Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 12/03/19

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

 

DESTAQUES

Mais Médicos só atenderá Brasil profundo, diz ministro
Cremego seleciona novos estagiários
Com 18 casos em Goiás, cresce em 300% procura por vacinas contra meningite
Projeto susta resolução do Conselho de Medicina que autoriza consultas on-line
Comitê Regional de Mercado tem primeira reunião de 2019
Fórum CFM discutirá desafios e avanços na Saúde Suplementa

VALOR ECONÔMICO

Mais Médicos só atenderá Brasil profundo, diz ministro

O programa Mais Médicos será redimensionado, com as cidades anteriormente contempladas reclassificadas como críticas, semicríticas e já estabelecidas, disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em evento realizado ontem em São Paulo.
"Vamos colocar médicos em cidades com dificuldades de suprir o atendimento. É o que chamamos de Brasil profundo. Semiárido, Jequitinhonha, vales da Amazônia, distritos sanitários indígenas… E não ficar em capitais e cidades de IDH elevado, que têm condições de prover seus próprios profissionais. Então a gente acredita que não vá chegar àquele ápice do início."
Mandetta afirmou que a lei do Mais Médicos será alterada e remetida ao Congresso para aprovação. "Temos que deixar claro que esse programa improvisado chamado Mais Médicos chegou a contar, no ápice, com 19 mil profissionais custeados pelo governo federal, sendo 14 mil de outro país. Foram quase R$ 8 bilhões remetidos para fora do Brasil", afirmou o ministro em referência aos médicos cubanos.
Em relação à PEC do Pacto Federativo, idealizada pelo ministro Paulo Guedes (Economia), Mandetta disse que não teme impacto negativo para a saúde com a proposta, que desvicula os gastos do Orçamento. "Não vejo problema em haver um bom debate na Câmara sobre isso. Sem vinculação, talvez a gente garanta até mais recursos para a saúde", afirmou. "Em tempos de mídias sociais, o Congresso tem condições de diminuir recursos da saúde?"
Mandetta observou que estabelecer percentuais orçamentários mínimos para a saúde foi uma medida que teve sua importância no passado. "Mas hoje basicamente o que era percentual mínimo virou teto. Por que temos que sempre ter um valor? Vejo que esse debate está começando. E é, sim, função do Parlamento reger o Orçamento. O nosso eleitor tem, sim, que participar", disse.
Segundo ele o governo vai acompanhar "passo a passo" os parlamentares para mostrar a importância dos recursos em saúde. "Eu não tenho nenhum receio", disse o ministro.
O ministro afirmou ainda que pretende rever os critérios de precificação dos remédios fornecidos gratuitamente à população por meio do Sistema Único da Saúde (SUS).
"Vamos deixar as leis de mercado agirem, porque podem ajudar muito a baratear", disse . Para ele, é preciso haver critérios e um medicamento não pode se impor pelo limite da vida. "O conceito de genéricos moderou o fator isolamento da marca. Mas ainda há pessoas e empresas que veem o governo como presa fácil para ações de mercado", afirmou.
"Vamos trabalhar ao lado da indústria, mas olhando cotações mundiais e olhando a banda de preços. Tem margem para crescer e tem liberdade de escolha. Mas também vamos inverter o fluxo de patentes e a dependência tecnológica do país."
Quanto a ações do governo federal junto a hospitais federais, Mandetta afirmou que ocorrerão nas seguintes frentes, começando pelas seis unidades do Rio de Janeiro: gestão clínica (com participação de hospitais de excelência), governança, recuperação de equipamentos, incluindo frota, e política de recursos humanos.
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DAQUI

Cremego seleciona novos estagiários

Estão abertas as inscrições para estágio no Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego). As vagas são para a formação de cadastro de reserva nas áreas de Administração e Economia. A seleção será pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL Goiás). É preciso ter, pelo menos, 16 anos.
O prazo de inscrição segue até 30 de março, das 8h às 17h, pelo site www.ielgo.com.br/estagio. O processo será feito em fase única e terá como base a avaliação do rendimento escolar do estudante, sob o critério de maior média aritmética de notas obtidas nos períodos/semestres cursados.
O resultado preliminar será divulgado no dia 15 de abril, a partir das 8 horas. Já o resultado final e as classificações dos candidatos serão divulgados no dia 22 seguinte. O valor das bolsas será de R$ 1.005,00 para os estudantes com carga horária de seis horas diárias e de R$ 670,00 para carga horária de quatro horas diárias. A duração do estágio é de dois anos.
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JORNAL OPÇÃO
Com 18 casos em Goiás, cresce em 300% procura por vacinas contra meningite

Por Luiz Phillipe Araújo

Apesar da preocupação, órgãos de Saúde consideram quantidade dentro da normalidade
A procura por vacinas contra a meningite vem aumentando nos últimos dias em Goiânia. Apesar do parecer da Secretaria Estadual de Saúde apontar que não há epidemia, os 18 casos já registrados no território goiano vêm preocupando a população. O Centro de Vacinação da Unimed na Capital registrou aumento de 300% nas buscas pelos anticorpos.
A preocupação com a doença se justifica pelas complicações que apresenta em muitos casos, que pode levar o paciente a óbito. De acordo com o órgão estadual os casos estão dentro de uma distribuição normal, o que não representa epidemia. Em 2018 foram 213 registros, com 39 mortes.
O risco de epidemia também é descartado pela esfera municipal de Goiânia, em entrevista ao Jornal Opção, a superintendente de Vigilância em Saúde, Fluvia Amorim, disse que no mesmo período de 2018 foram registrados 11 casos, seis a menos que os cinco já notificados, incluindo um caso fatal.
Segundo a representante da Secretária Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), um dos fatores que pode ter causado o alarde foi a morte do neto do ex-presidente Lula no inicio do mês. Arthur Araújo Lula da Silva, de sete anos, foi vítima do tipo mais severo: a meningite bacteriana meningocócica.
A superintendente Fluvia Amorim diz que mesmo descartando o surto, é necessário atenção da população para a caderneta de vacina, em destaque as crianças, que, segundo ela, estão entre as vitimas mais comuns da doença. Para bebês menores de um ano existe uma agenda de várias doses que os imunizam dos três tipos mais comuns. Já para os adultos é necessário apenas um reforço na fase adulta. “Na dúvida levem a carteira a uma sala de vacinação mais próxima”, acrescentou.
A doença
A meningite é uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro. Existem diversos tipos de meningite. Entre as mais severas estão a pneumocócicas e meningocócicas. A morte registrada em Goiânia por meningite foi do tipo pneumocócico e nenhum dos cinco casos foi do tipo meningocócico, o tipo que matou o neto do ex-presidente.
A maioria dos casos de meningite é provocada por vírus ou bactérias, mas a doença também pode ser transmitida via fungos. Entre os sintomas estão febre alta repentina, forte dor de cabeça, pescoço rígido, vômitos, náusea, confusão mental e dificuldade de concentração, convulsões e sonolência. Ao apresentar os sintomas o recomendado é a procura imediata a atendimento médico.
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AGÊNCIA CÂMARA

Projeto susta resolução do Conselho de Medicina que autoriza consultas on-line

O Projeto de Decreto Legislativo 37/19 susta a Resolução 2.227/18, do Conselho Federal de Medicina (CFM), que define novos critérios para prática da telemedicina no país.
A resolução autorizava, por exemplo, médicos brasileiros a realizar consultas on-line, assim como telecirurgias e telediagnóstico. Porém, o próprio CFM revogou a resolução após a apresentação do projeto. Em nota divulgada no dia 23/02, o conselho esclarece que tomou a decisão diante do alto número de propostas encaminhadas pelos médicospara alteração dos termos do documento, que chega a 1.444.
Para o deputado Juscelino Filho (DEM-MA), autor do projeto, "o atendimento a distância, sem uma relação direta e pessoal com o paciente, desrespeita a legislação em vigor, porque causa imenso prejuízo à população, ao privá-la de atendimento médico adequado e sujeitá-la a diagnósticos imprecisos, que podem retardar o início de tratamentos necessários".
Tramitação
A proposta será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Em seguida, será votada pelo Plenário.
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AGÊNCIA UNIMED

Comitê Regional de Mercado tem primeira reunião de 2019

O Comitê Regional de Mercado da Federação das Unimeds dos Estados de Goiás e Tocantins e do Distrito Federal (Federação Centro Brasileira) teve sua primeira reunião de 2019 no dia 8 de março com a participação presencial de dirigentes e representantes da Federação e das federadas Unimed Anápolis, Unimed Caldas Novas, Unimed Cerrado, Unimed Goiânia e Unimed Regional Sul Goiás (Itumbiara) e por videoconferência da Unimed Jataí, Unimed Mineiros, Unimed Morrinhos, Unimed Rio Verde e Unimed Vale do Corumbá (Ipameri).

Realizado na sede da Federação, em Goiânia, o encontro foi aberto pelo diretor de Integração Cooperativista e Desenvolvimento Institucional da Federação, Walter Cherubim Bueno, que também coordena o comitê. Ele presidiu a reunião na qual o vice-presidente da Federação e diretor Comercial e Marketing da Central Nacional Unimed (CNU), Sizenando da Silva Campos Júnior, fez um relato sobre o mercado nacional de planos de saúde e sobre a atuação da CNU.

O gerente de Mercado da Unimed Goiânia, Afrânio Silva, apresentou o resumo da última reunião do Comitê Nacional de Mercado da Unimed do Brasil, e o gerente de Mercado da Unimed Regional Sul Goiás, Thalles Bernardes Silva, falou sobre o cenário da saúde suplementar na área de atuação da cooperativa, onde a concorrência vem se acentuando com a entrada na região de outras duas grandes operadoras de planos de saúde.

José de Oliveira e Silva, diretor-presidente da Unimed Cerrado, também participou do encontro, no qual ainda ficou definido o calendário anual de reuniões do Comitê Regional de Mercado. Os próximos encontros estão agendados para os dias 10/05; 05/07; 13/09 e 8/11/19, sempre das 9 às 17 horas.
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CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

Fórum CFM discutirá desafios e avanços na Saúde Suplementa
A construção de parcerias é solução para o sistema de saúde suplementar? Esta é a pergunta que norteará as discussões na segunda edição do Fórum da Comissão de Saúde Suplementar, que acontecerá em Brasília (DF) no próximo dia 27 de março. No evento, promovido pela Comissão de Saúde Suplementar (Comsu) do Conselho Federal de Medicina (CFM), médicos de todo o Brasil retomarão as discussões sobre os desafios e perspectivas de avanço na área.
Para Salomão Rodrigues, coordenador do Comsu, a Lei 13.003/2014, que instituiu regras de contratualização entre prestadores de serviços e operadoras de planos de saúde, reduziu as diferenças existentes na correlação de forças do setor. No entanto, apesar do marco, a legislação depende das ações de todos os médicos para se consolidar e se alicerçar. “Precisamos defender permanentemente o equilíbrio e a harmonia entre os três pilares da saúde suplementar – pacientes, prestadores e operadoras. Só isso trará a necessária estabilidade do sistema, melhorando a qualidade dos serviços assistenciais”, pondera.
Após a abertura oficial do Fórum, um representante da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) apresentará a conferência “Papel da ANS na Construção de Parcerias entre os Protagonistas do Sistema de Saúde Suplementar: Beneficiários, Prestadores e Operadoras”. Ainda pela manhã, médicos e membros da Federação Brasileira de Hospitais (FBH), da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) apresentarão suas visões sobre a construção dessas parcerias.
No período da tarde, será a vez dos representantes do CFM, da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), da Unimed do Brasil e da Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde) apresentarem seu ponto de vista sobre o assunto. No centro das discussões estarão temas como custos assistenciais; inclusão de novas tecnologias; segurança contratual, ética, transparência e remuneração justa; entre outros. Para participar do encontro é necessário preencher um formulário de inscrição disponível no portal do CFM.
II FÓRUM NACIONAL SOBRE SAÚDE SUPLEMENTAR
Data: 27 de março de 2019 (quarta-feira)
Local: Sede do Conselho Federal de Medicina, Brasília, DF
Inscrições: https://sistemas.cfm.org.br/eventos/participante/cadastro/10f5e78577ab8b7bc532cabd55b3fc6a
Programação preliminar
08h30 às 09h00 Credenciamento
09h00 às 09h15 Abertura
Carlos Vital Tavares Corrêa Lima – presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM)
Salomão Rodrigues Filho – coordenador da Comissão de Saúde Suplementar do CFM
09h15 às 10h05 Conferência
O Papel da ANS na Construção de Parcerias entre os Protagonistas do Sistema de SaúdeSuplementar: Beneficiários, Prestadores e Operadoras
Presidente: João Batista Gomes Soares – membro da Comissão de Saúde Suplementar do CFM
Conferencista: Leandro Fonseca da Silva – diretor-presidente substituto da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)
Debatedor: Donizetti Dimer Giamberrdino Filho – membro da Comissão de Saúde Suplementar do CFM

10h05 às 12h00 1ª Mesa Redonda
A Construção de Parcerias entre os Protagonistas do Sistema de Saúde Suplementar(Beneficiários, Prestadores e Operadoras) é Oportunidade ou Utopia?
Presidente: Celso Murad – Membro da Comissão de Saúde Suplementar do CFM
10h05 às 10h25 A Visão do Médico (Prestador)
Palestrante: Jeancarlo Fernandes Cavalcante – membro da Comissão de Saúde Suplementar do CFM
10h25 às 10h45 A Visão do Hospital (Prestador)
Palestrante: Luiz Aramicy Bezerra Pinto – Presidente da Federação Brasileira de Hospitais (FBH)
10h45 às 11h05 A Visão do Beneficiário (Financiador)
Palestrante: Emmanuel de Souza Lacerda – gerente executivo de Saúde e Segurança da CNI
11h05 às 11h25 A Visão da Operadora (Administrador)
Palestrante: Reinaldo Camargo Scheibe – Presidente da ABRAMGE
11h25 às 12h00 Debates coordenados por Maurício Simões Correa, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço
12h00 às 14h00 INTERVALO
14h00 às 17h00 2ª Mesa Redonda
Presidente: Wirlande Santos da Luz – membro da Comissão de Saúde Suplementar do CFM
Para a construção de parcerias o que pensa cada um dos protagonistas do Sistema de Saúde Suplementar sobre os seguintes pontos básicos:
1. Ações Básicas de Saúde reduzem custos assistenciais a médio e longo prazo?
Sua prática no Sistema de Saúde Suplementar é benéfica?
2. A rápida inclusão de novas tecnologias assistenciais e gerenciais proporciona
mais segurança e facilidade no diálogo entre operadora e prestador reduzindo
custos e conflitos?
3. Segurança contratual, ética, transparência e remuneração justa são premissas
para a construção de parcerias equilibradas?
4. Devemos vedar o funcionamento de cartões de descontos e de planos de saúde populares que não são fiscalizados pela ANS?
5. Ser Operadora e concomitantemente Prestador é um duplo papel que traz prejuízos para o Sistema de Saúde Suplementar? Porquê?
6. As Administradoras de Benefícios são intermediadoras que exercem o papel de atravessadoras? Devem ser excluídas do Sistema?
7. Encontros periódicos e sistemáticos entre entidades nacionais de representação dos Beneficiários, das Operadoras e dos Prestadores poderão uniformizar boas práticas e gerar mais harmonia entre os setores?
8. Parcerias verdadeiras podem reduzir custos operacionais e custos assistenciais?
14h00 às 14h20 A Visão do Beneficiário
Palestrante: Maria Inês Dolci – vice-presidente da Proteste
14h20 às 14h40 A Visão da FenaSaúde
Palestrante: José Cechin – diretor executivo da FenaSaúde
14h40 às 15h00 A Visão da Unimed
Palestrante: Orestes Pullin – presidente da Unimed do Brasil
15h00 às 15h20 A Visão do Hospital e demais estabelecimentos assistenciais de saúde
Palestrante: Breno de Figueiredo Monteiro – Presidente da Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde)
15h20 às 15h40 A Visão do Médico
Palestrante: Jorge Carlos Machado Curi – membro da Comissão de Saúde Suplementar do CFM
15h20 às 15h40 A Visão do CFM
Palestrante: Salomão Rodrigues Filho – coordenador da Comissão de Saúde Suplementar do CFM
15h40 às 17h00 Debates
17h00 às 17h15 Encerramento
Carlos Vital Tavares Corrêa Lima – presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM)
Salomão Rodrigues Filho – Coordenador da Comissão de Saúde Suplementar do CFM
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação