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DESTAQUES
Telemedicina é usada para salvar cada vez mais vidas no Tocantins
Médico pede demissão no meio de plantão em UPA de Goiás e diz em vídeo não ter condições de trabalho: ‘Peço desculpas’
MP denuncia presidente afastado do Imas e outros cinco investigados em operação que apurou fraudes no instituto
Curso federal de Medicina é inaugurado em Catalão
Apesar de denúncias do Cremego e decisão do MEC, faculdade de medicina segue funcionando
Começa a primeira turma de 2019 do curso de Ética Médica do Cremego
Grupo Hospital Santa Genoveva decreta quebra e faz pedido de falência
ATITUDE TOCANTINS
Telemedicina é usada para salvar cada vez mais vidas no Tocantins
A telemedicina, que já era realidade em várias cidades do país, agora passa por uma grande expansão após o Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovar e anunciar que, a partir de maio, serão permitidas consultas, diagnósticos e até mesmo cirurgias à distância. Em Palmas (TO), a gestora de Unidades de Terapia Intensiva Intensicare é pioneira em serviços de telemedicina, processo avançado para monitoramento dos enfermos, troca de informações médicas e análise de resultados de diferentes exames, que reduz em até 30% o tempo de permanência dos pacientes nos leitos de UTI.
Da Redação
A telemedicina aumenta a segurança para empresas, médicos e pacientes e permite a ampliação de serviços na rede de saúde, alcançando populações que vivem em áreas geograficamente remotas. Especialistas alertam que a dificuldade de acesso aos serviços de saúde em alguns locais faz com que muitos pacientes recorram ao "Dr. Google", algo que a regulamentação e o acesso mais fácil a teleconsultas pode coibir.
"A telemedicina é um recurso especial oferecido pela Intensicare. Trata-se do uso de tecnologias e telecomunicações para o fornecimento de informações médicas a pacientes, principalmente aqueles localizados à distância. Esse recurso utiliza um sistema de big data e inteligência artificial, auxiliando a equipe a agir mais rapidamente, reduzindo assim o tempo de permanência dos pacientes nas UTI's", informa a diretoria da empresa.
Um dos exemplos da utilização da telemedicina em funcionamento atualmente na UTI Adulto da Intensicare, no Hospital Oswaldo Cruz, em Palmas, é o Tele AVC. O atendimento funciona por 24 horas, sete dias por semana, conectando neurologistas e as equipes multidisciplinares da UTI para prestar serviço imediato a pacientes vítimas de AVC, por meio da tecnologia.
"Atualmente são 400 mil mortes por ano em decorrência do AVC, que é a primeira causa de incapacidade física. Isso é o diferencial desse serviço: tentar diminuir esses índices e ofertar essas novas tecnologias aos pacientes. Quanto mais rápido o paciente com AVC chegar ao hospital, mais tempo o médico terá para tratá-lo e reduzir os riscos de sequelas. O que a tecnologia nos traz? Como as pessoas tem dificuldade de identificar o AVC e chegam ao hospital no limite do tempo, o paciente pode não encontrar um médico especialista disponível naquele momento. O Tele AVC vem para diminuir essa distância entre os médicos e os pacientes e o tempo de atendimento", explica o neurocirurgião Márcio Antonio Figueiredo, que coordena o Tele AVC em Palmas.
Como funciona o Tele AVC – O paciente deve ser encaminhado à unidade especial de AVC no Hospital Oswaldo Cruz assim que sentir os primeiros sintomas (boca torta, perda de força, dificuldade na fala). No hospital ele será submetido a exames e tomografia de crânio, no máximo em 10 minutos após sua chegada à unidade. Os exames serão analisados em conjunto pela equipe multidisciplinar especializada do hospital e por neurologistas conectados online, em um tempo de 15 minutos após a chegada do paciente. Se confirmado o AVC, o paciente é encaminhado à UTI para iniciar o tratamento.
"O paciente chega ao hospital e é avaliado pelo médico de plantão. À distância, o neurologista consegue visualizar o exame, por meio do sistema integrado com a telemedicina, e identificar aquele paciente com AVC. Ele já orienta o médico, através da tela do computador, a iniciar o tratamento, a aplicar a medicação, para que a pessoa seja tratada de forma eficaz e dentro do prazo. Só com isso, nós conseguimos reverter 40% dos casos. Isso já existe em outros hospitais do país e no futuro certamente será referência no tratamento de outras patologias", finaliza Márcio Figueiredo.
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T1 NOTÍCIAS/TOCANTINS
UTI de Palmas conta com tecnologia avançada no cuidado e monitoramento dos pacientes
A telemedicina aumenta a segurança para empresas, médicos e pacientes e permite a ampliação de serviços na rede de saúde
A telemedicina, que já era realidade em várias cidades do país, agora passa por uma grande expansão após o Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovar e anunciar que, a partir de maio, serão permitidas consultas, diagnósticos e até mesmo cirurgias à distância. Em Palmas (TO), a gestora de Unidades de Terapia Intensiva Intensicare é pioneira em serviços de telemedicina, processo avançado para monitoramento dos enfermos, troca de informações médicas e análise de resultados de diferentes exames, que reduz em até 30% o tempo de permanência dos pacientes nos leitos de UTI.
A telemedicina aumenta a segurança para empresas, médicos e pacientes e permite a ampliação de serviços na rede de saúde, alcançando populações que vivem em áreas geograficamente remotas. Especialistas alertam que a dificuldade de acesso aos serviços de saúde em alguns locais faz com que muitos pacientes recorram ao "Dr. Google", algo que a regulamentação e o acesso mais fácil a teleconsultas pode coibir.
"A telemedicina é um recurso especial oferecido pela Intensicare. Trata-se do uso de tecnologias e telecomunicações para o fornecimento de informações médicas a pacientes, principalmente aqueles localizados à distância. Esse recurso utiliza um sistema de big data e inteligência artificial, auxiliando a equipe a agir mais rapidamente, reduzindo assim o tempo de permanência dos pacientes nas UTI's", informa a diretoria da empresa.
Um dos exemplos da utilização da telemedicina em funcionamento atualmente na UTI Adulto da Intensicare, no Hospital Oswaldo Cruz, em Palmas, é o Tele AVC. O atendimento funciona por 24 horas, sete dias por semana, conectando neurologistas e as equipes multidisciplinares da UTI para prestar serviço imediato a pacientes vítimas de AVC, por meio da tecnologia.
"Atualmente são 400 mil mortes por ano em decorrência do AVC, que é a primeira causa de incapacidade física. Isso é o diferencial desse serviço: tentar diminuir esses índices e ofertar essas novas tecnologias aos pacientes. Quanto mais rápido o paciente com AVC chegar ao hospital, mais tempo o médico terá para tratá-lo e reduzir os riscos de sequelas. O que a tecnologia nos traz? Como as pessoas tem dificuldade de identificar o AVC e chegam ao hospital no limite do tempo, o paciente pode não encontrar um médico especialista disponível naquele momento. O Tele AVC vem para diminuir essa distância entre os médicos e os pacientes e o tempo de atendimento", explica o neurocirurgião Márcio Antonio Figueiredo, que coordena o Tele AVC em Palmas.
Como funciona o Tele AVC
O paciente deve ser encaminhado à unidade especial de AVC no Hospital Oswaldo Cruz assim que sentir os primeiros sintomas (boca torta, perda de força, dificuldade na fala). No hospital ele será submetido a exames e tomografia de crânio, no máximo em 10 minutos após sua chegada à unidade. Os exames serão analisados em conjunto pela equipe multidisciplinar especializada do hospital e por neurologistas conectados online, em um tempo de 15 minutos após a chegada do paciente. Se confirmado o AVC, o paciente é encaminhado à UTI para iniciar o tratamento.
"O paciente chega ao hospital e é avaliado pelo médico de plantão. À distância, o neurologista consegue visualizar o exame, por meio do sistema integrado com a telemedicina, e identificar aquele paciente com AVC. Ele já orienta o médico, através da tela do computador, a iniciar o tratamento, a aplicar a medicação, para que a pessoa seja tratada de forma eficaz e dentro do prazo. Só com isso, nós conseguimos reverter 40% dos casos. Isso já existe em outros hospitais do país e no futuro certamente será referência no tratamento de outras patologias", finaliza Márcio Figueiredo.
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PORTAL G1/GOIÁS
Médico pede demissão no meio de plantão em UPA de Goiás e diz em vídeo não ter condições de trabalho: ‘Peço desculpas’
Em vídeo, profissional, que não teve nome revelado, afirma que saúde básica do município 'é péssima'. Secretaria de Saúde diz que ele foi afastado por mau atendimento. Pediatra rebate acusações.
Um médico pediu demissão durante o trabalho em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santa Helena de Goiás, região sudoeste do estado. Imagens feitas por pacientes na sala de espera mostram quando o profissional, que não teve o nome divulgado, anuncia a decisão motivada por falta de condições de trabalho e deixa o plantão.
A Secretaria de Saúde de Santa Helena de Goiás afirmou que o médico, na verdade, foi afastado após denúncias da população de mau atendimento.
No vídeo, o médico diz que está deixando o atendimento porque o município não oferece uma estrutura mínima e crítica a administração municipal.
"Então eu peço desculpa a vocês, estou abandonando, estou retirando, infelizmente na metade do plantão. Por que? Porque não tem condição. A saúde básica do município é péssima", afirma.
O profissional relata que equipamentos necessários para realizar seu trabalho não funcionam. "Nós estamos há três semanas como raio-x quebrado. E eles acham que nós somos o culpado de não fornecer o que o paciente precisa".
Em seguida, ele reclama também da falta de profissionais.
"As mães que vêm aqui, todas elas estão falando 'não tem médico, não tem médico'. Alguém aqui pode discordar de mim, que não tem médico no posto de saúde? Pois a Secretaria de Saúde acabou de dizer que não tem médico".
Afastamento
A secretária de Saúde de Santa Helena de Goiás, Letícia Rosa e Silva disse à TV Anhanguera que, na verdade, o médico foi afastado por conta de denúncias de mau atendimento.
"Isso eu fiz em razão de várias denúncias que nós tivemos. Várias mães nos procuraram para fazer denúncias do mau atendimento deste médico. Falavam do mau atendimento com relação à criança, porque ele é um médico pediatra, e as mães esperavam atendimento mais humanizado", afirmou.
Ela destaca ainda que o caso está sendo investigado e que até ele ser finalizado, o profissional não trabalhará na UPA.
"Nós vamos instaurar um processo administrativo para que seja apurado os fatos, mas no plantão de hoje e nos demais que vem aí até a gente concluir ele não vai prestar o atendimento aqui na UPA", salienta.
Sobre o atendimento, ela afirmou que houve, de fato, um problema no aparelho de raio-x e que os pacientes foram encaminhados a outras unidades, mas que o aparelho já voltou a funcionar.
Ela afirma que na UPA da cidade trabalham quatro médicos, que atendem cerca de 180 pessoas por dia.
Médico questiona
O médico, porém, afirmou à TV Anhanguera que foi suspenso, mas que não aceitou a determinação e se demitiu. Ele ponderou ainda que não há provas de que teria realizado um mau atendimento.
Por fim, ele reafirmou que não há condições de trabalho na Saúde do município porque faltam pediatras e os que estão lá ficam sobrecarregados.
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MP denuncia presidente afastado do Imas e outros cinco investigados em operação que apurou fraudes no instituto
Todos são apontados por participação em organização criminosa, na qual Sebastião Peixoto ocupava posição de destaque, segundo o MP. Defesa afirma que cliente 'nunca compactuou' com esquema.
O Ministério Público de Goiás denunciou presidente afastado do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas), Sebastião Peixoto, e outras cinco pessoas por fraudes na autorização de procedimentos médicos. As suspeitas de irregularidades no plano de saúde dos servidores municipais vieram à tona na Operação Fatura Final, deflagrada pelo órgão no último dia 21 de fevereiro.
Todos são apontados por organização criminosa, mas ainda há outros crimes citados, de acordo com a possível participação de cada um deles no suposto esquema. O G1 conseguiu contato com a defesa de quatro dos seis denunciados. Se posicionaram os advogados Kayo Teixeira, que cuida da defesa do médico Glaydson Jerônimo da Silva; a dupla Romero Ferraz Filho e Luís Alexandre Rassi, que respondem por Sebastião Peixoto; e Rodrigo Lustosa, responsável pelas defesas de Carlos Henrique Duarte Bahiae Fernanda Hissae.
De acordo com a defesa do presidente afastado do Instituto, "não houve qualquer pagamento do Imas para a empresa envolvida". Também segundo os advogados, a denúncia do MP-GO "não narra qualquer indicativo de conduta criminosa praticada por Sebastião", que "nunca compactuou ou participou", dos esquemas citados.
Já Kayo Teixeira, que cuida da defesa do médico Glaydson, informou que seu cliente é inocente. “Não fomos informados, mas a defesa reafirma a inocência dele, como ficou claro em todos os depoimentos e inclusive sendo a razão da revogação da prisão temporário”, afirmou às 15h desta terça-feira (12).
Quanto a Carlos Henrique Duarte Bahia, o advogado Rodrigo Lustosa, disse que seu cliente assumiu "toda a sua responsabilidade quando ouvido perante o Gaeco , porém da perspectiva da defesa a denúncia foi excessiva na classificação jurídica conferida aos fatos, o que faz parte do jogo processual. Durante o curso do processo, enquadramento jurídico mais consentâneo com aquilo que é justo deverá vir à tona".
No que se refere a Fernanda Hissae, a sua defesa afirma que "ela nunca teve qualquer envolvimento com os fatos em apuração, está sendo acusada de crimes que não cometeu, sua inocência é plena e nada será capaz de reparar a injustiça a que está sendo submetida".
Foi apurado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) que as supostas fraudes aconteciam mediante falsificação e uso de documentos adulterados. Assinam a denúncia os promotores de Justiça Fernando Cesconetto, Carmem Lúcia de Freitas, Thiago Placheski e Gabriela de Clementino.
Segundo os promotores, considerando a gravidade e a própria dinâmica dos fatos investigados, foi requerido ainda o afastamento cautelar do cargo ocupado por Sebastião Peixoto. Ele já está fora do Imas por decisão administrativa.
“Na condição de presidente do Imas, ocupou posição de destaque na estrutura da organização criminosa investigada”, consta no documento.
Na denúncia, é requerida “a intervenção judicial para a manutenção de seu afastamento do cargo e com isso, (tentar) evitar a manutenção de tratamento privilegiado para determinados prestadores do Imas”.
O MP requer ainda ao judiciário a substituição de servidores para cessar a continuidade de esquemas que possam “promover a sangria dos cofres públicos”.
É apontado ainda pelo MP que Sebastião também se utilizou da posição para nomear, em cargo chave, o outro suposto líder do esquema, Carlos Henrique Bahia. A atuação voltada para assegurar, por repetidas vezes, os pagamentos indevidos, diz MP.
Operação Fatura Final
Peixoto chegou a ser preso no dia da operação “Fatura Final", mas foi solto no dia seguinte. Além dele, foram detidos uma advogada e quatro médicos por suspeita de participação no esquema. Todos estão soltos.
A defesa de Peixoto, composta pelos advogados Romero Ferraz e Luís Rassi, havia argumentado que a prisão dele era "desnecessária” e que a medida fez com que o cliente dele passasse mal.
Veja como foram denunciados cada um dos investigados
Sebastião Peixoto (ex-presidente do Imas) – Organização criminosa e peculato.
Carlos Henrique Duarte Bahia (ex-diretor de Saúde do Imas) – Organização criminosa; por uso de documento falso, por oito vezes; falsidade ideológica, por 17 vezes; e peculato por duas vezes.
Luiza Ribeiro Fernandes (advogada) – Organização criminosa; falsidade ideológica; e peculato, por duas vezes.
Glaydson Jerônimo (médico) – Organização criminosa e peculato
Ulisse Luís Dias (médico) – Organização criminosa e peculato
Fernanda Hissae Ribeiro Yamada (médica) – Organização criminosa e peculato
A investigação
De acordo com o MP, a apuração do caso teve início em junho do ano passado, a partir de denúncias de servidores, que perceberam registros de procedimentos em seus prontuários que não aconteceram.
Com a investigação, segundo o MP, foi possível detectar que as fraudes ocorriam com o pagamento por atendimentos médicos que não foram realizados, cuja comprovação era feita com documentação falsificada.
A denúncia revela ainda que esses procedimentos eram registrados em uma clínica de fachada, a Urgembras, que celebrou contrato de credenciamento com o Imas por cinco anos (de 2017 a 2021), no valor de R$ 10 milhões. Conforme apurado, figurou como sócio-proprietário dessa clínica o ex-diretor de Saúde do Imas, tendo o quadro societário da empresa sido alterado pouco antes de ele ser nomeado para o instituto. Apesar desse “afastamento” da sociedade, os indícios levantados demonstram que ele continuou gerindo a clínica.
A investigação do MP apontam ainda que as fraudes ocorriam, principalmente, com a solicitação de consultas e procedimentos que não aconteceram, inseridos no sistema eletrônico do Imas e, posteriormente, autorizados pelos mesmos profissionais que tinham solicitado o procedimento para viabilizar o pagamento dos “prestadores de serviço”.
Os integrantes do MP-GO apontaram que no local registrado como endereço da Urgembras há, na verdade, uma outra clínica. Funcionários desse estabelecimento informaram aos promotores que estiveram no endereço que a Urgembras nunca funcionou no local.
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A REDAÇÃO
Curso federal de Medicina é inaugurado em Catalão
Goiânia – O governador Ronaldo Caiado participou, na noite de segunda-feira (11/3), da aula inaugural do curso de Medicina da Universidade Federal de Goiás, Regional Catalão (UFCAT). “A Medicina é uma missão que exige empenho e devoção”, disse ele, que é médico há 44 anos.
Caiado, à época como senador, foi um dos responsáveis pela autorização do curso e celebrou a conquista da cidade. “Catalão passa a ter uma grande diferença: a formação da faculdade de Medicina. E a instalação dela, tendo um curso reconhecido de uma universidade federal, é algo que tem conceito não só na classe médica, mas em todo cenário nacional”, assegurou.
Recepcionado pelo prefeito Adib Elias e acompanhado pelo secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino, o governador comemorou a oportunidade de estar presente à aula inaugural. A primeira turma é formada por 50 alunos e o evento fez parte da semana de integração dos acadêmicos.
O reitor da UFG, Edward Madureira, ressaltou que independente da emancipação da UFCAT, Goiás está constituindo um sistema de universidades federais que vão atuar em conjunto e que o interesse é o avanço da boa formação e o desenvolvimento do Estado. Madureira também destacou que este ano Goiás irá ganhar o maior hospital universitário do país, com 600 leitos (o dobro do que tem hoje), dos quais 120 serão unidades de tratamento intensivo (UTI). “Essa estrutura estará a serviço do Estado de Goiás, da saúde, do povo goiano. E estamos completamente abertos para trabalhar pelo desenvolvimento de Goiás e do País”, reforçou.
O prefeito de Catalão, Adib Elias, reconheceu o trabalho de Caiado para a criação do curso, que para ele foi “árduo e exaustivo” e lembrou que esse é o pontapé para a regionalização da saúde em Goiás. “Tenho absoluta certeza que vai acontecer a pré-regionalização com o fortalecimento da Santa Casa de Misericórdia e o atendimento aqui na nossa região”, afirmou Adib Elias, que ainda destacou os benefícios da UFG regional Catalão. “O jovem quando passa no vestibular, se muda e tem que alugar um apartamento, se alimentar, colocar combustível. Isso provoca um grande desenvolvimento econômico na cidade. Isso é o que está acontecendo e vai continuar.”
A diretora regional da UFCAT, Roselma Lucchesse, destacou que o momento é singular e lembrou que diversos agentes, entre eles o governador Ronaldo Caiado, trabalharam voluntariamente no processo de criação do curso de Medicina, bem como na lei federal que criou a instituição que está em fase de implantação. “Agora, vamos juntos construir essa história. Formar médico humano, reflexivo, que atua na promoção da saúde, prevenção e redução de agravos e que possa atuar no ensino em saúde, na pesquisa em saúde, e na gestão de serviços públicos, contribuindo maciçamente com o Sistema Único de Saúde (SUS)” discursou.
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CREMEGO
Apesar de denúncias do Cremego e decisão do MEC, faculdade de medicina segue funcionando
Alvo de denúncias do Cremego e de uma vistoria do MEC que comprovou irregularidades na instituição, a Faculdade Morgana Potrich conseguiu na Justiça o direito de continuar funcionando normalmente
Em 2016, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) encaminhou denúncia ao Ministério da Educação sobre irregularidades no curso de medicina da Faculdade Morgana Potrich (Famp). Na denúncia, o Cremego questionava as condições de funcionamento da instituição situada em Mineiros (GO) e anteriormente denominada Faculdade Mineirense (Fama).
A partir da denúncia do Cremego, o MEC instaurou um procedimento administrativo e, em agosto passado, após a realização de vistoria in loco na Famp, uma comissão de especialistas identificou irregularidades que vão desde a existência de matrículas superiores ao número de vagas autorizadas, professores em número insuficiente e inexistência de pacientes em aulas práticas, até problemas relativos à organização didática e pedagógica e ao estágio curricular obrigatório.
Diante da conclusão da comissão de especialistas do MEC de que a curto prazo “não são vislumbradas formas de reversão das graves fragilidades do curso de medicina da Famp e que maior parte dos estudantes possui sua formação comprometida”, foi editada uma portaria com medidas cautelares de suspensão do ingresso de novos estudantes neste curso, bem como a suspensão da celebração de novos contratos do Fies, participação no Programa Universidade para Todos (Prouni) e no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
A Faculdade de Medicina, porém, propôs ação judicial perante a 22ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal (processo nº 1000996-34.2019.4.01.3400) e obteve decisão liminar suspendendo as medidas cautelares aplicadas pelo MEC, inclusive permitindo o ingresso de novos alunos aprovados no vestibular 2019/1.
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Começa a primeira turma de 2019 do curso de Ética Médica do Cremego
Teve início ontem (12) à noite, a primeira turma de 2019 do curso de Ética Médica promovido pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego). Realizado há mais de dez anos, o curso é obrigatório para os residentes e aberto a todos os médicos e a acadêmicos de medicina.
A programação aborda temas relacionados à ética médica e outros, como bioética, aspectos jurídicos, ensino e publicidade médica. As inscrições são gratuitas e as aulas desta primeira turma de 2019 seguem até 4 de junho, sempre às terças-feiras das 19h30 às 21 horas, na sede do Cremego – Rua T-27, 148, Setor Bueno (entrada de eventos).
Os interessados ainda podem se inscrever pelo link:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeYlbmA50b4Gf3Fy7MkGIsbNOfWKGR2hBXPZ1C2wNe_6p9TWA/viewform
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MAIS GOIÁS
Grupo Hospital Santa Genoveva decreta quebra e faz pedido de falência
Mesmo após pedido de recuperação judicial o Grupo não conseguiu demonstrar capacidade de superação da crise financeira
Mesmo após o pedido de recuperação judicial, deferido em dezembro de 2016, o Grupo Hospital Santa Genoveva não conseguiu demonstrar capacidade de soerguimento e superação da crise econômico-financeira e apresentou à 21ª Vara Cível de Goiânia (GO) pedido de falência. Segundo o advogado representante do Grupo, Dyogo Crosara, as devedoras não conseguiram realizar qualquer espécie de recomposição de capital de giro desde o início do pedido de recuperação judicial, “nem mesmo sua perpetuação no mercado, geração de empregos, recolhimento de impostos e movimentação da economia”.
No requerimento, o advogado expôs que buscou todas as formas fáticas e legais possíveis para que as devedoras componentes do Grupo cumprissem suas atribuições inerentes ao processo de recuperação judicial, seja mediante Termos de Diligências, audiência com esse juízo, reuniões com representantes legais, inspeções, entre outros. “Contudo, elas não conseguiram, vez que não houve a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores, resultando na inexistência de preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica”, destacou Crosara.
Além disso, ele pontuou que, desde o processo de recuperação judicial, não houve sequer um único dia de funcionamento real e efetivo das atividades para execução do objeto social, prestação de serviços, existência de fluxo de caixa, faturamento e, consequentemente, não houve demonstração de nenhuma espécie pagamento de suas despesas mensais, inclusive de custas e honorários referentes a este processo judicial.
Diante da falta de exercício regular de suas atividades, o advogado defendeu que não há nenhuma hipótese de se imaginar a demonstração de sua capacidade de soerguimento, “justamente porque o princípio basilar da lei regente é justamente manter a fonte produtora por meio da preservação da empresa, ao passo que, uma empresa totalmente inativa não condiz com o preenchimento dos pressupostos fáticos e jurídicos para fazer jus a análise de um pedido de recuperação judicial”.
Assim, inexistindo possibilidade de soerguimento e superação da crise econômico-financeira, Dyogo Crosara fez o pedido, impondo, “como única medida para a solvência do passivo, a convolação da recuperação judicial em falência, mediante a decretação de quebra das empresas devedoras, com posterior realização do ativo e pagamento dos credores”.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação