CLIPPING SINDHOESG 12/04/18

12 de abril de 2018

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES
Vereadores pedem ao MP prisão de secretária da Saúde de Goiânia
Justiça reconhece que cirurgias feitas por médico goiano não são experimentais
Decisão liminar | Não nomeação de diretor do Hospital Regional de Gurupi poderá custar R$300 mil
MP pede afastamento do presidente do Imas por 120 dias
Goiás se prepara para vacinação
SES condena proposta de Caiado para construção de hospitais de campanha em Goiás
MP requer credenciamento de novos médicos ao Imas e solicita afastamento do presidente
Por fraude em exames, mais laboratórios de Goiânia podem ser fechados nesta semana
Influenza: Cremego fará vacinação de médicos no próximo sábado (14)
Errou a mão no bisturi
Pesquisa inédita de HIV
Imunizante contra dengue tem 66% de eficácia


TV ANHANGUERA/GOIÁS

Vereadores pedem ao MP prisão de secretária da Saúde de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/vereadores-pedem-ao-mp-prisao-de-secretaria-da-saude-de-goiania/6656368/

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Justiça reconhece que cirurgias feitas por médico goiano não são experimentais
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-2-edicao/v/justica-reconhece-que-cirurgias-feitas-por-medico-goiano-nao-sao-experimentais/6655455/

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ATITUDE TOCANTINS

Decisão liminar | Não nomeação de diretor do Hospital Regional de Gurupi poderá custar R$300 mil

O Ministério Público Estadual (MPE), por meio da 6ª Promotoria de Justiça de Gurupi, propôs ao Poder Judiciário nesta terça-feira, 10, a execução da multa diária em desfavor do Estado do Tocantins no valor de R$ 300 mil, em função do não cumprimento de decisão liminar que determinou a nomeação de Diretor Técnico para o Hospital Regional de Gurupi (HRG).
Desde o ano de 2016, o MPE cobra do Estado do Tocantins a nomeação de um diretor técnico no maior hospital da região Sul do Tocantins. Em novembro daquele ano, uma decisão liminar atendeu aos pedidos da 6ª Promotoria de Justiça de Gurupi e determinou a nomeação deste profissional. O Estado chegou a cumprir da decisão judicial e nomeou diretores técnicos para HRG, mas foram exonerados ao longo dos anos, deixando vago o cargo.
O Promotor de Justiça Marcelo Lima Nunes, responsável pela Ação, informou que, desde o dia 15 de fevereiro de 2018, a decisão não vem sendo cumprida, posto que o último Diretor Técnico nomeado, Dr. Jardel, ficou lotado no HRG somente até o dia 14/02/2018, e que desde o dia 15/02/2018 até o presente momento, não foi nomeado outro Diretor Técnico para ocupar o cargo no HRG.
O MPE estipula um prazo de 30 dias para que o Estado do Tocantins, caso julgue necessário, apresente justificativas para impugnação da execução da multa. Após este prazo, o Promotor de Justiça requer ao Poder Judiciário que seja requisitado o pagamento da quantia de R$300 mil, que deverá ser revertida ao Fundo Estadual da Saúde.
Saiba mais
Todos os hospitais do país são obrigados a contar com diretor técnico e diretor clínico, segundo determinam o Decreto Federal nº 20.931 e a Resolução nº 1.342 do Conselho Federal de Medicina. A ausência dos gestores, além de prejudicar a qualidade do serviço hospitalar, pode acarretar interdição ética da unidade de saúde por parte do Conselho Regional de Medicina (CRM).
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O POPULAR

MP pede afastamento do presidente do Imas por 120 dias

ASSISTÊNCIA MÉDICA Plano de saúde de servidores da Prefeitura enfrenta crise desde 2015. Ação também quer o imediato credenciamento de especialistas

O Ministério Público de Goiás (MP-GO), por meio da 70ª Promotoria de Justiça propôs, através de Ação Civil Pública, o afastamento do Presidente do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas), Sebastião Peixoto Moura, por 120 dias. O pedido de liminar visa que a Prefeitura de Goiânia determine um auditor do quadro da Controlado-ria Geral do Município para assumir as funções do presidente durante esse período e, se comprovado, no curso da instrução processual , que suas práticas gerenciais contribuíram para a desassistência do Imas a seus usuários, seu afastamento definitivo.
A promotora Marísia Sobral Costa Massieux também pede que Imas efetue o imediato credenciamento de profissionais especialistas para a realização de consultas médicas dos segurados. A Administração municipal afirma ainda não ter sido notificada oficialmente.
A informação da Promotoria de Defesa ao Consumidor é que foi realizada, no dia 12 de dezembro de 2017, uma reunião com Peixoto buscando uma solução para a assistência à saúde dos usuários do Imas, dos quais o MP reuniu dezenas de denuncias relacionadas "ao deficiente, inadequado e, às vezes, inexistente atendimento por parte do plano", afirma a Ação. O processo também ponyua que o Instituto tem negado a realização de internações, exames e cirurgias por não ter prestadores credenciados nas especialidades procuradas ou tê-los em reduzido número.
Em audiência pública realizada em março para discutir os problemas apresentados pelo plano, foi constatado que o órgão já acumula uma dívida de R$ 32 milhões com os estabelecimentos de saúde credenciados com o órgão. Na época, os estabelecimentos chegaram a suspender o atendimento aos usuários, como forma de pressionar o Instituto a pagar as dívidas.
O médico e diretor do Sindicato dos Médicos de Goiânia, Humberto Graner, afirma que, cronicamente, desde 2015, os prestadores de serviços credenciados ao Imas enfrentam atrasos no pagamento. "Há casos de médicos com pagamentos em atraso desde de julho de 2017", conta.
O Imas informa, por meio de nota, que os atendimentos na sua rede de credenciados ocorre normalmente e casos pontuais são resolvidos tempestivamente. Informa, também, que o prazo contratual para pagamento dos prestadores é de 90 dias, o que tem sido observado. Eventuais atrasos, porém, estão associados à burocracia inerente aos processos de pagamentos, segundo a nota. (Fabiana Sousa é estagiária do GJC em convênio com a Faculdade Araguaia)
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Goiás se prepara para vacinação

H1N1 Primeiro lote com vacinas chegou ontem a Goiânia, onde doses serão distribuídas em 56 postos de saúde. Campanha de imunização estadual será aberta oficialmente amanhã em Trindade

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) espera concluir hoje a distribuição das vacinas contra Influenza A/H1N1, H3N2 e B para todos os municípios goianos. As doses, enviadas pelo governo federal chegaram ontem em Goiânia e a previsão é que a campanha tenha início amanhã. A aber Lura oficial da campanha será realizada em Trindade, com a presença do ministro da Saúde, Gilberto Occhi. No mesmo dia a campanha terá início em Goiânia, em 56 postos de saúde.
Idosos com mais de 60 anos, trabalhadores de áreas da Saúde e pessoas que possuem comorbidades – mais de uma doença simultaneamente – serão atendidas primeiro. É necessário levar documentos como carteira profissional, documento de identidade e relatório médico.
No primeiro lote, 370 mil vacinas serão ofertadas para a capital e 650 mil para o Estado. Ao longo da campanha, que seguirá até o início de junho, serão 1,7 milhão de doses.
Até o momento, Goiás tem 8 mortes confirmadas por H1N1 e 1 por H3N2. De acordo com o último boletim, divulgado esta semana pela SES, o Estado conta com 70 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Influenza. Destes, houve a confirmação de H1N1 em 63, de H3N2 em 6 casos e de Influenza B. Ao todo, foram 423 casos de SRAG por vírus respiratórios, um aumento de 11% em relação a semana passada.
ENFERMEIRA
Na tarde de ontem, foi confirmado o diagnóstico de Influenza A/H1N1 da enfermeira Katiane Melo, de 35 anos, que ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital do Rim durante seis dias com suspeita da doença. Ela foi um dos dois profissionais de Saúde entre os casos suspeitos da gripe na capital. No dia 12 deste mês, morreu o pediatra Luiz Sérgio de Aquino Moura, de 57 anos, que teve a confirmação do H1N1 como causa no dia 5.

"Você sempre fica com uma dúvida, pensando se é realmente aquilo que está acontecendo com você. Então, hoje, quando vi o resultado, me emocionei ao pensar que há tantas pessoas passando por isso e eu consegui vencer", conta ela.
O laudo com a confirmação do quadro de Influenza A foi emitido ontem, 15 dias após a internação da vítima, ocorrida em 27 demarco. Dois dias antes, ela havia começado a perceber os sintomas. "Felizmente eu agi rápido e procurei logo por atendimento" , diz a mulher.
Em 12 de abril, Katiane recebeu alta e passou a realizar tratamento em casa e com o acompanhamento de um pneumologista. Desde então, seu quadro evoluiu positivamente, apesar de a tosse e a falta de ar ainda serem presentes.
Ainda sem previsão de concluir o tratamento, a enfermeira, que ficará afastada do trabalho durante 30 dias, diz que o filho de 6 anos realizará consultas médicas por precaução. Segundo os médicos, não há, no entanto, risco de proliferação do vírus durante seu período de recuperação.
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JORNAL OPÇÃO

SES condena proposta de Caiado para construção de hospitais de campanha em Goiás

Por Marcelo Gouveia

Secretário Leonardo Vilela afirmou que ideia demonstra “total desconhecimento” do senador sobre reais problemas da Saúde goiana

O secretário de Estado da Saúde Leonardo Vilela rechaçou proposta do senador Ronaldo Caiado (DEM) de construir hospitais de campanha, com estruturas pré-moldadas, para atender a população do interior de Goiás.
“A fala do candidato demonstra um total desconhecimento sobre o que está opinando e dos reais problemas da Saúde no Estado. Hospitais de campanha são estruturas provisórias para situações de guerra ou catástrofe. A necessidade da população não pode ser tratada com estruturas sem qualidade garantida, provisórias e eleitoreiras. Goiás é o Estado com o 2° lugar no país com o maior número de leitos hospitalares por habitantes, duas vezes e meio o número de Portugal, que é referência em saúde pública”, considera.
Leonardo Vilela avalia que é necessário manter a atual política de saúde do Estado, de construir estruturas dignas para a população, como os Centros Estaduais de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeqs) e as Unidades Estaduais de Saúde Especializadas (USEs), que foram inaugurados recentemente em Quirinópolis e em Goianésia.
“É disso que a população precisa, de um atendimento digno, com profissionais qualificados, com equipamentos de alta tecnologia, em unidades de saúde construídas seguindo rigorosamente os padrões de vigilância sanitária e dando todo conforto e segurança ao paciente e aos trabalhadores de saúde”, ressalta.
O titular lembra também que o governo de Goiás tem executado uma proposta consistente para atender o interior do Estado de Goiás, que são as USEs. Já foram entregues as obras das USEs de Goianésia (Centro-Norte) e de Quirinópolis (Sudoeste). Outras quatro USEs estão em fase adiantada de construção e deverão ser entregues este ano em Formosa, Posse, Goiás e São Luís de Montes Belos. Com metodologia de day one health – um dia de saúde – as USE’s ofertarão aos pacientes, a oportunidade de realizar um verdadeiro “check up”, consultando-se com todos os especialistas dos quais eles precisarem em 20 especialidades diferentes. Além disso, os pacientes serão submetidos a todos os exames solicitados pelos profissionais em um só dia.
Outra estratégia que traz resultados para a população, acrescenta o secretário, é investir em prevenção (atenção primária) – principal competência dos municípios – além de estruturas hospitalares permanentes de referência estadual, localizadas em pontos estratégicos nas regiões de saúde do Estado. Nesse sentido, houve avanço da estruturação da rede com os hospitais de Pirenópolis, de Jaraguá, de Águas Lindas, de Santo Antônio e Uruaçu, os três últimos em construção.
“Oportunismo e estelionato eleitoral devem ser combatidos com argumentos técnicos. ‘Promessas’ como essas visam tão somente falsear os problemas reais da população, geram falsas esperanças, são onerosas e não produzem efeitos permanentes que solucionam definitivamente os problemas vividos na saúde”, destaca Leonardo.
O secretário também destaca que atualmente, o governo de Goiás oferece uma rede hospitalar que é exemplo para o Brasil. “Se existe uma fila por espera por cirurgia, a responsabilidade é do município, que é o gestor pleno da Saúde municipal. Ao implantarmos o terceiro turno nos hospitais estaduais, por determinação do Governador José Eliton, estamos trabalhando para ampliar esses serviços e ajudar os municípios”, afirma.
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MP requer credenciamento de novos médicos ao Imas e solicita afastamento do presidente

Por Matheus Monteiro
Na ação, foi apontado que, desde junho de 2017, Instituto está prestando um serviço deficiente e inadequado

A promotora de Justiça Marísia Sobral Costa Massieux propôs ação civil pública contra o município de Goiânia e o Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas) para que, em caráter liminar, o instituto efetue o imediato credenciamento de profissionais especialistas para a realização de consultas médicas dos segurados.
Na ação, foi apontado que, desde junho do ano passado, o Imas está prestando um serviço deficiente e inadequado e, às vezes, deixando de atender os segurados, negando a realização de internações, exames e cirurgias por não ter prestadores credenciados nas especialidades procuradas ou tê-los em reduzidíssimo número.
Ainda em caráter liminar, foi requisitado o afastamento do presidente do Imas, Sebastião Peixoto Moura, também réu na ação, durante o período de 120 dias e a consequente designação de um auditor do quadro da Controladoria-Geral do Município para assumir o cargo.
De acordo com a promotora, esta medida visa garantir que o gestor designado corrija, através do estabelecimento de rotinas ou outro mecanismo de gestão, todas as irregularidades já apuradas; reanalise toda a gestão do Imas e corrija as irregularidades que encontrar, apresentando ao juízo, ao final do prazo de 120 dias, relatório especificando medidas, projeções, metas e prazos, com dados factíveis, para o equacionamento das anormalidades detectadas e para impedir que estas voltem a ocorrer. Em entrevista ao Jornal Opção, Sebastião Peixoto negou as irregularidades e disse que a gestão está ótima e “ainda vai melhorar mais”.
Irregularidades
Conforme detalhado na ação, desde o ano passado, o Imas tem sido negligente na prestação dos serviços de saúde. Para a promotora, os fatos demonstram “grave anormalidade administrativa, com desassistência de modo coletivo, recorrente, que ocasiona risco à qualidade e à continuidade do atendimento à saúde dos usuários, dificuldade ou impedimento de acesso aos procedimentos e eventos em saúde, descumprimento de regras relativas à contratação e ao credenciamento de prestadores de serviços de saúde”.
Assim, ainda em caráter liminar, é pedido que o instituto seja obrigado a informar aos seus segurados, de modo detalhado, em linguagem clara e adequada, através de correspondência, meio eletrônico, ou documento físico entregue ao interessado, no prazo máximo de 48 horas, a contar da respectiva solicitação do segurado, o motivo da negativa de autorização do procedimento requisitado pelo médico ou outro prestador credenciado ao Imas, indicando a cláusula contratual ou o dispositivo legal que a justifique.
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Por fraude em exames, mais laboratórios de Goiânia podem ser fechados nesta semana

Por Matheus Monteiro

De acordo com delegado Izaías Pinheiro, investigação que apura falsificação de laudos clínicos será retomada nos próximos dias
Após a interdição do Imuno Laboratório Clínico, alvo de ação da Polícia Civil no final de março, por suspeita de fraude em exames de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e caótica condições de armazenamento de materiais colhidos, outros laboratórios de Goiânia podem ser fechados nos próximos dias. De acordo com o delegado Izaías Pinheiro, ainda esta semana a operação deve ser retomada.
Em entrevista ao Jornal Opção, o delegado afirmou que a investigação continua em parceria com a Vigilância Sanitária em outros locais que se encontram na mesma situação.
O caso
O Imuno Laboratório Clínico, localizado no setor Aeroporto, utilizava materiais para a realização dos procedimentos de forma negligente. As amostras de sangue eram colhidas pela faxineira e o material coletado era guardado em uma geladeira, junto com alimentos.
As investigações apontam ainda que o equipamento de exames estava quebrado, portanto os resultados eram analisados a olho nu. Além disso, de acordo com a polícia, kit indicado para realizar cerca de 50 exames era usado mais de 600 vezes.
Por isso, a corporação trabalha com a possibilidade de que vários exames realizados no laboratório estejam com resultado adulterado e fora da condição médica do paciente.
O farmacêutico Selim Jorge João e o biomédico Edson Yukazu Ozawa respondem por crimes contra a saúde, falsificação de exames e desvio de dinheiro público. O advogados dos dois, Breno de Freitas Kechichian, afirmou à reportagem  que os crimes “não têm lógica”.
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CREMEGO

Influenza: Cremego fará vacinação de médicos no próximo sábado (14)

Pelo terceiro ano consecutivo, o Cremego, com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, fará a vacinação dos médicos contra a influenza. A vacinação acontecerá neste sábado, 14 de abril, das 9 às 17 horas, na sede do Conselho.
Serão vacinados apenas médicos, que terão que apresentar a carteira de identidade profissional, atendendo a uma exigência da SMS.
Será aplicada a mesma vacina usada na rede pública de saúde. O atendimento será por ordem de chegada, com a distribuição de senha. Confira e partipe!
VACINAÇÃO INFLUENZA 2018 NO CREMEGO
Data: 14/04 (sábado)
Horário: 9 às 17 horas
Local: Cremego – Rua T-27, 148, Setor Bueno (área de eventos)
Estacionamento: O estacionamento do Conselho estará liberado no período da vacinação
Vacina: Tríplice (a mesma oferecida pela rede pública)
Público: Apenas médicos (as), sendo obrigatória a apresentação da carteira de identidade profissional (exigência da SMS)
Atendimento: Por ordem de chegada (senha)
Não podem ser vacinados no Cremego:
Não médicos
Pessoas com doença febril aguda
Pessoas com doença neurológica em atividade
Pessoas com antecedentes de alergia grave a ovo, ao timerosal e à neomicina
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DIÁRIO DA MANHÃ

Errou a mão no bisturi
Hospital e médico de Rio Verde deverão indenizar mulher por falhas em cirurgia plástica

O juiz Rodrigo de Melo Brustolin, da comarca de Rio Verde, condenou o cirurgião plástico Leandro Angel Gasques Rodrigues e o Hospital Santa Terezinha Ltda a pagarem, solidariamente, o valor de R$ 10 mil a uma mulher, a título de indenização por danos morais e estéticos. O profissional é acusado de erro médico ao realizar procedimento cirúrgico para a colocação de próteses e retirada de excesso de pele das mamas. A unidade de saúde também deverá devolver as quantias pagas para a realização da cirurgia, no importe de R$ 2.887,00.
Consta dos autos, que a mulher firmou contrato de prestação de serviço com o médico, tendo por objeto a realização de cirurgia para a colocação de próteses. O procedimento seria realizado no Hospital Santa Terezinha. Durante a intervenção, ela conta que sofreu parada cardíaca, motivada por erro na anestesia, ficando em coma por alguns dias, o que a impossibilitou de exercer atividade laborai.
Destacou que devido o resultado negativo da cirurgia estética, pediu antecipação da tutela para a fixação de alimentos provisionais e, caso constatada a invalidez permanente, a condenação da parte requerida ao pagamento de pensão vitalícia.
Ao final, ela requereu a condenação da parte ré ao pagamento de indenização por dano moral, estético, cirurgia reparadora e a restituição do que pagou pela cirurgia objeto da ação. O hospital, em seu favor, alegou que a autora foi advertida acerca dos riscos do procedimento cirúrgico, que os exames preliminares foram realizados e não foi constatada nenhuma irregularidade que justificasse a parada cardíaca ocorrida, apontada como fatalidade.
A unidade de saúde defendeu que não houve erro médico, uma vez que a responsabilidade, no caso, é subjetiva. O médico, por sua vez, disse que alertou a demandante sobre os riscos da cirurgia e que não houve promessa de resultado. Relatou que todas as medidas de segurança foram tomadas, contudo, depois de uma hora do início da cirurgia, a paciente evoluiu para parada cardiorrespiratória súbita.
DECISÃO
De acordo com o magistrado, o presente caso apresentou dois erros médicos, sendo o primeiro decorrente do uso excessivo de anestésico, que teria motivado a parada cardiorrespiratória, e o segundo do insucesso da cirurgia para colocar próteses e retirada do excesso de pele das mamas.
Ressaltou que, quanto ao erro anestésico, o laudo pericial confirmou a ausência de nexo entre a parada cardiorrespiratória e a conduta do profissional do anestesio-logista. "O estudo apontou que a autora não está impossibilitada de exercer a atividade laborai, motivo pelo qual indefiro o pedido de pensão vitalícia" explicou o juiz.
Segundo ele, a cirurgia plástica não se mostrou satisfatória, uma vez que as cicatrizes estão com tamanho superior ao normal. "A foto apresentada pela autora atesta que ainda há excesso de pele nas mamas. Dessa forma, entendo que a autora logrou êxito em provar que o resultado pretendido não foi alcançado" pontuou.
"As fotos apresentadas com a petição inicial foram retiradas pouco tempo após a cirurgia estética, onde já denota o resultado negativo com a presença de cicatrizes alargadas e excesso de pele" frisou Rodrigo de Melo.
Para ele, o resultado pretendido com a cirurgia estética não foi obtido, motivo pelo qual o cirurgião plástico é responsável pelos danos experimentados pela parte requerente, assim como o hospital, vez que há vínculo comercial entre o médico-cirurgião e a pessoa jurídica, ficando ressalvado o direito de regresso em face do profissional.
O juiz Rodrigo de Melo Brustolin entendeu, ainda, que o dano moral ficou demonstrado, uma vez que a obtenção do resultado pretendido era de suma importância para auto-estima da autora, de forma que, não sendo ele atendido, os sentimentos de impotência advindos do infortúnio não podem ser considerados como simples aborrecimento, caracterizando o dano moral indenizatório.
RESTITUIÇÃO
Quanto ao pagamento pelo procedimento cirúrgico, o magistrado afirmou que eles foram demonstrados por meio de notas fiscais e recibos apresentados nos autos. "Esses gastos foram devidamente comprovados, conforme demostraram as notas fiscais e recibos apresentados pela autora, razão pela qual o acolhimento do pedido de restituição é medida que se impõe" observou o magistrado.
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Pesquisa inédita de HIV

Método utilizado é o mesmo do teste disponibilizado convencionalmente na rede pública de saúde. Finalidade é facilitar o acesso ao exame, que será distribuído em pontos estratégicos

Exames de autotestes de HIV começam a ser distribuídos na capital paulista. A iniciativa faz parte da pesquisa A Hora É Agora-SP e tem como objetivo auxiliar o diagnóstico precoce de HIV/aids. A finalidade é facilitar o acesso ao exame, que será distribuído em pontos estratégicos da cidade para o usuário aplicar em casa, com mais privacidade.
O método utilizado é o mesmo do teste disponibilizado convencionalmente na rede pública de saúde. A oferta do autoteste faz parte de uma pesquisa cujos resultados podem fundamentar uma futura política pública, ou seja, colocar essa tecnologia de prevenção gratuitamente no SUS.
"O projeto busca avaliar e, posteriormente, propor a logística mais adequada para a incorporação dessa nova tecnologia diagnóstica na estratégia de prevenção combinada da infecção por HIV e na atenção integral a pessoas que vivem com o vírus", afirma o pesquisador do estudo, o médico Aluísio Augusto Cotrim Segurado.
Os kits serão disponibilizados nos seguintes locais: Centro de Referência e Treinamento DST/Aids de São Paulo, Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) Henfil, e Centro de Referência da Diversidade (CRD), além dos trailers do projeto Quero Fazer e da ONG Barong, que funcionam, respectivamente, aos domingos e às sextas-feiras e sábados à noite no Largo do Arouche, centro da capital.
A ação é da Secretaria de Estado da Saúde, por meio do Centro de Referência e Treinamento DST/Aids de São Paulo e conta com o apoio de diversos órgãos e entidades. A pesquisa A Hora É Agora-SP busca também avaliar a implantação da logística de distribuição de kits de fluído oral para o público-alvo – homens gays e homens que fazem sexo com homens (HSH).
"Com esses cinco locais, vamos oferecer uma ampla variedade de horários para o público a que se destina a pesquisa, desde o funcionamento tradicional dos serviços de saúde durante a semana, até o período noturno e aos finais de semana", aponta a coordenadora adjunta do Programa Estadual DST/Aids de São Paulo, Maria Clara Gianna.
Os exames de autotestes são uma ferramenta importante para o diagnóstico precoce de HIV/aids. Para retirá-los, os interessados precisam acessar o site da pesquisa (www.ahoraeagora.org/sp) e escolher um dos pontos de distribuição.
Após este processo, será gerado um número de protocolo que deve ser usado para retirar o kit. O teste ficará disponível no local escolhido em 24 horas. O usuário tem um prazo de até 15 dias para fazer a retirada do kit nas unidades fixas e 30 dias nos trailers.
Resultado positivo
Caso o resultado seja positivo, o paciente poderá contar imediatamente com orientações de profissionais de saúde pública da área de prevenção, como médicos, sociólogos, psicólogos, assistentes sociais, que poderão orientá-lo sobre os próximos passos para início de tratamento.
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AGÊNCIA ESTADO

Imunizante contra dengue tem 66% de eficácia

São Paulo – Responsável pela vacina Dengvaxia, a Sanofi Pasteur precisou fazer um alerta após o imunizante contra a dengue chegar à população. Os testes pós-clínicos mostraram que pacientes que não tiveram o vírus e foram vacinados estão mais propensos a desenvolver a forma mais grave da doença.

"A Sanofi desenvolveu um teste e levou os dados para a Anvisa, discutiu e trouxe a público. Existe um potencial de cinco casos em cada mil de evoluir para uma internação em cinco anos. Não houve nenhum caso de morte. Todos os pacientes foram tratados com hidratação e analgésico", explica Sheila Homsani, diretora médica da Sanofi Pasteur.

Ela diz que os estudos para o desenvolvimento da vacina duraram 20 anos. A vacina está disponível na rede privada, é destinada para pessoas de 9 a 45 anos e são necessárias três doses do imunizante. Ela tem uma eficácia de 66% e, após a divulgação desses resultados, passou a ser contraindicada para pessoas que nunca tiveram dengue.

Segundo Isabella Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a faixa etária atingida pela vacina é a mais difícil de ser imunizada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação