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DESTAQUES
Sustentabilidade corporativa no setor de saúde: como o compliance impulsionará o mercado em 2025
Telemedicina: conheça os benefícios e as dificuldades da modalidade no Brasil
Ministério da Saúde vai enviar mais 26 mil frascos de insulina humana para apoiar estados
Paciente relata erros e sequelas após procedimento estético em clínica investigada por deformar clientes: ‘Sentia tirar a cartilagem’
PORTAL G7
Sustentabilidade corporativa no setor de saúde: como o compliance impulsionará o mercado em 2025
De acordo com especialistas, a implementação de práticas de governança corporativa em operadoras de saúde garante a segurança dos pacientes e fortalece a credibilidade das instituições
Com a crescente demanda por transparência e responsabilidade nas operações empresariais, a sustentabilidade corporativa tem se tornado um pilar fundamental para empresas de diversos setores, e com a saúde não seria diferente. Em 2025, as práticas de compliance serão essenciais no cenário das operadoras de saúde, com impacto significativo tanto para as empresas quanto para seus beneficiários.
O compliance não é apenas uma questão de conformidade legal, mas também um reflexo da responsabilidade social das instituições. Em um mercado cada vez mais exigente, os consumidores estão mais atentos às práticas das empresas, e a credibilidade se tornou um ativo estratégico. A adesão ao compliance permite que as operadoras de saúde construam relações de confiança com seus usuários. Além disso, um programa de governança mantém a empresa em conformidade com as normas regulatórias do universo que rege o setor, como a Resolução Normativa nº 443 da Anvisa, que estabelece diretrizes básicas de compliance por parte das operadoras e planos de saúde nacional, para garantir a qualidade do atendimento e a segurança dos dados dos pacientes.
A implementação de um programa de governança corporativa eficaz em saúde pode ser o diferencial que assegura o sucesso de uma empresa no mercado. Para isso, é importante seguir alguns passos:
Avaliação de riscos:
Entender os riscos associados à operação e implementar controles internos eficazes para mitigá-los.
Treinamento e capacitação:
Investir em treinamentos constantes para colaboradores, promovendo uma cultura de ética e compliance dentro da organização.
Transparência:
Adotar políticas de transparência que garantam o acesso a informações claras e precisas para os pacientes, parceiros e reguladores.
Tecnologia de governança:
Utilizar ferramentas tecnológicas para garantir a rastreabilidade e o controle das operações, além de melhorar a eficiência e a segurança.
“A implementação de práticas de governança e compliance nas operadoras de saúde não é uma opção, é uma necessidade. Elas garantem não apenas a conformidade legal, mas também contribuem para a construção de um ambiente mais ético e seguro para os pacientes. Em 2025, é imperativo que as instituições de saúde se adaptem a essas novas exigências, garantindo, assim, a sua sustentabilidade no mercado e a confiança dos consumidores”; destaca Waldyr Ceciliano, médico e CEO da True, empresa especializada em auditoria, compliance e consultoria no setor de saúde.
Portanto, as operadoras de saúde que investirem em práticas sólidas de compliance e governança corporativa estarão não apenas protegendo suas operações de possíveis riscos legais, mas também agregando valor à sua imagem, o que se traduz em um diferencial competitivo no mercado atual. A sustentabilidade corporativa, com foco no compliance, será um dos pilares que sustentará o crescimento do setor nos próximos anos.
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GAZETA DA SEMANA
Telemedicina: conheça os benefícios e as dificuldades da modalidade no Brasil
Tecnologia democratiza e amplia o acesso, mas ainda esbarra na falta de inclusão digital
Marco importante na história da saúde, a telemedicina é o recurso tecnológico que possibilita o acesso a serviços de saúde a distância. Por meio do uso de computadores, celulares ou tablets, um paciente pode ter acesso a consultas médicas sem a necessidade de locomoção. Esse expediente foi muito popularizado durante a pandemia de covid-19 e segue sendo fundamental para as questões referentes à acessibilidade.
Principais vantagens da telemedicina
Entre as vantagens da telemedicina, é possível listar o acesso mais rápido ao serviço de saúde e a eliminação da necessidade de deslocamento ou até mesmo viagens por parte do paciente. Para médicos e hospitais, a vantagem é a celeridade no diagnóstico, acesso a imagens melhores, diagnósticos mais precisos e melhor troca de informações entre diferentes serviços. Para a saúde como um todo, há a diminuição no contágio de doenças infecciosas.
Regulamentação do uso é recente
Devido ao sucesso da prática, em 2022, o Conselho Federal de Medicina, o CFM, regulamentou seu uso. Por meio de resolução publicada no Diário Oficial da União, foram estabelecidas normas importantes para seu uso, como a possibilidade do uso síncrono e assíncrono, isto é, online e offline. Regulamentou também desde as simples consultas até mesmo a telecirurgia e o telemonitoramento de aparelhos.
A resolução também traz pontos importantes, como fiscalização do uso, necessidade de consentimento do usuário, proteção de dados e acompanhamento clínico presencial obrigatório para casos de doenças crônicas. Por ora, nenhuma especialidade médica está restrita de ser praticada a distância. Clínica médica, cardiologia, pneumologia e neurologia estão entre aquelas que mais aderiram a esse uso.
Receituários e atestados possuem a mesma validade dos documentos físicos, desde que cumpram alguns requisitos, como ter o nome e o CRM do médico, identificação do paciente, registros de data e hora do atendimento e assinatura com certificação digital do médico no padrão ICP-Brasil.
Acessibilidade e democratização do acesso
Um papel importante da telemedicina é certamente o papel social e econômico. A telemedicina diminui custos de deslocamento e dispêndio de tempo, e democratiza o acesso, levando atendimento principalmente para quem está distante dos grandes centros. Ou seja, a telemedicina pode chegar às comunidades que eram pouco ou nada atendidas por serviços de saúde.
Em um país grande como o Brasil, pode-se estender esse entendimento para áreas rurais e até mesmo para áreas remotas de floresta, caso de comunidades amazonenses, por exemplo. O impeditivo fica mesmo por questões tecnológicas, como acesso a sinal ou a um aparelho celular. E este problema ainda está longe de ser superado.
Dificuldades socioeconômicas e geográficas ainda se impõem
Pesquisa da TIC Domicílios, feita em 2022, apontou que 36 milhões de pessoas não têm acesso à internet, principalmente pessoas idosas e negras das regiões Sudeste e Nordeste. Trata-se de um dos reflexos da desigualdade socioeconômica do país. Este problema dificulta ou até mesmo impossibilita o acesso ao direito à telemedicina. Nestes casos, a medicina presencial ainda se faz completamente necessária.
Contudo, o cenário é animador. Os profissionais que estão se formando na faculdade de medicina poderão colher frutos desta que é uma das áreas que mais cresce na medicina. Devido à comprovada redução de custos, o estudo Distrito Healthtechs Report 2023 projeta um crescimento no montante movimentado de quase 19% ao ano até 2030. Logo, a telemedicina se mostra vantajosa a todos.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
Ministério da Saúde vai enviar mais 26 mil frascos de insulina humana para apoiar estados
O Ministério da Saúde vai enviar mais 26 mil frascos de insulina humana regular para auxiliar no abastecimento da rede hospitalar do SUS. A distribuição atende à demanda apresentada pelos estados. A iniciativa é parte da estratégia do governo federal para enfrentar a restrição mundial desses medicamentos. Até dezembro de 2024, foram entregues cerca de 59 milhões de unidades de insulina humana NPH e cerca de 12 milhões da regular, nas apresentações frasco e caneta, para atender à demanda da atenção primária.
A pasta coordena, em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), ação estratégica de manutenção dos estoques. Os dados referentes ao estoque e consumo mensal nas unidades hospitalares locais foram informados pelos estados, por meio do Coleta Estoque, instrumento desenvolvido para coletar dados nacionais de forma periódica, a fim de contribuir no monitoramento desses medicamentos.
Está em andamento a aquisição dessas insulinas via Parceria de Desenvolvimento Produtivo, com vistas ao fortalecimento do Complexo Econômico-Industrial de Saúde do país. Para assegurar o abastecimento das insulinas no SUS, o Ministério da Saúde ampliou, em 2024 e 2025, a concorrência nas aquisições com a participação de empresas internacionais. O processo foi orientado pela Resolução da Diretoria Colegiada n° 203/2017 da Anvisa, que dispõe sobre os critérios e procedimentos para importação, em caráter de excepcionalidade, de produtos com registro em agências internacionais de vigilância sanitária certificadas.
Também foram firmados outros dois contratos para aquisição das insulinas humanas NPH e regular. As primeiras remessas desses medicamentos foram entregues em dezembro/2024, com continuidade neste ano de 2025. Com as medidas, a pasta reafirma que o fornecimento das insulinas humanas NPH e regular para a população brasileira é essencial e que tem mantido os estoques abastecidos.
Entre as ações do Ministério da Saúde, destacam-se:
Solicitação de antecipação de entrega das parcelas contratuais;
Articulação junto à Anvisa sobre comercialização, importação e exportação das insulinas humanas NPH e regular;
Solicitação de priorização de processos referentes às insulinas e comunicação quanto ao abastecimento dessas insulinas na Rede SUS;
Aquisição das insulinas humanas frascos e canetas reutilizáveis via Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) Funed-Biomm, fortalecendo o Complexo Econômico-Industrial da Saúde;
Incorporação de insulinas análogas de ação rápida e prolongada para diabetes mellitus tipo 2, aumentando assim as opções de oferta de insulinas no SUS;
Celeridade nos processos aquisitivos e priorização no recebimento das insulinas junto aos laboratórios fornecedores e envio às Secretarias de Saúde;
Avaliação do cenário do abastecimento e estoque dos estados e municípios em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems);
Reuniões permanentes com fabricantes de insulinas humanas NPH e regular, com e sem registro na Anvisa, sobre disponibilidade do medicamento no mercado nacional e internacional.
Cidadãos com indicação médica para o uso de insulina humana que enfrentarem dificuldades para obter o medicamento em farmácias privadas, incluindo aquelas vinculadas ao programa Farmácia Popular, devem procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima para atendimento.
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PORTAL G1
Paciente relata erros e sequelas após procedimento estético em clínica investigada por deformar clientes: ‘Sentia tirar a cartilagem’
Mais de 60 pessoas procuraram a polícia para denunciar erros em procedimentos e lesões irreversíveis. A influenciadora Karine Gouveia e o marido, donos da clínica, estão presos.
Pacientes da clínica de Goiânia investigada por deformar clientes relataram erros e sequelas que sofreram após realizar procedimentos estéticos no local. Em entrevista ao Fantástico, o empresário Marcelo Santos deu detalhes sobre a realização do procedimento: “Fizeram raspagem e eu sentindo, acordado. Senti tirar pele, senti tirar cartilagem, senti raspar o osso”.
A influenciadora Karine Gouveia e o marido Paulo César Dias, donos da clínica, foram presos no dia 18 de dezembro em uma operação policial que investiga a realização de procedimentos estéticos e cirúrgicos que causaram danos físicos e psicológicos a pacientes (veja nota da defesa no fim do texto). Além de Marcelo, mais de 60 pessoas já procuraram a polícia para denunciar o estabelecimento.
O empresário contou ao Fantástico que fez um procedimento para reduzir o tamanho do nariz. No entanto, a cirurgia não deu certo e ele chegou a fazer um segundo procedimento na mesma clínica para corrigir o erro.
“Hoje, para eu fazer minha cirurgia de correção, vai custar em torno de R$ 60 mil. Eu não tenho condições”, afirmou Marcelo.
Além dos danos estéticos, o empresário disse que precisa de outros tratamentos de saúde para superar o trauma: “Eu não consigo dormir direito. Tive problemas mais fortes, depressão, ansiedade”.
A psicóloga Vânia Ribeiro também passou por procedimentos que não deram certo na Clínica Karine Gouveia. Ela investiu quase R$ 20 mil em uma harmonização facial, que incluia intervenções nas pálpebras inferiores, no “bigode chinês” (linhas de expressão que ficam entre o nariz e boca), nos lábios e no ângulo da mandíbula.
No entanto, ao invés de aplicarem ácido hialurônico conforme combinado com a psicóloga, ela recebeu óleo industrial no rosto. Exames realizados pela Polícia Científica de Goiás comprovaram a verdadeira composição do produto.
“Eu fiquei muito desesperada. Eu furei minhas pálpebras inferiores e apertei bastante para ver se o produto saía”, contou a psicóloga.
O superintendente da Polícia Científica de Goiás, Ricardo Matos, informou que os produtos da clínica eram adulterados para aumentar a margem de lucro dos procedimentos.
“Eles vinham produzindo, adulterando, diluindo esses medicamentos para aplicação nos pacientes”, afirmou ao Fantástico.
Uma outra paciente da clínica, que não quis se identificar, relatou ao Fantástico que pagou cerca de R$ 4,5 mil para realizar uma lipo de papada, e agora precisa conviver com cicatrizes e dor.
“Quando eu olho no espelho, eu levo um choque. Movimentar o pescoço de um lado para o outro, repuxa. Para mim, abaixar, dói. Então, é doloroso até hoje”, afirmou a mulher.
Investigação
Karine Gouveia e o marido Paulo Cesar Dias Gonçalves foram presos no dia 14 de dezembro de 2024 e seguem detidos. A dona da clínica não tem formação na área da saúde e o marido cuidava da parte administrativa do negócio.
De acordo com o delegado da Polícia Civil de Goiás Daniel Oliveira, o casal é investigado pelos crimes de organização criminosa, lesão corporal gravíssima e estelionato.
A polícia informou que os procedimentos eram realizados sem condições adequadas. Os profissionais não tinham habilitação necessária para o manejo das substâncias usadas, e as instalações da clínica apresentavam problemas, como falta de esterilização e uso de bisturis cegos, mostrou a investigação.
As duas unidades da clínica em Goiânia e Anápolis foram fechadas pela Vigilância Sanitária em dezembro de 2024. Daniel Oliveira disse que os fiscais documentaram pelo menos 18 irregularidades durante as inspeções. A unidade de Anápolis sequer possuía alvará de licença sanitária e projeto arquitetônico aprovado pelo órgão sanitário competente para funcionar, apontou a PC.
De acordo com a polícia, um dentista que é responsável técnico pela clínica, afirmou que aprendeu os procedimentos na prática, desde que começou a trabalhar no local. Ele, que afirmou já ter realizado até oito procedimentos num único dia, disse que a clínica cobrava R$ 5 mil para uma cirurgia de nariz. Para o mesmo procedimento, um cirurgião-plástico cobra uma média de R$ 30 mil.
Segundo a PC, o dentista relatou que o baixo custo dos procedimentos gerava uma alta demanda por atendimento. “Ele revelou que havia agendamentos com intervalos menores que uma hora, totalmente insuficientes para procedimentos cirúrgicos”, diz texto enviado pelo delegado Daniel Oliveira.
Os envolvidos tiveram as contas bancárias, bens e valores bloqueados. No total, são R$ 2,5 milhões apreendidos e um helicóptero avaliado em R$ 8 milhões.
Sequelas
O delegado Daniel Oliveira afirmou que a investigação teve início em abril de 2024 após a primeira denúncia de uma paciente. Mais de 60 pessoas já procuraram a polícia para relatar sequelas e erros cometidos na Clínica Karine Gouveia. Há casos graves, como uma vítima que precisou ser entubada após sofrer a necrose no nariz; imagens são fortes (veja abaixo).
“Há vítimas que estão na fila do SUS para reparar os erros desses procedimentos. Além dessas lesões, que elas sofriam, a gente identificou que a presença de substâncias como PMMA e silicone, em procedimentos que só poderiam ser realizados por médicos cirurgiões plásticos”, afirmou o delegado.
A polícia informou que a clínica atraía clientes com preços abaixo do mercado, por meio de um forte trabalho nas redes sociais, que contava até com a colaboração de famosos.
“Eu vi a repercussão que tinha clínica, as postagens, a quantidade de famosos, a quantidade de seguidores, a quantidade de pessoas elogiando… O valor foi interessante, mas o fundamental foi a extrema credibilidade que as postagens dela passavam”, afirmou o empresário Marcelo Santos.
Quando procurada por alguma vítima, a PC disse que a clínica atribuía culpa ao paciente, dizendo que ele não teria tomado os cuidados necessários no pós-cirúrgico. Em alguns casos, a clínica chegou a intimidar clientes que buscavam reparação, disse Daniel Oliveira.
O que dizem os acusados
Veja abaixo a nota enviada pela defesa dos acusados, na íntegra.
Os advogados dos investigados Karine Gouveia e Paulo César, Romero Ferraz Filho, Tito Souza do Amaral e Caio Victor Lopes Tito, respectivamente, informam:
Karine Gouveia e Paulo César nunca tiveram a intenção de praticar qualquer crime. Quanto ao número crescente de pessoas que têm se manifestado, os investigados respeitam profundamente, mas é necessário analisar cada caso individualmente. Por exemplo, há pessoas que não seguiram as recomendações pós-procedimento, portanto, as consequências disso não se devem ao procedimento em si. Por isso, é essencial entender cada caso de forma isolada. A defesa alerta para a importância de se realizar perícias em cada caso, o que ainda não foi feito, com a participação de todas as partes envolvidas, incluindo os conselhos responsáveis, para garantir que todas as questões técnicas sejam devidamente validadas.
Sobre os procedimentos estéticos realizados na clínica, todos os pacientes sempre foram tratados com profundo respeito e cuidado. A defesa e os investigados acreditam que todos os fatos serão devidamente esclarecidos, inclusive – mas não se limitando – aos procedimentos realizados em 2017, que só agora estão vindo a público. É necessário compreender o que ocorreu nesse intervalo de tempo. Esse entendimento é tanto um direito quanto um dever dos empresários, diante dos 8 anos de atuação no mercado e dos mais de 30 mil procedimentos realizados. Vale ressaltar ainda que os empresários investiram milhões na construção da clínica, que conta com uma estrutura de 300 metros quadrados e uma equipe de 30 funcionários. A clínica sempre tratou com seriedade as questões de insatisfação dos pacientes, buscando resolvê-las com respeito e urgência.
Sobre a clínica de Goiânia e o alvará de funcionamento da clínica de Anápolis, em razão das prisões e das apreensões de documentos, a defesa não tem condições de fazer qualquer afirmação quanto aos alvarás, dada a dificuldade de confirmação das informações. Mas ressalta que todas essas questões administrativas serão regularizadas, como sempre são, ao seu tempo e ordem, conforme determinado pela vigilância.
Sobre a formação da Karine, a defesa esclarece que ela é empresária e nunca disse ser biomédica, assim como jamais executou qualquer procedimento na clínica. Esse áudio divulgado pela autoridade policial, violando o processo que corre em sigilo de Justiça, não condiz com a voz de Karine, o que qualquer perícia pode comprovar, se for verídico e íntegro.
A defesa manifesta ainda que o que está acontecendo com a Karine e o Paulo César, para além de ser uma prisão absolutamente ilegal, a acusação da execração e condenação pública contra pessoas ainda em fase de investigação, sem ainda qualquer comprovação de culpa, para constranger o Poder Judiciário a enfrentar a ilegalidade, tal qual aconteceu com a Escola Base de São Paulo, quando uma denúncia de um suposto abuso sexual mudaria para sempre os rumos dos donos da escola, a partir da condenação pública por depoimentos sem fundamentação e comprovação.
O uso irresponsável da forca da autoridade policial em um processo que corre em segredo de justiça, tem instigado e inflamado tal conduta por parte da sociedade com a divulgação de possíveis indícios, mas todas eles, sem qualquer perícia comprovada. Os casos dos quais a defesa tem conhecimento aconteceram em 2017, no início da operação de clínica, há 8 anos. E injusto tirar o direito de defesa de qualquer cidadão. É um absurdo que haja uma condenação, antes mesmo de haver uma investigação que precisa de todos os fatos periciados e comprovados.
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Assessoria de Comunicação