Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 12/01/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Goiás faz pacto com municípios para padronizar 1ª fase da vacinação

Goiás registra 1.050 novos casos de covid-19 em 24 horas

Ministro quer diminuir contaminação da Covid-19 para depois imunizar

Reajuste em planos de saúde passa a valer

Média móvel de óbitos por Covid fica acima de mil pelo terceiro dia

Crise na saúde fica mais grave

Butantan admite: há pendências

A REDAÇÃO

Goiás faz pacto com municípios para padronizar 1ª fase da vacinação

Secretário detalhou como será etapa inicial | 11.01.21 – 19:48

Théo Mariano

Goiânia – A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) assinou, nesta segunda-feira (11/1), pacto com os 246 municípios do Estado para padronizar a primeira etapa da vacinação contra a covid-19 no território goiano.
 

A informação foi repassada à coluna Boca Miúda pelo secretário Ismael Alexandrino, da SES-GO. Segundo o titular da pasta, todos os secretários de Saúde dos municípios goianos assinaram o pacto. “Nossa expectativa é que as cidades sigam um padrão para que não haja nenhuma distorção epidemiológica”, disse Alexandrino.

No documento, fica estabelecido que as salas de vacinação deverão ser exclusivas para aplicar o imunizante contra o novo coronavírus. 
 

Municípios com até 200 mil habitantes deverão abrir até três salas para o serviço; municípios com 201 mil a 500 mil habitantes poderão ter até cinco salas; enquanto aqueles com população superior a 501 mil habitantes estarão aptos a disponibilizar até oito salas de vacinação.

No acordo, também se estabelece que o funcionamento das salas seja de segunda a sexta, das 8h às 20h, e aos sábados e domingos, das 8h às 14h. Além disso, o pacto obriga municípios a seguir criteriosamente os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde (MS). 

Segundo Ismael Alexandrino, que também conversou com o jornal A Redação na última semana, o objetivo da primeira etapa de vacinação será “evitar mortes”. Por isso, os idosos, principais vítimas da covid-19, serão os primeiros imunizados. A idade mínima, porém, ainda não foi divulgada pelo MS.

Aqueles municípios que descumprirem o acordo, adiantou o secretário à coluna, estarão sujeitos a serem processados judicialmente pelo Ministério Público de Goiás. “O Ministério da Saúde está ciente dos acordos estabelecidos”, explicou Alexandrino. 

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Goiás registra 1.050 novos casos de covid-19 em 24 horas

Doença já matou 6.965 pessoas no Estado 

Goiânia – Boletim divulgado nesta segunda-feira (11/1) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) indica que Goiás registrou, nas últimas 24 horas, 1.050 novos casos de infecção pela covid-19. 

Com a atualização dos dados, no total já são 318.372 casos de doença pelo coronavírus 2019 no território goiano. Destes, há o registro de 307.088 pessoas recuperadas. Há, ainda, 6.965 óbitos confirmados. 

No Estado, há 274.372 casos suspeitos em investigação. Já foram descartados 211.867 casos. A taxa de letalidade do vírus em Goiás é de 2,19%. Há 209 óbitos suspeitos que estão em investigação.

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JORNAL OPÇÃO

Ministro quer diminuir contaminação da Covid-19 para depois imunizar

Por Karine Rodrigues

Em visita ao Amazonas onde o número de casos cresce assustadoramente, Pazuello diz que programa de vacinação, primeiramente vai administrar a primeira dose no maior número de pessoas

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse hoje, 11 que o programa de vacinação contra a Covid-19 a ser implementado pelo governo pode priorizar a aplicação da primeira dose no maior número possível de pessoas, antes que se inicie a aplicação de uma segunda dose.

Segundo o ministro, a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford com a farmacêutica Astrazeneca, cuja produção será feita pela Fiocruz no Brasil, possui eficácia de 71% com a aplicação da primeira dose. “Com duas doses você vai a 90%”, disse Pazuello.

“Talvez o foco seja não na imunidade completa, mas na redução da contaminação”, afirmou o ministro, explicando que com uma primeira dose a ideia é de que a pandemia vá “diminuir muito”. Após essa redução nas contaminações é que se começaria a aplicação de uma segunda dose.

As declarações foram dadas em Manaus, onde o ministro se reuniu com o governador do Amazonas, Wilson Lima, para discutir medidas de enfrentamento à pandemia diante do avanço da doença no Amazonas. Na média dos últimos 14 dias, houve alta de 72% nas contaminações e 80% nas mortes, segundo os dados do governo estadual.

Em todo o Amazonas, tanto a rede pública como a privada encontram-se com mais de 90% dos leitos ocupados, sejam normais ou de UTI. (Com informações da Agência Brasil)

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O POPULAR

Reajuste em planos de saúde passa a valer

Variação não aplicada no ano passado começa a ser cobrada com índice máximo de 8,14% para maior parte dos contratos individuais ou familiares

Katherine Alexandria

O reajuste anual dos planos de saúde não foi cobrado no ano passado por conta da pandemia do novo coronavírus. Mas, a partir deste mês de janeiro, os consumidores passam a ter de pagar nova mensalidade, custos de mudança de faixa etária e parcelas dessas correções correspondentes aos meses em que ficaram congelados. Em Goiás, os convênios somam mais de 1,182 milhão de beneficiários – número que, aliás, aumentou 2,52% desde março de 2020.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definiu em novembro que para quem teve os reajustes adiados entre setembro e dezembro o pagamento desses valores será diluído em 12 meses nos boletos, que também devem apresentar as informações detalhadas, inclusive o número de parcelas. “Isso deve gerar indignação pela circunstância, mas é situação legal. Só não pode ocorrer prática abusiva”, alerta o superintendente do Procon Goiás, Allen Viana.

Um dos pontos que os consumidores precisam ficar atentos é em relação ao parcelamento, pois o pagamento pode até ser feito em menos de 12 vezes, mas desde que em acordo com usuário do plano ou da pessoa jurídica contratante. É preciso concordar com a redução.

“A diminuição da quantidade de meses só pode ocorrer em concordância e até pode ser mais de 12 meses. E, se perceber que houve majoração ou valores diferentes do que entende como correto, a recomendação é entrar em contato primeiro com o plano de saúde e tentar obter as explicações.” Caso isso não resolva o problema, o superintendente indica anotar o protocolo de atendimento, mesmo que ele ocorra nas redes sociais, fazer cópia e encaminhar reclamação para a ANS e para o Procon para buscar uma solução.

BENEFICIÁRIOS

Os beneficiários que tiveram valores congelados vão sentir a mudança, porém de forma diferente a depender do contrato. A suspensão do reajuste anual ocorreu para 20,2 milhões no País – 51% do total nos planos de assistência médica regulamentados – e 5,3 milhões tiveram mudança de faixa etária.

Ficou de fora apenas contratos anteriores ou não adaptados à Lei número 9.656 de 1998 e planos coletivos empresariais com 30 ou mais vidas que já haviam negociado e aplicado reajuste de até 31 de agosto de 2020. Há casos em que a própria empresa preferiu não ter o reajuste suspenso e planos em pós-pagamento e odontológicos também não entram na medida.

A ANS definiu também índices máximos que poderão ser cobrados. O teto do reajuste dos planos individuais ou familiares ficou estabelecido em 8,14%. Já para os planos não regulamentados, os porcentuais variam. O da Amil, por exemplo, será de 8,56% e da Sulamérica, 9,26%. No caso dos planos coletivos com até 29 vidas, o aumento é calculado com base nos acordos firmados com as empresas.

Entre as dicas do Procon, Allen explica que o consumidor precisa observar que quando há intermediação de pessoa jurídica como ocorre nos coletivos, há delegação da possibilidade de negociar. Mas no caso dos individuais é direto com o beneficiário que os planos precisam tratar. “É um reajuste e recomposição do que não foi pago, o que pode trazer uma sobrecarga e que reforça necessidade de atenção. Quem está com renda muito comprometida e não suportar o boleto pode ficar desassistido se não pagar em 60 dias. “

A seguradora deve avisar ao beneficiário sobre o cancelamento até o 50 a dia de inadimplência no caso dos individuais. “O consumidor tem de lembrar que a suspensão era provisória, era previsto e anunciado que teria a cobrança e o momento chegou. Mas ainda assim há pressão política para rever a situação, uma vez que a justificativa que havia persiste, o contexto pandêmico”, completa.

Enquanto não há novas mudanças, Allen lembra que é preciso ter todas as informações de forma clara e denunciar irregularidades, quebra de contrato e má prestação de serviço. Os valores vão variar e pode ocorrer um novo aumento anual para 2021, o que deve impactar ainda mais os custos.

No Estado, um dos principais planos de saúde não é regido pela ANS, o Ipasgo. Procurado pela reportagem, o Instituto informou que não tem previsão de fazer reajuste na tabela de valores do plano neste ano.

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O GLOBO

Média móvel de óbitos por Covid fica acima de mil pelo terceiro dia

O Brasil registrou ontem 477 novas mortes pela Covid-19. A média móvel de mortes, no entanto, ficou acima de mil pelo terceiro dia consecutivo: foi de 1.004. Isso ocorre por conta do alto número de óbitos notificados no país na última semana.

No total, 203.617 vidas já foram perdidas para o novo coronavírus. Os casos confirmados ontem chegaram a 29.010, elevando para 8.133.833 o total de pessoas infectadas no Brasil.

Há 14 unidades federativas com tendência de alta e 13 em estabilidade. Nenhum estado apresentou queda de infecções.

Demonstram alta: Amapá, Amazonas, Ceará, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Apresentam estabilidade: Acre, Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

A média móvel de sete dias faz uma média entre o número do dia e os dados de seis dias anteriores. Ela é comparada com a média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda dos casos e das mortes.

Os dados são do consórcio formado por O GLOBO, Extra, Gl, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até às 20h. A iniciativa foi criada para suprir inconsistências nas informações do Ministério da Saúde.

MOURÃO: ‘QUESTÃO COLETIVA’

Ao retornar ao Palácio do Planalto, após duas semanas em isolamento por ter contraído a Covid-19, o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que vai tomar a vacina contra o novo coronavírus. E sem “furar a fila”:

– Dentro da minha vez. Eu sou grupo dois, de acordo com o planejamento. Não vou furar a fila.

O vice-presidente afirmou também que “a vacina é para todo o país” e que é “uma questão coletiva”. As declarações de Mourão divergem de posições já defendidas pelo presidente Jair Bolsonaro, que disse ser contrário à obrigatoriedade da vacinar e chegou a afirmar que não tomará o imunizante.

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CORREIO BRAZILIENSE

Crise na saúde fica mais grave

Em todo o planeta, quase 20 milhões de pessoas foram imunizadas contra o novo coronavírus, desde dezembro até ontem. Hoje, no mundo, são mais de 90 milhões de infectados e o número de óbitos está próximo a 2 milhões. No Brasil, são mais de 200 mil mortos e 8,1 milhões de infectados e, em média, mil vidas são ceifadas a cada 24 horas.

Entre setembro e outubro, a maioria dos países europeus e várias outras nações relaxaram o isolamento social. Naquele período, a pandemia do novo coronavírus sinalizava estabilidade ou declínio. Vários setores da economia, principalmente o comércio, voltaram a funcionar. Mas a trégua durou pouco. A segunda onda do vírus tornou-se um tsunami, e colocou a Europa, mais uma vez, como epicentro da crise sanitária.

As variantes do vírus se propagam em velocidade muito maior do que a da primeira onda da pandemia. O fenômeno tem levado os governos a tomarem medidas drásticas, com o lockdown em Portugal, Alemanha, Espanha, Itália, Reino Unido, Áustria, Espanha, Suíça, Grécia, entre outros.

O Reino Unido foi o primeiro país, em 8 de dezembro, a iniciar a vacinação contra a covid-19. Oito dias depois, os Estados Unidos deram a largada entre os norte-americanos. Hoje, mais de 50 países tentam conter a doença, que vem se alastrando, por meio de outras variantes do vírus, que, segundo especialistas, não comprometem a eficácia das vacinas até agora testadas e aprovadas pela ciência.

Na América do Sul, o Chile iniciou a imunização da população com a vacina desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Pfizer e pela alemã BioNTech. A Argentina vem vacinando seus cidadãos desde o fim de dezembro e foi o primeiro país latino a optar pela Sputnik V, de origem russa.

O Brasil ainda não fixou data para a largada da imunização em massa — oscila entre o próximo dia 20 e os primeiros dias de março. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analisa pelo menos duas vacinas: a CoronaVac, resultado de uma parceria entre o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac; e a da AstraZeneca, a partir de um acordo entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade de Oxford, do Reino Unido. O Ministério da Saúde negocia com outras farmacêuticas a compra de mais vacinas, além de insumos.

O recrudescimento violento da crise no país não resulta apenas do encontro com pessoas que vieram de outros continentes. Em grande parte, deve-se à irresponsabilidade e ao descaso com as regras de prevenção estabelecidas pela ciência. No fim do ano, os brasileiros lotaram as praias, promoveram, e seguem promovendo, aglomerações em festas clandestinas, sem máscaras ou qualquer outro cuidado. Os bares ficam superlotados.

Os que menosprezam a força da covid-19 agem como se, na virada do ano, o vírus tivesse deixado de existir, apesar de todos os alertas. As autoridades fazem o que podem e, quando têm condições, para conter a crise sanitária. A Constituição estabelece que saúde é direito de todos e dever do Estado. Mas, preservar a própria vida depende mais de uma atitude individual responsável. Infelizmente, parte dos brasileiros se esqueceu do que é solidariedade e respeito. Uma pena.

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Butantan admite: há pendências

Após solicitar formalmente o pedido de uso emergencial da CoronaVac, o Instituto Butantan ainda precisa entregar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) 5,5% dos dados da CoronaVac e complementar outros 50,9%. Ontem, ao admitir que há pendências na documentação, o instituto paulista indicou que enviará ainda nesta semana todas as informações à autarquia, para que possa prosseguir a análise do uso emergencial do imunizante.

No fim de semana, a Anvisa informou que ainda faltavam dados necessários à avaliação da CoronaVac. Já no caso da vacina de Oxford-Astrazeneca, a agência disse que o pedido da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) traz os documentos essenciais para a avaliação e que, a partir de então, iriam se aprofundar na análise dos dados. O governo de São Paulo tem questionado isso, sinalizando que haveria uma diferença no tratamento por questões políticas, visto que o presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), são inimigos políticos.

“Por que uma vacina está OK, os dados estão completos, perfeitos, e a Anvisa ainda anuncia que pode antecipar a aprovação da vacina da Fiocruz, que pertence ao governo federal? Enquanto a vacina do Butantan, que está ligada ao governo de São Paulo, a relutância e o grau de exigência sobe?”, indagou o governador João Doria, de São Paulo.

Doria afirmou que o Butantan encaminhou à Anvisa um relatório de 10 mil páginas e frisou que o instituto é a maior instituição científica para vacinas do Hemisfério Sul. Mas, a diretora do Butantan, Cintia Lucci, salientou que ainda estavam passíveis de complementação 48% das documentações do instituto. “A gente enviou todas as informações. Foi muito rápido, e faltam informações complementares”, admitiu.

O diretor do Butantan, Dimas Covas, disse ontem que é “absolutamente normal” o pedido da Anvisa, mas questionou o princípio da igualdade da agência. “Não sei se o mesmo grau de exigência tem sido feito à outra solicitação. Acho que todas as vacinas têm que ser submetidas ao mesmo tipo de escrutínio, tanto da Anvisa quanto da esfera pública”, cobrou. (MEC e ST)

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Rosane Rodrigues da Cunha 
Assessoria de Comunicação