Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 12/12/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

A importância dos cães-guia no auxílio de pessoas com deficiência

Médicos vinculados à Secretaria de Saúde de Goiânia anunciam paralisação

Ministra da Saúde destaca ética como parte da formação médica de qualidade

Hospital é atingido por incêndio e mais de 50 pacientes são removidos em Porto Alegre

Bebê morre dentro da barriga após mãe entrar em trabalho de parto, ir à maternidade três vezes e ser mandada de volta para casa, denuncia família

Trindade recebe selo federal de reconhecimento a eliminação da transmissão vertical de HIV

TV SERRA DOURADA

A importância dos cães-guia no auxílio de pessoas com deficiência

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A REDAÇÃO

Médicos vinculados à Secretaria de Saúde de Goiânia anunciam paralisação

Uma paralisação de advertência foi a saída que médicos vinculados à Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia encontraram para pressionar a Prefeitura a oferecer à categoria melhores condições de trabalho. A suspensão dos atendimentos, segundo o Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) terá início às 7h desta terça-feira (12/12) e vai durar 24 horas. 

O anúncio foi feito pelo após decisão tomada durante Assembleia Geral Extraordinária Permanente (AGEP) realizada no último dia 4 de dezembro e mantida durante novo encontro neste domingo (11/12). As reuniões foram comandada pela presidente do Simego, Franscine Leão, que informou que serviços de urgência e emergência serão mantidos, em razão de determinação legal.

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AGÊNCIA BRASIL

Ministra da Saúde destaca ética como parte da formação médica de qualidade

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse, nesta segunda-feira (11/12), que os Ministérios da Saúde e da Educação se preocupam e contribuem para uma formação médica permanente e de qualidade, que vai além da parte técnico-científica.”Formação médica de qualidade implica também a questão da ética médica, dos valores, do compromisso social. Não há dissociação, a meu ver, entre qualidade técnico-científica e compromisso ético contribuir para uma formação médica de qualidade”, frisou a ministra.

A ministra participou, em Brasília, da abertura do Projeto Formação Médica para o Brasil. Um olhar comprometido com a Responsabilidades Social no Século XXI, iniciativa da Associação Brasileira de Educação Médica.

Cursos

Para uma plateia formada, sobretudo, por médicos, a ministra Nisia disse que a recente expansão de novos cursos de medicina, da forma como foi realizada em instituições de ensino superior pelo país, descumpre parâmetros previstos desde 2014, por não atender regiões do país carentes destes profissionais de saúde e por ter baixa qualidade de ensino. “Esse é um grave problema porque não seguiu aqueles parâmetros que diziam respeito, não só aos vazios assistenciais tão importantes, mas a questão da qualidade.”

A ministra reconhece que há divergências entre a classe médica e o poder público no que diz respeito ao Programa Mais Médicos, retomado em 2023, mas, Nísia diz ter convicção de que, em conjunto, os dois lados poderão avançar em ações estruturantes para formação médica que conjugue a parte técnica de qualidade, com formação ética, dos profissionais que atuarão no Sistema Único de Saúde e na saúde suplementar (planos de saúde) e privada.

Neste ponto, o representante do Conselho Federal de Medicina, Julio Vieira Braga, discordou. O conselheiro entende que há limitações para interiorizar os cursos de medicina, no país. “Por mais que se queira levar cursos de medicina para locais remotos, temos a dificuldade nos locais com baixa população, com baixa qualidade de serviços de saúde, com baixa quantidade de médicos. Então, é muito difícil, quando não impossível, levar o curso de medicina. Precisamos garantir o mínimo de qualidade para que esses cursos possam formar os médicos que vão atender a população pobre e carente, que acaba sendo atendida muitas vezes por profissionais de qualidade, no mínimo duvidosa, já que não existe uma forma de avaliação.”

Avaliação externa

O médico Julio Braga defende ainda que o Brasil adote um sistema de avaliação externa e independente, com reconhecimento internacional, dos formados em medicina. “Boa parte dos países do mundo fazem, todos os seus cursos são acreditados. No Brasil, não é obrigatória essa avaliação externa, porque o Ministério da Educação tem sua responsabilidade, o INEP [Instituto Nacional de Ensino e Pesquisa Anisio Teixeira/MEC] faz sua forma de avaliação, mas entendemos que não é o mais correto”.

Estágio 

Os presentes no encontro também apontaram a fase do estágio do estudante de medicina como importante para melhorar a formação dos futuros profissionais. No entanto,  o diretor científico da Associação Médica Brasileira, José Eduardo Lutaif Dolci, alertou para a falta de vagas de estágio e de professores com capacitação para tal. “Quando falamos em qualificar os médicos que vão se formar, os egressos, precisamos colocar isso nas nossas diretrizes curriculares como obrigatoriedade. É importante sempre discutir a qualidade do nosso egresso, porque sem dúvida, vai repercutir na qualidade do atendimento à nossa população, na qualidade do médico do SUS”.

A representante do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Francisca Valda da Silva, afirmou que o ensino superior na área da saúde não está atendendo às diretrizes, anteriormente propostas. Ela ainda lamentou a falta atualizações de cursos de formação para outras profissões de saúde dentro do Ministério da Educação (MEC). “Nossos desafios são muito grandes e nós temos que entender que a luta da qualidade nos reúne.”

Atenção Primária

Ainda nesta segunda-feira (11/12), Nísia trindade participou do início da 2ª Conferência Nacional de Planificação da Atenção à Saúde (APS). O evento foi promovido pelo Conass.

Na sede da entidade, Nísia tratou dos desafios enfrentados pela sociedade brasileira. “Desafios demográficos, com o envelhecimento da população; climáticos; do mundo do trabalho, que se diversificou e que perdeu muito dos vínculos de proteção social; Desafios da ciência e tecnologia, como um grande fator de desigualdade entre os países e dentro do nosso próprio país, essa que é uma das nossas marcas mais persistentes, mas também [desafios] da luta por equidade, que envolve não só a questão de classe social, mas questões de gênero, de etnia, ou seja, raça/cor. Lidamos com diversidades e desigualdades históricas.”

Na abertura do evento, o secretário executivo do Conass, Jurandi Frutuoso, disse que é preciso fortalecer a atenção primária na saúde pública. “Precisamos colocar recursos e, com persistência, fazer com que as ideias saiam do papel para que a APS se firme como uma política prioritária, no Brasil”, pontuou.

 A 2a Conferência Nacional da Planificação da Atenção à Saúde ocorre em Brasília até quarta-feira (13/12) e reúne profissionais de saúde todo o país. 

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PORTAL G1

Hospital é atingido por incêndio e mais de 50 pacientes são removidos em Porto Alegre

Pacientes foram enviados a outros hospitais, ou a áreas não atingidas e seguras do local. Bombeiros controlaram as chamas e causa do incêndio será investigada.

O Hospital Independência, que fica no bairro Agronomia, em Porto Alegre, foi atingido por um incêndio na noite desta segunda-feira (11). O fogo começou no prédio que fica anexo ao principal, que abriga as unidades de internação 4 e 5. Não há feridos.

De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, 58 pessoas, entre pacientes e funcionários, deixaram o local. Alguns dos pacientes, que estavam em macas, foram colocados ainda nas camas em via pública até que fosse possível retornar com segurança às áreas não atingidas do hospital.

Dentro do prédio principal ficaram cinco pacientes que estavam intubados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O local não correu risco de incêndio e a retirada dos pacientes poderia colocá-los em risco.

Os pacientes foram acompanhados por equipes médicas. A Secretaria Municipal de Saúde divulgou que a central de regulação do município foi mobilizada para providenciar as vagas.

Pacientes foram encaminhados aos hospitais Vila Nova, Conceição, Presidente Vargas, São Lucas, Divina Providência e UPA Moacyr Scliar. Casos mais críticos foram realocados para o Cristo Redentor, Santa Casa e HPS.

O Corpo de Bombeiros controlou o fogo em cerca de 1 hora. As causas do incêndio ainda não estão claras. Relatos de pessoas no local apontam que o fogo teria começado no teto.

Segundo o diretor do hospital, Angelo Chaves, o Plano de Prevenção Contra Incêndios (PPCI) do Hospital Independência está em dia. O atendimento do bloco cirúrgico não deve ser afetado.

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PORTAL G1/GOIÁS

Bebê morre dentro da barriga após mãe entrar em trabalho de parto, ir à maternidade três vezes e ser mandada de volta para casa, denuncia família

Tia afirma que mãe teve uma gravidez saudável e que fez o pré-natal. Secretaria de Saúde diz que acompanha o caso e que a equipe médica seguiu os protocolos.

Por Augusto Sobrinho, g1 Goiás

Família denuncia morte de beber após mãe procurar maternidade três vezes

Um bebê morreu dentro da barriga da mãe após ela ir à maternidade três vezes e ser mandada de volta para casa, em Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia, denuncia a tia, Vanessa Martins. O pai afirma que estava pronto para receber a filha em casa, mas, por ‘incompetência’, não conseguiu. Polícia investiga o caso.

“Nós viemos com tudo para voltar com a nossa filha nos braços e por incompetência deles não conseguimos”, lamentou o pai à TV Anhanguera.

O caso aconteceu neste domingo (10), na Maternidade Municipal Aristina Cândida. A Secretaria de Saúde afirma que acompanha o caso e que médicos seguiram os protocolos. À TV Anhanguera, a direção da unidade disse que seguiu a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Temos que esperar o laudo do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) para saber a causa da morte do bebê”, afirma o diretor clínico da maternidade, Rogério Cândido.

Vanessa é irmã do Rafael Martins, de 30 anos, e cunhada da Ana Beatriz Nunes, de 23. “A gravidez foi tranquila, ela fez tudo certinho, veio em todas as consultas do pré-natal e era uma gravidez saudável para a bebê e para a mãe”, detalha. Foto mostra que o quarto da bebê estava todo pronto para recebê-la em casa.

Na madrugada de domingo, a mãe entrou em trabalho de parto e, por volta das 7h, ela e o esposo foram até a maternidade, disse Vanessa. “Ela foi atendida às 8h, quando fizeram o exame de toque que constatou que a Ana Beatriz estava com 3 cm de dilatação e um sangramento, que disseram ser normal”, conta.

Apesar de estar em trabalho de parto e com sangramento, a mãe foi orientada a voltar para casa, ficar andando e voltar às 12h. “Eles só iriam internar ela quando a dilatação chegasse a 5 cm”, detalha. Ao voltar, a dilatação continuava em 3 cm e a mãe foi orientada a voltar para casa, almoçar e voltar às 14h para exames para ver os batimentos do bebê.

“Eles fizeram um exame para ver os batimentos do bebê e deram um remédio para cortar a dor e a Ana Beatriz ficar mais confortável”, disse.

Segundo Vanessa, às 14h, Ana Beatriz voltou e, no exame, as médicas viram que os batimentos do bebê estavam acelerados, mas disseram ser normal e pediram para ela voltar às 17h. “Nisso, a Ana Beatriz já estava sangrando desde a primeira ida à maternidade de manhã e eles disseram que era normal por causa do trabalho de parto e do exame de toque”, disse.

Sem dores e contrações, a mãe voltou por volta das 17h. “Chegou na maternidade, ela passou pela triagem de novo e, na médica, ela não ouviu os batimentos e mandou um ultrassom de emergência”, revela. Neste momento, as equipes informaram a morte da bebê e fizeram uma cesariana.

“Se tivesse feito a cesariana antes, isso não teria acontecido. Tem mulher que dilata só um pouco e não dilata mais. Se ela estava sangrando, deviam ter colocado ela em observação. Não tinham que mandar ela para casa. A gente confiou, pois eles são os médicos e deviam saber”, denúncia.

Ao g1, Vanessa revela que as equipes do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) suspeitam que a mãe teve descolamento de placenta e infecção de urina e que o cordão umbilical enrolou no pescoço da bebê. Além disso, afirma que a família registrou um Boletim de Ocorrência (BO).

“Eles estão muito muito tristes. A mãe só chora e fica quietinha. O pai está com ela e só o desespero a todo momento”, finaliza.

Informações da Secretaria de Saúde

A mãe recebeu atendimento, o último deles às 12:40 no domingo. Ainda não havia dilatação de cinco centímetros da mãe para fazer a internação e os sinais vitais do bebê eram normais. A orientação foi ir para casa e retornar à um negócio unidade entre duas e três horas depois. Quando buscou novo atendimento, já por volta das 18:30, foi constatada a ausência de batimentos.

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JORNAL OPÇÃO

Trindade recebe selo federal de reconhecimento a eliminação da transmissão vertical de HIV

Transmissão vertical ocorre durante a gravidez, parto ou amamentação

O município de Trindade foi a única cidade goiana a receber um selo de reconhecimento pela eliminação da transmissão vertical do HIV. A solenidade de entrega do Selo Prata em HIV foi feita na última sexta-feira, 8, em Brasília. De acordo com o Ministério da Saúde, a transmissão vertical ocorre quando a criança é infectada por alguma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) durante a gravidez, parto ou durante o período de amamentação.

“A certificação é um marco para a atuação da Coordenação de Vigilância de IST, que funciona no âmbito da Superintendência de Vigilância em Saúde, e demonstra que o trabalho realizado em diferentes esferas, quando articulado e com foco na população-alvo, traz resultados revertidos em ganhos para a população”, diz a coordenadora de vigilância das ISTs da SES, Luciene Siqueira.

Luciene afirma que o trabalho da SES, junto aos municípios goianos, continuará para que, nas próximas edições, outros municípios alcancem a certificação de Boas Práticas Rumo à Eliminação da Transmissão Vertical de HIV e/ou Sífilis. A Coordenação de Vigilância da IST funciona junto a Gerência de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis (GVEDT), da Suvisa.

Durante a cerimônia, a ministra da Saúde, Nísia Trindade ressaltou que todas as regiões brasileiras estão representadas pelas localidades certificadas; e que o trabalho dos profissionais de vigilância em saúde é decisivo para a eliminação da transmissão vertical tanto de HIV e sífilis, quanto das doenças determinadas socialmente.

“Esse ato representa o gesto das equipes de cada estado, de cada município. Assim vemos o quanto a saúde só se faz com trabalho coletivo. A união e a reconstrução de políticas públicas são a marca do governo federal e, com a entrega desses selos, damos um passo fundamental para a eliminação da transmissão vertical dessas doenças em todo o país” afirmou a ministra.

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Assessoria de Comunicação