ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Paciente conta que teve infecção após cirurgia com médicos presos, em Goiás
Mulher relata 'infecção fortíssima' após cirurgia com médico preso em Goiás suspeito de reaproveitar materiais cirúrgicos descartáveis
Empresas de plano de saúde devem estar inscritas no Cremego para atuar em Goiás, entende Justiça Federal
Fiscalização fecha hospital municipal de Iporá por mal atendimento
Prefeito de Iporá denuncia que Caiado persegue município e mandou fechar o hospital municipal
Hospital Municipal de Iporá é interditado pelo Cremego por ingerência do município
Polícia Civil cumpre mandados no Ingoh, Ipasgo e Hugo por suposto esquema criminoso
Desabamento em Brasília abre alerta sobre construção irregular em Goiânia
Cremego fecha hospital de Iporá por más condições de atendimento
Presos médicos goianos acusados de reaproveitar material cirúrgico descartável
ANS suspende temporariamente a venda de 39 planos de saúde
Juiz federal suspende curso de ozonioterapia em Anápolis por propaganda enganosa
Proposta de elaboração do Complexo de Regulação poderá atender pacientes de urgência e emergência
TV ANHANGUERA
Médicos são presos em operação que que investiga a reutilização de materiais cirúrgicos
https://globoplay.globo.com/v/8158303/programa/
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O HOJE
Paciente conta que teve infecção após cirurgia com médicos presos, em Goiás
Nielton Soares
Mulher, que preferiu não se identificar, contou que após passar por cirurgia com um dos seis médicos presos teve infecção forte e demorou três vezes mais para se recuperar. Os profissionais foram apontados pelas Polícias Civil de Goiás e Paraná como suspeitos de reutilizar materiais descartáveis, em até 15 procedimentos.
A paciente relatou à TV Anhanguera que realizou um procedimento cirúrgico em fevereiro deste ano, em Rio Verde, município localizado no Sudoeste do Estado. Segundo ela, a cirurgia demorou a recuperar e que acredita ter sido vítima dos materiais reutilizados.
A mulher relatou que sentiu muita febre e dificuldade em se alimentar. Ao buscar atendimento médico, se surpreendeu com o diagnóstico de infecção fortíssima. "Eu não pude retirar o cateter por conta da minha infecção. Eu posso ter sido uma das vítimas de ter utilizado um cateter que era descartável e foi utilizado mais de uma vez , disse à emissora.
Presos
A paciente afirmou que foi operada por Ronaldo de Almeida Sesconetto, detido juntamente com o urologista Camilo de Viterbo Idalino, em Rio Verde. Um terceiro acusado, não divulgado o nome, foi preso na capital.
A defesa de Sesconetto, Julyanna Leão Cabral, e de Caminho, Edson Reis Pereira, alegam que os materiais eram lacrados e tinham selo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), por comunicado, informou que aguarda que o caso seja esclarecido, mas que irá investigar a conduta dos profissionais.
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PORTAL G1
Mulher relata 'infecção fortíssima' após cirurgia com médico preso em Goiás suspeito de reaproveitar materiais cirúrgicos descartáveis
Ela afirma que tempo de recuperação foi três vezes maior que o previsto, sofreu com desidratação e teve febre. Operação deteve outros dois urologistas no estado e mais três no PR.
Por Sílvio Túlio e Rúbia Oliveira, G1 GO e TV Anhanguera
Uma mulher, que preferiu não se identificar, relatou que foi operada por um dos seis médicos presos suspeitos de reaproveitar materiais cirúrgicos descartáveis e teve problemas no pós-cirúrgico. Os profissionais foram detidos nesta quarta-feira (11), em Goiás e no Paraná. A paciente relata que teve uma "infecção fortíssima" e demorou um tempo três vezes maior que o previsto para se recuperar. A defesa dos médicos nega as acusações.
A paciente fez uma cirurgia em fevereiro deste ano, em Rio Verde, região sudoeste de Goiás, para retirar pedras nos rins. Ao longo da recuperação, ela começou a passar mal e suspeita que materiais que deveriam ter sido descartados foram usados nela.
"Era um processo simples, tipo dez dias e eu já poderia retornar ao trabalho. E eu coloquei esse cateter. Fiz a cirurgia e fui para casa com o cateter, que eu tiraria no prazo de dez dias", conta.
Sentindo muita febre e sem conseguir se alimentar, ela procurou atendimento médico e ficou chocada quando recebeu o diagnóstico.
"Eu já cheguei lá e estava desidratada e foi diagnosticado que eu estava com infecção fortíssima. Eu não pude retirar o cateter por conta da minha infecção. Eu posso ter sido uma das vítimas de ter utilizado um cateter que era descartável e foi utilizeado mais de uma vez", desabafa.
A mulher foi operada pelo médico Ronaldo de Almeida Sesconetto. Ele e o urologista Camilo de Viterbo Idalino foram detidos em Rio Verde. Além deles, um terceiro profissional, cujo nome não foi revelado, foi preso em Goiânia.
As defesas dos dois médicos negaram as acusações. O advogado Edson Reis Pereira, que representa Camilo, afirmou que todos os materiais eram lacrados.
"Nunca utilizou material usado. Isso aí ele garante para a gente porque os materiais vinham lacrados e com o selo da Anvisa", disse o advogado.
A advogada Julyanna Leão Cabral, que defende Ronaldo, seguiu na mesma linha. Ela salientou que o profissional conheceu os produtos em um congresso e que eles eram de boa qualidade.
"Ele teve acesso a essa empresa em um congresso de urologia que é realizado todos os anos. Foi quando ele conheceu a empresa e começou a adquirir os produtos. Todos lacrados e de boa procedência", afirma.
Em nota, o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) disse que espera que tudo seja esclarecido e que também vai apurar a conduta dos médicos.
Usados 15 vezes
Além dos médicos de Goiás, outros três foram presos em Francisco Beltrão, Campo Mourão e Ivaiporã, no Paraná. No sul, também foram detidas uma instrumentadora e uma secretária.
De acordo com a Polícia Civil, os investigados reutilizavam cateteres e outros equipamentos em até 15 cirurgias. Esses materiais deveriam ser utilizados apenas uma vez, pois era obrigatório o descarte após o uso único.
Além dos mandados de prisão temporária, também foram cumpridas 12 ordens de busca e apreensão.
Os equipamentos eram vendidos a médicos urologistas que, conforme a Polícia Civil, reaproveitavam os materiais em cirurgias de pacientes particulares – proporcionando um lucro maior aos cirurgiões.
O custo dos materiais era de R$ 1,2 mil, porém, eram comprados pelos profissionais por um preço entre R$ 250 e R$ 300, segundo a Polícia Civil.
Os crimes investigados são associação criminosa, falsidade ideológica de documento particular e adulteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.
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ROTA JURÍDICA
Empresas de plano de saúde devem estar inscritas no Cremego para atuar em Goiás, entende Justiça Federal
O juiz federal Carlos Augusto Tôrres Nobre, da 6ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária de Goiás, entendeu que empresas de plano de saúde devem estar inscritas no Cremego para atuar em Goiás. A exigência está prevista no artigo 8º da Lei 9.656/98, que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde.
O entendimento foi manifestado em ação proposta pela Geap Autogestão em Saúde, que pedia a suspensão da exigibilidade de sua inscrição no Cremego. Na processo, a empresa alegou já ser inscrita no Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal, onde tem sua sede. Contudo, o magistrado ressaltou que a exigência legal de inscrição não se restringe ao local da sede ou matriz da operadora de plano de saúde, sendo necessária a inscrição nos Conselho Regionais dos Estados onde a empresa atua.
Em outra decisão, ao analisar a apelação do Cremego para reforma de sentença sobre uma ação impetrada pela Caixa Econômica Federal visando o reconhecimento da inexigibilidade de registro do plano Saúde Caixa no Conselho, o desembargador federal do Tribunal Regional Federal da 1ª, Marcos Augusto de Sousa, também confirmou a necessidade da inscrição.
Essa inscrição nos Conselho Regional de Medicina, conforme o presidente do Cremego, o médico Leonardo Mariano Reis, é uma das exigências para a autorização de funcionamento das operadoras de planos privados de assistência à saúde. Ele explica que o registro da Geap e da Saúde Caixa no Cremego é fundamental para que o Conselho possa exercer sua atribuição legal de fiscalização do exercício profissional e das condições de trabalho dos médicos credenciados às empresas no Estado.
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JORNAL OESTE GOIANO
Fiscalização fecha hospital municipal de Iporá por mal atendimento
Ontem, quarta-feira, 11, uma fiscalização do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) veio à cidade de Iporá com o ofício 15.435, o qual solicitava em caráter de urgência, a proibição do ato médico no Hospital Municipal Adão Pereira. Nenhum médico pode mais trabalhar nesta unidade de saúde. Isso implica praticamente no fechamento do Hospital Municipal.
As razões para o fechamento são condições de atendimento que não condizem com o que é previsto em lei e estão descritas em um relatório de interdição. Nesta mesma data, o secretário de saúde, Denis Baliza, recebeu o ofício com a ordem de fechamento, o que foi feito, tendo ele ainda ciência do extrato da ata da 14ª. sessão ordinária do Cremego, nos quais constam os fundamentos fáticos e jurídicos que embasaram a referida decisão.
Há atos a serem feitos, dentro do hospital, que não são simples para reabrir a unidade tão rapidamente. Exemplos de mudanças dizem respeito, por exemplo, a adequação da cozinha, construção de um DML e outras questões.
A reportagem ouviu o secretário de saúde, Deniz Baliza, que afirma que vinham sendo feitos investimentos no hospital. E enfatiza que antes de fazer as adequações necessárias precisa de uma aprovação da planta baixa, a ser feita pela Suvisa – Superintendência de Vigilância em Saúde. Ocorre que este órgão não dá um despacho tão rapidamente, depende de agendamento. O secretário Denis Baliza tem uma programação para ser atendido no órgão em 30 de janeiro de 2020.
O secretário lamenta o fechamento, com a afirmação de que no local é feito um atendimento para diversos municípios, com muitas cirurgias e procedimentos diversos. Hoje, quinta-feira, acompanhado de um médico e um advogado, o secretário de saúde Denis Baliza irá ao órgão que expediu a ordem de fechamento do hospital, onde se reunirá, na busca de soluções. Sua reunião no Cremego está agendada para às 18 horas. Em seguida, se reunirá com conselheiros de saúde do Estado. Ele acredita que hoje à noite terá notícias melhores sobre o Hospital Municipal de Iporá.
Enquanto isso, orienta aos que se dirigem a esta unidade de saúde, para que procurem a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), localizada ao lado Hospital. Acrescenta que, se a UPA não resolver, pacientes serão encaminhados para Goiânia.
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GOIÁS 24 HORAS
Prefeito de Iporá denuncia que Caiado persegue município e mandou fechar o hospital municipal
O prefeito de Iporá, Naçoitan Leite (PSDB), denuncia que o governador Caiado está perseguindo politicamente o município. A mais nova polêmica está no fechamento do Hospital Municipal de Iporá. Naçoitan afirma que, por influência de Caiado, o Cremego determinou o fechamento da unidade devido a um problema que sequer é explicado de forma convincente.
O prefeito afirma que 170 mil pessoas da região são prejudicadas diretamente com o fechamento da unidade. Naçoitan informa ainda que o Estado não está repassando o dinheiro relativo à saúde; já são 13 meses de atraso. “É perseguição”, denuncia o prefeito.
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JORNAL OPÇÃO
Hospital Municipal de Iporá é interditado pelo Cremego por ingerência do município
Por Elisama Ximenes
Escala médica e atendimento a pacientes internados continua até a alta e a unidade não pode receber novas internações
Nesta quarta-feira, 11, o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) determinou a interdição do Hospital Municipal de Iporá por ingerência do município. A decisão foi tomada ainda no dia 7 de novembro e teve ata aprovada pelo conselho, com unanimidade, no dia 4 de dezembro.
Segundo o Cremego, relatório encontrou deficiências no serviço prestado. O documento assinado pelo presidente do Cremego, Leonardo Mariano Reis, atesta para que a escala médica e o atendimento dos pacientes internados continuem até as respectivas altas. Entretanto, a unidade não pode receber a internação de novos casos até segunda ordem.
De competência municipal, ao contrário do que se vem tentando propagar, a unidade não é de responsabilidade do Estado. O Jornal Opção enviou um pedido de resposta à prefeitura de Iporá e a matéria poderá ser atualizada.
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Polícia Civil cumpre mandados no Ingoh, Ipasgo e Hugo por suposto esquema criminoso
Por Lívia Barbosa
Ação que apura superfaturamento superior a R$ 50 milhões conta com participação de 160 policiais civis e peritos criminais da Polícia Técnico-Científica
A Polícia Civil do Estado de Goiás realiza a Operação Metástase, na manhã desta quinta-feira, 12. A ação mira indivíduos vinculados ao Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (Ingoh), nas pessoas de seus sócios e outros profissionais, e antigos servidores da cúpula do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo).
A Ação do Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECCOR) é coordenada pelo delegado Gylson Mariano Ferreira e envolve 160 policiais civis (delegados, agentes e escrivães) e peritos criminais da Polícia Técnico-Científica. Os mandados estão sendo cumpridos no Hugo, Ingoh, Ipasgo e outros pontos da capital, como residências.
A investigação apontou a existência de uma estrutura típica de organização criminosa, com a nítida divisão de tarefas direcionadas à estruturação e consecução de um esquema grandioso e fraudulento de desvios milionários de recursos da instituição pública.
Superfaturamento milionário
Segundo informações da PCGO, até o momento, os indícios apontam o superfaturamento de contas do Ingoh, que superam R$ 50 milhões, pelos seguintes meios:
a) Criação e utilização de auditor robô, responsável pela auditoria automática das contas do INGOH, fato que culminava na ausência de glosas (bloqueio de valores indevidos);
b) Auditorias volumosas de contas do INGOH efetivadas por auditores do IPASGO que mantinham vínculo com o Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (conflito de interesses);
c) Criação e utilização de empresas terceirizadas para a consecução das auditorias fraudulentas com influência direta dos membros da antiga cúpula do IPASGO sobre os sócios da empresa;
Fins (Desvios milionários):
a) Inaplicabilidade do desconto de 15% (quinze por cento) previsto no regime de credenciamento especial do INGOH, somado à desproporcionalidade da tabela de medicamentos oncológicos;
b) Ausência quase que absoluta (percentual de 0,19%) de glosas nas contas do INGOH durante do período de credenciamento oncológico especial;
c) Pagamento indevido de taxa de uso de sala do IPASGO ao INGOH de medicamentos por via oral, intramuscular ou subcutâneo (não compatíveis com referida cobrança);
d) Pagamento do IPASGO de medicação quimioterápica sobre frasco cheio ao INGOH, em detrimentos às demais clínicas oncológicas que recebiam por fração utilizada do medicamento;
e) Estabelecimento de subdosagem, e/ou o estabelecimento de medicações de custo baixo com cobrança de medicamentos de referência, além do agrupamento de pacientes para tratamentos. Todas as condutas direcionadas ao superfaturamento de contas do INGOH;
f) Prescrição e aplicação de tratamento quimioterápico inadequado com objetivo de angariar vantagem indevida – irregularidade materializada no caso do paciente ALEXANDRE FRANCISCO DE ABREU, o qual veio a óbito devido ao tratamento criminoso recebido no INGOH;
g) Apropriação de dinheiro público relativo a honorários médicos do IPASGO por parte do presidente do INGOH, sem a efetiva contraprestação de trabalho;
Procurado pela reportagem, o Ipasgo disse que tomou conhecimento da operação pela imprensa e está buscando mais informações para se posicionar. Já o Ingoh, ainda não se manifestou sobre a operação. O espaço permanece aberto e esta matéria poderá ser atualizada.
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Desabamento em Brasília abre alerta sobre construção irregular em Goiânia
Por Luiz Phillipe Araújo
Também em fase inicial, como o empreendimento brasiliense, obra do “Saúde Premium” está parada há sete anos e aguarda relatório do Crea
O desabamento de parte de uma obra em Brasília, noticiado nesta terça-feira, 10, coloca em alerta empreendimentos em condições similares. Em Goiânia, o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) investiga a obra do que seria o hospital “Saúde Premium”, parada há sete anos e que já conta com apontamentos da Prefeitura de Goiânia sobre irregularidades.
Localizado na Avenida D com a Rua 23-A, o empreendimento apresenta, segundo a prefeitura, irregularidades de calçamento além de falta de liberação municipal. Após a vistoria feita pela Prefeitura, que atendeu a pedido do MP, o Executivo municipal solicitou ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO) laudo detalhado sobre as condições estruturais do local.
Após a informação da Prefeitura, o Jornal Opção mantém contato com o Crea. Antes da solicitação da prefeitura ser entregue, a entidade respondeu que junto aos documentos do conselho não haviam irregularidades, sendo que a última vistoria teria acontecido em 2015, na época sendo constatada plena normalidade. Após cerca de um mês, o pedido foi entregue ao Crea, que informa que um técnico visitou o local e que o laudo estaria em processo de elaboração.
Apesar da notificação da Prefeitura à empresa responsável pela obra – SPE Goiânia Premium, as tentativas de contato entre a reportagem e a empresa nunca foram exitosas, com telefones inexistentes. Os donos do imóvel também nunca foram localizados.
Em Brasília, autoridades investigam o que causou o colapso da estrutura, a indicação é de que somados à chuva forte, o rompimento de uma rede pluvial seriam as causas do desabamento que engoliu quatro carros e mantém a via interditada.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Cremego fecha hospital de Iporá por más condições de atendimento
Uma fake news que circula em Iporá e região afirma que o fechamento do Hospital Municipal Adão Pereira da Silva, de Iporá, decretado nesta quarta-feira, 11, ocorreu após pedido do governador Ronaldo Caiado (DEM).
A informação é inverídica, conforme desmentido do Conselho Regional de Medicina (Cremego) no ofício n. 15435.
O secretário de saúde Denis Fernandes, subordinado ao gestor do município, Naçoitan Araújo Leite, foi notificados pelo Cremego por conta da interdição ética do hospital.
As deficiências apontadas, diz relatório do Cremego, se originaram na administração municipal. Novas internações estão suspensas até que a Prefeitura de Iporá cumpra as determinações da autarquia federal.
A interdição ética ocorre após uma equipe técnica de especialistas constatar que o hospital não tem condições mínimas de funcionamento colocando em risco a população.
Procurada, a secretaria de saúde não retornou com sua versão para a suspensão da unidade de saúde.
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Presos médicos goianos acusados de reaproveitar material cirúrgico descartável – ROTA 190
Dois médicos urologistas bastante conhecidos em Goiás e uma secretária foram presos durante uma ação coordenada pela Polícia Civil do Paraná. Segundo as investigações, médicos goianos, e de outros estados do Sul do Brasil estariam reaproveitando material cirúrgico e outros equipamentos que deveríam ser descartados após o uso, gerando um lucro individual de R$ 3 mil em cada procedimento. Dois mandados de prisão foram cumpridos em Rio Verde contra os médicos Ronaldo Sesconetto, e Camilo Idalino, e um em Goiânia, contra uma secretária que não teve o nome divulgado. Outras prisões e mandados de busca e apreensão também foram cumpridos em Francisco Beltrão, Ivaiporá, e Campo Mourão, no Paraná.
Segundo a Polícia Civil do Paraná, materiais descartáveis usados em cirurgias, que custam em média R$ 1.200, cada, eram adquiridos pelos médicos, secretárias e instrumentadores cirúrgicos por valores que variavam entre R$ 200, e R$ 300. Além comprarem algo que deveria ter sido descartado após o primeiro uso, e que de acordo com as investigações haviam sido adulterados através de uma esterilização não autorizada, realizada no interior do Paraná, os cateteres e outros materiais cirúrgicos eram usados em até 15 procedimentos.
Por meio de nota, o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), disse esperar que as denúncias sejam rapidamente esclarecidas pelas autoridades policiais, e anunciou que irá apurar o caso, a fim de avaliar a conduta dos médicos goianos que estão sendo investigados. Em entrevista a uma emissora de televisão, os advogados dos médicos Ronaldo Sesconetto e Camilo Idalino garantiram que seus clientes nunca adquiriram instrumentos reaproveitados. A Polícia Civil do Paraná informou que os investigados serão indiciados por associação criminosa, falsidade ideológica de documento particular, e adulteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.
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ANS suspende temporariamente a venda de 39 planos de saúde
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) suspendeu temporariamente a venda de 39 planos de saúde de 12 operadoras, em todo o país, devido a reclamações feitas pelos consumidores no terceiro trimestre deste ano. Esses planos já atendem a 1,4 milhão de pessoas que não serão afetadas. A proibição da venda começa a valer a partir de 9 de dezembro.
A medida faz parte do Monitoramento da Garantia de Atendimento da agência, que acompanha o desempenho do setor.
Além das suspensões, a ANS informou também que liberou a comercialização de 11 planos de saúde de sete operadoras. Eles haviam sido impedidos de serem vendidos anteriormente, mas melhoraram os resultados e, com isso, poderão voltar a ser vendidos para novos clientes a partir da próxima segunda-feira (9), desde que não estejam com a comercialização interrompida por outros motivos.
A lista dos planos com a comercialização suspensa e a lista de planos reativados podem ser visualizados pelo site da Agência Nacional de Saúde (ANS): ans.gov.br/plano-de-saúde-e-operadoras
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GOIÁS EM TEMPO
Juiz federal suspende curso de ozonioterapia em Anápolis por propaganda enganosa
Acatando pedido do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), o juiz Alaôr Piacini, da 2ª Vara Federal Cível e Criminal da Subseção Judiciária de Anápolis, determinou a suspendeu da realização do curso Ozonioterapia Clínica, que seria ministrado em Anápolis por um fisioterapeuta. O curso, que seria aberto a profissionais de saúde, estava agendado para os dias 14 e 15 deste mês e 18 e 19 de janeiro de 2020 com aulas teóricas e práticas, inclusive com aplicações em pacientes reais.
Conforme a Resolução 2.181/201 do Conselho Federal de Medicina, a ozonioterapia é uma técnica experimental, que deve seguir os protocolos da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep)/Comitês de Ética em Pesquisa (CEP) do Conselho Nacional de Saúde. Apesar disso, na divulgação do curso feita nas redes sociais, a prática era apresentada como "um método centenário e eficaz contra mais de 200 problemas de saúde e muito eficiente contra tumores localizados".
No processo, o Cremego classificou a divulgação como propaganda enganosa e abusiva e pediu também a imediata suspensão da publicidade e do curso, sob pena de multa diária de R$ 10 mil. O juiz federal acatou a alegação e afirmou se tratar ainda de propaganda enganosa e perigosa, pois objetiva atrair profissionais e pacientes na utilização de um procedimento em fase experimental e que fere as disposições legais do ato médico.
O presidente do Cremego, o médico Leonardo Mariano Reis, afirma que a decisão do magistrado protege a saúde da população ao evitar a divulgação, ensino e prática de técnicas invasivas e sem reconhecimento, cuja aplicação pode causar sérias complicações.
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IMPRENSA JÁ
Proposta de elaboração do Complexo de Regulação poderá atender pacientes de urgência e emergência
Para definir os fluxos de encaminhamento de pacientes de urgência e emergência para as unidades de alta complexidade, está sendo implementado o Complexo de Regulação em Águas Lindas.
Este projeto visa a regulação de pacientes que necessitam dar continuidade em seus tratamentos de saúde, como por exemplo: necessitam de cirurgia e leito de UTI, não somente para os pacientes de Águas Lindas, mas para atender também toda região do Entorno do Distrito Federal.
O Complexo de Regulação atenderá a todos pacientes de maneira formalizada, por meio de um sistema de acompanhamento entre os profissionais que atenderão o paciente e as unidades de saúde responsáveis.
E para que este Complexo de Regulação obtenha pleno funcionamento, as Secretarias Municipais de Saúde, Estadual e do Distrito Federal deverão unir-se para debater os planos de pactuação do projeto.
O secretário municipal de Saúde, Eduardo Rangel, descreve o momento como divisor de águas para melhorar a saúde no município. "As secretarias municipais, estadual e do DF estarão juntas, até mesmo com o Conselho Nacional de Saúde e o próprio Ministério da Saúde, para que o Entorno seja referenciado e que tenha um sistema de regulação próprio, podendo assim realizar os encaminhamentos dos pacientes de forma segura".
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação