ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Pacientes internados em Cais esperam por vaga de UTI em Goiânia
Pacientes que precisam de insulina reclamam da falta do medicamento em Goiânia
Nascer Cidadão – Médico de Goiânia é alvo de polêmica após publicações misóginas em hospital
Associação de diabéticos desmente Iris sobre regularização na entrega de insulina
Projeto obriga Paço a divulgar lista de medicamentos que estão em falta na Saúde
A controvérsia do sangue
Lúcia Vânia comemora crédito para as Santas Casas
Governo encerra programa Farmácia Popular
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Pacientes internados em Cais esperam por vaga de UTI em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/pacientes-internados-em-cais-esperam-por-vaga-de-uti-em-goiania/5795260/
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Pacientes que precisam de insulina reclamam da falta do medicamento em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-1-edicao/v/pacientes-que-precisam-de-insulina-reclamam-da-falta-do-medicamento-em-goiania/5793162/
Prefeito tira dúvidas sobre o fornecimento de insulina em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-1-edicao/v/prefeito-tira-duvidas-sobre-o-fornecimento-de-insulina-em-goiania/5793211/
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JORNAL OPÇÃO
Nascer Cidadão – Médico de Goiânia é alvo de polêmica após publicações misóginas em hospital
Por Marcelo Gouveia
Em série de prints, profissional que atuava na área de ginecologia apelida órgão genital com nome pejorativo e divulga poema de cunho sexual e depreciativo às mulheres
Internautas denunciaram nesta terça-feira (11) caso de misoginia envolvendo um médico formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG) que já atuou como interno da Maternidade Nascer Cidadão, em Goiânia.
Em prints de suas redes sociais, o profissional chama a ala de ginecologia da unidade de “bucetário” e apelida o órgão genital feminino com nomes pejorativos. Na lista de fotos compartilhadas, há ainda um “poema” de cunho sexual que deprecia as mulheres.
“Um ótimo dia para ver xereca, trazer vidas ao mundo e fumar um cigarro com a enfermeira tia doida”, diz a legenda de uma das publicações divulgadas. Usuários de redes sociais já se mobilizam para denunciá-lo no Conselho Regional de Medicina.
Um dos representantes do conselho que representa os servidores da Nascer Cidadão adiantou ao Jornal Opção que não conhece o médico que foi alvo das denúncias. Ao que tudo indica, ele atuava na maternidade no ano de 2013 como interno.
“Como esse louco vai cuidar de pessoas, em especial as mulheres?”, comentou o ex-vereador Djalma Araújo (Rede) em publicação no Facebook que lista os prints do médico. “E olha que ele é homossexual”, acrescentou outra usuária.
O médico identificado nas publicações apagou suas redes sociais depois que o caso ganhou repercussão e não foi encontrado para comentar o assunto.
O episódio ganha visibilidade um dia após estudantes de medicina do Espírito Santo serem acusados de apologia ao estupro após publicarem em redes sociais fotos em que aparecem com as calças arriadas e fazendo sinal que remete ao órgão reprodutor feminino.
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Associação de diabéticos desmente Iris sobre regularização na entrega de insulina
Representante afirma que entrega de medicamentos não foi feita e que não há previsão para que seja normalizada
Matheus Monteiro
Especial para o Jornal Opção
O vice-presidente da Associação Metropolitana de Apoio ao Diabético (Amad), André Fabrício Cardoso Silva, afirmou ao Jornal Opção que o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), mentiu ao afirmar que já foi regularizada a entrega de bombas de insulina e insumos farmacêuticos necessários aos portadores de diabetes.
Em entrevista a jornal local, o peemedebista disse que os pacientes poderiam procurar os postos de distribuição a partir desta terça-feira (11/4), onde encontrariam os medicamentos.
De acordo com Silva, ao ir ao centro de distribuição próximo a sua casa, onde retira a insulina para a bomba de sua filha de apenas nove anos, foi informado que nada mudou e não lhe foi dada nenhuma previsão para entrega.
“Disseram que talvez semana que vem, mas estamos vivendo de talvez desde o ano passado”, reclamou. A situação está a mesma de fevereiro, quando foi feita a última entrega de medicamentos, que não atendeu nem metade da demanda dos pacientes.
Revoltado com a falta de um posicionamento da prefeitura, o presidente da Amad entrou com uma denúncia no Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) na última segunda-feira (10) referente à falta de medicamentos e ao que ele chamou de compras emergenciais que não suprem as demandas de todos os pacientes.
Ele informou ainda que está agendada para a manhã desta quarta-feira (12) uma manifestação da Câmara Municipal. Para ele, a situação é crítica já que o custo do tratamento é muito caro.
“Grande parte das pessoas não possuem condição para bancar [o tratamento]. A maioria tem tomado menos doses necessárias, o que gera problemas para o futuro. Os pacientes estão escolhendo se vão ter consequências a longo ou a médio prazo”, desabafou.
Procurada, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia ainda não se pronunciou.
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Projeto obriga Paço a divulgar lista de medicamentos que estão em falta na Saúde
Por Marcelo Gouveia
Pelo texto de autoria do vereador Paulo Daher, relação de remédios e insumos disponíveis e faltosos deverá constar no site da prefeitura e nas unidades de saúde
Projeto de lei de autoria do vereador Paulo Daher (DEM), apresentado nesta terça-feira (11), na Câmara de Goiânia, determina divulgação na página oficial da Prefeitura de Goiânia na internet a relação dos medicamentos disponíveis e daqueles que estão em falta.
A divulgação também deverá estar disponível nas unidades Básicas de Saúde, informando, inclusive, a previsão de disponibilidade daqueles medicamentos que estão em falta.
Segundo Paulo Daher, que possui formação em Medicina e é presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, o projeto visa a melhoria da qualidade de vida dos usuários de medicamentos e na prestação do serviço de distribuição dos mesmos.
O parlamentar explica que, com a divulgação, as pessoas não precisarão se deslocar até os postos de saúde para se informarem sobre a existência ou não dos medicamentos necessários.
“Ademais, o Poder Executivo terá uma real situação do uso de determinados medicamentos até para futuros parâmetros de acompanhamento, controle e gastos, evitando desperdícios com medicamentos vencidos, pouco usados e os excessivamente usados”, finaliza o vereador.
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DIÁRIO DA MANHÃ
A controvérsia do sangue
Ministro pede que plenário do STF julgue ação sobre doação de sangue por gays. Partido diz que situação escancara absurdo tratamento discriminatório por parte do Poder Público em função da orientação sexual
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), emitiu um despacho em que reafirma à presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, que a ação sobre a doação de sangue por homossexuais está liberada para ser incluída na pauta de julgamentos em plenário.
Fachin ressaltou que, desde a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) na ação, em setembro do ano passado, o assunto está apto a ser levado para discussão em plenário.
"Reitero a liberação da presente ação direta para inclusão em pauta de julgamento do plenário deste Tribunal, conforme ato realizado em 06/09/2016, inexistindo ato decisório obstativo de tal inclusão", escreveu o ministro no despacho divulgado ontem (10). Cabe a Cármen Lúcia definir a agenda do plenário do STF.
Em junho do ano passado, Fachin havia se manifestado a favor de uma apreciação rápida do processo, ao decidir abreviar a tramitação da ação em que o PSB contesta normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Saúde que proíbem a doação de sangue por homens homossexuais que tiveram relações sexuais nos últimos 12 meses.
"Sob qualquer ângulo que se olhe para a questão, o correr do tempo mostra-se como um inexorável inimigo. Quer para quem luta por vivificar e vivenciar a promessa constitucional da igualdade, quer por quem luta para viver e tanto precisa do olhar solidário do outro", disse o ministro na ocasião.
De acordo com a Portaria 158/2016, do Ministério da Saúde, e a Resolução 43/2014, da Anvisa, homens que tiveram relações sexuais com outros homens ou com as parceiras sexuais destes são considerados inaptos por 12 meses para doar sangue nos hemocentros e hospitais do país.
Na ação direta de inconstitucionalidade, o PSB sustenta que a norma, na prática, torna homens homossexuais permanentemente inaptos para doação sanguínea. "Essa situação escancara absurdo tratamento discriminatório por parte do Poder Público em função da orientação sexual", argumenta.
A Anvisa alegou que a proibição está baseada em evidências epidemiológicas e técnico-científicas e que tem o objetivo de preservar o interesse coletivo na garantia máxima da qualidade e da segurança para o receptor de sangue. A agência disse ainda seguir uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, manifestou-se pela inconstitucionalidade das normas da Anvisa e do Ministério da Saúde, que, para ele, violam a dignidade humana, ao prever uma discriminação por orientação sexual.
Entre outras razões, Janot argumentou que as regras se baseiam em uma noção ultrapassada de "grupos de risco", quando o conceito mais atual para fundamentar os critérios para doação de sangue seria o de "comportamento de risco", como é por exemplo a prática sexual com pessoas desconhecidas, independentemente da orientação sexual.
"Na prática, essa sistemática acaba por classificar gays e bissexuais como grupos de risco (conceito abandonado, conforme exposto). Presume-se que essas pessoas estariam sempre em situação de risco acrescida ou em comportamento de risco. Todavia, o critério justificável na atualidade leva em conta práticas sexuais concretas, não a identidade ou a orientação sexual das pessoas envolvidas", escreveu Janot.
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Lúcia Vânia comemora crédito para as Santas Casas
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou, por unanimidade, o projeto que destina ajuda financeira às Santas (asas de Misericórdia e instituições filantrópicos que prestam atendimento complementar ao Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta destina RS 2 bilhões em recursos da União para amenizar o endividamento das instituições.
Sob a relatoria da senadora Lúcia Vânia (PSB-GO). o PLS 744/2015 cria o Programa de Financiamento Preferencial às Instituições Filantrópicas e Sem Fins Lucrativos (PRO-SANTA-CASAS) para atender instituições filantrópicas e sem fins lucrativos que participam de forma complementar do SUS. A proposta é de autoria do senador José Serra (PSDB-SP).
Segundo a relatora, os atuais programas de financiamento não têm reduzido o endividamento crescente destas instituições devido ao elevado custo financeiro desses empréstimos.
Lúcia Vânia lembrou que as Santas Casas asseguram oferta de serviços de saúde a uma parcela significativa da população. São mais de 1700 hospitais e 171 mil leitos, conforme a parlamentar. Na opinião da senadora, a solução definitiva para a crise financeira das entidades filantrópicas depende de correção da tabela de pagamentos do SUS.
-O programa não pretende garantir solução definitiva aos problemas existentes nas Santas Casas, mas um alívio financeiro enquanto soluções definitivas são discutidas e pensadas pelo governo – disse.
A matéria era conclusiva na CAE e segue para apreciação pela Câmara dos Deputados.
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O HOJE
Governo encerra programa Farmácia Popular
Convênio com rede privada oferece menos de um quarto dos medicamentos das unidades próprias, que serão fechadas, a menos que sejam mantidas pelos municípios
RHUDY CRYSTHIAN
O governo Temer anunciou que não vai mais financiar as unidades próprias do programa Farmácia Popular. Em reunião com representantes do Ministério da Saúde e secretários estaduais e municipais da área, ficou decidido que as unidades não mais receberão verbas da União a partir de maio. Caso os municípios optem pela manutenção das unidades, deverão arcar com os custos, o que aponta para o fechamento da maioria.
Lançado em 2004, durante o primeiro de Luiz Inácio Lula da Silva, o programa garantia a distribuição gratuita ou com até 90% de desconto de 112 medicamentos de uso contínuo para doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e anemia.
A rede própria, que já vinha sendo reduzida, conta hoje com 393 unidades.
Será mantida pelo governo federal apenas a distribuição de medicamentos por maio de farmácias conveniadas, na variante Aqui Tem Farmácia Popular, que conta com gama de medicamentos reduzida, de apenas 25 itens.
Para Hugo Fanton, integrante da União dos Movimentos Populares de Saúde (UMPS), a medida é mais um retrocesso do governo Temer na área da saúde e vai restringir o acesso da população de baixa renda a assistência farmacêutica na rede pública. "A tendência é piorar ainda mais o acesso aos medicamentos", afirmou.
O governo diz que pretende, com o fechamento das unidades próprias, economizar cerca de R$ 100 milhões anuais. Segundo Fanton, trata-se de uma agenda que visa a restringir os recursos e reduzir a participação do sistema público de saúde de modo a privilegiar os interesses do setor privado.
Recursos serão realocados para medicamentos
O Ministério da Saúde irá ampliar em R$ 100 milhões os recursos destinados para estados e municípios na compra dos medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica. Estes fármacos são destinados às doenças mais prevalentes e prioritárias da Atenção Básica do Sistema Único de Saúde (SUS) e são adquiridos com contrapartida financeira estadual e municipal.
Com o incremento de recursos, o valor enviado mensalmente para a compra passará de R$ 5,10 por habitante para R$ 5,58.
O acréscimo foi possível após definição da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), que reúne representantes de estados, municípios e governo federal, sobre o fim do financiamento do Ministério da Saúde para as 393 unidades próprias do programa Farmácia Popular a partir da competência de maio de 2017.
O custo administrativo para a manutenção das farmácias da rede própria chegava a 80% do orçamento do programa, que é de quase R$ 100 milhões por ano, e apenas cerca de R$ 18 milhões, de fato, estavam sendo utilizados na compra e distribuição de medicamentos.
E este valor também será enviado para as prefeituras dos municípios nos quais as farmácias funcionavam.
Os estados e municípios possuem autonomia para dar continuidade às farmácias, provendo o financiamento completo ou com parte dos valores transferidos, caso julguem adequado.
O importante é que a população não ficará desassistida, uma vez que os pacientes continuarão a receber os medicamentos necessários pela atenção básica dos municípios.
Em média, por mês, o Programa beneficia em torno de 9,8 milhões de pessoas, principalmente àquelas com 60 anos ou mais, que representam cinco milhões do total. A maior parte dos pacientes atendidos (9 milhões) acessa medicamentos de forma gratuita e os mais dispensados são para tratamento de hipertensão (7,2 milhões), diabetes (3 milhões).
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação