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DESTAQUES
Prefeito de Rio Verde é denunciado por vereadores por tentar desviar mais de R$ 7 milhões da UniRV
Considerada embaixadora do Crer, Roberta Miranda cobra providências do Governo do Estado
Defesa diz que servidora deu falso testemunho para prejudicar Sebastião Peixoto
Estudante da UFG desenvolve programa que prevê piora no quadro de diabéticos com 96% de precisão
Artigo – Pacientes sem remédios, em risco de vida, por causa da regulamentação de preços que o Governo promove no setor
Cremego apoia o fim do uso do termo “violência obstétrica”
Negado pedido indenizatório de paciente que alegou ter adquirido infecção fúngica em hospital
JORNAL OPÇÃO
Prefeito de Rio Verde é denunciado por vereadores por tentar desviar mais de R$ 7 milhões da UniRV
Por Leicilane Tomazini
Representantes da oposição na Câmara alegam que Projeto de Lei não tem assinatura do reitor da universidade
Os vereadores da oposição em Rio Verde denunciaram no sábado, 11, uma manobra realizada pelo prefeito Paulo Vale (MDB) para desvio de dinheiro da UniRV. De acordo com os parlamentares, o emedebista teria usado o dinheiro que seria aplicado na construção do Hospital do Câncer para pagar dívidas em atraso da prefeitura.
Em vídeo, a vereadora Lucia Batista (PRP), ao lado dos colegas da Câmara, Manoel Pereira (PSDB) e Elvis Hospital dos Brinquedos (PRP), alega que o projeto que eles têm em mãos pede autorização para a Universidade de Rio Verde (UniRV) transferir a quantia de mais de R$ 7 milhões, em parcelas mensais, para custeio de despesas do Hospital Municipal, que seria utilizado como um campo de estágio para os alunos de Medicina.
“Este é o Projeto de Lei, não tem nada a ver com o Hospital do Câncer de Barretos, não tem nada a ver com o tratamento de pessoas com câncer em Rio Verde”, disse Lucia Batista. Ainda de acordo com a vereadora, no plano de trabalho está estabelecido que 85% do repasse seria destinado para pagamento de credenciados do Hospital Municipal Universitário, ou seja, grande parte do dinheiro seria para pagamento de médicos, enfermeiros e servidores do hospital.
A vereadora pontua que o objeto do Projeto de Lei em questão não é, portanto, aumentar nem melhorar o atendimento da população, tendo em vista, que apenas os 15% restantes seriam destinados à alimentação e compra de materiais médico-hospitalares.
“Vê-se que o objetivo desse projeto é tão somente transferir a responsabilidade do pagamento da folha do fundo municipal de saúde para a UniRV”, disse Lucia. E denuncia: “No plano de trabalho, deveria constar a quantidade de médicos e o valor individual, além disso, no projeto não tem a assinatura do reitor da Universidade, Sebastião Lázaro, haja vista que ele é o ordenador de despesas”. Ainda de acordo com os parlamentares, o próprio reitor pediu, por meio de ofício, que fosse retirado o projeto.
A vereadora reitera que, apesar de tudo, o prefeito levou o projeto para votação e foi aprovado. “O prefeito tentou nos intimidar, mas não vai conseguir”, e conclui: “Não existe nenhum repasse para o Hospital do Câncer, quem é o inimigo da saúde de Rio Verde é o prefeito”.
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Considerada embaixadora do Crer, Roberta Miranda cobra providências do Governo do Estado
Por Felipe Cardoso
Artista usou seu perfil no Twitter para criticar atual situação da unidade de Saúde e apelar ao governador Ronaldo Caiado (DEM) e colegas do sertanejo
Diante de série de demissões e afirmações em redes sociais de que o Centro Estadual De Reabilitação e Readaptação (Crer) está sendo desmontado pelo governador do Estado, Ronaldo Caiado (DEM), a cantora Roberta Miranda, que é considerada embaixadora da unidade, se posicionou.
No Twitter, disparou: “Cadê os bilionários do sertanejo? Basta um artista sequer para o Crer se manter de pé”.
Situação
As críticas foram feitas em alusão às dificuldades enfrentadas pela unidade de Saúde nos últimos meses. A reportagem do Jornal Opção acompanhou a mobilização dos profissionais da unidade no mês de abril deste ano.
Relacionados
Um servidor que não quis se identificar relatou que, após a concretização dos cortes das gratificações dos funcionários por parte da administração do hospital, “muitos já aderiram o PDV (Pedido de Demissão Voluntária)”, destaca.
O servidor disse ainda que “só da recepção, foram mais de 30 que assinaram [o pedido de desligamento]”. O profissional lamenta a situação enfrentada pela unidade de saúde e diz que não há esperança por parte dos demais servidores de que esse quadro seja revertido.
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Defesa diz que servidora deu falso testemunho para prejudicar Sebastião Peixoto
Por Lívia Barbosa
“Investigação foi recheada de fatos inverídicos para retirá-lo da Presidência do Imas”, diz advogado
A defesa do ex-presidente do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas), Sebastião Peixoto, manifestou-se por meio de nota após a divulgação de possíveis inconsistências no depoimento da diretora de saúde, Maria Madalena Rezende Monteiro, ao Ministério Público.
Ela teria afirmado, em depoimento, que foi designada para a função pelo controlador geral de Goiânia, Juliano Bezerra e pelo secretário Paulo Ortegal com o intuito de verificar irregularidades cometidas pelo então presidente do Instituto. Ambos negaram, no entanto, que Peixoto fosse alvo de investigação.
A nota diz que, desde o princípio, vem afirmando a inocência de Sebastião Peixoto frente às acusações do Ministério Público, que tapou os olhos e ofertou denúncia em desfavor de pessoas probas. “As notícias que têm vindo à tona, apenas corroboram que toda a investigação foi recheada de fatos inverídicos para retirá-lo da Presidência do Imas”.
“Sebastião Peixoto nunca foi suspeito de participação de práticas espúrias como quiseram fazer crer, mas com amparo em fatos reais, não em suposições, a verdadeira justiça há de prevalecer. Por certo, diante da notícia de falso testemunho, a defesa apresentará ao Ministério Público requerimento para providências”, finaliza a nota assinada pelo advogado Romero Ferraz Filho.
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PORTAL G1
Estudante da UFG desenvolve programa que prevê piora no quadro de diabéticos com 96% de precisão
Software analisa pedidos de exames do paciente e faz previsão se aquela pessoa terá um infarto, ou perda das funções renais, por exemplo, nos próximos 6 a 8 meses.
O doutorando em Ciências da Computação pela Universidade Federal de Goiás (UFG), Rafael Teixeira desenvolveu um programa que prevê intercorrências em diabéticos com 6 a 8 meses de antecedência e com 96% de precisão. O software, que usa inteligência artificial, já está sendo testado e passa por aprimoramentos.
Rafael teve a ideia conversando com pessoas do ramo da saúde. Ele decidiu trabalhar com uma demanda dos planos de saúde que era em lidar melhor com doentes crônicos. Segundo o pesquisador, esses pacientes sempre pioram e aumentam os gastos, além de terem alta mortalidade.
"Dentre as doenças crônicas fomos trabalhar com a diabete porque, além de ser o maior grupo de doentes crônicos, o paciente vai piorando devagar e existem evidências dessa piora", detalhou.
Professor orientador do Rafael, Anderson Soares conta que o projeto é inovador justamente porque prevê com precisão os próximos "passos" da doença no paciente.
"Eu acredito que esse é um dos poucos exemplos em que a maquina realmente consegue superar o desempenho do ser humano, porque mesmo um médico muito especializado, não conseguiria fazer as previsões dessa forma", avaliou.
Anderson contou que o projeto foi apresentado recentemente como destaque de inovação no Canadá e, no próximo dia 18 de maio, ele dará uma palestra, em Goiânia, sobre o assunto no evento Hint On Experience.
Pesquisa
Rafael precisou desenvolver uma forma de fazer essas previsões sem ter acesso aos dados clínicos de cada paciente, como resultados de exames, taxas, entre outros dados. O problema é que essas informações costumam ser privadas, nunca estão em um lugar só – quase sempre em hospitais e clínicas diferentes -, quase nunca são digitalizados e, quando são, quase sempre ficam salvas em formatos diferentes.
Diante disso, ele conseguiu fazer com que o programa previsse as pioras no quadro com base só nos pedidos de exames feitos pelos médicos e que ficam concentradas nos planos de saúde.
Nos primeiros 5 meses de pesquisa, ele trabalhou com casos passados, ou seja, ele dava ao programa dados de pedidos de exames do paciente já sabendo o que havia acontecido e via que a máquina mostrava as previsões corretas.
Já na segunda fase da pesquisa ele conseguiu dados de 140 pacientes, o programa fez previsões sobre quais pioras eles teriam e, seis meses depois, elas se concretizaram em mais de 90% dos casos.
Ou seja, aqueles que sofreriam infarto nesse período de fato enfartaram, os que o software previu que desenvolveriam problemas renais também passaram tiveram essa piora, entre outros casos. Do grupo de pessoas analisadas, 20 morreram no período.
O que fazer com a previsão
O professor Anderson Soares contou que ainda é delicado saber lidar com essa previsão de forma adequada na hora de informar o paciente. A proposta é que, com a informação dada pelo programa, o plano de saúde tome ações específicas para ajudar a prevenir a o quadro previsto.
"O plano liga para a pessoa, a convida para participar de um programa de atenção à saúde, no qual são feitos exames detalhados para confirmar aquele diagnostico previsto e, a partir disso, você tem profissionais especializados naquela condição prevista para tratar o quadro", completou.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Artigo – Pacientes sem remédios, em risco de vida, por causa da regulamentação de preços que o Governo promove no setor
Ontem recebi uma notícia muito preocupante para pacientes psiquiátricos e suas famílias; e também para os médicos preocupados com seus pacientes: o fim da medicação "leponex" no Brasil, que , ao meu ver, é a clozapina mais confiável hoje no país.
É uma medicação para doenças psiquiátricas muito graves, cuja falta irá prejudicar, até matar muita gente Eu mesmo já tive uma paciente esquizofrênica que usava leponex, o Governo trocou por outra marca ( nacional), a paciente entrou em catatonia, UTI, morta É uma medicação muito importante porque é usada, em psiquiatria, como se usa um "antibiótico fim-de-linha", daqueles que se não resolver ninguém mais resolva
Esse tipo de problema – desabastecimento de medicações – ocorre o tempo todo no Brasil, há décadas, mas ninguém, seja de direita ou de esquerda, resolve isso.
O Governo tabela remédios, para fe-zer populismo, "jogar para a galera" : "olhai povão, estamos dando remédios baratinhos prá vocês". A indústria farmacêutica, para não ter prejuízos, para não reduzir ruidosamente os lucros, simplesmente retira o remédio do mercado. O Governo diz que "tem similares, tem nacionais, tem genéricos", mas quem é médico sabe que isso é um engodo, sabe que este sistema não funciona, há remédios que, se não for o "de marca", o "referência", não é confiável.
O Governo não deveria se meter nisso, deixar o preço flutuar, quem puder paga, deixar a lei do mercado funcionar, deixar a lei da oferta e da procura funcionar. Quando o Governo tenta fazer populismo o remédio some, pacientes morrem ou se sequelam, mas ninguém feia nisso Governo Bolsonaro está começando, vamos ver se mexe nessa "caixa preta" que até hoje ninguém mexeu. Inclusive porque deve ter muita influência política, econômica, lobby, sobre as Agências Reguladoras, deve ter muito laboratório nacional, fundo-de-quintal, corrupto, soltando foguetes quando uma multinacional competente retira um de seus produtos do mercado. Multinacionais não podem fabricar "ferinha" no hemisfério norte
Aí vem os "esquerdistasestatizantes" e dizem: "os laboratórios têm de fazer caridade, têm de fazer remédios para pobres, têm de gastar bilhões de tecnologia , de cientistas, décadas de estudo, e dar tudo para o nosso povo". Um povo que não quer estudar, ralar, pesquisar, um povo que até hoje não conseguiu produzirpesquisarinventarplanejar dentificamente nem uma aspirina Ficamos preocupados com carnaval, futebol, bunda-de-mulher, enquanto eles estão lá, estudando, ralando. E depois a gente simplesmente quer que eles sejam "caridosos" e nos dêem suas patentes por "amor" – ou senão ficamos nos justificando por pirateá-los, criminalmente.
Outros problemas relacionados: LEssenovoantidepressivo q todos estão felando, spray à base de cetamina, já tinha similar fermacologico no Brasil, baratinho, dextrometorfena A Anvisa impede sua comercialização porque um xarope pra tosse, advindo do Paraguai, usado por crianças, sem receita/cuidados médicos, levou uma criança à óbito. (como muitíssimas outras medicacoes, sem receita e cuidados médicos, são perigosas mesmo). Com isso a Anvisa suspendeu a medicaçao. Ao meu ver completamente injustificadamente Nos Eua e Europa é vendida a rodo Mas somos mais evoluídos que eles.".
2. Regulação excessiva da Anvisa e de preços faz sumir um punhado de medicamentos essenciais do Brasil.
3. Ao mesmo tempo, ao meu ver, fiscalização inadequada de genéricos obriga o povo a tomar " farinha". Ontem mesmo um pte do nosso hospital quase morreu pq passou a tomar remédio artihipertensivo de marca. É um problema que quase todo medico brasileiro conhece, mas não temos meios e vozes adequadas para expressar isso lá notifiquei autoridades sanitarias sobre isso, mas nem resposta a gente recebe….
Governo Bolsonaro, Ministério da Saúde, Agência de Vigilância Sanitária, espero que resolvam esse problema de forma digna.
Somos pacientes, mães, pais, médicos, que, humildemente, pedimos isso.
(Marcelo Caixeta, médico psiquiatra)
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CREMEGO
Cremego apoia o fim do uso do termo “violência obstétrica”
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) apoia a posição do Ministério da Saúde contrária ao uso do termo "violência obstétrica". Entendemos que a adoção desse termo para adjetivar problemas da assistência no parto é totalmente inadequada, pejorativa, estimula conflitos entre pacientes e médicos nos serviços de saúde, quebra o princípio da harmonia nas equipes multiprofissionais, além de não trazer benefícios às gestantes e transferir de modo inconsequente para os médicos, especialmente para ginecologistas e obstetras, a responsabilidade pelas mazelas da saúde (pública ou privada) no atendimento obstétrico.
O Cremego rechaça qualquer forma de violência ou mau atendimento a pacientes, em qualquer situação, e reafirma seu compromisso de continuar trabalhando para melhorar a assistência à saúde da população e as condições de trabalho para que os médicos possam seguir exercendo a medicina com ética, humanidade e segurança.
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JUS BRASIL
Negado pedido indenizatório de paciente que alegou ter adquirido infecção fúngica em hospital
"O conjunto probatório carreado nos autos não foi capaz de estabelecer nexo de causalidade entre a conduta desenvolvida pelo requerido e os danos causados à autora", concluiu o juiz em sua decisão.
A 6° Vara Cível de Vila Velha negou um pedido de indenização ajuizado por uma mulher, que se encontrava internada em um hospital e supostamente adquiriu infecção fúngica após a aplicação de um cateter, que é um instrumento cirúrgico, em seu corpo.
Segundo alegou na petição inicial, a autora deu entrada em uma instituição médica para tratamento de leucemia linfoide aguda, doença que havia sido diagnosticada antes da internação da paciente. Quando foi internada para uma nova sessão de quimioterapia, foi aplicado um cateter no interior de seu corpo. Durante a madrugada após a aplicação do instrumento, a requerente afirma que teve febre, sendo diagnosticada com uma infecção causada por um fungo, proveniente de contaminação do objeto.
A paciente narrou que, mesmo com o risco de morte, os funcionários da ré tiveram um tratamento negligente, o que causou angustia à autora e sua família. Por isso, requereu reparação de danos morais devido à irresponsabilidade por parte da requerida.
O hospital, réu da ação, apresentou contestação ao fato narrado, afirmando que não foram demonstradas evidências de que a infecção havia sido transmitida dentro do estabelecimento por defeito no serviço prestado pela instituição. Alega ainda que é impossível eliminar por completo o risco de contaminação em função da realização de intervenções médicas invasivas e internações. Por fim, o hospital informou que os cuidados com o cateter foram devidamente observados, não havendo responsabilidade sobre o acontecimento.
O juiz da 6° Vara Cível de Vila Velha determinou que fosse feita perícia para confirmar os danos sofridos pela requerente, contudo após a realização da análise não foi possível comprovar que os danos sofridos pela autora tiveram relação com a conduta da parte requerida. Segundos os laudos da perícia, "fora verificado no prontuário médico um acompanhamento médico eficiente.( ) que a presença de cândida spp pode ocorrer diante do imunossupressão, sendo um fungo oportunista, ainda mais em situações onde existem internações hospitalares prolongadas e manuseio de materiais e equipamentos puncionados ou implantados via corrente sanguínea ou não. ( ) que a equipe médica do hospital tomou todas as providências necessárias para o tratamento e restabelecimento da paciente".
Ao analisar os autos, o magistrado verificou que a autora sofria de imunidade baixa, em consequência das sessões de quimioterapia e estava exposta a possíveis infecções. Por isso, entendeu que não restou caracterizado nos autos que houve falha na prestação de serviço do hospital. "é importante anotar que a obrigação nas relações jurídicas envolvendo a prestação de serviços médicos é de meio e não de resultado (excetuando a medicina estética), de maneira que não há como imputar ao hospital a culpa se mesmo utilizando os meios, técnicas e procedimentos necessários à preservação da vida do paciente, vier ocorrer infecção, mormente quando demonstrado que tal infecção é decorrente do próprio organismo da paciente. Destarte, diante das provas carreadas aos autos não há como reconhecer o nexo de causalidade entre a conduta do requerido/apelado e o dano causado à autora", analisou.
Em sua decisão, o juiz julgou improcedente o pedido formulado, uma vez que não restou comprovada a responsabilidade do réu no transtorno causado à paciente.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação