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DESTAQUES
Vacinação no Brasil: 54,6 milhões tomaram a primeira dose de vacinas contra a Covid
Covid-19: mais 1.129 mortes e 37 mil casos confirmados nas últimas 24h
Imunização é mais rápida apenas na primeira dose, mas pode atenuar casos graves de Covid
“Nenhum tratamento precoce com remédio funciona”, diz infectologista sobre a Covid-19
Goiânia segue vacinação para pessoas com 52 ou mais nesta segunda (14/6)
Dois casos suspeitos de infecção por fungo negro são investigados em Goiás
Anvisa autoriza uso da Pfizer a partir de 12 anos
PORTAL G1
Vacinação no Brasil: 54,6 milhões tomaram a primeira dose de vacinas contra a Covid
Levantamento junto a secretarias de Saúde aponta que 54.607.404 pessoas tomaram a primeira dose e 23.659.355 a segunda, num total de mais de 78,2 milhões de doses aplicadas, segundo dados do consorcio de veículos de imprensa que divulga diariamente os dados de imunização no país.
Mais de 54,6 milhões de pessoas tomaram a primeira dose de vacinas contra a Covid no Brasil. Os dados do consórcio de veículos de imprensa, divulgado às 20h deste domingo (13), apontam 54.607.404 primeiras doses aplicadas, o que corresponde a 25,79% da população.
Já a segunda dose foi aplicada em 23.659.355, o que dá 11,17% da população.
No total, somando a primeira e a segunda doses, 78.266.759 doses da vacina foram aplicadas.
De ontem para hoje, a primeira dose foi aplicada em 173.472 pessoas e a segunda dose em 14.427, com um total de 187.899 doses aplicadas neste intervalo.
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CARTA CAPITAL
Covid-19: mais 1.129 mortes e 37 mil casos confirmados nas últimas 24h
País pode atingir marca de meio milhão de vítimas do coronavírus nesta semana
O Brasil registrou mais 1.129 mortes por Covid-19 nas últimas 24h, chegando a 487.401 óbitos registrados na pandemia até este domingo 13. A atualização é do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
Em relação ao número de casos, foram 37.948 infecções registradas no mesmo período, o que totaliza 17.412.766 casos confirmados do coronavírus.
Com ritmo observado no fechamento da última semana epidemiológica no sábado 13 – morreram mais de 13 mil pessoas somente nos sete dias anteriores -, o País deve chegar à marca de meio milhão de mortos por Covid-19 nesta semana.
A média móvel de óbitos neste domingo ficou em 2 mil, o que não era observado desde o começo de maio. Já a média dos casos está em 66.529, quantidade não registrada desde meados de abril.
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FOLHA DE S.PAULO
Imunização é mais rápida apenas na primeira dose, mas pode atenuar casos graves de Covid
Vinicius Torres Freire
SãoPaulo Desde o começo de junho, governadores anunciam que vão antecipar a vacinação de todos os adultos até outubro ou setembro. Ou seja, dar uma primeira dose de vacina contra a Covid-19 a todas pessoas com 18 anos ou mais. Neste domingo, João Doria antecipou essa meta para 15 de setembro, em São Paulo. Pode conseguir, caso o cronograma de vacinas do Ministério da Saúde se confirme até lá.
Por que os planos agora são mais otimistas?
Em maio e junho aumentou a entrega de doses para o governo federal. Talvez mais importante, desde abril chegam mais vacinas da AstraZeneca e, desde maio, mais da Pfizer.
A mudança de estratégia faz sentido técnico, dada a mudança no estoque de vacinas disponíveis, dizem especialistas. Um coordenador da vacinação em São Paulo diz que ‘não há nem houve’ pressão política para mudar planos de vacinação, mas ‘é compreensível e óbvio’ que os governadores queiram ‘dar uma cara política boa à medida e faturar com uma decisão técnica que dá mais esperança e segurança às%pessoas’l O coordenador prefere não se identificar.
É preciso aplicar a segunda dose da Coronavac entre 14 e 28 dias depois da primeira injeção. No caso dos produtos da AstraZeneca e da Pfizer, o intervalo recomendado no Brasil é de 12 semanas. Assim, em tese, há menos risco de utilizar logo a maioria das doses de AstraZeneca e Pfizer na primeira injeção.
Com mais tempo de espera para a segunda dose, é possível mudar planos caso ressurja o risco de chegarem menos vacinas. Em abril, 57% das doses aplicadas no Brasil foram utilizadas na primeira injeção. Em maio, 68%. Em junho, até o dia 12, 86%.
Com a Coronavac, dado o intervalo mais curto, é preciso aumentar o seguro, estocando mais doses. Em março e abril, o Ministério da Saúde recomendou aplicar logo as Coronavac na primeira dose. Foi um problema. A China entrega menos matéria-prima ao Butantan desde maio. Faltaram segundas doses em vários lugares do país.
Em março, 85, 5% das doses entregues ao PNI eram de Coronavac. Em maio, mais de 84% eram de AstraZeneca e Pfizer. Em junho, mais de 87% devem vir de AstraZeneca, Pfizer e Janssen (esta última de dose única).
Pela bula, o intervalo de aplicação das AstraZeneca e das Pfizer deveria ser menor do que o de 12 semanas. No entanto, estudos indicaram que a eficácia desses produtos é grande mesmo com uma primeira dose apenas. O Reino Unido, então, adotou a estratégia de antecipar a primeira picada e retardar a segunda dose a fim de atenuar o quanto antes o número de internações e mortes, no que foi seguido por alguns países da Europa continental.
Enfim, a vacinação é um pouco mais rápida porque há mais vacinas em geral. O progresso é muito lerdo e, assim, mais gente adoece e morre, desastre provocado pela negligência de Jair Bolsonaro e equipe. Mas há algum progresso.
Em maio, foram entregues ao governo federal cerca de 28% mais vacinas do que em abril; em junho, devem chegar 23% mais. Até agora, a perspectiva para julho é entre medíocre e ruim, no entanto. À previsão do Ministério da Saúde é de receber tantas doses quanto em maio, o que seria uma regressão.
Em junho, a média de doses aplicadas por dia está em cerca de 849 mil, bem superior à de maio (662 mil) e a do recorde anterior, em abril (821 mil por dia). No entanto, a vacinação completa, com duas doses, como é fácil perceber, cresce de modo lentíssimo.
Faz sentido antecipar a primeira dose, diz o epidemiologista Paulo Lotufo, da USP. Sua crítica maior é outra. ‘Estados e municípios precisam se concentrar em vacinações localizadas, ao estilo Serrana, ou então por faixa etária, abandonando a vacinação pela assim chamadas ‘comorbidades; , que tiveram impacto pequeno’, diz.
‘Somente deveriam ser privilegiados aqueles com risco elevado como os trabalhadores de limpeza urbana’
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JORNAL OPÇÃO
“Nenhum tratamento precoce com remédio funciona”, diz infectologista sobre a Covid-19
Por Gabriela Macedo
Conheça os principais medicamentos do chamado kit Covid, sua ação original e quais os potenciais danos ao organismo se usados fora de sua finalidade farmacêutica
Se em grandes momentos históricos de crise, a busca por “tratamentos” alternativos para lidar com as doenças se fez realidade – como na peste negra, que dizimou mais de 24 milhões de pessoas na Europa do século 14 –, na pandemia da Covid-19, isso não foi diferente.
Em março de 2020, nada ainda se sabia sobre o vírus. A melhor forma de prevenir era impedir a contaminação pelo Sars-CoV-2. O tratamento dos que fossem infectados ainda não passava de especulação. Fora do Brasil, estudos começavam a ser realizados, ao passo que o primeiro caso da doença, na cidade de Wuhan, na China, já havia sido confirmado havia alguns meses, em dezembro de 2019.
Com esse cenário, mais de um ano depois do começo da doença no Brasil e a consolidação de 482.272 mil óbitos até a última semana – além de mais de 17,3 milhões de casos confirmados – em por complicações e agravamentos dos quadros, o governo federal se encontra como alvo em investigação em uma Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado Federal que visa descobrir omissões e irregularidades das ações da gestão nacional no combate ao coronavírus no Brasil. Assunto que divide opiniões, o tratamento precoce à doença é uma das grandes questões discutidas na CPI da Pandemia.
Isso acontece porque, mesmo com o crescente número de casos e com a possibilidade de começar a imunizar sua população ainda em 2020, o governo brasileiro postergou essa decisão e apostou, com a adesão de muitos membros da comunidade médica, que pensam e agem em concordância, no tratamento precoce.
A primeira dose de imunizante contra o coronavírus aplicada em solo brasileiro foi a da CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan, em 17 de janeiro de 2021. O contrato com a Pfizer, por exemplo, que ainda em agosto do ano passado tentou negociar doses do imunizante contra a Covid-19 com o governo brasileiro por metade do valor cobrado aos Estados Unidos e à Europa e que previa a entrega de vacinas antes mesmo do fim do ano, só foi fechado em março de 2021.
No entanto, mesmo sem a comprovação científica dos medicamentos que compõem o chamado “kit Covid”, e com o consenso sobre a não eficácia das drogas à doença existente entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o European Medicines Agency (EMA) e o Food and Drugs Administration (FDA), que são os órgãos fiscalizadores do Brasil, Europa e Estados Unidos, respectivamente, as recomendações persistem.
O que agrava a situação é que, não somente há somente casos isolados de médicos brasileiros que os prescrevem, mas foi e ainda é percebido o grande respaldo do Ministério da Saúde, do governo federal e, principalmente, do próprio presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), em prol de sua utilização.
Os remédios presentes no kit variam de lugar para lugar no país e são todos sugeridos dentro do uso “off label”, prática comum e legal na medicina de recomendação de medicamentos em situações não previstas na bula. Em janeiro deste ano, por exemplo, presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Mauro Luiz de Britto Ribeiro, afirmou em artigo no jornal Folha de S.Paulo que a decisão sobre o tratamento a ser implementado é do médico, que teria a capacidade de julgar o que é adequado.
É necessário lembrar, no entanto, que em março de 2021 um comitê organizado pela Associação Médica Brasileira (AMB) recomendou o banimento do uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19. No entanto, desde o primeiro ano da pandemia do coronavírus e o início da recomendação de medicamentos como a ivermectina e a cloroquina para tratar precocemente a doença, a procura por esses medicamentos e seu consumo irrefreado dispararam. Reportagem da TV Globo mostrou, por exemplo, que em fevereiro deste ano, as vendas de hidroxicloroquina aumentaram em 173% em relação ao mesmo período no ano passado, enquanto as de ivermectina tiveram alta de mais de 700%.
Componentes do kit covid
Em conversa com o Jornal Opção, a médica infectologista Heloína Claret de Castro, que há 37 anos atua no Hospital Estadual de Doenças Topicais Dr. Anuar Auad (HDT), explicou de forma detalhada a função e o uso comum de cada um dos medicamentos comuns ao kit Covid e o motivo pelo qual eles não são eficazes para combater o Sars-CoV-2 – que, por seu uso desenfreado, começaram a estar em falta e a prejudicar o tratamento de pessoas que realmente necessitam dos remédios para uso em outras doenças.
“Não é que não queiramos tratar precocemente [a Covid-19], é que ainda não existe nenhum tratamento precoce que realmente funcione. Esperamos que um antiviral seja criado. No entanto, também tem a possibilidade de não ocorrer isso, como no caso da herpes simples genital, que é viral e que as pessoas têm recorrentemente sem que exista um antiviral para erradicá-la”, adianta Heloína.
Entre os medicamentos mais comuns utilizados por quem opta por fazer o chamado tratamento precoce, mesmo sem evidências de que ele funcione, estão a ivermectina, a cloroquina e a hidroxicloroquina, a azitromicina, a nitazoxanida, o tamiflu e até a ozonioterapia.
A ivermectina originalmente é utilizada para tratar infecções causadas por parasitas. Ao ingerir a droga, ela paralisa a musculatura de piolhos, sarnas e lombrigas e as mata. Apesar de em janeiro de 2021 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter divulgado estudo que apontava um potencial efeito protetor por parte do remédio, diversos especialistas apontaram lacunas e erros metodológicos na pesquisa, anulando as conclusões apontadas pelo estudo. Ela pode, assim, causar efeitos colaterais diversos, como tontura, vertigem, tremor, febre, dores abdominais, dores de cabeça, queda de pressão, coceira e até levar ao óbito.
Já a cloroquina e a hidroxicloroquina também são usadas, há dezenas de anos, contra protozoários e doenças como malária, lúpus e artrite reumatoide, com ação imunomoduladora, estimulando e fortalecendo o sistema imunológico. “Ela atua o pH dos protozoários e os mata. Como foi descoberto que in vitro ela tem alguma ação contra vírus, lançou-se mão para descobrir se ela atuava em cima do coronavírus. Alguns pequenos estudos pequenos e mal desenhados, no começo, mostraram que parecia que teria alguma atividade, mas hoje os bons estudos mostraram que ela é ineficaz e não há mais nenhuma dúvida em relação a isso”, esclarece a infectologista.
Os principais efeitos colaterais provocados pela cloroquina têm relação com a toxicidade cardíaca que o medicamento promove. Assim, podem levar a alterações somente detectadas por eletrocardiogramas e causar arritmia cardíaca e até morte subida. Também foram registrados casos de complicações renais e comprometimento da saúde ocular após o uso da droga. Já a hidroxicloroquina, que advém da cloroquina, apesar de também apresentar toxicidade cardíaca, também pode causar vazamento do líquido da retina, dormência nos nervos do corpo e neuropatia.Heloína explica que a azitromicina, por outro lado, é um antibiótico do grupo dos macrolídeos, dos quais fazem parte outros antibióticos, como eritromicina e a claritromicina. É usada há muitos anos para o tratamento de bactérias e em doenças como pneumonia, sinusite amigdalite, entre outras. A azitromicina também tem efeito imunomodulador e anti-inflamatório.
“Imagino que esse medicamento tenha sido associado a outros para tratar o coronavírus por sua ação anti-inflamatória, mas foi uma péssima ideia, porque ela não tem ação antiviral. Não usamos azitromicina para o tratamento de nenhum vírus, somente de bactérias, e ela tem sido utilizada de forma tão exagerada que está causando resistência bacteriana no organismo das pessoas”, acrescenta a médica infectologista.
Eventualmente a azitromicina também pode levar a uma toxicidade hepática, levantando efeitos colaterais (mesmo que leves) quando interage com outras drogas, como as do kit covid, e provocar toxicidade cardíaca.
Já a nitazoxanida é usada como vermífugo. Tem ampla cobertura para alguns helmintos, strongyloides, amebas, giárdias, protozoários, além de uma ação antiviral que já foi comprovada em alguns estudos para rotavírus (que são os que provocam diarreia). Apesar de uma pesquisa do Laboratório Nacional de Biociências, em Campinas, São Paulo, que é vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, ter indicado a eficiência da nitazoxanida em pessoas que estão na fase inicial da Covid-19, diversos especialistas questionaram o estudo.
A médica infectologista e diretora técnica do Hospital Estadual de Doenças Topicais Dr. Anuar Auad explica que mesmo que ainda se tenha alguns estudos sobre os efeitos da nitazoxanida contra o coronavírus em andamento em alguns lugares do mundo, “não há entusiasmo em relação ao seu funcionamento”. Seus efeitos colaterais também são leves, podendo causar diarreia e tontura, entre outros efeitos.
A ozonioterapia, independente do fim da utilização, é polêmica na Medicina. Heloína explica que seu uso é liberado somente para pesquisa, especialmente para áreas mais alternativas, mesmo que não haja qualquer comprovação de seus benefícios reais. Seu uso pode, inclusive, afetar os glóbulos vermelhos do sangue, que são responsáveis pelo transporte de oxigênio.O Tamiflu, nome comercial do fosfato de oseltamivir, é um antiviral e é específico para vírus da influenza, como o H1N1. “Pode ser usada para profilaxia, então quem se expõe a alguém gripado, pode tomar preventivamente depois do contato para evitar a doença”, esclarece Heloína. No entanto, acrescenta que o tamiflu não realiza nenhuma atividade sobre o coronavírus, fazendo com que não se exista nenhum motivo para sua utilização no combate à Covid-19.
“O que se faz é, se estivermos em uma epidemia de gripe e houver algum quadro respiratório, se pode recomendar o oseltamivir pensando em tratar essa gripe”, completa Heloína. Os principais efeitos colaterais do Tamiflu são vômito e dor de cabeça.
Tratamento e prevenção da Covid-19
Com o resultado das pesquisas realizadas em nível mundial acerca de possíveis efeitos de combate à Covid-19 com medicamentos já existentes, a médica infectologista Heloína Claret reitera que “não existe nenhum tratamento precoce com medicamentos que possamos fazer no início do sintoma da doença e que realmente funcione”. “Não devemos fazer uma coisa só por fazer. A pessoa deve ser assistida desde o começo dos sintomas, acompanhada por médicos que possam avaliar se a pessoa tem algum fator de risco ou algum exame inicial que nos prediz que essa pessoa possa ter um desfecho mais grave da doença”, esclarece.
Segundo a infectologista, o que ainda pode ser utilizado precocemente para ajudar no combate à doença são os coquetéis de anticorpos monoclonais, pelo simples motivo de melhorar o sistema imunológico. No entanto, ela ressalta que esses coquetéis são extremamente caros, de modo que “devem ser reservados para casos específicos, como no caso de pessoas que tenham risco de apresentar quadros graves”.
O que pode ser feito
“O que precisamos, na verdade, é de acompanhamento clínico adequado, para ver as comorbidades e fatores de risco, exames iniciais para saber se a pessoa precisa de suporte hospitalar e a realização de oximetria em casa para que a queda da saturação (falta de ar) seja acompanhada”, opina Heloína. Ela ainda acrescenta que, durante o tratamento de pacientes com a Covid-19 que já estão na fase inflamatória da doença, são utilizados corticoides e anticoagulantes.
“O suporte de oxigenoterapia, de uma boa equipe, de uma UTI adequada e com profissionais habilidosos e adequados já vão ajudar na sobrevida. Como prevenção, a única coisa que temos é o que todo mundo já sabe: o uso de máscaras de forma adequada, evitar aglomerações e a vacina”, conclui Heloína.
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A REDAÇÃO
Goiânia segue vacinação para pessoas com 52 ou mais nesta segunda (14/6)
Goiânia – A Prefeitura de Goiânia continua a vacinação contra a covid-19 em pessoas a partir de 52 anos, sem comorbidades, nesta segunda-feira (14/6). A capital também segue vacinando os trabalhadores da saúde, profissionais da educação infantil, do ensino fundamental e médio, além de pessoas com doenças preexistentes.
A imunização na modalidade drive-thru no Shopping Passeio das Águas está destinada somente para pessoas com 52 anos ou mais fora dos grupos prioritários, das 8h às 15h. A vacinação também pode ser feita mediante agendamento prévio pelo aplicativo Prefeitura 24 horas, onde o morador pode escolher o horário e o ponto de vacinação mais próximo de sua residência, das 8h às 17h.
A prefeitura alerta que é necessário levar documento pessoal com foto e CPF, além da documentação especifica de cada grupo.
Veja quem pode se vacinar
Pessoas a partir de 52 anos sem comorbidades
Trabalhadores da Saúde
Trabalhadores da Educação (Infantil, Ensino Fundamental e Médio)
Pessoas com comorbidades e deficiência
Postos de atendimento
Pedestres, com agendamento, das 08h às 17h
Área I da PUC
CIAMS Novo Horizonte
CSF Pq Santa Rita
CSF Residencial Itaipu
CSF Boa Vista
CSF Novo Planalto
CSF Vila Mutirão
CS Cidade Jardim
CSF Leste Universitário
CS Marinho Lemos (Setor Negrão de Lima)
CSF Jardim Guanabara I
Ciams Urias Magalhães
CSF Bairro São Francisco
CSF Vera Cruz II
CS João Braz
CSF Jardim do Cerrado IV
UPA Chácara do Governador
UPA Jardim Novo Mundo
CSF Dom Fernando
UPA Jardim América
C.S Parque Amazônia
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Covid-19: Goiás registra 363 novos casos e 13 mortes em 24 horas
Ludymila Siqueira
Goiânia – Goiás registrou 363 novos casos de covid-19 e 13 mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas, segundo boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) na tarde deste domingo (13/6). Com as novas atualizações, o Estado soma 638.331 casos e 17.953 óbitos desde o início da pandemia.
De acordo com a pasta, em Goiás há o registro de 608.609 pessoas recuperadas da doença. No Estado, há 477.170 casos suspeitos em investigação. Já foram descartados 283.460 casos.
Além dos 17.953 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que representa uma taxa de letalidade do vírus de 2,82 %, há 352 óbitos suspeitos em investigação para saber há ligação com a doença.
De acordo com a SES-GO, 1.744.767 pessoas já receberam a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus. Em relação à segunda dose, 672.715 pessoas foram imunizadas contra a doença.
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Dois casos suspeitos de infecção por fungo negro são investigados em Goiás
Pacientes estão internados em Goiânia
Dois casos suspeitos de contaminação por fungo negro (mucormicose) são investigados em Goiás. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, amostras de exames dos pacientes foram encaminhadas para o Laboratório de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO) e para uma unidade da rede privada. Os resultados ainda são aguardados.
Os dois pacientes estão internados em Goiânia e são acompanhados pela secretaria Municipal de Saúde. A mucormicose não é transmitida de pessoa para pessoa e por isso não há necessidade de isolamento de pacientes. Casos de infecção por fungo negro têm sido associados à covid-19 e os primeiros casos suspeitos no Brasil surgiram no início deste mês de junho. Os pacientes com covid-19 são mais suscetíveis à doença devido à fragilidade do sistema imunológico.
Mucormicose
O termo mucormicose é usado para se referir a toda infecção fúngica causada por fungo do filo Glomeromycota, subfilo Mucoromycotina, ordem Mucorales. Mucormicose (anteriormente chamada de zigomicose) é uma infecção fúngica grave, rara, causada por um grupo de fungos denominados Mucorales. Esses fungos vivem em todo o ambiente, particularmente no solo e em matéria orgânica em decomposição, como folhas, pilhas de adubo ou madeira podre.
Indivíduos imunocomprometidos podem adquirir mucormicose quando a pele lesada (corte, raspagem, queimadura ou outro tipo de trauma) ou mucosa entra em contato com os esporos fúngicos no ambiente.
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O ESTADO DE S.PAULO
Anvisa autoriza uso da Pfizer a partir de 12 anos
Agência libera utilização de vacina no País por jovens; EUA deram permissão há 1 mês
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou ontem a indicação da vacina contra a covid-19 da Pfizer para adolescentes com 12 anos de idade ou mais. Com isso, a bula do imunizante, batizado de Comirnaty, passará a indicar essa nova faixa etária para o Brasil.
A ampliação foi aprovada após a apresentação de estudos desenvolvidos pelo laboratório que indicaram a segurança e a eficácia da vacina para esse grupo, segundo a agência. O órgão também informou que os estudos foram desenvolvidos fora do Brasil e avaliados pela Anvisa. Apesar da autorização, não há previsão de quando os adolescentes serão vacinados contra a covid-19 no País.
Anteriormente, a vacina Comirnaty estava autorizada para pessoas com 16 anos de idade ou mais. Até o momento, esta é a única entre as vacinas autorizadas no Brasil com indicação para menores de 18 anos. A vacina da Pfizer, aliás, foi a primeira a receber o registro definitivo no País. Há um mês, a mesma autorização já havia sido concedida nos EUA. O Brasil contratou mais de 180 milhões de doses da vacina americana, com entrega sobretudo no último tri- mestre. Dessa forma, com o avanço da vacinação, ela poderia vir a ser usada para um público mais jovem.
Quantitativo. Conforme os dados apresentados ontem pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em reunião com executivos na sede da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), 33% das vacinas contratadas pelo País são Oxford/AstraZeneca; 20% são Butantan/Sinovac/Coronavac; 32% são da Pfizer/BioNtech; 7% do consórcio Covax; 6% da Janssen/Pharmaceutica/Bel; e 2% da Fiocruz/AstraZeneca. Já teriam sido contratadas 622,2 milhões de vacinas – e entregues 109,3 milhões.
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Assessoria de Comunicação