Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 12 A 14/08/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Cobertura vacinal contra a covid-19 em Goiás é de apenas 11%

Enfermeira suspeita de deixar pacientes deformadas usava mesma seringa em mais de uma cliente: ‘Lavava na torneira’, diz delegada

Mulher denuncia cirurgião plástico que já tem processo na Justiça de Goiás

Hapvida NotreDame registra receita líquida de R$ 6,8 bilhões no 2T23

A REDAÇÃO

Cobertura vacinal contra a covid-19 em Goiás é de apenas 11%

Apenas 11% do público-alvo se imunizou com a vacina bivalente contra a covid-19 em Goiás, alerta a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). A situação gera preocupação diante dos óbitos registrados nos sete primeiros meses do ano e a chegada do tempo seco, que favorece o desenvolvimento de problemas respiratórios. De um total de 553 mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) em 2023, 262 foram por covid-19, o que representa quase metade dos registros (47%).
 
Entre os óbitos pela doença, 204 foram de pessoas com mais de 60 anos, uma média de 77%. Ao todo, já são 5.880 casos por Srag em Goiás em 2023, sendo 1.032 deles por Covid (17%). “A Covid-19 continua fazendo vítimas, claro que em um número menor do que a gente viveu em 2020 e 2021, onde nós tivemos o maior número de casos e óbitos, mas ela continua sendo a doença que mais tem causado formas graves de Síndrome Respiratória Aguda Grave e óbitos”, destacou a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim.
 
O imunizante bivalente, que está disponível no estado desde o dia 27 de fevereiro deste ano, conta com cobertura vacinal de cerca de 11% entre o público-alvo, com 697.687 doses aplicadas até o momento. Quando se trata do público infantil, a situação é ainda mais preocupante. De um total de 242.943 crianças na faixa etária de 6 meses a 2 anos em Goiás, apenas 24.691 receberam a primeira dose da vacina (monovalente), o que corresponde a uma cobertura vacinal de apenas 10%.
 
“A gente vem reforçando a importância da vacinação, principalmente entre os idosos, por serem mais vulneráveis a essas doenças e mesmo assim, quando a gente avalia a cobertura geral, ela não passa de 11%, que é muito baixa”, pontuou Flúvia Amorim. A superintendente da SES reforçou ainda a preocupação com as formas graves da doença, que pode ser evitada com a imunização. “A gente sabe que o vírus da covid é altamente mutável. Temos monitorado essas mutações desde o início, mas quanto mais pessoas vacinadas e com cartão atualizado, menor o risco de ter um boom de casos graves, como tivemos em anos anteriores”, ressaltou.
 
Atualmente, a vacina bivalente é recomendada para pessoas maiores de 18 anos que já receberam duas doses do esquema primário, com a vacina monovalente, e para aqueles com mais de 12 anos que apresentam comorbidades e que também já tomaram duas doses do esquema primário. O imunizante está disponível nos 900 postos de saúde do estado, espalhados pelos 246 municípios goianos.

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PORTAL G1

Enfermeira suspeita de deixar pacientes deformadas usava mesma seringa em mais de uma cliente: ‘Lavava na torneira’, diz delegada

Enfermeira se apresentava como especialista em dermatologia estética sem ter formação na área. À polícia, ex-funcionária contou que suspeita não cumpria protocolos básicos de higiene.

Por Larissa Feitosa, g1 Goiás

A Polícia Civil investiga a enfermeira Marcilane da Silva Espíndola, suspeita de exercer de forma ilegal a medicina e deixar pacientes com corpos deformados depois de procedimentos estéticos, em Aparecida de Goiânia. Em depoimento à delegada do caso, Luiza Veneranda, uma ex-funcionária afirmou que a mulher usava a mesma seringa em mais de uma cliente.

“Nós ouvimos uma testemunha que chegou a trabalhar com a profissional. E essa testemunha falou que ela não tinha condições de higiene, não usava luvas, não usava a roupa adequada, não se usava touca. Ela chegou a afirmar que a investigada, muitas vezes, se valia de uma seringa que ela aplicava em uma pessoa, lavava com água da torneira e usava outro paciente”, relatou a delegada.

Ao g1, a defesa de Marcilane afirmou que, desde o início do processo, a profissional se colocou à disposição da Justiça para colaborar com as investigações. Além disso, disse que a enfermeira prestou depoimento nesta quinta-feira (10) e que não há mandado de prisão contra ela. “Ela contou a versão dela, não ficou em silêncio e explicou todos os detalhes”, relata o advogado Caio Fernandes.

A polícia começou a investigar a suspeita no final do mês de julho, depois que pacientes denunciaram ter tido complicações após os procedimentos. Até o momento, sete vítimas foram identificadas pela polícia, sendo que todas alegam problemas de saúde após as intervenções estéticas. Cinco delas precisaram ser hospitalizadas e uma está internada em estado grave.

Sem formação na área

Marcilane é enfermeira, mas nas redes sociais afirmava ser pós-graduada em dermatologia estética, dando a entender que possuía qualificação para atuar no ramo. Pelas redes sociais, anunciava procedimentos como: preenchimento labial, no nariz, lipo de papada, bronzeamento e até cursos ensinando as técnicas. Mas, em depoimento à polícia, ela admitiu que não concluiu o curso.

“Ela falou que não completou uma matéria [ do curso de pós-gradução ]. Ou seja, ela não é formada ainda na especialização estética e, acredito eu, que sequer poderia fazer determinados procedimentos”, avalia a delegada.

Em nota, o Conselho Regional de Enfermagem (Coren) informou que processo ético disciplinar para apuração da conduta da profissional. Também pediu um posicionamento à marca do produto usado nos procedimentos, porém a empresa disse que só deve se manifestar após ser notificada.

Clínica interditada

Quase todas as pacientes que procuraram a polícia foram atendidas em uma clínica odontológica, em Aparecida de Goiânia, onde a enfermeira começou a fazer os primeiros procedimentos. Segundo a polícia, depois disso, ela alugou uma casa, no Setor Oeste, em Goiânia, para ter um espaço próprio.

Na sexta-feira (11), a Polícia Civil realizou uma operação com o objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão na residência. O local não possuía qualquer identificação de fachada e foi interditado pelos policiais.

A polícia também solicitou ao Poder Judiciário a indisponibilidade de eventuais bens no valor de R$ 500 mil da profissional.

Falta de assistência

Uma reclamação unânime entre as pacientes lesionadas, é que elas não receberam nenhum tipo de assistência da suspeita após as complicações, mesmo tendo procurado a profissional. Em troca de mensagens com uma delas, Marcilane diz: “Você tem que aguardar. Você não entende, que não sou eu, é seu organismo. O que tinha pra ser feito, já foi feito”.

Uma das mulheres é cliente da advogada Patrícia Martins. À TV Anhanguera, ela informou que a vítima está internada em estado crítico e que as regiões dos glúteos e seios, onde foram injetados os preenchedores, estão necrosando.

“Os médicos ainda não sabem o que está acontecendo, porque não sabem quais foram os produtos que foram aplicados. Infelizmente a paciente não está bem, está em estado grave, correndo risco de morte”, afirmou.

À polícia, uma das vítimas contou ainda que Marcilane disse que “não perderia o sono” por causa do problema dela.

A defesa de Marcilane definiu a operação como “drástica”, pois, segundo o advogado, a profissional sempre colaborou com as investigações. Além disso, explicou que todos os pacientes tiveram problemas após os procedimentos devido descrumprirem as orientações do pós-operatório.

“Nenhuma das vítimas teve problemas com a aplicação ou com os procedimentos”, enfatiza.

Fernandes destaca ainda que a defesa da profissional desacredita que houve erro por parte dela e que tem provas de que os pacientes desrespeitaram as orientações. “Tem paciente que no dia seguinte foi para Caldas Novas e outro que postou foto à noite em uma festa de pagode”, finaliza.

Íntegra da nota do Coren-GO

O Conselho Regional de Enfermagem de Goiás (Coren-GO) esclarece sobre a investigação conduzida pela polícia civil que culminou na deflagração da operação Salus na qual investiga a profissional de enfermagem suspeita de realizar procedimentos estéticos que resultaram em lesões corporais em pelo menos 07 pacientes.

O Coren-GO informa que ao tomar conhecimento da denúncia, instaurou um Processo Ético Disciplinar para apuração da conduta da profissional.

Informamos que de acordo com Art. 23, da Resolução Cofen Nº 706/2022, que Aprova o Código de Processo Ético do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem, “Os atos do processo serão realizados em caráter reservado e sigiloso.

O referido Conselho não vai medir esforços e informações para apurar o caso na esfera profissional e Ética, juntamente com a Polícia Civil, para assim dirimir as providências cabíveis nos âmbitos administrativo e criminal.

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TV ANHANGUERA

Mulher denuncia cirurgião plástico que já tem processo na Justiça de Goiás

https://globoplay.globo.com/v/11859994/

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MEDICINA S/A

Hapvida NotreDame registra receita líquida de R$ 6,8 bilhões no 2T23


A Hapvida NotreDame Intermédica, com mais de 16,1 milhões de beneficiários de saúde e odontologia, anunciou seus resultados financeiros para o segundo trimestre de 2023. A companhia registrou crescimento de 12,4% na Receita Líquida, totalizando R$ 6,8 bilhões no segundo trimestre de 2023, em comparação com o mesmo período de 2022. Esse crescimento é fruto da implementação de uma estratégia de reajustes necessários para o reequilíbrio dos contratos e recomposição de margens.

Outro destaque nos resultados do 2T23 se refere ao avanço do Ebitda ajustado, que atingiu R$ 606,2 milhões – um aumento de 4,1% quando comparado ao segundo trimestre de 2022. Além desse ponto, é possível observar um crescimento de 14,8% na receita de Planos de Saúde, totalizando R$ 6,6 bilhões neste segundo trimestre de 2023, impulsionado por um aumento de 1,2% no número de beneficiários em planos de saúde e pela recomposição de preços. A estratégia de reajuste contribuiu para um forte aumento do ticket médio mensal, que cresceu 12,2% em relação ao ano anterior.

A sinistralidade caixa da Hapvida foi de 73,9% no segundo trimestre de 2023, um crescimento de 1,6 ponto percentual comparado ao mesmo período do ano anterior e também em relação ao primeiro trimestre deste ano – aumento da sinistralidade em patamar inferior à sazonalidade histórica (em torno de 2,5 pontos percentuais).

A empresa destaca o investimento na expansão de sua rede de atendimento próprio, contando agora com 85 hospitais, 77 unidades de pronto atendimento, 331 clínicas e 271 unidades de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.

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Assessoria de Comunicação