Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 12 A 16/11/16

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Tortura era 'corriqueira' em clínica onde interno foi morto, diz delegado
Advogado tira dúvidas sobre contratos com planos de saúde
Família reclama da demora de hospital para fazer parto de grávida em Aparecida de Goiânia
OS: com pagamento atrasado, fornecedores suspendem remédios
Sífilis deixa saúde de Goiás em alerta
MPF fiscaliza médicos do SUS faltosos
Artigo – Beleza sim, saúde também
MP processa Unimed por descredenciar hospitais sem aval da ANS
Disputas de médicos com biomédicos e farmacêuticos vão para a Justiça
ANS regula contratação on line
Artigo – Mitos e verdades sobre reclamações de planos de saúde (Artigo)
Artigo – Réquiem para Luiz Rassi, o médico mais importante de Goiás no século XX
Congresso de Cirurgia Plástica
Personalidade do cooperativismo goiano
Nota do Cremego – Faculdade Morgana Potrich (Famp)

TV ANHANGUERA/ GOIÁS

Tortura era 'corriqueira' em clínica onde interno foi morto, diz delegado
Segundo polícia, paciente foi 'castigado' após fugir do local e ser recapturado.
Quatro homens foram detidos e um segue foragido, em Rio Verde, GO.
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-2-edicao/v/tortura-era-corriqueira-em-clinica-onde-interno-foi-morto-diz-delegado/5448593/

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Advogado tira dúvidas sobre contratos com planos de saúde
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/advogado-tira-duvidas-sobre-contratos-com-planos-de-saude/5449416/

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Família reclama da demora de hospital para fazer parto de grávida em Aparecida de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-2-edicao/v/familia-reclama-da-demora-de-hospital-para-fazer-parto-de-gravida-em-aparecida-de-goiania/5448675/

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GOIÁS REAL
OS: com pagamento atrasado, fornecedores suspendem remédios
O atraso do pagamento a distribuidoras de medicamentos e insumos hospitalares, fornecedoras das Organizações Sociais (OS), pode culminar na falta desses produtos nos hospitais goianos. Reportagem do jornal O Popular nesta segunda-feira, 14, mostra que os repasses não ocorrem há pelo menos dois meses. Em alguns casos, segundo o diário, os atrasos chegam há quatro meses e a entrega dos remédios, seringas, agulhas, entre outros, foi suspensa.
Sem se identificar, temendo represálias, os fornecedores relatam o jogo de empurra-empurra ao qual são submetidos. De um lado, as OS falam que estão aguardando repasse da secretaria. Na secretaria, sequer conseguem um posicionamento.
Frequentemente, o GoiásReal denuncia o descaso com a saúde em Goiás e o caos provocado pela adoção do sistema de OS. Neste mês, o governador Marconi Perillo (PSDB) esteve em Brasília e concedeu entrevistas defendendo o modelo. Disse inclusive que todos os brasilienses estavam convidados para testar o serviço.
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O POPULAR

Sífilis deixa saúde de Goiás em alerta
Apesar de ser de fácil tratamento, doença tem apresentado aumento no número de casos em todo oPaís. Em Goiânia, entretanto, números estariam abaixo da média nacional
Gabriela Lima
Uma doença curável e de fácil tratamento, mas que em vez de regredir apresentou uma escalada de crescimento nos últimos anos a ponto de ser considerada uma epidemia pelo Ministério da Saúde. O aumento dos casos de sífilis também deixa em alerta as autoridades de saúde goianas. Apenas no primeiro semestre desta ano, de acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Goiás registrou 1.781 contaminações.
Há nove anos a SES compila dados da Sífilis em gestantes e crianças recém-nascidas (transmissão congênita). De acordo com o Boletim Epidemiológico mais recente, o Estado registrou, de 2007 a junho de 2016, 6.641 casos em gestantes (5.589) e recém-nascidos (1.052). Quase metade dessas contaminações (3.133) foi diagnosticadas a partir de 2014.
Os caso de sífilis adquirida (homens adultos e mulheres não gestantes) são contabilizados desde 2010, quando o Ministério da Saúde determinou a notificação compulsória. Desde então, o número saltou de 107 para 1.216, em 2016 (de janeiro a outubro), totalizando 3577 registros da doença entre adultos nesse período. Apenas de 2014 para 2015, houve um aumento de 32,7% nas notificações desse tipo de transmissão em Goiás.
A técnica da Coordenação de DST/Aids da Secretaria Estadual de Saúde (SESe uma das responsáveis pela elaboração do boletim epidemiológico em Goiás, Débora Rocha, considera os dados alarmantes. “É um número muito alto de uma doença milenar, que deveria estar em declínio mas em vez disso está aumentando”, constata.
Segundo Débora, a coordenação de DST/Aids está incentivando e capacitando profissionais da área da saúde para fazer o diagnóstico precoce, testagem e realizar o tratamento. Para ela, é preciso ter mais divulgação sobre os riscos da doença. “A informação é uma forma de prevenção, porque, na cadeia de transmissão, a pessoa infectada pode tomar a medicação e evitar a propagação da doença.”
Débora explica que uma das principais preocupações é a sífilis em gestantes. Se não tratada em tempo oportuno, a doença oferece risco de aborto e tem grande probabilidade de ser transmitida de mãe para filho, podendo causar má-formação fetal como microcefalia, cegueira, surdez e problemas neurológicos. Em adultos também pode causar alterações neurológicas e cardiovasculares, podendo evoluir para óbito devido a complicações
Mesmo com aumento de casos, Goiânia está em 3º com menor índice de sífilis adquirida
O gerente de Doenças e Agravos Transmissíveis da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Leandro Nascimento, diz que apesar de registrar aumento nos casos de sífilis adquirida, Goiânia não está vivendo um surto, pois a capital estaria com o número de casos abaixo da média nacional. Enquanto no Brasil a média é de 6,5 casos a cada mil nascidos vivos, o município registra 3,6 casos a cada mil.
A cidade registrou este ano, de janeiro a outubro, 916 casos em não gestantes, 120 em gestantes e 67 em crianças. Mas, segundo o gerente, no caso da infecção em gestantes e crianças (congênita), apresenta menores índices em relação a outras capitais. “Goiânia está em terceiro lugar com menor índice. A gente pensa que isso é o resultado do pré-natal bem feito.”
Segundo Leandro, as gestantes têm prioridade no acesso ao medicamento, a penicilina benzatinica, pela rede pública de saúde. O objetivo é impedir a transmissão da mãe para o filho.
Crianças recém-nascidas também recebem a medicação gratuitamente. No caso dos pequenos é usada a penicilina cristalina.
Mas ele admite que há aumento de casos em homens adultos e mulheres não grávidas. Também admite não haver em quantidade suficiente, para atender todos os casos de sífilis adquirida, o antibiótico considerado como primeira opção.
“Nos adultos, estamos usando outras opções de tratamento, com doxiciclina ceftraxina. Mas essa segunda e terceira opções são de tratamentos mais longos, o que dificulta a adesão dos pacientes”, explicou.
Para o gerente, o mais importante é, em caso de suspeita, realizar o teste rápido (VDRL), que pode ser feito gratuitamente no Centro de Referência e Diagnóstico Terapêutico (CRDT), unidade de saúde situada atrás da Rodoviária de Goiânia. “É muito simples, igual ao teste de glicemia. E o diagnóstico é importante para iniciar o  tratamento e impedir novas transmissões.
HDT registra alta de 780% no número de casos de sífilis
Em 2010, o Ministério da Saúde deu início à notificação compulsória da sífilis adquirida. A implantação em todo o Brasil foi feita gradualmente, mas desde o Hospital de Doenças Tropicais (HDT), unidade referência no atendimento a doenças infecciosas, realiza as notificações.
De acordo com o relatório mais recente divulgado pelo hospital, entre janeiro e julho de 2016 a unidade constatou um aumento de 780% no número de casos.
Infectologistas da unidade atribuem o aumento no número de casos a vários fatores, mas o principal deles seria a falta do uso de preservativos. As pessoas estão deixando de proteger e se expondo mais ao sexo sem camisinha, na avaliação do especialista Boaventura Braz de Queiroz. O médico também chama a atenção para a necessidade de campanhas educativas e acesso ao medicamento
No mês passado, o Ministério da Saúde admitiu uma epidemia de sífilis no País. Também iniciou uma campanha para conscientizar a população.
Médico infectologista alerta: “O desafio é a cultura do sexo seguro”
Médico infectologista do Hospital de Doenças Tropicais (HDT), Boaventura Braz de Queiroz alerta, em entrevista ao POPULAR, que até seis anos atrás não se tinha dimensão do tamanho dos casos de sífilis no Brasil, o que só aconteceu após a notificação ser compulsória.
Para ele três fatores principais fizeram os casos de sífilis se tornarem uma epidemia no País, entre elas a falta de medicamentos e a cultura da relação sexual sem preservativos.
Por que a sífilis voltou a assustar?
Nós temos que ver sob o seguinte aspecto, até 2010 o governo federal não tinha ideia sobre o tamanho do problema. Só tinha a notificação da sífilis congênita. A partir daí a notificação passou a ser compulsória para todos os casos, e desde então temos observado um aumento da sífilis adquirida. Esse é o primeiro ponto. Agora, a infecção sexualmente transmissível (IST) tomou proporções alarmantes e alguns fatores contribuíram para isso. De 2014 a 2015, tivemos um intervalo muito prolongado de falta de medicação para o tratamento da sífilis, a penincilina benzatinica. A falta do medicamento, que cura o paciente, evitando novas transmissões, foi o segundo fator. O terceiro motivo é a cultura de sexo sem preservativo, o que tem provocado um aumento significativo de todas as doenças transmissíveis, inclusive da Aids.
Estamos mesmo vivendo uma epidemia?
Estamos. Só no Hospital de Doenças Tropicais (HDT) foram 66 casos este ano. Mas eu creio que, apesar do aumento, o volume de casos está sub-notificado. O sistema ainda não está conseguindo captar toda as notificações que deveriam ocorrer. Acredito que esse número seja bem maior.
Há atualmente algum problema de produção ou distribuição do medicamento usado para casos de sífilis?
Houve uma falha na produção que durou um tempo considerável. Não sei precisar quanto tempo, mas foram mais de seis meses entre 2014 e 2015. Também não sei afirmar ao certo se era por falta de matéria prima ou desinteresse de indústria. Mas agora já normalizou a produção.
O que é preciso ser feito para mudar esse quadro?
O grande desafio dos gestores públicos é a mudanças da cultura do sexo sem preservativo para o sexo seguro. Nós estamos vivendo um momento de poucas campanhas assertivas nesse sentido e esclarecimentos maiores. Todo cidadão sabe como se pega sífilis e como prevenir, mas não incorpora isso nos seus hábitos. É preciso transformar uma situação que deveria estar acontecendo em realidade.
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MPF fiscaliza médicos do SUS faltosos

A partir de agora, o município de Cocalzinho vai controlar a frequência de profissionais de saúde vinculados ao SUS. O Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO) recomendou à prefeitura, que acatou a solicitação. O MPF ajuizou ação civil pública contra o município por não ter implementado qualquer mecanismo de controle após identificar atrasos ou ausências de médicos e odontólogo nas unidades públicas de saúde. Segundo o MPF, a falta de controle do ponto agravou o quadro. Em julho deste ano, outros seis municípios já haviam sido acionados judicialmente pelo mesmo. O Ministério pede que a Justiça Federal ordene às prefeituras a adoção do controle e da divulgação do ponto, sob pena de multa diária pessoal de R$ 5 mil ao prefeito. O município de Cocalzinho comunicou a instalação do ponto eletrônico nas unidades de saúde.
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Artigo – Beleza sim, saúde também
Pedro Torminn

Uma das grandes discussões em torno dos procedimentos estéticos é encontrar um equilíbrio entre o desejo do paciente e as reais possibilidades da medicina. É importante sempre, associar a busca da boa aparência à saúde. Então, podemos, sim, falar em beleza.

Algumas informações são necessárias, especialmente no final de ano, quando a procura por profissionais da cirurgia plástica é quatro vezes maior. É bom lembrar, nestes tempos de tecnologia e redes sociais, que lugar de consulta continua sendo o consultório. Whatsapp e Facebook, por exemplo, podem servir para aproximar profissional e paciente, nunca para ser ponto de partida e de chegada na preparação de uma cirurgia.

Lembre-se: mesmo estética, continua sendo uma cirurgia. Um procedimento que traz riscos e que exige preparação do paciente, envolvendo, necessariamente, exames pré-operatórios, podendo passar ainda por mudanças de hábitos de vida e alimentação.

Assim, a mesma tecnologia pode, e deve, ser usada em favor do paciente. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica vem desenvolvendo uma campanha para esclarecer o assunto com o tema "Cirurgia Plástica é com Cirurgião Plástico". Isto porque, no Estado de São Paulo, por exemplo, 97% dos erros em procedimentos deste tipo, investigados pelo órgão, foram cometidos por profissionais que não têm formação específica na cirurgia plástica.
Parece óbvio, mas quem conhece bem o assunto, tende a não cometer erros. Outro alerta da Sociedade, e que é importante citar, é a respeito de procedimentos invasivos como botox e implantes que podem ser realizados em consultório, mas que estão sendo feitos por profissionais que não são médicos. Se complicar quem vai tratar?

Um profissional para chegará excelência passa por seis anos de formação em Medicina. Depois, mais dois em cirurgia geral. Por fim, outros três em cirurgia plástica e ainda, a reciclagem constante em cursos de atualização e estudos complementares. Por isso, se optar por uma cirurgia plástica, tenha claro em mente o que você quer. Depois, escolha bem o profissional. Converse com quem já foi assistido por ele. Uma boa aparência melhora a sua vida. Mas tudo acompanhado da saúde, para que essa vida possa ser desfrutada. Pense nisso.
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O GLOBO
MP processa Unimed por descredenciar hospitais sem aval da ANS
Guilherme Amado
O Ministério Público do Rio ajuizou uma ação civil pública de direito do consumidor contra a Unimed-Rio, apontando uma prática possivelmente irregular que se repete país afora: o descredenciamento de hospitais por parte das operadoras de saúde sem o aval da ANS e, consequentemente, afetando o interesse dos clientes.
Na ação movida pelo MP-RJ, a Unimed-Rio é acusada de descredenciar sem autorização da ANS três hospitais de sua rede na cidade: o Barra D'or, o Rios D'or e o Hospital de Clínicas de Bangu, todos na Zona Oeste da capital fluminense.
O promotor Julio Machado Teixeira Costa pede que a Justiça devolva os três hospitais à carteira de credenciados da Unimed. Teixeira Costa argumenta que o cliente que contratou o plano da Unimed contava com o atendimento nos três e pagou mensalidades esperando tê-los disponíveis.
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CAPITAL TERESINA

Disputas de médicos com biomédicos e farmacêuticos vão para a Justiça

Essas ações, alvo de nova polêmica no setor, questionam normas elaboradas pelos conselhos

Uma sequência de recentes decisões judiciais voltou a acirrar o debate sobre quais são as atribuições exclusivas dos médicos e quais podem ser exercidas por outras categorias profissionais, como farmacêuticos e biomédicos.
Essas ações, alvo de nova polêmica no setor, questionam normas elaboradas pelos conselhos de cada categoria que permitem ou dão regras para atividades como consultas e avaliação de pacientes, oferta de procedimentos estéticos e realização de laudos de exames citopatológicos (como o papanicolau).
Em um dos embates, médicos obtiveram em setembro uma liminar que revoga trechos de resolução do Conselho Federal de Farmácia que regulamenta ações como o atendimento em consultórios farmacêuticos, a prescrição de alguns medicamentos e a verificação de sintomas.
Após recurso, a liminar foi anulada, mas a resolução ainda é contestada por médicos.
Já em outubro, uma ação do CFM (Conselho Federal de Medicina) cancelou temporariamente resolução do Conselho de Biomedicina que previa a atuação desses profissionais em procedimentos estéticos como aplicação de botox e em peelings.
Embora a decisão tenha sido revista, a avaliação é que o impasse continua. Estamos trabalhando com a liminar em mãos e vamos lutar até o fim , diz Frank Castro, da autarquia federal que representa os biomédicos.
Nas últimas semanas, ele e outros colegas se reuniram para tentar rever outra sentença que possibilitou aos médicos se recusarem a aceitar laudos de exames de citopatologia assinados por biomédicos.
Os casos são o novo capítulo de uma disputa que, após a aprovação em 2013 da chamada  lei do ato médico , tem ganhado espaço na Justiça.
Balanço do CFM aponta ao menos 20 ações, de autoria própria ou de outros grupos de profissionais, que questionam se determinadas atribuições são restritas ou não aos médicos. Não há informações sobre as datas dos processos.
O número, no entanto, pode ser maior, já que o levantamento não inclui ações de outras entidades. Só o conselho de farmácia, por exemplo, diz responder a pelo menos 33 ações em diferentes Estados sobre atendimento clínico por farmacêuticos, a maioria impetradas desde agosto.
DEFESAS
Para os médicos, o exercício de atividades médicas por outras categorias traz riscos à saúde do paciente. Estamos preocupados com a quantidade de complicações em procedimentos estéticos invasivos feitos por não médicos , diz Gabriel Gontijo, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, que entrou com ação em conjunto com o CFM.
Já biomédicos e farmacêuticos negam interferência na área médica e alegam que as decisões recentes colocam em risco classes profissionais consolidadas e até mesmo o atendimento aos pacientes.
Não queremos exercer outra profissão. Só queremos o direito de cuidar da saúde das pessoas , afirma o presidente do Conselho Federal de Farmácia, Walter Silva João.
Segundo ele, a resolução que define o atendimento clínico pelos farmacêuticos, alvo de contestações pelos médicos, visa apenas o cuidado do paciente nos casos de transtornos menores . Não queremos cuidar da doença, mas só de sinais e sintomas. A farmácia não deixa de prestar serviços ao SUS.
Já o presidente do CFM, Carlos Vital, diz que, na maioria das vezes, não é recomendável tratar só sinais e sintomas. Isso retarda a procura do médico e tira a condição de melhor diagnóstico.
IMPACTOS
Para Frank Castro, do Conselho Federal de Biomedicina, as decisões também podem afetar o atendimento a pacientes -caso de exames citopatológicos que podem alertar sobre suspeita de câncer, por exemplo.
Isso ocorreria porque, em ação recente, médicos ganham autorização para contestar laudos de exames com resultados positivos assinados por não médicos . Neste caso, o paciente terá que solicitar novo laudo ou procurar por novo exame.
Se não fizermos mais exames preventivos, vai ser o caos , diz ele, para quem não há médicos suficientes para a área. Questionado, Vital diz que a medida não visa impedir a atuação de outros profissionais, mas garantir um diagnóstico correto.
Citopatologia pode ser feita por outros profissionais especificados, como o biomédico, desde que os diagnósticos sejam feitos por médicos , afirma o presidente do CFM
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DIÁRIO DA MANHÃ

Artigo – Mitos e verdades sobre reclamações de planos de saúde (Artigo)

Quando o assunto é reclamações de planos de saúde nos órgãos competentes, muitos pensam que a saúde suplementarestá entre os serviços que mais geram queixas.
Além de não ser verdade, é preciso analisar o tipo de queixa que o consumidor tem registrado – e principalmente se são alegações pertinentes ou não.

De acordo com dados do Procon de 2013 a 2015, dos 7,2 milhões de atendimentos realizados, 95 mil são relativos aos planos e seguros de saúde. O que representa apenas 1,31% destas reclamações.

Segundo esse órgão, os setores que mais recebem críticas dos consumidores são, nessa ordem, telefonia celular, telefonia fixa e cartões de crédito. Os planos e seguros de saúde ocupam a 17ª posição no ranking, com um índice de reclamação considerado muito baixo.

Podemos observar, ainda, que os atendimentos relativos aos planos de saúde diminuíram quando comparamos os dados de 2013 a 2015, período em que o número de beneficiário cresceu. Precisamos ter em mente que este é um setor que impacta diretamente o lado emocional das pessoas, pois se trata de vida e doença, e muitas vezes é difícil ter uma postura racional nesses momentos.

Isso faz com que muitos dos atendimentos sejam classificados como simples orientação, já que por vezes são apenas esclarecimentos em relação às condições de contrato do plano. Os dados mostram que dos 95 mil atendimentos relativos aos planos de saúde, 52 mil foram de reclamações e o restante, 43 mil, foram classificados como consultas simples de orientação.

Em relação ao tipo de atendimento cerca de 1/3 das reclamações são relativas a cláusulas contratuais. Na grande maioria dos casos isso acontece quando o beneficiário busca por cobertura ou reembolso de serviços que não são cobertos por seu plano ou quando procura por atendimento fora da sua região de cobertura.

As outras causas de reclamação mais comuns são a negativa de cobertura e o não cumprimento do serviço. Esse último acontece quando a realidade do serviço diverge do que foi oferecido ao segurado no momento da venda. É preciso que os consumidores entendam que o plano de saúde é um produto no qual as empresas precisam entregar o que foi contratado pelo cliente.

O cenário atual exige que os planos de saúde trabalhem continuamente pela melhora nos índices de reclamação. Isso pode ser feito com o aprimoramento da comunicação com o consumidor, em especial no momento da venda, mostrando com transparência ao consumidor o que está oferecido – e sem esconder o que não será coberto pelo seguro.

Aos consumidores cabe atenção na hora da compra, quando devem tirar todas as dúvidas. É necessário também que se faça uma leitura atenta do contrato, para entenderem o que realmente estão comprando e o que podem exigir da empresa contratada.

Um exemplo do que estamos comentando: uma gestante adquire um plano com cobertura de obstetrícia que, normalmente, tem carência de dez meses. No momento da utilização, o procedimento não é autorizado, pois o período da carência não foi observado. Se ela não estava atenta na assinatura do contrato, naturalmente ficará desapontada com a negativa.

* Cadri Massuda é presidente da Abramge – Associação Brasileira de Planos de Saúde.
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O HOJE

ANS regula contratação on line

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou hoje (14) no Diário Oficial da União (DOU) regras no intuito de dar mais segurança ao consumidor que decidir contratar um plano de saúde por meio de plataformas digitais, como portais na internet ou aplicativos disponíveis em smartphones.
A partir de agora, as operadoras, administradoras de benefícios e corretoras que optarem por oferecer esse tipo de comercialização devem seguir o mesmo padrão quanto à divulgação de informações sobre os produtos disponíveis para venda e aos documentos necessários para a transação.
Os prazos para conclusão do processo de compra e para a realização de perícia ou entrevista qualificada – se necessárias – também estão determinados na norma. "É importante destacar que a venda online é facultativa e não substitui a presencial, ficando a critério do consumidor a melhor forma de contratar um plano de saúde", informou a ANS.
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Um em cada dois adultos com diabetes não está diagnosticado, alerta federação
Ao todo, 415 milhões de adultos viviam com diabetes em 2015. A previsão é de que esse número chegue a 642 milhões em 2040

No Dia Mundial do Diabetes, lembrado hoje (14), a Federação Internacional do Diabetes faz um alerta: um em cada dois adultos com a doença não está diagnosticado e, portanto, não tem ciência de sua condição e não toma os devidos cuidados.

O tema da campanha este ano é De olho no diabetes, com foco em promover a importância do rastreamento e garantir o diagnóstico precoce, o tratamento e a redução do risco de complicações mais sérias – sobretudo em casos de diabetes tipo 2.

Dados da entidade mostram que a doença segue crescendo em todo o mundo: ao todo, 415 milhões de adultos viviam com diabetes em 2015. A previsão é de que esse número chegue a 642 milhões em 2040 – uma proporção de um adulto diabético para cada dez adultos no planeta.

“Muitas pessoas vivem com diabetes tipo 2 por muito tempo sem que tenham ciência de sua condição. Quando recebem o diagnóstico, as complicações provocadas pela doença podem já estar presentes”, destaca a federação.

Os números mostram ainda que até 70% dos casos de diabetes tipo 2 podem ser prevenidos por meio da adoção de hábitos mais saudáveis. A quantia deve representar cerca de 160 milhões de pacientes até 2040.

“Diante de índices crescentes de subnutrição e de baixa atividade física entre crianças de diversos países, o diabetes tipo 2 na infância tem potencial para se tornar um problema de saúde pública global, provocando sérias consequências”, acrescenta a entidade.

Em diversas localidades do mundo, o diabetes figura como a principal causa de cegueira, doenças cardiovasculares, falência renal e amputação de membros inferiores.

Sinais e sintomas

De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o desencadeamento do diabetes tipo 1 é geralmente repentino e dramático e pode incluir sintomas como:

– sede excessiva;

– rápida perda de peso;

– fome exagerada;

– cansaço inexplicável;

– muita vontade de urinar;

– má cicatrização;

– visão embaçada;

– falta de interesse e de concentração;

– vômitos e dores estomacais, frequentemente diagnosticados como gripe.

Ainda segundo a entidade, os mesmos sinais podem ser observados em pessoas com diabetes tipo 2, mas, geralmente, eles se apresentam de forma menos evidente. Em crianças com diabetes tipo 2, os sintomas podem ser moderados ou até mesmo ausentes.

Programação no Brasil

No Brasil, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia preparou uma série de atividades em alusão à data. Estão previstos shows e atividades educativas em diversas cidades do país para chamar a atenção da população para a detecção precoce do diabetes.

A data

O Dia Mundial do Diabetes foi criado em 1991 pela Federação Internacional do Diabetes em conjunto com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em resposta às preocupações sobre os crescentes números de diagnóstico no mundo.

A data tornou-se oficial pela Organização das Nações Unidas (ONU) a partir de 2007, com a aprovação da Resolução das Nações Unidas 61/225. O dia 14 de novembro foi escolhido por marcar o aniversário de Frederick Banting que, junto com Charles Best, concebeu a ideia que levou à descoberta da insulina em 1921.
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JORNAL OPÇÃO

Artigo – Réquiem para Luiz Rassi, o médico mais importante de Goiás no século XX

Iuri Godinho

Teve uma época na saúde em Goiás que não se fazia nada sem ouvir três médicos: Joffre Marcondes de Rezende, Francisco Ludovico e Luiz Rassi. Hoje estão todos mortos, sendo Luiz Rassi o que mais durou, falecendo neste sábado aos 96 anos.
Luiz foi o primeiro presidente e fundador da Associação Médica e dirigiu a sessão que deu origem ao Conselho Regional de Medicina. Foi da turma inaugural de professores da Faculdade de Medicina da Universidade Federal. Nos últimos anos estava em casa, mas há uns 8, 10 anos atrás ainda atendia nos finais de tarde no Hospital São Salvador. Às vezes eu inventava uma mal qualquer apenas para ir lá conversar com ele. Quando fui o curador do Museu da Medicina ele me deu tudo o que tinha de papel, incluindo sua biblioteca. No meio dos documentos, o formulário de imigração da família quando chegou nos Estados Unidos, na Ellis Island, Nova Iorque, vindo de Cuba (onde nasceu), a caminho do Brasil. E um papel timbrado da Casa de Saúde Dr. Rassi, de seu irmão Alberto, um dos pioneiros da medicina em Goiânia.
Sei a vida de Luiz e da família de trás pra frente plantando bananeira. Por exemplo, a esquecida fatalidade da morte de um irmão vítima de bala perdida. Sua luta implacável mas sem ódio ou deslealdade contra os curandeiros nos primeiros anos da nova capital. O primeiro evento científico promovido por ele em 1951.
Por tudo isso, ele foi o médico mais importante de Goiás no século XX. Ninguém tossia sem ouvir o diagnóstico de Luiz. Tive a oportunidade de contar sua história no meu livro da história da medicina, depois recontá-la no museu e organizar uma homenagem a ele na Câmara Municipal ano passado.
São 2:28 da madrugada e acabo de chegar do velório, na Igreja São Nicolau. A família estava indo descansar quando entrei. Lá na frente, ao lado do caixão, o jornalista Batista Custódio. Achei triste e lindo ao mesmo tempo. Batista sereno, forte, um menino de 80 anos perto do mestre Luiz de 96. Não é assim que é a vida? Nós que ficamos carregamos a bastão e passamos adiante. Nós permanecemos e resistimos. Nós resistimos. Que se exploda a morte, as tristezas, dificuldades. Nós resistimos e fazemos. Nós construímos, filhos que somos das ideias, valores exemplos de grandes homens como Luiz Rassi.
Iuri Godinho é jornalista e proprietário da Contato Comunicação
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PORTAL NOTÍCIAS DA SAÚDE

Congresso de Cirurgia Plástica

Cirurgiões plásticos goianos participam do 53º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica, que reúne especialistas de mais de 40 países

Um grupo de cirurgiões plásticos goianos, dentre eles o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Goiás (SBCP-GO), Luiz Humberto Garcia de Souza; o secretário da entidade, Sérgio Augusto da Conceição, e a tesoureira Adriana Gondim do Amaral, está em Fortaleza (CE), participando do 53º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica. Considerado o maior evento mundial da cirurgia plástica, o congresso, que vai até segunda-feira (14), reúne especialistas de mais de 40 países.
A programação inclui novidades na área da cirurgia plástica e o debate de questões de grande relevância para a classe médica e a sociedade, como a segurança em cirurgia plástica e a valorização da especialidade, dois temas que fazem parte da pauta diária da SBCP-GO.
Em outubro, a SBCP-GO lançou uma campana institucional para orientar a população sobre a importância da realização de cirurgias plásticas com cirurgiões plásticos. No próximo dia 30, em parceria com o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), a Regional vai debater a segurança na cirurgia plástica em Goiás.
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Personalidade do cooperativismo goiano

Com cerca de 40 anos dedicados ao cooperativismo em Goiás e no Brasil, o médico e presidente da Unimed Cerrado (Federação das Unimeds dos Estados de Goiás e Tocantins e do Distrito Federal), José Abel Ximenes, será homenageado pelo Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás (OCB-GO) com o título “Personalidade do cooperativismo goiano”. A solenidade será no próximo dia 18, no Oliveira´s Place, em Goiânia, e faz parte das comemorações dos 60 anos da OCB-GO.
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Nota do Cremego – Faculdade Morgana Potrich (Famp)
Nota do Cremego acerca das investigações de fraude envolvendo o vestibular de Medicina da Faculdade Morgana Potrich, em Mineiros/GO.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) apoia a ação da Polícia Civil que investiga um suposto esquema de fraude em vestibulares do curso de medicina da Faculdade Morgana Potrich (Famp), em Mineiros (GO). O Cremego espera que as investigações sejam concluídas no menor tempo possível e que todas as denúncias sejam esclarecidas para que não haja dúvidas sobre a lisura no processo de seleção dos alunos da instituição, principalmente por se tratar de um curso que tem na ética um princípio fundamental para a atuação dos profissionais formados.
O Cremego vai apurar se há a participação de médicos no esquema investigado e adotar as medidas cabíveis. O Conselho também espera que o MEC avalie o funcionamento da faculdade e se o curso de Medicina da Famp oferece as condições necessárias para a formação acadêmica dos novos médicos.
Goiânia, 11 de novembro de 2016
Dr. Aldair Novato Silva
Presidente

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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação