ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
• Ladrão se disfarça de médico, entra em hospital e pratica furto; veja vídeo
• Moradores investem em repelentes para evitar dengue, chikungunya e zika, em Goiânia
• Gerente de Vigilância Epidemiológica fala sobre perigos do Aedes Aegypti
• Cremego suspende registro
• Grávidas devem evitar repelentes caseiros contra vírus Zika
TV ANHANGUERA/GOIÁS (clique no link para acessar a matéria)
Ladrão se disfarça de médico, entra em hospital e pratica furto; veja vídeo
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/ladrao-se-disfarca-de-medico-entra-em-hospital-e-pratica-furto-veja-video/4668262/
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Moradores investem em repelentes para evitar dengue, chikungunya e zika, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/moradores-investem-em-repelentes-para-evitar-dengue-chikungunya-e-zika-em-goiania/4668098/
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Gerente de Vigilância Epidemiológica fala sobre perigos do Aedes Aegypti
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/gerente-de-vigilancia-epidemiologica-fala-sobre-perigos-do-aedes-aegypti/4667088/
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O POPULAR
Cremego suspende registro
Responsável por cirurgia que terminou com morte de corretora, Jacsymon Magalhães não pode atuar até 2025
Cristiane Lima
O médico responsável pela cirurgia de lipoaspiração da corretora de seguros Érica Regina Silvério Mesquita, de 34 anos, morta no dia 12 de novembro durante o procedimento em um hospital de Goiânia, Jacsymon Fonseca Magalhães teve o registro suspenso pelo Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) até 2025.
A informação consta no site da entidade no ícone de busca de médicos, acessível a toda a população. A chamada interdição cautelar se baseia em processo aberto pelo conselho para apurar condutas do profissional. O Cremego não se pronunciou sobre o assunto, que deve tramitar em absoluto sigilo, segundo resolução 1987/2012 do conselho federal da classe.
Conforme mostrou o POPULAR com exclusividade no dia 19 de novembro, o Cremego tenta desde 2009 impedir que Magalhães realize cirurgias plásticas por não possuir qualificação para tais procedimentos. O médico já foi penalizado pelo conselho regional. No Diário Oficial de Goiás de 26 de novembro do ano passado há publicação de censura pública contra Magalhães.
Nesse caso, após julgamento do Conselho Federal de Medicina (CFM), ele foi citado por causar danos a pacientes, por ação ou omissão, imperícia ou imprudência.
Jacsymon Magalhães também foi citado por desobedecer a acórdãos e resoluções dos conselhos de medicina. O Cremego continua a acompanhar o caso do médico, que não havia interrompido as atividades que motivaram a citação pública. Ontem, na clínica que mantém em Rio Verde, a pessoa que atendeu a ligação informou que o médico está viajando para a Bahia.
Em Goiânia, a atendente da clínica onde o médico atende informou que a marcação de consultas e procedimentos estéticos deverá ser retomada na próxima semana, quando o médico retornar de viagem.
A reportagem entrou em contato por telefone com a advogada do médico, Palova Amisses, que mora em Belo Horizonte (MG), mas ela não retornou às ligações. O pai de Jacsymon também foi contactado na cidade de Rio Verde para que o médico apresentasse sua posição diante da interdição cautelar, mas também não houve retorno.
Processo
Na Justiça comum, Jacsymon Magalhães responde a um processo de ação indenizatória. Chegou a ser proibido de realizar cirurgias de lipoaspiração, mas o médico recorreu e a Justiça Federal decidiu a seu favor. Com a medida recente, ele não poderá exercer a profissão. O registro profissional de Magalhães é de médico do trabalho e as ações contra ele se deram porque ele vinha exercendo atividade em área sem que ele tivesse especialização adequada.
Para ser médico especialista em cirurgia plástica, além dos seis anos de formação em Medicina, são mais dois anos de estudos de cirurgia geral e outros três dedicados exclusivamente às plásticas. Na reportagem publicada em novembro, a advogada de Magalhães informou que ele atua nessa área desde 2009, com mais de quatro mil procedimentos realizados. Além de Goiás, ele também tem registros profissionais ativos em Tocantins, Bahia e no Distrito Federal. Todos ficam suspensos com a medida.
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AGÊNCIA BRASIL
Grávidas devem evitar repelentes caseiros contra vírus Zika
Segundo a coordenadora do ambulatório de microcefalia do Hospital Oswaldo Cruz, repelentes caseiros, pois não têm comprovação científica de serem eficazes
Com o aumento de casos de microcefalia no país, relacionados ao vírus Zika, a coordenadora do ambulatório de microcefalia do Hospital Oswaldo Cruz, Regina Coeli, recomendou que grávidas usem repelentes para evitar que sejam picadas pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus.
O Hospital Oswaldo Cruz tem centralizado o atendimento aos pacientes com Zika em Pernambuco, estado que registra o maior número de casos de microcefalia, com mais de 800. Em uma palestra no Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) na manhã de hoje (10), a médica alertou que as gestantes busquem usar os repelentes do tipo deet e icaridina e evitar os repelentes caseiros, pois não têm comprovação científica de serem eficazes.
"A gente orienta que os repelentes caseiros não têm nenhuma conotação científica", disse.
A diferença entre o deet e o icaridina, segundo Regina Coeli, é o tempo de intervalo para o uso. Enquanto o deet deve ser passado aproximadamente de três horas em três horas, o icaridina pode ter intervalos de oito a dez horas. Em dias quentes, os períodos de reposição devem ser menores por causa do suor.
Amamentação
A infectologista destacou também que a detecção de vírus Zika não é motivo para as mães interromperem a amamentação, pois o vetor de transmissão da doença é o mosquito. Outro mito que a médica desmentiu foi a associação de que vacinas para gestantes pode causar a doença. "Todas as vacinas dadas às gestantes são seguras".
Como ainda não existe exame específico para detectar o vírus, a confirmação dos casos tem ocorrido por meio do PCR, atualmente o exame mais confiável para o diagnóstico e deve ser feita o mais cedo possível. Regina Coeli recomenda que as gestantes com manchas vermelhas no corpo procurem imediatamente o obstetra para que o exame seja realizado nos primeiros três a cinco dias. Além das manchas, a gestante também pode ter febre.
"Antes de qualquer coisa, é preciso se tranquilizar. Nem toda manchinha vai ser infecção pelo Zika e vai provocar microcefalia. Pode ser um quadro alérgico, por exemplo".
Em caso de diagnóstico do Zika durante a gestação, a coordenadora orienta que o ultrassom seja feito um mês depois do surgimento da doença, pois antes desse período é difícil identificar efeito do vírus. O ultrassom mais conclusivo se dá entre a 32ª e a 35ª semanas de gestação.
"Não há necessidade de fazer ultrassom todo mês. Se você tem a infecção, espere pelo menos um mês para fazer o ultrassom. E se, em um mês, foi normal, entre a 32ª e a 35ª semanas, faça um novo ultrassom".
A associação entre a microcefalia e o vírus Zika, reconhecida pelo Ministério da Saúde, ocorre somente nos primeiros quatro meses de gestação, explica Regina Coeli. Ainda não há informações suficientes, segundo ela, para confirmar uma relação entre o contágio por Zika nas semanas seguintes e problemas de saúde no bebê.
A médica destacou que é preciso dar acolhimento a mães, que estão com muitas dúvidas e nervosismo. "As mães chegam muito exauridas do ponto de vista psicológico. A gente tem que dar muito amor a essas crianças".
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação