundos públicos, fuzila. Os grandes grupos econômicos e financeiros, os conglomerados de comunicação e as castas jurídicas e policiais do Estado no Brasil não aceitam mecanismos de transferências de renda, como o Bolsa Família, além de programas inclusivos como as cotas sociais e raciais nas universidades públicas e o ProUni, o aumento real do salário mínimo, direitos econômicos e sociais às empregadas domésticas e a valorização das carreiras dos servidores públicos, registra. "Fascista, como classifica a filósofa da USP, Marilena Chauí, a classe média odeia ver pobre andar de avião e carro", provoca.
– O caminho é a unidade das esquerdas e a mobilização permanente dos movimentos sociais, urbanos e rurais!
Não custa lembrar: a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil reúne, hoje, em 2016, 1.100 sindicatos de trabalhadores da cidade e do capo, avisa. O programa mínimo para garantir a formação de uma frente única é a palavra-de-ordem 'Fora, Temer!', nenhum direito trabalhista ou previdenciário a menos, contra os cortes orçamentários para as áreas de Saúde e Educação e antecipação das eleições presidenciais, propõe ela. A CTB é aliada estratégica da CUT [Central Única dos Trabalhadores], da Frente Brasil Popular [FBP], que reúne PT, PC do B, PCO, UNE e UBES e a Frente do Povo Sem Medo, com PSOL, MST [Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terras] e o MTST, de Guilherme Boulos, pensador e ativista radical.
– Unidade, unidade, unidade.
Privataria à vista?
Nem à época da 'Privataria Tucana', como aponta o escritor Amaury Ribeiro, sobre os turbulentos anos de gestão do sociólogo Fernando Henrique Cardoso [PSDB-SP], se ousou em abocanhar tanto os direitos econômicos, sociais, trabalhistas e previdenciários dos cidadãos, insiste a band leader comunista. Apesar de ter chamado os 'aposentados de vagabundos', FHC não mexeu na CLT, apesar de seu arrojado programa de desestatização, que é, nada, mais, nada menos, do que transferir o patrimônio público para saciar a sede de lucros do mercado, analisa a professora da rede pública de ensino. Não sairemos das ruas, promete. O passado não pode assombrar o Brasil, como tragédia e farsa, recorre ao velho barbudo Karl Marx, autor de 'O 18 Brumário de Luís Bonaparte', a professora Ailma Maria de Oliveira.
– A luta continua!
Renato Dias, 49 anos de idade, é formado em Jornalismo pela Alfa, graduado em Sociologia pela Universidade Federal de Goiás, especialista em Políticas Públicas pela UFG e mestre em Direito, Relações Internacionais e Desenvolvimento [PUC-GO]. É autor dos seguintes 'Luta Armada/ALN – Molipo As Quatro Mortes de Maria Augusta Thomaz'; 'O Menino que a Ditadura Matou – Luta Armada, VAR-Palmares e o desespero de uma mãe'; História – Para Além do Jornal – Um repórter exuma esqueletos da ditadura civil e militar; 'Cuba, hoje – Uma revolução envelhecida ou a reinvenção do socialismo? O reatamento entre Havana e a Casa Branca'. Contato: renatodias67@gmail.com
DICAS DE LEITURA
Livro: Por que gritamos golpe?
Editora: Boitempo Editorial
Lançamento: Agosto de 2016
Preço: R$ 15,00
Onde encontrar: Saraiva, Shopping Flamboyant
PERFIL
Nome: Ailma Maria de Oliveira
Formação: Pedagogia, especialização em Educação Ambiental
Cargo: Presidente da CTB
Linhagem: Socialista
Referências: Karl Marx, Friedrich Engels, Vladimir Ilich Ulianov [Lênin]
CRONOLOGIA DOS FATOS
2009 Deposição de Manuel Zelaya, em Honduras
2012 Queda do ex-bispo Fernando Lugo, no Paraguai
2013 Difusa, manifestação de junho sacode o Brasil
2014 PSDB e DEM não aceitam reeleição de Dilma Rousseff
2015 Eduardo Cunha é eleito presidente da Câmara Federal
2016 Golpe contra Dilma Rousseff e caçada final a Luiz Inácio Lula da Silva
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O HOJE
Secretaria de Saúde firmará cooperação técnica para transplantes de órgãos
Projeto oferecerá cooperação técnica para realização em Goiás de transplantes complexos como fígado, pâncreas, rim e pâncreas-rim
Grupo de cirurgiões de renome nacional ligados aos Hospitais Bandeirantes e Beneficência Portuguesa/SP, do projeto Transplantes Sem Fronteiras, oferecerá cooperação técnica para realização em Goiás de transplantes complexos como fígado, pâncreas, rim e pâncreas-rim. O Hospital que será unidade de referência para esse trabalho será, a princípio, o Hospital Geral de Goiânia (HGG) e terá início previsto para o final deste mês. Os cirurgiões também pertencem ao grupo Hepato (Hepatologia, Aparelho Digestivo e Transplantes de Órgãos). A equipe multiprofissional formada por 6 cirurgiões, 1 hepatologista, 3 nefrologistas, 2 urologistas, 2 enfermeiros, 1 nutricionista e 3 psicólogos já realizou mais de 725 transplantes de pâncreas no Brasil desde 1996 e número superior a 800 transplantes de fígado e 700 transplantes renais.
O Projeto Transplantes Sem Fronteiras, capitaneado por esta equipe, já realizou cerca de 400 transplantes em outros estados como Acre, Amazonas, Pará, Bahia e Distrito Federal, ajudando a mudar a realidade dos transplantes nestas regiões.
O grupo de trabalho é chefiado pelo cirurgião Marcelo Perosa que é coordenador do Programa de Transplantes de Fígado, Pâncreas e Rim do Hospital Bandeirantes-SP. Ele também faz parte do comitê editorial da revista de medicina internacional Clinical Transplantation, sediada em Minnesota, Estados Unidos.
"Nosso objetivo é alavancar em Goiás a oferta de transplantes e tornar o estado referência nacional atingindo Nível A (que é nível máximo de habilitação de um centro transplantador, credenciado pelo Ministério da Saúde", diz o secretário de Saúde Leonardo Vilela.
A equipe, com alta capacidade técnica no país, transferirá experiência nesses procedimentos para formação de uma equipe em Goiás habilitada para a modalidade dos transplantes específicos.
A parceria entre os médicos componentes da instituição será custeada parte por fundo específico destinado para transplantes proveniente do Ministério da Saúde e parte pelo tesouro estadual.
"Todos os médicos interessados em transplantes de órgãos abdominais de Goiás poderão participar do processo, que será iniciado por período de capacitação de 3 a 6 meses de toda a equipe multiprofissional, seguido do início das atividades em transplantes renais, pancreáticos e hepáticos, nesta sequência. A tutoria será concluída ao final de três anos de trabalho em Goiás.
Segundo o superintendente de Acesso a Serviços Hospitalares e Ambulatoriais da SES-GO, Deusdedith Vaz, a necessidade é premente visto que no país vê-se um panorama onde a oferta de transplantes tem se estagnado. Contudo, em Goiás, elementos como a reestruturação dos hospitais, contínuo investimento na qualificação de profissionais, ampliação em mais de 50% do número de leitos de UTI, nos últimos 5 anos, acabam por aumentar a oferta de órgãos para transplante o que por si só já justifica a necessidade desse investimento.
Transplantes: Qualquer hospital notificante que tenha o potencial doador e um centro cirúrgico pode realizar a retirada dos órgãos que é feita por equipe médica da Central de Transplantes do Estado de Goiás.
Os hospitais em Goiás credenciados para fazer transplante de orgãos são: Santa Casa de Misericórdia de Goiânia (rim), Santa Genoveva (rim), HGG (rim), Lúcio Rebelo (coração) e Araújo Jorge para transplante de medula. Para córnea são outros 17 estabelecimentos em Goiás. Quem os credencia é o Ministério da Saúde.
Em Goiás, a fila de espera por um órgão é composta por 5 pessoas que aguardam por transplante de pâncreas-rim, 3 de coração, 331 de rim e 698 de córnea. A lista de fígado ainda não inclui pacientes por inexistir este procedimento no estado até então. Entretanto, estima-se demanda de cerca de 100 transplantes hepáticos por ano no estado de Goiás.
Os transplantes podem ser feitos entre vivos como rim, parte do fígado, parte do pulmão e medula óssea. Ou de um doador com morte encefálica devidamente comprovada por protocolo regido pelo Ministério da Saúde e Conselho Federal de Medicina.
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GOIÁS 24 HORAS
Manobra do QG de Iris pode abrir espaço na Câmara para suplente acusado de ser funcionário fantasma de hospital público, diz Giro
Câmara de Vereadores, Goiânia – 10 de novembro de 2016 por goias24horas
Aliados que auxiliam o prefeito eleito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), na articulação política trabalham para abrir vaga na Câmara Municipal para o suplente de vereador Silvio Fernandes (DEM). A manobra consiste em convidar o vereador eleito Cabo Senna (PRP) para comandar a Guarda Municipal, de acordo com a coluna Giro (do jornal O Popular) desta quinta-feira.
Silvio é ligado ao senador Ronaldo Caiado (DEM) e é – ou pelo menos foi – investigado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por suspeita de ser funcionário fantasma do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (UFG). Ele teria recebido salário de maneira irregular sem nunca exercer a medicina no local.
Confira a denúncia feita pelo site Brasil 247 contra Silvio no dia 12 de março de 2016. A reportagem é assinada pelo jornalista Hélmiton Prateado:
Aliado do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), o anestesiologista Sílvio Fernandes Filho, presidente do Diretório Municipal do Democratas em Goiânia e um dos coordenadores do Movimento Brasil Livre e servidor contratado pelo Hospital das Forças Armadas (HFA), esteve à disposição do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (UFG) de setembro de 2013 a abril de 2015 como anestesista, mas nunca atuou como médico dessa especialidade em nenhuma cirurgia.
A revelação consta de uma investigação sigilosa que técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) fizeram sobre o período em que Sílvio Fernandes Filho esteve lotado no HC-UFG. O médico foi colocado à disposição do Departamento de Cirurgia para oficiar como anestesista e auxiliar nas intervenções cirúrgicas dentro de sua especialidade, mas as folhas de ponto constam horários e dias em que ele teoricamente esteve de serviço no hospital-escola, mas ele sequer passou próximo de uma sala de cirurgia ou aplicou qualquer anestésico em qualquer paciente submetido a intervenção cirúrgica no HC.
O dossiê resultado da investigação revela que, em outubro de 2013, o coronel Celso Ricardo de Souza Rocha, vice-diretor do Hospital das Forças Armadas, apresentou à direção do Hospital das Clínicas o médico-anestesiologista Sílvio Antônio Fernandes Filho, dos quadros daquele hospital, para ficar à disposição do HC pelo prazo de um ano. Deveria ser informada sua frequência mensal para fins de comprovação do serviço prestado e pagamento de seu salário.
A cada mês era informada a suposta frequência do médico, com destaque para sua especialidade: anestesiologia. Por um período, entre outubro de 2013 e janeiro de 2014, o médico Sílvio Fernandes Filho apresentou-se como portador de “incapacidade laborativa” e ficou de licença médica por 90 dias.
Após o período de licença para tratamento, Sílvio Fernandes Filho foi integrado ao corpo clínico do Hospital das Clínicas para trabalhar como médico-anestesiologista. Entretanto, como atestam seus colegas médicos do Departamento de Cirurgia, ele jamais atuou em qualquer intervenção. Para confirmar que ele deveria ter atuado em alguma cirurgia, bastou que os investigadores buscassem nos prontuários médicos de intervenções feitas nas várias salas de cirurgia do Hospital das Clínicas, que ali deveria constar a assinatura do médico-anestesiologista responsável e em nenhuma havia a assinatura de Sílvio Fernandes Filho.
As folhas de ponto indicam que ele, em tese, trabalhava alguns dias em uma jornada de trabalho de oito horas e que sua lotação seria no Departamento de Cirurgia. “Realmente, nunca participei de nenhuma cirurgia, apenas ficava a disposição do departamento, mas não fazia anestesia”, cofirmou o médico Sílvio Fernandes Filho.
ALTERNATIVA
Segundo Sílvio Fernandes, ele realmente assinava os pontos como se desse expediente, mas cumpria outras funções em outros dias e horários. Suas atividades seriam alternativas como elaborar relatórios ou eventualmente até mesmo ministrar alguma aula para alunos do curso de medicina. “Ele dava em média duas aulas por semestre para justificar sua presença nas dependências do Hospital das Clínicas”, afirmou um médico-professor que pediu para ser mantido no anonimato.
Outro profissional lembrou que Sílvio Fernandes Filho dizia que iria montar um “ambulatório de dor” que nunca saiu do papel e que também era citado por ele como sendo serviço prestado sem jamais sê-lo. “O que nos causava muita estranheza era o fato de profissionais sérios como o professor Antônio Fernandes Carneiro, chefe do Departamento de Cirurgia ou o doutor Luiz Antônio Brasil, atestarem a regularidade dos pontos e serviços do doutor Sílvio Fernandes, sendo que nós sabíamos que ele não trabalhava”, lamentou.
Todos os profissionais que a reportagem conversou no Hospital das Clínicas pediram para não serem identificados porque a fama de truculento e perseguidor do médico Sílvio Fernandes Filho ainda é viva na memória deles.
Em março de 2015, surgiram as primeiras denúncias de que Sílvio Fernandes Filho não trabalhava e ele foi chamado à direção do HC. Os médicos do Departamento de Cirurgia lembram que Sílvio tentou se esquivar da responsabilidade dizendo que ministrava duas aulas por semestre e que isto elidiria sua obrigação de trabalhar como anestesiologista. Quando cobrada sua permanência no departamento para o qual fora colocado à disposição – cirurgia e fazendo anestesia – os médicos, inclusive outros anestesistas, afirmam que ele alegou ser impossibilitado de atuar como anestesista porque a Cooperativa dos Anestesistas o ameaçara de retaliar profissionalmente se ele fizesse anestesias no HC, vetando anestesias no hospital onde ele era sócio, o Hospital Premium.
Os outros anestesistas do HC torceram o nariz para essa afirmação e negaram que a Cooperativa usasse de um expediente tão intimidador e ilegal como esse. “Ninguém em sã consciência impediria um profissional de atuar em sua área específica em um hospital público para privilegiar somente seu hospital particular. Isso é pura balela de quem não queria mesmo trabalhar”. Os demais anestesistas se mobilizaram para cobrar uma posição legal e legítima da Cooperativa e impedir essa suposta intimidação.
Como mentira tem pernas curtas, no dia seguinte a essa movimentação Sílvio Fernandes pediu seu retorno para o Hospital das Forças Armadas. Isso se deu em 13 de abril de 2015. Um ofício do General de Divisão Médico Túlio Fonseca Chebli, diretor do Hospital das Forças Armadas, requisitou o retorno de imediato do servidor Sílvio Antônio Fernandes Filho para “cumprimento da legislação em vigor”.
Hoje o médico Sílvio Antônio Fernandes Filho está à disposição do Tribunal Regional do Trabalho, lotado no Serviço Médico como clínico geral. Ele dá expediente de segunda-feira a sexta-feira das 13 às 16 horas e a direção informa que lá ele não tem liberalidade nenhuma. “Aqui não tem conversa, tem de trabalhar direito ou retorna para seu lugar de origem”, disse um funcionário do departamento médico que cuida da frequência de Sílvio.
Ele abandonou a anestesiologia e seus colegas dizem que a razão dele não atuar em nenhuma cirurgia no Hospital das clínicas é que ele simplesmente já não sabe mais anestesiar nem um dedo cortado para sutura.
No TRT-18 foi informado que ele cursa uma pós-graduação em perícia médica o que interessou o Tribunal em tê-lo como médico em seus quadros.
TREMOR
Procurado pela reportagem, o médico começou negando que não trabalhasse como anestesiologista. Com a voz trêmula, ele disse a todo instante que o repórter poderia fazer a matéria como interessasse porque ele não iria dizer nada e que teria a consciência tranquila. Adiante na conversa, confirmou que realmente não fez nenhuma anestesia e não participou de qualquer cirurgia, função para a qual era contratado e para onde esteve à disposição no Hospital das Clínicas.
Tentando intimidar o repórter, ele disse que essa denúncia se trata de “perseguição de petistas” e que este jornalista também se enquadra nessa categoria política. Quando indagado sobre os horários em que ele atestava que estava em serviço no HC e sobre suas ausências no hospital-escola, ele disse que eventualmente flexibilizava os horários que deveria estar no serviço porque “cuidava de outros afazeres” a mando de seus superiores.
Sílvio Fernandes Filho reafirmou ao final da conversa que não tem qualquer preocupação quanto a uma investigação do Tribunal de Contas da União e interrompeu a conversa dizendo que estava participando de uma reunião e que retornaria mais tarde. Não retornou.
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GOIÁS REAL
Caos na saúde! Juarez Barbosa fica sem remédios de alto custo
A Central de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa fica na Rua 16, esquina com a Rua 12, no Centro da Capital repete a saúde da gestão Marconi Perillo (PSDB): caótica.
Pacientes são obrigados a ficar horas esperando atendimento e são liberados sem o medicamento. Remédios de alto custo como Xolair, para asma, está em falta há vários dias. O preço do Xolair pode variar entre R$ 1.900 e R$ 2.500 reais.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação